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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, julho 11, 2012

Estado da Nação: arrogância, jet lag e herança

O debate do Estado da Nação permitiu retirar três conclusões.
1. A arrogância de Passos Coelho está a aumentar à medida que crescem as dificuldades dos portugueses;
2. O discurso de Paulo Portas só é compreensível pelo facto do ministro passar tanto tempo em viagem que pode ser levado a confundir o país onde está;
3. António José Seguro foi incisivo e frontal, mas continua refém da pesada herança da anterior governação socialista.

Estado da Nação: a surpresa?

Cresce a expectativa sobre o que Passos Coelho e a oposição vão dizer aos portugueses.

Greve dos médicos: Um exemplo?

A paralisação dos médicos está a ser um sucesso, sobretudo porque os portugueses estão a entender os argumentos que estão na origem do protesto. É verdade que os médicos são privilegiados. Mas também é verdade que por isso mesmo devem ser eles a estar na linha da frente da salvação do SNS. Eis um bom exemplo para outras classes profissionais, por exemplo, os magistrados.

Mineiros com luz

Com o apoio dos madrilenos, um exemplo de cidadania que ficará na História. Vale a pena ler o El Pais.

Excedente comercial: como os números enganam

No meio da degraça em que o país está afundado começou a surgir uma nova lenga-lenga falaciosa que, alías, evitou que os portugueses abrissem os olhos a tempo de correr Sócrates mais cedo. A mais recente novidade é que a economia portuguesa está a ser capaz de vender mais ao exterior do que compra pela primeira vez em décadas. Mas a realidade é outra: este indicador esconde que a "proeza" está a ser feita à custa da quebra do consumo interno, do desemprego e do ressurgimento da fome em Portugal. Foi isto que Passos Coelho prometeu?

Cadê?

O acórdão fatal

Zé da Gaita a doutor

Entre a falência e o federalismo


terça-feira, julho 10, 2012

A porca da política

Medicina low cost

«Ao fim de 12 anos de estudo e de prática, sem equivalências, avaliações de favor ou exames aos domingos, um médico chega, por fim, ao grau de assistente hospitalar».

Utopias e austeridades

Relvas: e ninguém se indigna com a audição?

Miguel Relvas merece estar no governo liderado por Passos Coelho e o governo merece este ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
Os casos que envolvem Miguel Relvas marcam, definitivamente, a história do XIX governo constitucional, em que não escapam Paulo Portas e o CDS/PP, nem tão-pouco os restantes ministros e o presidente da República.

Relvas não tem mundo

«Percebe-se a relutância do aluno Miguel Relvas e da universidade em divulgar o processo».

O poder político no seu melhor

segunda-feira, julho 09, 2012

Uma no Crato outra no silêncio

Que legitimidade tem o ministro da Educação para exigir mais aos alunos portugueses quando se cala em relação ao escândalo da licenciatura de Miguel Relvas? Nenhuma. Não tarda nada os professores vão atirar  este incompreensível deslize politiqueiro à cara do ministro. Quem diria... Até Crato não escapa a este faz-de-conta medíocre de estar na política. Porventura assegurou o seu lugar, pois o primeiro-ministro aprecia muito a lealdade...

P.S. O processo académico do ministro Relvas já foi aberto aos jornalistas. Agora é mais fácil perceber por que razão esteve tanto tempo à sombra.

Paulo Macedo: o Ministério da Saúde não é o BCP

O ministro da Saúde tirou um coelho da cartola para passar a mensagem que o governo quer negociar e os sindicatos dos médicos não querem. Como todos sabem a questão é mais grave, pois a greve dos médicos vai afectar a vida dos portugueses. No mínimo, o caos na saúde é da responsabilidade de todas as partes envolvidas sector.

Passos Coelho: sinais de fraqueza

No seu último discurso, na passagem de mais um aniversário da JSD, a vacuidade cedeu a um alarmante sinal: ao fim de um ano, o primeiro-ministro ministro diz que espera cumprir o mandato de quatro anos. E já pede à oposição que faça o seu trabalho, isto é: governar.

