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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, agosto 16, 2014

Montepio: o mesmo critério?

Depois da fúria justiceira em relação ao caso BES/GES será que vamos ter as mesmas opiniões dos mesmos comentadores?

Discurso contra negociatas, abusos e privilégios

No espaço de 24 horas, António José Seguro, no Largo do Rato, e Pedro Passos Coelho, no Pontal, afirmaram o discurso da mudança em relação ao passado, o qual está a deixar uma certa esquerda à beira de um ataque de nervos. A separação da política e dos negócios, a ética, o fim dos privilégios, a reforma do sistema político, a transparência na utilização do dinheiro dos contribuintes ocuparam o centro do discurso político. É um bom ponto de partida! 

Troika tatuada




A última golpada

«É provável que os próximos oito dias sejam dos mais dramáticos dos últimos meses na Ucrânia».

sexta-feira, agosto 15, 2014

Passos Coelho mais forte

O discurso do Pontal/2014 marcou o momento da recuperação da confirmação do governo. E que confiança, não obstante todos os erros da governação, com recados bem claros, por ordem de importância, para o maior partido da oposição, para os poderosos da banca e para o Tribunal Constitucional. 

A repetição do transitório pode constituir uma via para a permanência

Não se melhora a qualidade da deliberação pública. Pelo contrário, degrada-se essa qualidade



Vícios políticos, virtudes judiciais?

EUA pretendem enviar presos de Guantánamo para a América do Sul

Tribunal Constitucional: é esta a Democracia que queremos?

A última decisão tomada pelo Tribunal Constitucional reforça a convicção que os 13 juízes estão mais preocupados com a política do que com o Direito. Eis uma oportunidade para dar a palavra aos portugueses num referendo sobre se é esta a Democracia que queremos. Seria uma importante clarificação para um futuro processo ordinário de revisão da Constituição.

Decisão salomónica

«Os reformados vão receber as pensões por inteiro já em janeiro».

O fascismo do século XXI


EUA têm software automático para atacar outros países

«O ex-espião Edward Snowden revelou, em entrevista à revista americana WIRED, que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, da qual foi consultor, tem um programa secreto e autónomo chamado 'Monstermind', capaz de conduzir e responder a ataques cibernéticos sem qualquer intervenção humana».

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Entrevista à revista Wired 

Ser professor como John Keating

quinta-feira, agosto 14, 2014

António José Seguro: um passo em frente

A comunicação de António José Seguro é a confirmação da mudança no Partido Socialista e um passo em frente no reforço da transparência do sistema político.

Dívidas sem Espírito




Escola



Os monstros do improviso

Primeira entrevista de Ricardo Salgado

«Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens».

quarta-feira, agosto 13, 2014

Manuel Caldeira Cabral com falta de memória

Num artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios, Manuel Caldeira Cabral vem a terreiro "defender" a necessidade de uma imprensa livre. Mas, contrariamente ao que afirma, com o maior descaramento político, não é de hoje que há grupos económicos interessados em jornais que não dão lucro. Falta de memória à parte, só faltou ao professor de Economia da Universidade do Minho assumir, frontalmente, que a inesquecível negociata falhada da PT/TVI, em 2009, até poderia ser um modelo para salvar a "informação independente". Tomar as dores dos proprietários dos grupos de comunicação social, mesmo daqueles que só existem e sobrevivem à custa de favores políticos, é pouco, muito pouco, para um debate da maior importância. Aliás, não terá sido por acaso, certamente, que o professor universitário putativo candidato a qualquer coisa se uma determinada ala do PS vencer as próximas legislativas, num longo artigo sobre os jornais, não menciona uma única vez a palavra jornalista.

Médicos




Babel a arder




Os lixos da República

Elogio dos atores e dos pinguins

terça-feira, agosto 12, 2014

Ricardo Salgado: com carinho e até saudade

BES: o silêncio sobre Angola

É extraordinária a falta de declarações de governantes, políticos, comentadores e jornalistas sobre a revogação da garantia do Estado Angolano.

A escola de Putin

Robin Williams

Dez filmes que marcaram a carreira de Williams (1951-2014).

segunda-feira, agosto 11, 2014

"Ich bin ein berliner"

Medalhas para Nelo




Maléfica e os abutres

sábado, agosto 09, 2014

TAP: uma greve justa

Os pilotos da TAP fizeram uma greve que não teve como fundamento os aumentos salariais. Tal como aconteceu com os médicos, o sindicalismo dá provas de maturidade, sem ter de recorrer aos velhos clichés doutrinários e fundamentalistas.

Grande demais para falir

Em defesa de dois Carlos, os Reguladores


A espiral de sanções sem fim

Mau-mau

«Agora há um banco bom e um banco mau, existe um banco novo, mas a história é velha».

Inúteis e caros




sexta-feira, agosto 08, 2014

À espera das outras auditorias forenses

Vai por aí um frenesi que não acaba mais...

