SOARES DOS SANTOS: ESTOCADA NO GOVERNO

Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Marins, já exigiu um governo mais honesto. E também já garantiu que a redução do IVA nos bens alimentares vem tarde, insinuando que assim o governo encheu ainda mais os cofres públicos. Ora, nas mãos da grande distribuição, aguarda-se o acordo prometido por Fernando Medina, com António Costa nas Caraíbas. Promete!

PALEIO A MAIS, APOIOS ESCANDALOSAMENTE A MENOS

Enquanto António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa regressam das Caraíbas, a montanha pariu um ministro das Finanças, fragilizado e a prazo, a anunciar, com um paleio que ultrapassa o insensível auto-elogio, apoios que o Estado já tinha a obrigação de honrar com a Função Pública, mais umas migalhas obscenas e ainda a promessa que o IVA zero nos bens alimentares ainda depende de uma negociação que já devia ter sido feita há mais de um ano. Quanto à Habitação é lá para o fim do mês...

REGRESSO AO "TÁ-SE BEM"

Fernando Medina veio a terreiro emprestar a sua tremelicante credibilidade política para tentar sossegar os portugueses. Depois do estoiro do SVB (Silicon Valley Bank), nova crise bancária mundial? Não, os Bancos estão sólidos! Problemas para justificar o despedimento por justa causa da CEO da TAP? Não, blindagem jurídica! Conclusão: é caso para ficar em alerta depois deste regresso ao "tá-se bem".

MINISTRO FANFARRÃO CONTINUA A IGNORAR SOFRIMENTO DOS PORTUGUESES

Fernando Medina afirma que «regresso do limite de 3% do PIB para défice não é problema para Portugal», qual ministro das Finanças politicamente fanfarão e insensível aos serviços públicos no caos, mortes à porta das Urgências, sem-abrigo, justiça de rastos, professores, médicos, enfermeiros  e polícias humilhados e depauperadas e agricultores nas ruas.

P. S. Promete a entrevista a Marcelo Rebelo de Sousa no balanço de sete anos em Belém, certamente com sentido de estado,.

PÁGINAS POR VIRAR NA TAP

«A comissão parlamentar de inquérito à TAP faz mais sentido do que nunca. Porque é preciso perceber melhor o papel de cada protagonista nesta história e permitir aos portugueses um julgamento político. Porque é preciso perceber se outros administradores que saíram da TAP já depois da injeção de 3200 milhões receberam ou não indemnizações e porquê. Muitas páginas por virar».

COSTA NÃO É ARGUIDO, MAS SE FOR, SERÁ?

«Surpreendentemente com mais inspectores no bolso, Luís Neves tem nas mãos o futuro político de António Costa, mas a sua responsabilidade é ainda maior, porque está em causa a autonomia e a credibilidade da PJ».

E DEPOIS DE MEDINA, CORDEIRO

Dois dos mais próximos ministros de António Costa estão envolvidos em mais um negócio suspeito: «Duarte Cordeiro e Fernando Medina adjudicaram obra na Câmara de Lisboa, com justificações falsas, a amigo do PS».

COSTA NAS MÃOS DA PJ

«Documento sem data encontrado na Câmara de Lisboa pode ligar caso Morão a mandato de António Costa. PJ está a investigar».

P. S. O que tem António José Seguro a dizer sobre as contas do PS?

ÉVORA: MORRE-SE À PORTA DA URGÊNCIA HOSPITALAR

Os propagandeados brilharetes de Fernando Medina e António Costa no crescimento do PIB e na redução da dívida pública, sejam eles verdadeiros ou falsos, têm um preço trágico: "Homem morre nas urgências do Hospital de Évora", "Utente morre na sala de espera do Hospital de Évora".

P. S: Marcelo Rebelo de Sousa, que assiste passivamente ao descalabro na Saúde, também vai estar presente no funeral?

ALOJAMENTO LOCAL SOB ATAQUE

Colocar em crise o universo de 50 mil pontos de Alojamento Local, espalhados por 1738 freguesias, vai ter consequências que vão muito além da estratégia do medo e da chantagem das medidas para a Habitação. Afrontar o empreendedorismo mais moderno, activo e bem sucedido, colocar em risco o trabalho dos mais jovens e mais bem preparados e desafiar uma parte da classe média que continua a querer ser independente são demasiados erros, representam um enorme risco político para António Costa e Fernando Medina.

O MINISTRO NÃO PODE CAIR

«António Costa conhecia o contexto, as circunstâncias e as fragilidades de levar Fernando Medina para o Governo, atribuindo-lhe a pasta das Finanças num momento tão relevante quanto o da aplicação dos fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência e depois do brilharete de Mário Centeno. Mas precisava de alguém de confiança».

