MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, junho 03, 2014

Tribunal Constitucional: litigância de má fé é só para os cidadãos?

Já sabemos que recorrer ao Tribunal Constitucional custa uma fortuna. Nesta justiça para ricos e pobres, também já sabemos que as aclarações, que indispõem os juízes, como se não fossem pagos para esclarecer os cidadãos das suas decisões, são muitas vezes corridas a condenações por litigância de má fé. Ora, neste caso a música é diferente: vai ser interessante saber o que vai acontecer com o pedido de aclaração do acórdão n.º 413/201 solicitado pelo Governo. 

Não dói nada: leia o acórdão TC e reacção Governo

O acórdão n.º 413/201 e a reacção do Governo.

Espanha na encruzilhada

«A resignação do rei Juan Carlos I é um marco histórico daquilo que pode ser o redesenhar do regime político e constitucional em Espanha».

Tribunal Constitucional no dia-a-dia

As decisões do Tribunal Constitucional são cada vez mais valorizadas como um factor de surpresa e instabilidade. E já lá vai a unanimidade que impressionou em anterior decisão. No dia-a-dia, os comentários são cada vez mais interessantes: «não votamos neles, pois não?».

Espanha: quem tem medo do referendo?

Espanhóis na rua horas depois do rei abdicar. O referendo sobre o regime espanhol está em cima da mesa, na Catalunha e no resto do país.

P.S. Mesmo em dias de selecção de futebol, que ontem foi visitar Cavaco Silva, com selfies e pastéis de Belém à mistura, a generalidade das imprensa, incluindo as televisões, deu um destaque adequado a uma das mais importantes notícias para o futuro de Espanha e da União Europeia: a decisão de Juan Carlos abdicar.

As imagens que deviam ter mudado a China

Tiananmen: à beira do 25º aniversário

Amanhã, vai ser um dia interessante em Portugal. Entretanto, o Google já está bloqueado na China.

segunda-feira, junho 02, 2014

Primárias: uma evolução na democracia participativa portuguesa

Última hora!

Não percam, no seu canal de televisão para meia dúzia de pessoas, faltam alguns minutos... A selecção de futebol vai partir...

Belém, selecção e televisões

Cavaco Silva é um presidente da República nas ruas da amargura. E, por isso, vale tudo? Aparentemente, sim, como comprova a recepção de "Estado" à selecção de futebol, a qual, aliás, teve uma cobertura noticiosa ao mesmo nível, comprovando que por uns pontos de audiência vale tudo. Entre o recurso a imagens de helicóptero e a notícia da ementa, com destaque para o pastel de Belém, nota máxima para a SIC, pois a indigência dos comentários da estação de Francisco Pinto Balsemão, perdão, Pedro Norton, foi inigualável.

As bases e os barões

«Seguro ainda tem o partido do ‘resto do País' e Costa é apoiado por Lisboa e mais uma ou outra federação mas, sobretudo, pelos baronetes e pelo lixo socratista».

O ano do dilúvio

Atitude de rei

Juan Carlos abdica.

sexta-feira, maio 30, 2014

A vergonha e os nossos problemas

Foto © Andrea Campeanu
Criança sul-sudanesa, que sofre de malnutrição, chora quando é pesada num centro de apoio alimentar em Lul.

Tribunal Constitucional: sim, talvez e não com toda a objectividade

900 milhões? 1200 milhões? 750 milhões? É assim, para todos os gostos. E o nosso TC, que tem dias, umas vezes já-está-já-está, outras vezes não-está-não-está e agora o que está-está-mas-para-o-futuro-já-não-pode-estar. Terá sido algum estagiário a fazer o acórdão?

PS: todos a pensar no país

Em primeiro lugar, foi a surpresa de António José Seguro; em segundo lugar, a coragem de António Costa; de seguida, a reacção programada dos fiéis de António Costa; por último, a tomada de posição de Mário Soares. A conclusão é simples: a culpa é de António Guterres. Afinal, tudo mudou depois da sua anunciada disponibilidade para as próximas presidenciais. E, obviamente, estão todos a pensar no país...

António José Seguro: o simbolismo

Nos últimos dias, o líder do PS teve duas atitudes de grande simbolismo: a primeira, no momento de destacar António Arnaut, após o doutoramento Honoris Causa em Coimbra, como o «grande fundador do PS»; a segunda, ainda mais esclarecedora, quando invocou que «só tem uma palavra», justificando a ausência do início do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP. Para bom entendedor...

Mário Soares: o fundador-rei falou ao povo

A promessa de «lutar ao lado» de António Costa é mais do mesmo. Foi sempre assim, com os outros líderes, até um dia... Se calhar também é por causa do estilo. E palavras leva-as o vento...

