A COBARDIA POLÍTICA DE BIDEN

 As sondagens norte-americanas revelam o custo da cobardia política de Joe Biden em relação à matança no Médio Oriente.

P. S. Ainda que sem os mesmos instrumentos igualmente credíveis, quanto custará a Luís Montenegro e a Paulo Rangel colocarem-se atrás da União Europeia para sustentar a mesma cobardia política? Nem mesmo com a ajuda de nuestros hermanos...

ISRAEL: GAZA, RAFAH E A HISTÓRIA

Foram precisos pelo menos cinco anos para os líderes mundiais da primeira metade do século XX reagirem com firmeza ao genocídio dos judeus e dos polacos às mãos do alemães nazis. Passados mais de 70 anos, e depois da invasão da Ucrânia pela ditadura de Putin, é o próprio Estado judeu que conduz descaradamente o genocídio dos palestinianos, perante a tolerância da comunidade internacional, um erro que não escapará ao julgamento das futuras gerações.

P. S. Escondendo-se atrás de uma parte da União Europeia, o silêncio de Portugal começa a ser humana e politicamente intolerável. Já começa a tardar a intervenção do primeiro-ministro, Luís Montenegro, pois Paulo Rangel já demonstrou que não está a altura da matança e da gravidade do momento.

PALESTINA: 34K

Os mais de 34 mil mortos palestinianos, bem como a ofensiva em Rafah, ainda não são suficientes para Paulo Rangel concluir a avaliação sobre o genocídio levado a cabo por Israel.

P. S. Para ser mais surpreendentemente medíocre, e até tragicamente caricato, só mesmo invocar que está à espera de ouvir Hugo Costeira, presidente da OSI.

À LEI DE BIDEN E MACRON EM DIRECTO

A repressão policial violenta em relação aos estudantes, norte-americanos e europeus, que protestam contra a guerra no Médio Oriente, contra o genocídio em curso em Gaza, é a medida do declínio ocidental que pode ser vista, em directo, por todo o mundo.

P. S. A ameaça israelita a Rafah só pode ser travada com a rápida acção do Tribunal Penal Internacional.

UNIVERSITÁRIOS DE TODO O MUNDO PELA PALESTINA

O movimento de estudantes universitários em defesa dos palestinianos não cessa de aumentar, dos Estados Unidos à Europa. Em Portugal não há sinal da mesma solidariedade nas universidades. Um facto que diz muito sobre os jovens portugueses.

UNIVERSITÁRIOS PORTUGUESES: (IM)PERDOÁVEL?

Alunos da Columbia University, com sede em Nova Iorque, continuam em protesto em favor da quebra dos laços da universidade norte-americana com entidades e financiadores israelitas. E os universitários portugueses?

P. S. Quem cala o genocídio em curso do povo palestiniano também foi capaz de desvalorizar o ataque de 7 de Outubro.

UCRÂNIA: AINDA HÁ ESPERANÇA?

A aprovação da ajuda aos ucranianos é uma boa notícia, mas importa esclarecer o que esconde: a continuação do genocídio do povo palestiniano?

MÉDIO ORIENTE: A AVENTURA CONTINUA

O ataque de Israel ao Irão, depois da retaliação iraniana ao atentado em Damasco, confirma que a aventura continua no Médio Oriente, tal e qual como na Ucrânia às mãos da Rússia de Putin, na exacta medida da infâmia do ataque ao Iraque pelos EUA depois de 11 de Setembro de 2001.

A GUERRA E OS JOVENS

A retaliação levada a cabo pelo Irão permitiu demonstrar o arsenal de armas e a capacidade de defesa de Israel, deixando ainda mais evidente o valor estratégico que a Ucrânia tem efectivamente para o ocidente, já que em relação aos direitos humanos nem vale a pena falar, pois ninguém tem dúvidas sobre quais são as prioridades dos Estados Unidos da América.

P. S. Quem serão os jovens europeus que estão dispostos a ir para a guerra e a morrer por esta ordem internacional?

MÉDIO ORIENTE: QUEM É O JOGUETE DE QUEM?

Para quem ainda tinha dúvidas, mesmo depois da invasão e agressão da Rússia na Ucrânia, o ataque do Irão a Israel é mais uma prova de que as máquinas militares e os serviços secretos assaltaram o poder político.