FERNANDO MEDINA E O TRUQUE PRÉ-TROIKA (II)

 

PIZARRO COMPREENDE MAS NÃO RESOLVE

Manuel Pizarro, com a habitual bonomia, lá vai sendo "surpreendido" a cada demissão das chefias dos serviços de urgência, agora consumada por onze médicos do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

P. S. É um novo modelo de governação: o ministro que compreende, mas não resolve o caos no SNS, sucede ao ministro que nunca sabe de nada, nem antes, nem agora, isto para não ter que recordar o outro que descobre uma autorização para pagamento de meio milhão de euros um mês depois de sair do governo.

FERNANDO MEDINA E O TRUQUE PRÉ-TROIKA

 

FERNANDO MEDINA: SEM SENSIBILIDADE

O auto-elogio de Fernando Medina em relação à redução da dívida pública é chocante, num país com mais de 2 milhões de pobres, pouco lhe importando politicamente serviços públicos no caos, mortes nas Urgências, sem-abrigo, justiça de rastos, professores, médicos e enfermeiros humilhados e polícias depauperadas.

E DEPOIS DE FERNANDO MEDINA...

A ser constituído arguido no caso da Câmara Municipal de Lisboa, a investigação não pode ficar apenas apenas pelo ministro das Finanças. Obviamente, todos os holofotes já estão concentrados no primeiro-ministro, não fora Fernando Medina um histórico seguidor que, aliás, lhe sucedeu na liderança da autarquia em Abril de 2015.

P. S. Sempre que António Costa reforça o poder de um ministro, como foi o caso de Fernando Medina, na conferência de imprensa sobre as medidas para a Habitação, dias depois surge uma notícia desastrosa para o próprio.. Padrão ou mais uma terrível coincidência?

FERNANDO MEDINA JÁ MANDA

«Confiante que o Chega é suficiente para dizimar o que resta do PSD, Fernando Medina faz contas para arrebanhar os votos que restam ao atordoado Bloco e ao moribundo PCP. É o expoente da política modernaça, desde o marketing da candura e do ilusionismo à instrumentalização das instituições. Não admira que, a cada escândalo, assegure que não sabe de nada, numa cristalina formalidade que, por ora, o tem colocado a salvo».

TERRORISMO NA HABITAÇÃO CONTINUA

Apesar das declarações taxativas (ameaçadoras!) da ministra da Habitação, a esquerda que gravita à volta do "jardim" do poder apressa-se a tentar fazer passar a mensagem que não estão em causa casas de segunda habitação, casas de férias ou de emigrantes. E o terrorismo continua a fazer o seu caminho de intimidação.

P. S. Com umas bocas, sem a sustentação de números fiáveis – apesar do anunciado custo de 900 milhões de euros, mais um que nada quer dizer – a propalada intervenção num dos sectores mais importantes já está em estado comatoso.

TERRORISMO NA HABITAÇÃO

As medidas anunciadas fazem parte de uma estratégia de atemorização dos cidadãos, sem meios e mecanismos eficientes de protecção dos seus direitos. Ainda que sejam fruto do desespero da governação de António Costa merecem um amplo debate político, mesmo sabendo que estão condenadas à inconstitucionalidade ou até à condenação dos tribunais europeus.

P. S. O país está perante uma oportunidade única de desmontar a propaganda governamental, obrigada que está a oposição parlamentar ao redobrado escrutínio das desastrosas políticas de habitação, desde 2015, designadamente as de Fernando Medina na Câmara de Lisboa, aliás, com uma investigação criminal à perna.

FERNANDO MEDINA E A AUTORIDADE TRIBUTÁRIA AO SERVIÇO (II)

O Estado arrecadou qualquer coisa como 1,5 mil milhões de euros em IMI (2022). Um valor que não integra a "borla" de mais de 100 milhões de euros relativa à venda de seis barragens da EDP à francesa Engie. Enquanto a Autoridade Tributária e o Ministério Público investigam, devagar, devagarinho, imaginem que não era uma empresa com participação da China no capital social, mas tão-só um cidadão. Obviamente, a mando do governo, já estaria penhorado, porque os cidadãos indefesos não têm, nem mesmo recorrendo à Provedoria de Justiça, como escapar à fúria fiscal que incide sobre os mais fracos e os que não são amigos da maioria.

P. S. Faz sentido lembrar as palavras de Rui Rio a propósito das "barragens" seleccionadas: Rui Rio considera o Estado conivente com as grandes empresas.