Conselho a Maria Luís


Seguro à frente

Carlos Costa: em ritmo de passeio

O governador do Banco de Portugal deu explicações aos deputados, da comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, sobre a solução encontrada para acabar com a crise no BES. Cecília Meireles, do CDS/PP, foi um dos deputados em destaque, com perguntas pertinentes e fundamentadas. A grande desilusão partiu dos deputados socialistas que não conseguiram fazer esquecer o desastre da nacionalização do BPN.

Só faltava uma epidemia

Ébola: a ameaça global.

A americanização da política

quinta-feira, agosto 07, 2014

Casa roubada...

«O caso BES não foi, até agora, o mesmo que o BPN para Constâncio».

Na cauda do cometa

Mais Sócrates na "Sábado"

Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República, reuniu de urgência com Amadeu Guerra e Rosário Teixeira, segundo o jornal i, que cita a revista "Sábado": «Reunião de emergência na PGR - SÓCRATES ESCUTADO DURANTE HORAS».

Todos iguais, sem mais?

Ricardo Salgado: entre um chá e um gin

O parlamento recebe o governador do Banco de Portugal e a ministra das Finanças. Em casa, confortavelmente sentado no seu escritório, Ricardo Salgado poderá assistir aos trabalhos da comissão parlamentar, entre um chá e uns scones e, quiçá, um gin para abrir o apetite, certamente distraído a fazer umas anotações no seu livrinho de acerto de contas, com apenas uma única dúvida: conseguirá jantar a horas? 

O culpado é sempre quem vem a seguir

«O ex-presidente do ex-BES, Ricardo Salgado, é suspeito de ter abusado do banco para adiar a falência dos seus outros negócios. Tal como no esquema da Dona Branca, aguentou enquanto houve dinheiro a entrar. Este fim de semana, finalmente, o governador do Banco de Portugal teve de protagonizar uma resolução que protege os depositantes, mas não os accionistas - condição, parece, para recorrer ao dinheiro da troika. O culpado da crise do BES, segundo o comentário nacional? Carlos Costa, claro. Há uma história do mesmo género, mais antiga. Em 2005, o primeiro-ministro José Sócrates convenceu-se de que podia fazer crescer a economia nacional através da despesa pública. O esquema durou enquanto o Estado e a banca se puderam financiar no exterior. Um dia, houve que implorar auxílio e aceitar os termos da troika. Mas Sócrates perdeu as eleições, e foi o seu sucessor, Pedro Passos Coelho, quem teve de executar o programa de ajustamento. O culpado da crise do país, segundo o comentário nacional? Passos Coelho, claro».

quarta-feira, agosto 06, 2014

Granadeiro ainda em funções?

Henrique Granadeiro iniciou funções na PT como Administrador da Portugal Telecom em 2003, é Presidente do Conselho de Administração da Portugal Telecom desde 2006 e Presidente do Conselho Geral da Fundação Portugal Telecom. De Abril de 2006 a Março de 2008 acumulou as funções de Presidente do Conselho de Administração com as de Presidente Executivo.

RTP: privatização já

«RTP paga 90 mil € a Paulo Ferreira».

BES visto pelos políticos, comentadores e jornalistas

As falências do BES e do GES têm permitido distinguir diversos tipos de comunicação: os políticos têm falado para os outros políticos, indiferentes a qualquer reacção popular; salvo uma ou outra excepção, os comentadores assumiram o papel inconfundível de porta-voz oficial, dando as novidades ao ritmo que mais interessa ao regulador e ao Governo; e os jornalistas continuam a andar a reboque.

Novo Espírito Santo




Acionistas do BES mau

«O resgate do BES é melhor do que o do BPN, porque protege o impacto direto dos contribuintes».

A vitória do caos

Bolsa a pique

Há alguma coisa errada, certamente, quando a cotação de dois dos principais bancos comerciais portugueses estão a cair a pique (12h55) depois de encontrada uma solução para o BES.

terça-feira, agosto 05, 2014

Feira de Natal da Misericórdia de Lisboa custou 588 mil euros só em oito ajustes directos

BES: e agora quem vai ficar com os negócios da Líbia?

Já lá vão quatro anos após a da entrada do BES no mercado da Líbia. O ano de 2010 ficaria ainda marcado pela tentativa de José Sócrates colocar dívida em países liderados por ditadores e facínoras, entre os quais, pois claro, a Líbia de Muammar Kadafi. Velhos tempos... Novos tempos...

E da Líbia, lembram-se?

segunda-feira, agosto 04, 2014

BES: a notícia que falta

Quanto perdeu Cristiano Ronaldo com o fim do BES?

A vida do PS

«Não foi só ao Espírito Santo, a crise chegou mesmo a toda a gente».

BES: órfãos do Governo

Ainda há quem não se tenha habituado que os problemas da banca têm de ser resolvidos pelo regulador, ou seja, o Banco de Portugal. A tentativa de envolver e/ou responsabilizar o governo em funções pela solução encontrada diz muito da informação e da opinião publicada. Porventura, ainda estão saudosos das soluções, tipo PPP's, que nos atiraram para o abismo.