P.S. As novas ameaças de cortes na Educação e na Saúde só comprovam o desnorte de quem já só consegue penalizar os mais desfavorecidos. Resta o bom senso de Vítor Gaspar. E os avisos (em surdina) de Paulo Portas. 

Os subsídios

Um País sem nada

Relvas: de vaia em vaia

É claro, custe o que custar.

sábado, julho 07, 2012

Que gente é esta?

Enviados, expedidos e anexos

Sim, mas

Não soa curiosamente familiar?... (III)

De duque a doutor

O bom talher

De mal a pior

sexta-feira, julho 06, 2012

Tribunal Constitucional: O "crime" compensa?

Citação do Dia


José Medeiros Ferreira

PR e PM recebidos com insultos

Cavaco Silva, em Vila Nova da Barquinha, e Passos Coelho, na Figueira da Foz, foram novamente recebidos com assobios e insultos de portugueses.

Cavaco Silva: de omissão em omissão até...

O presidente da República reagiu ao acórdão do Tribunal Constitucional que considerou ilegal (à execepção de 2012!!!) os cortes dos subsídios de férias e de Natal só para os funcionários públicos. E o que disse sexa: que se tivesse solicitado a fiscalização preventiva do orçamento de Estado para 2012 teria sido o caos. Eis uma parte da explicação, com uma descaramento político inaudito, do problema estrutural nacional: de omissão em omissão até... ao desastre final.

P.S. Quem acompanhou as reprivatizações das empresas nacionalizadas não está surpreendido com a actuação de Cavaco Silva.

A TAP e a soberania nacional

O ministro já é doutor

Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona

«Sempre sonhei com o alargamento das Novas Oportunidades ao Ensino Superior».

Álvaro e Gaspar

Europa bipolar

O inefável porta-voz

Miguel Frasquilho veio a terreiro defender a prerrogação de dois anos para o cumprimento das metas da troika. Portugal parou de boca aberta. E ficou na dúvida se o deputado falou em nome do governo, do PSD ou do BES. Ups! Parece que foi em nome pessoal.

quinta-feira, julho 05, 2012

Constitucional no melhor do sistema

São juízes nomeados pelos partidos que dançam ao som dos interesses políticos. E que não têm pejo em permitir uma geometria variável em relação ao essencial que deveriam garantir independentemente das circunstâncias.

Por isso não é de admirar que tenham declarado a inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios de férias e de Natal, para de seguida admitir que os respectivos efeitos não se aplicam ao corte efectuado em 2012.

A mestria da decisão, mais política que jurídica, tem duas vertentes:
- ao mesmo tempo que parece que penaliza o governo a verdade é que lhe abre a porta para poder arrecadar mais receita a partir do próximo ano;
- ao mesmo tempo que dá razão a Cavaco Silva confirma que o presidente da República não esteve à altura das mais altas funções do cargo que exerce.

O que segue? O recolher obrigatório durante seis meses por causa dos protestos?

Negócios da Semana

ERCalamentar

Os depoimentos do presidente e dos restantes elementos do Conselho Regulador da ERC no Parlamento não podem passar sem consequências. Infelizmente, como a tutela está politicamente morta - já vai no quarto funeral - o mais provável é que continue em funções. Vá-se lá saber porquê...

Citação do Dia

«Licenciaturas honoris causa nunca conheci».
Narana Coissoró

PM desgostoso

Passos Coelho passou a usar a porta dos fundos para fugir às manifestações de protesto. Foi assim em Braga porque não gosta de manifestações de protesto organizadas. Não são os insultos e os cartazes que o incomodam, apenas a organização. Isto está mesmo a descambar.

Açores: hora da mudança

Depois de 16 anos bafientos de liderança socialista, não terá chegado a hora dos acorianos questionarem quanto custa a base das Lajes e os respectivos anexos ao seu desenvolvimento?

P.S. Já agora uma leitura fundamental: «O fausto do Governo Socialista Regional dos Açores».

O tempo e a dose

quarta-feira, julho 04, 2012

Miguel Relvas ainda é ministro, não é?

