GROUNDFORCE: INQUÉRITO PARLAMENTAR À VISTA?

O caso da Groundforce é incompreensível, à medida que vão desfilando os calotes de centenas de milhões de euros de empresas e amigos do regime. Agora, pertencer ao clube de inimigos do Estado, quiçá de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Pedro Nuno Santos, passou a ser passaporte para a insolvência?

P. S. Porventura, com o Banco de Fomento, e agora com o direito subjugado à política, talvez seja preciso acrescentar Pedro Siza Vieira e muitas explicações a dar.

UGT ARRASA GOVERNAÇÃO

«Corrupção, branqueamento de capitais e impunidade. Tudo é permitido aos poderosos».

VER COMBOIOS A PASSAR

O negócio das carruagens Arco compradas à RENFE, sucata em 2ª mão, tem merecido anúncios de Pedro Nuno Santos, comunicados da CP e inúmeras notícias. Após a leitura da propaganda existente não faltam dúvidas sobre o número de carruagens, o valor pago à empresa espanhola, o investimento a realizar e a relação custo/benefício. 

O LADO NEGRO DA IMIGRAÇÃO

Quando a Igreja está atenta e ajuda a revelar a realidade escondida da imigração: «Na Bélgica, mais de 450 pessoas passaram os últimos 60 dias em protesto, sem comer. Muitas vivem e trabalham no país há décadas, mas não têm documentos».

JÁ PODEMOS LIBERTAR AS CRIANÇAS?

«Por muito que usemos a tecnologia para comunicar, chega sempre uma altura em que nada substitui o toque e o corpo da outra pessoa à nossa frente. E negar isto é negar tudo aquilo que nos torna humanos».

EDUCAÇÃO DE MENTIRAS DE ESTADO

A última auditoria do Tribunal de Contas comprova como a mentira de Estado é uma espécie de droga para o governo de António Costa, a qual, aliás, tem funcionado como analgésico para os cidadãos, pelo menos para alguns.

DA BANCA ROTA A MAIS UM AMIGO

Aqueles que imaginam que Eduardo Cabrita dá um único passo sem a devida concertação com António Costa são os mesmos que acreditam que os socialistas que nos atiraram para a banca rota são capazes de modernizar e desenvolver o país.

COSTA NAS TAMANQUINHAS

O primeiro-ministro bem pode sorrir, com o novo truque do copo de água, certo que mil mentiras políticas passam sempre pela goela abaixo dos mais desfavorecidos, certo de uma oposição parlamentar que ora desanca a governação ora negoceia, às claras e/ou à socapa, à medida do freguês.

P. S. A grande dúvida é se Rui Rio ainda vai ter tempo para liquidar o debate do Estado da Nação.

MAIS UM ESTADO DA NAÇÃO, MAIS UMA VOLTA

O Estado da Nação é uma tradição parlamentar anual que coloca governo e oposição frente-a-frente. É um exercício político às claras, invariavelmente a síntese de tantas e tantas combinações de bastidores. Há um outro Estado da Nação nas redes sociais, diário, que espelha liberdade, criatividade, humor, denúncias, invenções, delírios, vinganças, difamação e até os mesmos de sempre que pertencem às máquinas organizadas para manipular e defraudar os cidadãos.

PS, BLOCO E PAN AO ATAQUE

 «Emails podem ser apreendidos sem ordem de um juiz».

P. S. O que se está a passar nos bastidores é demasiado importante para ficar em silêncio sobre o discurso público e a prática parlamentar.

A IRMANDADE DOS NEGÓCIOS

«As cimeiras da CPLP são uma ficção pouco edificante. Debaixo do verniz da fraternidade lusófona estão os negócios estreitinhos de uma elite pouco recomendável».

PEGASUS DA NSO: OS RISCOS DE PROLIFERAÇÃO SÃO REAIS

«A dissidência política agora é uma forma de terror? Os pensamentos dos ativistas são crimes? Para alguns regimes, a resposta é, infelizmente, sim».

MULETAS NO PARLAMENTO

O grupo parlamentar do PS, no chumbo da audição parlamentar de Eduardo Cabrita na sequência do relatório sobre os festejos do Sporting, contou com o PCP; e no chumbo da revogação do artigo 6 da Carta Digital contou com o Bloco, o PAN e da deputada não-inscrita Cristina Rodrigues.

CARGA FISCAL SOBE PARA 44,3%

A carga fiscal sobre os salários em Portugal «aumentou para 44,36% este ano, ou seja, um ligeiro aumento face aos 44,12% estimados no ano passado».

E AO QUARTO DIA

«Carta dos Direitos Digitais. Parlamento vai hoje discutir artigo aberrante».

O DILÚVIO NA ALEMANHA NÃO FOI UMA "CATÁSTROFE NATURAL"

«A mobilização por justiça climática é hoje a luta pelos direitos humanos. A acumulação desenfreada por parte dos grandes beneficiários do atual modelo económico gera fenómenos extremos a que correspondem crises humanitárias, com o seu cortejo de fome, deslocações em massa e conflitos por recursos. Crises a que a Europa tem assistido de longe, preocupada sobretudo em manter as vítimas fora das suas fronteiras. Em 2020, um terço do território do Bangladesh ficou submerso no período das monções. Desta vez, o desastre chegou ao centro do poder europeu. O que mais será necessário para que se entenda que estas catástrofes são previsíveis, que têm causas e responsáveis?».

MARCELO TEIMA EM BRANQUEAR O GOVERNO

A fanática teimosia em branquear os erros do governo já obrigou o presidente a condenar publicamente a Groundforce, revelando insensibilidade social e contribuindo para extremar o conflito com a TAP. De facto, depois de rasgar a Constituição q.b. só falta mesmo exigir trabalho sem salário em nome da salvação nacional.

BORIS À SOLTA

Estratégia ainda mais errática do que a portuguesa só mesmo a de Boris Johson. Já se viu de tudo, desde a inicial fanfarronice negacionista até à presente aventura do "freedome day".

DESFRUTAR DA ILUSÃO

«Confundindo o bom e o mau, o erro e o vício, o voluntarismo e o oportunismo cavamos ainda mais o pântano. Nem a combinação milagrosa da desfaçatez e da arrogância políticas, tão bem ilustradas por Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, tem sido suficiente para despertar».

PELA FORÇA NÃO HÁ ARGUMENTOS

«Se há País que conhece a força da sensibilização na área da saúde, é Portugal. Basta recordar que mais de 90% dos portugueses adere ao Plano Nacional de Vacinação. Por outro lado, o nível de confiança nos enfermeiros, os principais agentes desse processo, está também a níveis consideráveis. Ora, não vale a pena inventarmos a roda nem entrar em radicalismos precipitados. A solução passa por aproveitar o trabalho feito pelos enfermeiros no terreno e informar, sensibilizar, fazer, confiar e tranquilizar. É por aqui o caminho».