Crime a sério

«Em Portugal, em 2013, ocorreram 150 homicídios; Em 2012, no Brasil, ocorreram 56337».

Ceticismo ou crítica

PS: A questão política sem política

António José Seguro conseguiu duas vitórias nos dois últimos actos eleitorais, mas o seu maior erro foi ceder à agenda dos órfãos do partido. Agora, António Costa invoca uma «questão política» para a disputar a liderança do PS. Qual é a «questão política»? O Tratado Orçamental? O trânsito do Marquês do Pombal? Os subsídios para o Rock in Rio? Infelizmente, até agora, a única diferença apontada é uma questão de estilo. Ao que isto chegou... Não aprenderam nada com a derrota de 2011.

quarta-feira, maio 28, 2014

Com Seguro ou sem Seguro

Há algo que António Costa não vai conseguir apagar da memória dos portugueses: a desastrosa governação de José Sócrates e a demissão [fuga] do então primeiro-ministro depois de ter sido obrigado a pedir ajuda externa.

Jornalismo de vómito

No primeiro dia, depois da facada nas costas, ou melhor, do anúncio de António Costa, a notícia era: Seguro recusa congresso extraordinário; hoje, no segundo dia, a notícia passou a ser: Costa vai pedir congresso se Seguro não o convocar. Entretanto, o líder do PS ainda não disse nada sobre o assunto. E Passos Coelho e Portas devem estar a rebolar a rir.

P. S. Não se aguenta o "doutrinário" Ângelo Correia; nem a "profundidade" de Bagão Félix"; nem tão-pouco a subserviência dos jovens e menos jovens de serviço que sabem que não têm futuro com António José Seguro. E tudo, é claro, em nome do interesse nacional e dos militantes socialistas.

E Soares... em silêncio prudente

O ex-presidente da República continua mudo em relação ao anúncio de António Costa. Depois do artigo de opinião frontal, este silêncio é ensurdecedor. 

Escolhas decisivas

Política pantanosa: a confusão entre consciência e missão

A decisão de consciência é sempre respeitável, seja qual for a credibilidade de quem a pratica, porque implica um acto solitário; outra coisa, bem diferente, é uma decisão instrumental por suposto espírito de missão ou de dever imposto por terceiros. A permanente confusão entre ambas tem um nome: pântano.

António Lobo Xavier: um exemplo actual

terça-feira, maio 27, 2014

António Costa: a pensar no país?

Desde a saída de número dois do governo de José Sócrates até ao último ensaio para conquistar a liderança do PS, ou seja de 17 de Maio de 2007 a 27 de Maio de 2014, António Costa sempre norteou a sua carreira política por um enorme calculismo e ambição pessoal. É crime? Não! É apenas um traço do perfil de mais um político do aparelho do PS que não é passível de ser apagado.

O PS começa a fazer lembrar o PSD de 1995

 Cheira a poder no Rato.

segunda-feira, maio 26, 2014

Os vários PS

«Cada vez que José Sócrates fala, Seguro desce e em geral o Governo ganha».

Marinho Pinto: a surpresa que incomoda

O ex-Bastonário da Ordem dos Advogados fez jus ao seu perfil polémico e anti-sistema. E conseguiu ser uma das estrelas, estragando a noite eleitoral da direita à esquerda, sem esquecer os mais radicais de um lado e do outro. Contra tudo e todos, incluindo os Media, que sempre o trataram como uma peça de folclore, Marinho Pinto conseguiu, sem meios, ser eleito. E vamos ver se fica por aqui...

Seguro ainda mais seguro

O líder do PS venceu. E venceu sozinho, sem os barões do passado que continuam a representar uma pesada herança para os socialistas, porventura o derradeiro obstáculo do regresso do PS ao poder. Se agora é a sério para a maioria de 2011, António José Seguro surge como o líder capaz de derrotar Passos Coelho e Portas em 2015. Com esta vitória, com um percurso sustentado, sem ter cedido à tentação de dar um passo em frente em 2005, o líder do PS revela que está preparado para liderar uma alternativa.

As mães de Salomão




Abstenção, nulos e brancos: a grande censura

Os portugueses falaram: mais de 65% nem sequer foram votar; por sua vez, os votos brancos e nulos somaram mais de 7%.

sexta-feira, maio 23, 2014

Constança Cunha e Sá: o balanço da campanha das europeias

«Foi uma campanha centrada nas questões internas».

