O Chega vai propor comissão de inquérito à tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Vale a pena recordar:
SANTANA LOPES COMEÇA MAL (2014)MEGA PÉ-DE-MEIA (2017)
O Chega vai propor comissão de inquérito à tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Vale a pena recordar:
SANTANA LOPES COMEÇA MAL (2014)António Martins da Cruz, depois de abandonar o PSD, em 2018, porque estava «farto de pacóvios», veio agora a terreiro defender António Costa, na linha de Marcelo Rebelo de Sousa, aparentemente por causa do turismo e da "recomendável" UEFA. É um apoio de monta, que não é para admirar, sobretudo porque parte da fileira que defende recato quando estão em causa negociatas de Estado e nunca se farta de presumíveis corruptos e ladrões, como se verificou no caso Manuel Vicente. Sobrará alguma migalha?
Qualquer que seja a actuação das secretas, PS e PSD garantem o encobrimento e a total impunidade. Foi assim em 2006, é assim em 2013. Tal e qual como no tempo da PIDE.
P. S. Luís Montenegro é mais do mesmo no PSD. Depois da voz grossa, as ameaças, de seguida as piruetas, e finalmente a marcha atrás. Propalar estar de acordo com as iniciativas do Chega e da Iniciativa Liberal, sabendo que a maioria absoluta compressora vai inviabilizar a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, faz lembrar as confrangedoras ameaças presidenciais de dissolução. A caminho da irrelevância do CDS/PP? Só falta mais uma sondagem dos 500 para a ratificação.
A fulminante rapidez das respostas de António Costa às 15 perguntinhas do PSD, ainda que não conhecidas publicamente na íntegra, não pode desviar as atenções das versões, estranhamente multiplicadas, que não batem certo. Aliás, ainda falta o inquérito do Ministério Público, que também não pode prescindir das comunicações e mensagens entre os protagonistas, na noite em que um dos serviços de informações se transformou objectiva e impunemente em polícia secreta ao serviço do governo.
Luís Montenegro mudou repentinamente de opinião, passando a considerar indesejável a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao SIRP. Como já vai longe (foi há 11 dias), a declaração do líder do maior partido da oposição parlamentar a pedir a demissão de Graça Mira Gomes, a embaixadora que lidera os espiões portugueses. Tendo em conta o expressamente anunciado pelo PSD, de claro apoio à constituição da CPI ao SIRP, no passado dia 22 de Maio (foi há 8 dias), o que terá provocado um tal volte-face?
P. S. Se já é de espantar não ter havido a devida clarificação na última entrevista na RTP – em boa verdade, não foi perguntado –, o mistério ainda é maior após a súbita falta de curiosidade geral na tentativa de obter uma explicação para a monumental cambalhota.
Quase 5 anos depois das primeiras buscas da PJ, 6 anos depois do início da investigação, Fernando Medina obriga ao frenesi de uma profunda remodelação governamental.
O discurso de Aníbal Cavaco Silva, que deixou a nu os últimos 7 anos da governação liderada por António Costa, é mais do que uma eficaz e lúcida critica ao Partido Socialista. É muito mais do que dar a mão a Luís Montenegro. É, também, implicitamente, uma dura crítica à cobertura institucional e ao branqueamento de Marcelo Rebelo de Sousa.