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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, outubro 15, 2014
Selecção de futebol: motivo de alegria
Hoje, de manhã, a vitória de Portugal no jogo contra a Dinamarca está plasmada em todos os rostos. O futebol, com todos os seus problemas, contradicções e trafulhices continua a proporcionar alegrias ao povo. E por que não admiti-lo sem snobismos intelectuais?
Passos Coelho: sinal para Bruxelas
A apresentação do orçamento de Estado para 2015 foi mais do que expectável: não há descida de impostos generalizada porque, aparentemente, a situação não o permite. O governo não cedeu ao eleitoralismo fácil, nem mesmo com as eleições legislativas de 2015 à porta. A surpresa foi outra: Passos Coelho fixou a meta do défice em 2,7%, ou seja , mais duas décimas do que tinha sido acordado com a troika, enviando uma mensagem clara para Bruxelas: o fundamentalismo paga-se caro.
terça-feira, outubro 14, 2014
Lisboetas, aguentem!
António Costa não queria, mas lá teve de vir a terreiro depois das inundações e das inúmeras críticas que atravessaram a esquerda e a direita nas redes sociais e até nalguma comunicação social. E, depois de tanta água, a primeira declaração não podia ter sido mais extraordinária: «Não existe solução para cheias». Ainda com meio mundo embasbacado, quiçá por não existir solução, o presidente da Câmara de Lisboa anunciou, mais tarde, em sessão camarária, que o plano de drenagem da cidade, aprovado em reunião camarária em 2008, vai mesmo avançar.
Olhos nos Olhos: mensagem para Portas e Pires de Lima
Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade, no programa Olhos nos Olhos, da TVI24, deu uma lição de estratégia para colocar a economia do país a crescer, sem politiquice e demagogia, tocando em pontos estruturais que continuam por consolidar. E, de fininho, também deu a receita para o país se livrar de políticos com mais inclinação para as viagens e os almoços do que para criar condições para atrair o investimento estrangeiro.
Ébola: proibido morrer em África
A epidemia do vírus do Ébola colocou a comunidade internacional em alerta. Enquanto durar a ameaça, África vai permanecer na agenda mediática porque a disseminação do Ébola coloca em risco os países mais ricos. Quando o fenómeno estiver controlado por cá, então tudo voltará ao mesmo lá longe, onde a corrupção e o roubo de recursos naturais por ditadores mais ou menos sanguinários já mataram mais do que as duas Grandes Guerras, Hiroshima, Nagasaki e o Holocausto.
António Costa: o colo e os oportunistas
É confrangedor assistir aos critérios para escrutinar António Costa. As inundações constantes em Lisboa não são fruto de um qualquer fenómeno metereológico catastrófico, mas sim falta de planeamento e vontade política para resolver uma situação há muito diagnosticada. Sim, as inundações de Lisboa são um desastre, representam prejuízos avultados; sim, António Costa é responsável por uma situação que se repete, ano após ano, e que só molha os pés dos mais pobres. E o mais triste é que do alto da sua arrogância política nem se digna dar a cara. Para quê? A generalidade da comunicação social anda com ele ao colo e não faltam oportunistas que não perdem uma oportunidade para tentar ficar no seu radar.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Hong Kong: tensão aumenta
Os protestos voltaram em força. E o braço de ferro é cada vez mais previsível.
Será possível repetir Tiananmen?
domingo, outubro 12, 2014
Mário Soares e Isaltino: silêncio da cobardia?
Já alguém imaginou o que aconteceria se Pedro Passos Coelho fosse dar um abraço a Isaltino Morais e colocasse a Justiça em xeque?
sábado, outubro 11, 2014
sexta-feira, outubro 10, 2014
Debate quinzenal: regresso ao desastre
A estreia de Ferro Rodrigues, na liderança da bancada parlamentar do PS, foi uma desilusão, ou seja, apenas obrigou a fazer emergir o desastre da governação socialista, sem esquecer a participação do actual líder do PS, António Costa, na epopeia do PS que acabou no pedido de resgate internacional. Surpresa? Não, apenas o início do filme, com passagens da golpada de 2009, que fez o discurso político recuar ao ano de 2011.