Campanha das europeias: desastre à vista

O vazio da campanha eleitoral, a reduzida militância e a falta de debate entre os candidatos nas televisões (imposta pelos grandes grupos de comunicação social) são responsáveis pelo mais que previsível recorde da abstenção.

Pasteladas generalistas

A outra abstenção violenta

«O voto de cada um/a pode mesmo mudar a sua vida. As nossas vidas».

Corrupção: última oportunidade

Pouco se debateu nesta campanha quase à porta fechada. Tal como previsível, a corrupção foi a palavra maldita, banida do léxico político.



quinta-feira, maio 22, 2014

A notícia do dia... e a realidade

Entre os principais diários de referência, apenas o Correio da Manhã destaca na capa o início do julgamento de Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação do governo liderado por José Sócrates. Por sua vez, nas televisões, a abertura dos telejornais das 13 foi para Manuel Baltazar, mais conhecido por "Palito". Dá que pensar. E explica muita coisa...

Grupo Espírito Santo: a luta continua

As trapalhadas do Grupo Espírito Santo não saem dos órgãos de comunicação social... Falta de verba para publicidade? Ou o país começou, de facto, a mudar?

Campanha europeias: entre o duche frio e a sauna retemperadora

As sondagens publicadas valem o que valem, com grandes dúvidas: a coragem de Passos Coelho? A arte de Portas? A culpa de António José Seguro? A persistência do PCP? A recuperação de Francisco Louçã? O fenómeno Marinho Pinto? A desilusão LIVRE?

terça-feira, maio 20, 2014

O ministro da Saúde é fantástico, mas só com uma Lei da Rolha

"A lei da rolha disfarçada de código de ética", como sublinha José Vítor Malheiros.

A campanha e a tentativa de diluir responsabilidades

A descarada tentativa de alijar responsabilidades dos anteriores governos de José Sócrates voltou em força. Agora, aparentemente, a culpa da situação do país é dos governos dos últimos 40 anos. É verdade que estamos em campanha eleitoral, mas não pode valer tudo. Nem agora, nem depois. Não é possível aceitar que, em 2015, se repita o filme, mais uma vez, quando chegar a hora de fazer o balanço do governo de Passos Coelho/Portas.

CGD privatizada, obviamente

A notícia não surpreende, mas vai aquecer a agenda política. Finalmente, um ponto final na gestão "muito pública" de um banco cuja situação financeira deveria ser escrutinada até ao milímetro, tantas e tantas são as notícias da gestão do BPN, sem esquecer outras relativas ao passado, nomeadamente de créditos que mais parecem favores políticos sem um pingo de vergonha.

Mário Soares e os "Direitos Humanos"

Num artigo de opinião, em que apela aos votantes para castigar a maioria nas eleições europeias, Mário Soares faz um violento ataque ao governo e ao presidente da República: «Em que país vivemos e com que legitimidade pode o Governo não respeitar a Constituição e os respetivos direitos humanos e tendo o Presidente da República só um ano e meio para dissolver o Parlamento e convocar eleições?». Ao longo de todo o artigo, nem uma palavra sobre os negócios com Angola, China, Guiné-Equatorial, Venezuela, etc... Há socialistas que nunca mais aprendem!

segunda-feira, maio 19, 2014

Um modo de vida




Campanha pífia ou cobertura mainstream?

Certamente haverá muitos portugueses que não deram conta que estamos em período pré-eleitoral. A culpa não é dos partidos, pois não faltam iniciativas e demais folclore. O problema é a falta de cobertura noticiosa e de debates entre os candidatos. Os jornais e as rádios lá fazem o que podem; por sua vez, as televisões fazem o que querem, penalizando os mais pequenos. O mainstream é assim, pois está sempre ao serviço dos mais fortes e ignora quem nada tem para dar em troca. 

Os pais da Troika




A Europa que é

Seguro de programa

O líder do PS divulgou o programa de um futuro governo do PS. É uma decisão que merece aplauso, independentemente de cada promessa anunciada. Excelente seria se António José Seguro também anunciasse, JÁ!, que se demitiria se não cumprisse o prometido.

domingo, maio 18, 2014

sábado, maio 17, 2014

Fraude conjugal




Fátima e a crise

Fantasmas

«Seguro não tem nada a ganhar com Sócrates na campanha».

Comissão sem missão




quinta-feira, maio 15, 2014

Benfica: já passou

Entre o disparate, a histeria, a mediocridade, a depressão e o beijo... Português sofre! E os benfiquistas ainda enchem os bolsos destas televisões indigentes que estão especializadas em explorar gente simples.

Grotesco institucional

A injustiça offshore

«Os offshores são um ataque ao poder dos Estados, em que os verdadeiramente ricos escapam às suas obrigações, deixando para as classes médias o esforço de sustentar a voracidade dos cofres públicos».