P. S. O ataque israelita do passado dia 1 de Abril, a instalações diplomáticas do Irão, em Damasco, na Síria, teve o efeito esperado. Afinal, quem é joguete de quem?

LAVANDER CONTRA ARMAS E CORRUPÇÃO

O genocídio do povo palestiniano, em que não escapam funcionários da ONU e voluntários das ONG's, também está a ser levado a cabo através de uma máquina de inteligência artificial – "Lavender" –, que o exército israelita utiliza para seleccionar e assassinar alvos em Gaza. Será que a máquina pode ser afinada para outros fins, por exemplo acabar com os circuitos de corrupção na venda e trafico de armas?

UCRÂNIA E A FALÊNCIA DAS DEMOCRACIAS OCIDENTAIS

Dois anos depois da invasão da Ucrânia, 10 anos depois da anexação da Crimeia, Vladimir Putin impõe o massacre do povo ucraniano pela força militar, deixando ainda mais clara a falência das democracias ocidentais ocidentais na estratégia de apoio ao povo ucraniano.

A PALAVRA DE BIDEN

«Os Estados Unidos não podem vir a público condenar a agressão aos palestinianos, verdadeiramente encurralados na Faixa de Gaza, e, ao mesmo tempo, pagar as armas que os irão matar. Essa é a suprema hipocrisia».

7 MILHÕES PARA O LOBO VESTIR A PELE DE CORDEIRO

«Nós, que estamos a assistir a um enorme massacre em direto e em grande detalhe, resta-nos lidar com a distopia que é ver uma nação ocupante levar a cabo uma tentativa de limpeza étnica enquanto transmite anúncios de televisão nos quais figura como oprimida».

CAIU A MÁSCARA A BIDEN

Não restam dúvidas: apesar da retórica, Joe Biden continua a apoiar o massacre dos palestinianos às mãos do exército de Israel, dando mais alento aos "falcões" liderados por Benjamin Netanyahu.

P. S. António Guterres continua a fazer história na ONU em relação ao conflito no Médio Oriente, enquanto a diplomacia portuguesa lá vai multiplicando lamentos.

SÁNCHEZ AVANÇA PARA O RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA

Pedro Sánchez rompeu o cerco dos negócios, reafirmando que se a União Europeia não avançar para o reconhecimento do Estado da Palestina, Espanha assumirá as suas responsabilidades. 

P. S. Portugal, continua mudo e calado.

UCRÂNIA E GAZA: OS CÚMPLICES DA MATANÇA

Na actual ordem internacional falida, os países com capacidade nuclear, como a Rússia e Israel, podem destruir Nações, povos e economias, impondo a brutalidade dos seus repectivos líderes. Não, as coisas não têm de ser assim, nem podem continuar da mesma maneira. Ter relações diplomáticas, comerciais e fazer negociatas com estes assassinos é uma forma de também estar a dizimar ucranianos e palestinianos.

VENTURA AINDA MAIS DO LADO DE MARCELO

O dedinho esticado de Marcelo Rebelo de Sousa, em direcção a um cidadão indignado, já faz parte do anedotário público. Como se fosse possível, com mais uma qualquer pirueta, apagar as declarações desastrosas sobre o Médio Oriente. Curioso é o silêncio pesado de André Ventura, sempre lesto a criticar os outros dois órgãos de soberania, representados por António Costa e Augusto Santos Silva. Um acordo secreto com Belém? Medo das ameaças de processos judiciais de quem dá crescentes sinais de estar desnorteado?

CRIMES EM NOME DA DEMOCRACIA

«O descalabro da ordem mundial nunca esteve tão patente, designadamente a intensificação das relações e acordos com líderes sanguinários, como por exemplo Mohammad bin Salman da Arábia Saudita. Em boa verdade, a práxis das relações internacionais apenas favorece a matança e a corrupção de Estado».

INAÇÃO E FALÊNCIA DE VALORES DEMOCRÁTICOS

«O que se passa em Gaza representa a falência da democracia e dos seus valores. A incapacidade e descrédito do mundo ocidental. Ali cruzam-se as questões políticas, éticas e morais que nos qualificam na forma como escolhemos a ação ou a inação. É difícil prever os efeitos de aceitarmos a desumanidade. Mas uma coisa é evidente: se não formos vigilantes, se não protegermos os valores sobre os quais alicerçámos uma casa comum, o discurso sobre a democracia será vão».