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quinta-feira, outubro 09, 2014
Portugal: esquizofrenia militante
A maioria da direita conseguiu perceber que só depois de alcançada a credibilidade internacional poderia ter uma voz mais forte no seio da União Europeia, mas tarda em reivindicar os frutos da aplicação de uma austeridade brutal. Por sua vez, a esquerda que ainda não conseguiu admitir o falhanço das suas políticas governativas continua a prometer que vai falar grosso na União Europeia, perante a indiferença ou a gargalhada geral. Conclusão: a diferença entre o discurso da direita e da esquerda está a transformar o debate político português numa espécie de esquizofrenia militante.
Passos Coelho e Portas: mais do mesmo?
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a cometer um erro político ao tentarem enterrar à pressa a Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares. A questão não é o acometimento súbito de transparência de um certo PS, que não se confunde, por exemplo, com o trabalho sério e persistente de Ana Gomes sobre esta matéria. Não, a questão é outra e pode ser resumida em três palavras: mais do mesmo?
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Desemprego e atraso nos pagamento do Estado
Quase metade das empresas de construção já despediu trabalhadores por causa dos problemas financeiros resultantes dos atrasos nos pagamentos do sector público, indica um estudo divulgado pela Intrum Justitia.
Muro de Berlim: caiu há 25 anos
Muito mudou desde então, como assinala o Público, mas não mudou o suficiente.
quarta-feira, outubro 08, 2014
Zeinal Bava a duas velocidades
Enquanto no Jornal de São Paulo, a notícia é seca, por cá, a leitura é diferente: «Imprensa brasileira unânime: renúncia de Bava era um GESto inevitável». Quem diria...
António José Seguro cumpre
O ex-líder do PS fez um discurso, no dia em que perdeu as primárias, em que deixou tudo claro. E, mais uma vez, cumpriu a sua palavra, anunciando a renúncia ao cargo de deputado.
Bava cai
O gestor aclamado em Portugal, por uma determinada tendência do PS, foi corrido da Oi, tendo sido empurrado para a renúncia. Aparentemente, os accionistas brasileiros da empresa de telecomunicações não perdoaram as amizades, a gestão e as aventuras políticas de Zeinal Bava. Em síntese: mais um mito fabricado que não resistiu ao tempo.
Nuno Crato: última oportunidade
O ministro da Educação é um dos membros do Governo que mais prometia, pela sua competência e credibilidade. O desenvolvimento das reformas na Educação não estiveram à altura da sua reputação, nomeadamente o arranque do ano escolar de 2014. A total cobertura política dada pelo PM é uma última oportunidade. Nuno Crato a pode desperdiçar, porque a Educação precisa.
terça-feira, outubro 07, 2014
Marinho Pinto a esfregar as mãos
É interessante ler o que se disse, continua a dizer e dirá sobre Marinho Pinto. Desde os notáveis do regime aos comentadores irreverentes e anónimos, muito se tem elogiado e criticado o líder do PDR, umas vezes com lucidez, outras a verter ódio e ainda mais umas tantas até com humor e ironia. Vai ser interessante coleccionar estas opiniões para mais tarde recordar.
José Maria Ricciardi e o silêncio de Costa
A generalidade da esquerda não poupou críticas ao mediático encontro entre Passos Coelho e José Maria Ricciardi, tendo o PCP já apelidado o efusivo cumprimento entre ambos como um «escândalo». Terá sido um sinal? Um aviso? Seja como for, com o silêncio de António Costa sobre tal episódio só faltava mesmo que o líder do PS repetisse o exemplo do PM, mas com o outro protagonista do BES, quiçá, nalgum encontro de velhos amigos...
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PT: relatório arrasador
Granadeiro e Bava subiram com o negócio da Vivo, autorizada pelos amigos socialistas, de cá e de lá, mas acabaram por não resistir a Ricardo Salgado: «Um relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de Julho arrasa a estratégia financeira da operadora com ênfase para os últimos anos e classifica-a de imprudente e enganadora».
segunda-feira, outubro 06, 2014
Dilma ao fundo
Na primeira volta das presidenciais brasileiras, mais de 50% de votantes recusaram dar a vitória a Dilma Rousseff. Na segunda volta tudo está em aberto, com o confronto entre a actual presidente e Aécio Neves.
domingo, outubro 05, 2014
Marinho Pinto na TVI24
A formalização do Partido Democrático Republicano (PDR) teve apenas direito a um directo nas televisões: TVI24. Marinho Pinto não desiludiu: houve críticas para o sistema e mainstream. E até para a generalidade da imprensa. Promete!