No reino do social-individualismo

A troika e o futuro

terça-feira, maio 13, 2014

Campanha eleitoral e a palavra proibida

Na União Europeia, os últimos quatro anos têm sido marcados por sucessivos escândalos financeiros associados aos negócios de Estado e entre Estados. No início da campanha eleitoral, em Portugal, a palavra corrupção continua a ser a palavra proibida do debate público. Por que será?

Cavaco na China

Ainda restam mais cinco dias para o presidente da República tirar os direitos humanos do bolso.

Blog

«Matar em nome de Deus é um hábito muito popular e, estranhamente, desculpado por todos».

Ex-PM Ehud Olmert condenado a 6 anos por corrupção

E se a crise voltar a estalar?

A conjunção de vários factores associados ao resultado das próximas eleições europeias pode dar origem a uma nova crise política em Portugal. Drama? Não! O período de excepção terá terminado. E a democracia continua, pelo menos a que conseguimos ter.

O que nos safa é o Gana

segunda-feira, maio 12, 2014

Cavaco com os direitos humanos no bolso

No primeiro dia da visita à China, o presidente da República continua com os direitos humanos no bolso. E os jornalistas também. Para já, o pior cenário está confirmado.

Estado




O espectro dos anos trinta

A campanha eleitoral que merecemos

As europeias de 25 de Maio próximo vão ser um teste à União Europeia e a cada um dos governos e oposições nacionais. 

sexta-feira, maio 09, 2014

Desesperos

«Gritaria com a carta é desespero político e eleitoral do PS».

A carta do FMI e a turba


O debate político tem estado marcado, nos últimos dias, por uma carta para o FMI, que acompanha a conclusão da 12ª - e última! - avaliação formal da parte da Troika. Ora, antes de especular sobre o conteúdo da carta, não será melhor confirmar se a carta já foi escrita e enviada? De facto, entre o dever do governo informar o país, logo a oposição, e a invenção dos termos da tal carta por parte da oposição, uma coisa é certa: de falso caso em falso caso, quem fica a ganhar é a turba.

Os Filipes em Sintra

Os "sensíveis" que levaram o país à bacarrota

A Democracia é um processo, disse Ramalho Eanes. É uma verdade que tem de respeitar uma premissa: o processo implica evolução. Actualmente, e por força do brutal ajustamento, é cada vez mais evidente que os "sensíveis" que levaram o país à bancarrota, quantas vezes de barriga cheia, têm crescentes dificuldades em sacudir a água do capote.

Direitos reais no mundo virtual

E o Brasil aqui tão perto

É uma notícia com alcance histórico, que a justiça portuguesa deveria ler com toda a atenção.

P. S. Lula da Silva não sabe de nada.

quinta-feira, maio 08, 2014

Brasil




Mais e melhor informação

Num dos piores momentos da imprensa portuguesa, os dois novos órgãos de comunicação social online - Expresso e Jornalistas sem Fronteiras - são uma lufada de ar fresco e um sinal de esperança.

António José Seguro: medidas para combater a corrupção

António José Seguro perdeu uma oportunidade para brilhar num dia em que o XIX governo constitucional tem razões para estar optimista. O anúncio de três diplomas para reforçar o combate à corrupção deveria ter sido assumido pelo líder do maior partido da oposição, conferindo-lhe uma importância à altura da gravidade do fenómeno. Foi pena que a tarefa tenha cabido a uma mera figura desgastada do anterior governo, porventura justificada (?) pelo facto de ser o actual líder parlamentar do PS. Ainda assim António José Seguro conseguiu dar um sinal positivo em relação a uma das mais importantes prioridades do país. E, já agora, marcou a diferença em relação à política da rolha de António Costa na Câmara de Lisboa.

Paulo Portas: a recuperação

O vice-primeiro-ministro deu um sinal inequívoco de sintonia com Pedro Passos Coelho, avançando com um documento equilibrado sobre a Reforma do Estado, a tal reforma que se pretende exequível e não milagrosa, completando um dia em que o XIX governo constitucional tem razão para sorrir.

Pedro Passos Coelho em alta

O Conselho de Ministros extraordinário, parcialmente aberto à comunicação social, foi um dos momentos mais altos do XIX governo constitucional: prestar contas é sempre um acto de dignidade, responsabilidade e humildade democráticas.

P. S. Se não gostam das contas prestadas, então façam o exercício do escrutínio.

Cegueira fatal

Medina carreira em directo

«Quem desgraçou o país não foi a Alemanha. Foi o Governo anterior».