Falhas do supervisor



BES: a diferença entre o jornalista e o brifado

É nos momentos de crise que é mais fácil distinguir um jornalista de um mero brifado. Na novela BES/GES, que ainda vai no adro, apenas vi e ouvi Constança Cunha e Sá a dizer que "eles", leia-se Banco de Portugal, Governo e afins, garantem que o BES é sólido. Os outros, salvo erro, talvez por mediocridade ou para garantir o tacho, não hesitaram em empenhar o seu nome profissional, pelo menos aqueles que ainda o podem ostentar, garantindo que o «BES é sólido». Pode ser que, agora, os portugueses passem a distinguir o trigo do joio, ou melhor, daqueles que informam com rigor e competência e os brifados sempre para o lado que mais lhes convém. 

P. S. Quanto aos outros comentadores/políticos, sinceramente não me posso pronunciar, porque não os vejo e ouço com a necessária regularidade...

BES: Uma certa ala do PS embuchada

Vai ser  interessante assistir a uma certa ala do PS a atacar o governador do Banco de Portugal, mas sem poder ir muito mais longe do que a crítica de circunstância. Afinal, desta vez não foi possível fabricar mais uma ou duas PPP's... O governo liderado por Pedro Passos Coelho não é perfeito, mas o país está mesmo a mudar.

sábado, agosto 02, 2014

Ébola e pipa




Dona Inércia

«O descalabro no BES, a que agora assistimos, tem um responsável: a inércia».

É desta que esmolamos na Coreia do Norte

Mil ladrões e Ali Babá

«O saque das elites, ou de quem tem poder, neste país é uma história antiga».

Jornalista versus comentador

Mesmo nos tempos que correm, e por muito que se esforcem, há uma diferença substancial entre jornalistas profissionais, com nome firmado e confirmado ao longo de muitos anos de trabalho, e comentadores políticos mais ou menos de aviário. É claro que há nódoas em todos os lados, mas ainda assim não há confusão possível entre a notícia que tem uma assinatura e o resto.

sexta-feira, agosto 01, 2014

Reviravolta à esquerda

Uma certa esquerda do PS tenta desesperadamente descolar de Ricardo Salgado.

Estadistas lusitanos

«A expressão "pipa de massa" vai marcar o ano».

Sócrates em machete no Correio da Manhã

«Dinheiro suspeito na casa de Paris».



Síndrome Jordi Pujol




... fá-lo por gosto

quinta-feira, julho 31, 2014

Ainda há milagres na Cova da Iria




A dúvida

A política da postura, uma impostura?

Sócrates suspeito de meter milhões na Suíça


BES continua "sólido"

BES afunda mais de 50% com investidores a descontarem aumento de capital (10:36).

Sócrates: notícia e PGR

A revista Sábado avança com a manchete: «Sócrates é suspeito no caso Monte Branco». E reafirma a notícia na íntegra depois de mais um comunicado da Procuradoria-Geral da República que fica para a posteridade.

quarta-feira, julho 30, 2014

Serviço é serviço, conhaque é conhaque



Comissões Parlamentares de Inquérito: informação relevante

A CPI constituída para avaliar os multimilionários negócios de compra de equipamentos militares, ainda que muito tardia, tem revelado informação da maior relevância, entre outra já conhecida como o inesgotável descaramento político de alguns governantes e ex-governantes e até o gozo intolerável do pior da nossa diplomacia. 

P. S. O chumbo socialista à constituição de uma proposta de uma comissão similar, em 2010, apresentada por Ventura Leite, antigo deputado do PS, parece ter passado à história. Tal como este deputado que ousou contrariar a então primeira maioria absoluta do PS. A façanha custou-lhe o lugar no parlamento. E mais: foi criticado e esquecido por aqueles sempre obrigados e venerandos que até vociferam contra os deputados amanuenses.

Teste de stress




segunda-feira, julho 28, 2014

Um velho erro

Face Oculta: 'Existem dois pesos e duas medidas na Justiça'

«Sócrates foi o ausente sempre presente ao longo do julgamento».

O peso da dívida

A charuteira

domingo, julho 27, 2014

Paulada na Justiça

O escrutínio e a crítica da Justiça fazem parte da Democracia, em que os jornalistas devem ocupar a linha da frente. Pior do que não escrutinar e criticar polícias, procuradores e juízes só mesmo a insinuação torpe e o silenciamento de que a Justiça funciona cada vez mais partidarizada e sem meios. Aliás, os mais críticos são aqueles que sempre tudo fizeram para a tentar ter pela trela. Só faltava mesmo ter o presidente da República na cúpula da Justiça...

Merecidos vexames

CPLP

«Cristo, perante a bofetada, mandou-nos dar a outra face; não quando nos cospem na cara».

Milhões a arder