5 de Outubro: população out
As comemorações do 5 de Outubro não mereceram a adesão da população de Lisboa.
sábado, outubro 04, 2014
Marinho Pinto: mais um partido político
O ciclo de mudança da classe política dá mais um passo, a partir de amanhã, com o anúncio da formalização de mais um partido político - Partido Democrático Republicano (PDR). Goste-se ou não de Marinho Pinto, o centrão que está a liquidar o país só pode ser combatido com a constituição de novas forças políticas.
Ferro Rodrigues sem terço
O novo líder da bancada parlamentar do PS foi a votos e ganhou com 69% do votos, ou seja, o resultado das primárias voltou a ser confirmado, com cerca de um terço dos deputados socialistas a rejeitarem a primeira decisão de António Costa.
Hong Kong: sete dias de luta
Leung Chun-ying, líder do Governo de Hong Kong, fez ultimato aos manifestantes, fixando a data da próxima segunda-feira para o fim dos protestos, depois de uma noite marcada pelos confrontos.
Mais informação actualizada no South China Morning Post.
sexta-feira, outubro 03, 2014
Marinho Pinto: entrevista Antena 1
Marinho Pinto não é um fenómeno, apenas é a confirmação de uma parte do início da mudança que se impõe. Os arbítrios, os pequenos e grandes poderes e os silêncios tácitos têm de estar sujeitos ao debate público. Mesmo contra ventos e marés, a política e o jornalismo têm de mudar. Só não não vê quem não ouve, não quer ou não pode.
quinta-feira, outubro 02, 2014
quarta-feira, outubro 01, 2014
Joshua Wong: estrela em Hong Kong
Joshua Wong é um universitário de Hong Kong que está a apaixonar os media. O Observador recorda o perfil feito pelo Financial Time "Teenager Joshua Wong picks up democracy baton in Hong Kong".
Hong Kong: a luta continua
Eason Chung Yi-wa é o líder do movimento estudantil que em Hong Kong exige o sufrágio universal pleno para a eleição do chefe do Governo,
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Tiananmen
Sócrates deixou um défice recorde
E por falar em renovação no PS: «Sócrates deixou um défice recorde de 11,2 % e só soube disso hoje».
terça-feira, setembro 30, 2014
António Costa: a primeira decisão
António Costa escolheu Ferro Rodrigues para liderar a bancada parlamentar:
Pelo lado positivo: não temos de levar outra vez com Jorge Lacão;
Pelo lado negativo: desvalorização dos deputados do PS, que apenas serão chamados a ratificar a escolha;
Pelo lado da matemática: saber por quanto vai ganhar Ferro Rodrigues;
Pelo lado político: os velhos rostos do passado regressaram e a renovação do PS começará em 2015;
Pelo lado positivo: não temos de levar outra vez com Jorge Lacão;
Pelo lado negativo: desvalorização dos deputados do PS, que apenas serão chamados a ratificar a escolha;
Pelo lado da matemática: saber por quanto vai ganhar Ferro Rodrigues;
Pelo lado político: os velhos rostos do passado regressaram e a renovação do PS começará em 2015;
Hong Kong por mais democracia
Do outro lado do mundo, a cidadania ainda sai à rua para enfrentar o gigante chinês.
segunda-feira, setembro 29, 2014
Palavra do dia: resgate
Um dia depois da vitória de António Costa a palavra mais ouvida foi novo resgate. Só não vê quem não ouve, não quer ou não pode.
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO EXEMPLAR
O líder derrotado nas primárias do PS assumiu os resultados quando devia, fez um discurso de despedida elevado e saiu do Largo do Rato como entrou: com a dignidade exemplar que enobrece a política.