Passos Coelho continua a manter a confiança no seu braço direito. A notícia acéfala do costume não pode deixar passar em claro a subtileza do discurso político, essa sim a verdadeira notícia do dia. O primeiro-ministro considerou a licenciatura de Miguel Relvas como um não assunto, mas teve o cuidado formal de acrescentar uma expressão que diz tudo: «Tanto quanto eu sei!».

P. S. Mantenho o que disse sobre Nuno Crato, apesar do ministro que tutela o ensino superior continuar em silêncio.

Portas e o kanguru

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que certamente ficará para a história com o cognome de "caixeiro-viajante", tem uma nova estratégia para o século XXI: a internacionalização das PME's portuguesas. E como qualquer grande estratégia tem de ter nome, aqui vai o baptismo ministerial:
O EFEITO KANGURU.

P.S. Isto parece uma anedota, mas não é!  

RTP: o segredo é a alma do esbanjamento

Estudos custam 4,2 milhões à RTP. Só falta saber quem são os autores de tantos «trabalhos especializados».

Portugal...que futuro?

O caso da Metro do Porto

Enfermeiros insultados

terça-feira, julho 03, 2012

Nuno Crato e a turbo-licenciatura de Relvas

O ministro da Educação e da Ciência, como político respeitado e competente, certamente a esta hora já terá pedido à Direcção-Geral do Ensino Superior e à Inspecção-Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior análises sobre o processo da turbo-licenciatura de 2007 de Miguel Relvas,  não vá ter que engolir umas explicações avulsas de professores por conta, queimar-se com um par de fotocópias manhosas de última hora ou esperar por uma investigação judicial que parece à medida.

P. S. Para os mais curiosos aqui fica a legislação:
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho,
e alterado pelo Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de Setembro.

Relvas: o caso da licenciatura

O caso da licenciatura de Miguel Relvas está aí para lavar e durar. Será que se vai repetir a vergonha do que se passou com o caso Sócrates?  Isto já não vai lá com agências de comunicação nem com uma peça tão oportuna quanto cândida. E impressiona o silêncio geral que só serve para aumentar as dúvidas. E a Universidade Lusófona não tem mais nada a dizer?

P.S. O programa de humor "Estado de Graça", da RTP1, conseguiu fazer pegar uma piada que já anda de boca em boca: Miguel Relvas ainda é ministro, não é?

Chefe dos espiões alemães 'obrigado' a demitir-se

Marcus Agius out

O presidente do Barclays demitiu-se por causa de um escândalo financeiro. E não foi preciso  uma decisão judicial transitada em julgada. É mais um exemplo para Portugal. Para o sistema financeiro e não só.

segunda-feira, julho 02, 2012

OS NEGÓCIOS DE ARMAS DE LUIS FIGO de que a comunicação social portuguesa não fala

NH90 - Governo alija...e o tuga paga!

Mistério da luz e do gás

Leis para o bem comum

domingo, julho 01, 2012

RTP: mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma

A fatura dos PIIGS

O drama da PJ

Vai um visto VIP?

Liberdade de imprensa em Hong Kong

«Um jornalista interpelou o presidente chinês Hu Jintao sobre Tiananmen».

sábado, junho 30, 2012

O que não mudou em Portugal

Em Roma, sê germano

Debate e consenso

O homem não é feito para estas coisas

Ministro insultado.

A lucidez de Eduardo Cintra Torres

sexta-feira, junho 29, 2012

TAP: o Freeport da maioria PSD/CDS?

A privatização da transportadora aérea é um caso que promete, sobretudo depois da passagem de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas pela Colômbia. Com mais ou menos Avianca ou mais ou menos contrato celebrado no estrangeiro, o sindicato dos pilotos  já deu sinal de vida com a marcação de uma greve para o período de férias. Como já demonstrou no passado, o SPAC não brinca em serviço. E a TAP não é a EDP ou a Cimpor.  Ou a privatização voa para todos ou então...

A burla na Saúde

«A PJ pôs fim a uma fraude no sector da saúde».

