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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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segunda-feira, junho 06, 2011

Jornalismo na hora da saída de Sócrates

«Teme que esta derrota eleitoral possa acelerar processos em curso ou desencadear novos processos?». Foi esta a questão mais pertinente da noite eleitoral, colocada pela jornalista Susana Martins, da Rádio Renascença. Foi um momento especial para quem acredita que a imprensa tem o dever de colocar questões incómodas.

Eleições 2011: vencedores e derrotados

Os portugueses deixaram sinais claros para os vencedores e os vencidos.

VENCEDORES
Pedro Passos Coelho - Tem de mostrar o que vale para merecer uma maioria absoluta;
Paulo Portas - Atingiu o principal objectivo, apesar de não ter alcançado o resultado almejado;
Jerónimo de Sousa: Manteve o núcleo de apoio dos comunistas;
Cavaco Silva - Teve razão em dissolver a Assembleia da República;
António José Seguro - O candidato a líder do PS, sem hesitações;
Ana Gomes - Sem quebrar a lealdade, teve razão nas críticas antes da campanha.

DERROTADOS
José Sócrates - O segundo pior resultado do PS. O marketing político não venceu;
Francisco Louçã - Um aviso para o regresso ao espírito de criatividade e independência;
António Costa - O mais próximo de Sócrates hipotecou a possibilidade de liderar os socialistas;
Francisco Assis - Uma esperança da política que comprometeu o futuro pelo seguidismo partidário.

domingo, junho 05, 2011

Valeu a pena

Portugal livre do pior chefe do governo de sempre.

Cavco Silva: apelo ao voto e tirada disparatada

O presidente da República falou aos portugueses, ontem, apelando ao voto. Até aqui, tudo bem. Todavia, Cavaco Silva lembrou-se de brindar o país com mais uma das suas tiradas disparatadas: os abstencionistas não têm legitimidade para criticar o futuro governo. Era só o que faltava! Cavaco Silva devia ter vergonha de tentar desvirtuar o texto constitucional, que garante ao cidadão a liberdade de poder optar pela abstenção.

P.S. Menos de metade dos portugueses (47,6%) votaram na reeleição de Cavaco Silva. Será que isso tira alguma legitimidade aos portugueses para o criticar? Ou será que é o presidente da República que sai enfraquecido? Pois é, Cavaco Silva colocou a questão, involuntariamente, em cima da mesa.

sexta-feira, junho 03, 2011

O melhor de Sócrates: reescrever a história

O candidato socialista agitou, ontem, a bandeira da conflitualidade social para uma última tentativa para evitar o voto na direita. Será que o primeiro-ministro (demissionário) já esqueceu que as maiores manifestações de protesto de sempre, em Portugal, ocorreram nos últimos quatro anos? E será que também já esqueceu a conflitualidade que instalou nas relações entre o governo e os parceiros sociais, designadamente os sindicatos? Porventura, sim. No dia 5 de Junho, vamos saber se os portugueses têm boa memória.

quinta-feira, junho 02, 2011

As sondagens e o resto

Passos Coelho e as 'gaffes'

Desesperadamente à procura do Bloco Central

Com o final à vista, os socialistas viram-se desesperadamente para a única solução que lhes garante o poder: o apelo ao Bloco Central. Depois de tudo o que disserem sobre o PSD e Passos Coelho, eis o regressado Manuel Pinho, cheio de energia, a apelar a um cantinho no próximo governo. O verdadeiro PS merecia mais...

A última mentirola política?

A revelação do memorando que o governo assinou com a Troika não mente. Está lá o acordo para a redução substancial da Taxa Social Única. Quem não se lembra do debate de José Sócrates com Francisco Louçã e Pedro Passos Coelho?

Marcelo Rebelo de Sousa: conselho para o futuro ou crítica do passado?

O ex-presidente do PSD, e comentador televisivo, fez uma afirmação da maior importância, durante o comício do PSD, em Aveiro, apelando a que o novo governo chame os «mais capazes e honestos» e que «nunca promova clientelas, alimente conveniências ou permita negociatas».

quarta-feira, junho 01, 2011

O melhor de Sócrates: em imagens

Credibilidade, seriedade e competência

Portugal já começou a mudar. E há palavras que começaram a fazer novamente sentido à medida que o fim da campanha está mais próximo: credibilidade, seriedade e competência. Eis a chave da solução para o dia 5 de Junho.

terça-feira, maio 31, 2011

Desemprego atinge 12,6%

Quanto mais tempo passa, maior é a percepção da realidade portuguesa. Não obstante os truques e mais truques do governo e afins, os 12,6% de desempregados impressionam. Mais ainda impressiona quem sabe que este número não reflectem a totalidade da realidade, sobretudo dos desempregados que ficaram fora das estatísticas e não tem qualquer subsídio de desemprego.

Desesperadamente à espera do último truque

Quando todos começam a fazer as contas finais, e a afiar as facas no seio do PS, cresce a expectativa em relação à campanha de José Sócrates. Qual vai ser o último truque?

domingo, maio 29, 2011

Imprensa de referência: e agora?

A generalidade da comunicação social tem denunciado os truques das máquinas partidárias para encherem o olho nas transmissões televisivas. A propósito, descobri isto no 31 da Armada. Se calhar, é mais uma nova oportunidade para desancar Passos Coelho por não fazer o mesmo...

P.S. Não esquecer o original «Querida, encolhi o pavilhão».

Paulo Portas: nova censura a Marcelo?

A tentativa de condicionamento do espaço de opinião de Marcelo Rebelo de Sousa é grave. Vai mal Paulo Portas quando tenta condicionar a opinião livre. Se ainda não chegou ao governo e já é assim, o que será quando chegar ao governo? 
O ataque despropositado a Marcelo revela a fragilidade do CDS/PP. Aliás, o vergonhoso incidente de Outubro de 2004, durante o governo de Durão Barroso/Portas, que obrigou à saída de Marcelo da TVI, foi demasiado triste para poder ser repetido, com este ou outro qualquer comentador. Eis uma questão que pode valer muito no momento do voto.

Manuela Ferreira Leite: discurso politicamente incorrecto

A ex-líder do PSD disse em Barcelos, ontem, o que todos pensam, mas não ousam dizer em voz alta. Mais importante que a eleição de um qualquer líder, é salvar Portugal. E o primeiro passo para salvar Portugal é afastar Sócrates do poder por manifesta e indecente governação. É politicamente incorrecto, não é? Mas é verdade!

P.S. O número de indecisos continua a ser grande. Por que será que os eleitores não querem assumir a intenção de voto perante terceiros?