António Costa chegou
O novo líder do PS teve uma vitória expressiva, conquistando uma legitimidade inquestionável para liderar o PS.
domingo, setembro 28, 2014
sexta-feira, setembro 26, 2014
Parlamento: o regresso dos fantasmas
Pedro Passos Coelho deu explicações detalhadas sobre o caso da denúncia arquivada pela PGR, depois de analisada com elementos complementares de outro processo em investigação no DCIAP. Por sua vez, António José Seguro exigiu mais, como compete ao líder do maior partido da oposição, reforçando a necessidade de um cabal esclarecimento e separação entre a política e os negócios. O que fica? Os fantasmas do passado, entre eles, por exemplo, do ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Marinho Pinto: E o caso Passos Coelho/Tecnoforma?
Marinho Pinto, a estrela emergente da política portuguesa, embora ainda não se saiba por qual partido político, ainda não se pronunciou sobre a denúncia anónima e o caso Passos Coelho/Tecnoforma.
quinta-feira, setembro 25, 2014
PGR exemplar
Em nota para a comunicação social, a Procuradoria-Geral da República emitiu um esclarecimento claro e pedagógico, que deveria ser elegido como padrão de comunicação do Ministério Público, afixado em todas as redacções de jornais, rádios e televisões e nalguns gabinetes de advogados.
Fica claro que:
1) A denúncia foi encarada com a maior seriedade e celeridade;
2) Depois de cruzada a informação constante da investigação à Tecnoforma, que corre termos no DCIAP, a denúncia foi analisada e deu origem à abertura de um inquérito;
«Após a análise da denúncia, foi decidido autuar a mesma como inquérito autónomo»
3) O inquérito foi arquivado.
E se Pedro Passos Coelho...
Não consegue atestar, rápida e publicamente, o cumprimento dos seus deveres passados, mesmo sabendo que outros políticos também podem ter usufruído de benefícios indevidos... então só lhe resta a demissão, imediatamente. Ponto final!
P. S. Quem se coloca à disposição e nas mãos da Justiça merece mais do que a presunção de inocência, merece respeito, e dá um sinal inequívoco de respeito pelas suas funções, Estado de Direito e Democracia. E prova que não se confunde com o ciclo pestilento contra o qual afirmou candidatar-se, independentemente das insinuações, especulações e interpretações jurídicas avulsas, umas mais manhosas do que outras. E mais: assim não corre qualquer risco de ser confundido com quem tudo fez para tentar escapar da Justiça, pelo silêncio arrogante, pela abusiva pressão política, pelos grosseios truques mediáticos e até pela lamentável perseguição aos jornalistas.
PS: com vergonha ou sem vergonha?
António José Seguro deu um exemplo concreto sobre a «promiscuidade entre o sistema financeiro, os negócios, a política e os outros partidos». Além das habituais reacções tão fingidas quanto irrelevantes, ainda vale a pena atender ao que disse o líder do PS, pois podia ter ido mais longe: «Vou dar-lhe um exemplo: Nuno Godinho de Matos, fundador do PS e apoiante de António Costa. Foi até há pouco tempo administrador do BES, apoiou no ano passado o candidato do PSD à Câmara de Oeiras, foi advogado da Ferrostaal no negócio dos submarinos, e no outro dia deu uma entrevista a dizer que estava no BES por razões políticas». Faltou a António José Seguro acrescentar que Nuno Godinho de Matos pertence ao Grande Oriente Lusitano (Loja Liberdade e Justiça). Sim, porque alguns elementos da Maçonaria, como de outras instituições respeitáveis, fazem parte do tal «partido invisível» que tem condenado o país à miséria. Fica claro, preto no branco, quem deve ter vergonha e quem deve ter falta dela.
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Nuno Godinho de Matos,
Primárias PS 2014,
RTP
Mário Soares: rasca ou à rasca?
Quando um dos fundadores do PS sente necessidade de vir a terreiro atacar, insultar e difamar António José Seguro, a três dias das eleições primárias, é porque o resultado está longe de ser favas contadas.
P. S. É claro que António Costa não tem qualquer responsabilidade sobre o que os seus principais apoios dizem.
quarta-feira, setembro 24, 2014
Rui Rio: à janela no BCP
Com o avolumar das especulações sobre o caso Pedro Passos Coelho/Tecnoforma, certamente Rui Rio permanece à janela do seu gabinete no BCP. Será que Miguel Relvas ou Marcos Perestrello podem dar uma ajuda?
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