Justiça na hora

Será Merkel a única sã no meio do manicómio?

Mãos Livres

Para inglês ver…

«Ao nível do comezinho isto manifesta a filosofia base do País».

O fim da ilusão

quinta-feira, junho 28, 2012

Relvas não é o PM

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares tem a possibilidade de apresentar a demissão até ao próximo dia  2 de Julho. Caso contrário terá de voltar a responder aos deputados no dia seguinte - não mais forte, mas de rastos -, de forma a corresponder ao agendamento potestativo do PS.  E, para já, só Pedro Passos Coelho teve o atrevimento de fugir ao Parlamento em idênticas circunstâncias.

Um euro esconde o outro

Jogar aos matraquilhos

É de fazer rir!

Regresso ao euro que conta

E depois do euro... o euro volta a tomar conta da vida dos portugueses.

quarta-feira, junho 27, 2012

Hoje é o teu dia

O erro de Gaspar

Seguro e Passos Coelho: uma questão de atitude

Ricardo Rodrigues suspendeu o mandato na direcção da bancada parlamentar do PS. É uma atitude correcta que beneficia a credibilidade do deputado, do parlamento e de António José Seguro. Por comparação, inevitável, fica ainda mais clara a falta de credibilidade do PSD, do governo e do primeiro-ministro ao permitir que Miguel Relvas continue no governo com uma impunidade olimpica. Estas comparações ficam na memória.

terça-feira, junho 26, 2012

Carlos Magno e a demissão da ERC

Depois de tudo o que se disse e escreveu, o presidente da ERC ainda considera ter condições para continuar. Pode ser que com o tempo chegue à conclusão que o melhor é ceder o lugar, por exemplo ao ministro Relvas ou a Arons de Carvalho. Qualquer um deles está à altura da tarefa.

Arnaut na REN sem surpresa

O escritório de advogados CSM Ruy Pena & Arnaut continua em alta nas questões energéticas. Depois da divulgação que um dos sócios, José Luís Arnaut, ocupará o cargo de membro não executivo da administração da REN só resta uma pergunta: alguém está surpreendido?

DCIAP e PJ em alta

Uma búrla com medicamentos, que pode ter custado ao Estado dezenas de milhões de euros, merece toda a atenção e destaque, sobretudo quando o DCIAP e a PJ fizeram o trabalho que lhes compete no âmbito da operação Remédio Santo.

Parcerias? Extinção!

O ministro vai cego

A reforma da Lei Laboral

Crónica de uma desgraça anunciada

segunda-feira, junho 25, 2012

Moção de censura: as conclusões


A iniciativa parlamentar do PCP foi chumbada. Restam quatro conclusões:
1. O governo de Pedro Passos Coelho esgotou a tolerância em relação ao abuso de poder, opacidade e mentiras, sendo mais do que óbvio de que não vai ter muito mais tempo para continuar em funções  custe o que custar aos portugueses;
2. A abstenção do PS e o discurso de Pedro Silva Pereira, um dos ministros responsáveis pelo descalabro a que o país chegou, são a prova que António José Seguro ainda não tem nada para oferecer ao país, a não ser esperar que o país lhe caia nas mãos, qual político manietado que só pensa em herdar o poder, a qualquer custo, nem que seja um país ainda mais liquidado económica e financeiramente;
3. Vítor Gaspar  e Álvaro Santos Pereira estão à beira de ser os cordeiros úteis dos aparelhos da maioria PSD/CDS-PP;
4. É cada vez mais compreensível a frenética peregrinação de Paulo Portas para recolher apoios e simpatias para se candidatar a Belém, em que vale tudo, desde Luanda a Bogotá, sem esquecer Pequim.

São sempre os mesmos

"Como uma força que ninguém pode parar"

Poder recebido com assobios e insultos

Cavaco Silva foi vaiado na deslocação oficial a Guimarães, Capital Europeia da Cultura.  É um sinal que se volta a repetir. Será que os representantes dos órgãos de soberania vão ficar confinados à barraca por uns tempos largos para evitar os apupos?

Problemas insolúveis

Justiça e injustiça