Neste verão quente, que está a ficar ainda mais em brasa por causa da teimosia do próprio primeiro-ministro, muito vai ser cozinhado no calor do aperto financeiro e da quebra de popularidade que já está a fazer estragos no dia-a-dia da governação. A primeira surpresa deve estar para chegar: a privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos. Uma medida tão inevitável como a saída de Relvas.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quinta-feira, julho 19, 2012
segunda-feira, julho 16, 2012
Crato nos eixos
O ministro da Educação errou ao hesitar durante tanto tempo, mas a decisão de avançar com a realização da inspecção à Lusófona/Relvas é acertada.
sexta-feira, julho 13, 2012
Relvas e as coincidências do regime
Um dia depois da ministra da Justiça levar um respanete público do primeiro-ministro, o procurador-geral da República fez prova de vida, anunciando que está a «analisar todas as notícias sobre a Universidade Lusófona a propósito do caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas». Curiosamente, há uma semana a notícia era outra: «A Procuradoria-Geral da República não instaurou qualquer inquérito no que respeita aos chamados casos
Miguel Relvas». Querem ver que Paula Teixeira da Cruz considerou que estamos mesmo perante um assunto e bem grave...
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XIX governo constitucional
Nuno Crato: o descrédito ou a demissão?
O ministro da Educação e da Ciência não pode continuar a fugir entre os pingos da chuva. E das duas uma: Ou também considera a turbo-licenciatura de Miguel Relvas como um não-assunto, ou então apresenta a demissão.
O retardar da inspecção ao caso de Miguel Relvas/Lusófona, que deveria ter sido ordenada imediatamente a seguir à primeira notícia sobre o assunto, não é compaginável com a credibilidade de Nuno Crato.
terça-feira, julho 10, 2012
Relvas: e ninguém se indigna com a audição?
Miguel Relvas merece estar no governo liderado por Passos Coelho e o governo merece este ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
Os casos que envolvem Miguel Relvas marcam, definitivamente, a história do XIX governo constitucional, em que não escapam Paulo Portas e o CDS/PP, nem tão-pouco os restantes ministros e o presidente da República.
segunda-feira, julho 09, 2012
Uma no Crato outra no silêncio
Que legitimidade tem o ministro da Educação para exigir mais aos alunos portugueses quando se cala em relação ao escândalo da licenciatura de Miguel Relvas? Nenhuma. Não tarda nada os professores vão atirar este incompreensível deslize politiqueiro à cara do ministro. Quem diria... Até Crato não escapa a este faz-de-conta medíocre de estar na política. Porventura assegurou o seu lugar, pois o primeiro-ministro aprecia muito a lealdade...
P.S. O processo académico do ministro Relvas já foi aberto aos jornalistas. Agora é mais fácil perceber por que razão esteve tanto tempo à sombra.
quinta-feira, julho 05, 2012
ERCalamentar
Os depoimentos do presidente e dos restantes elementos do Conselho Regulador da ERC no Parlamento não podem passar sem consequências. Infelizmente, como a tutela está politicamente morta - já vai no quarto funeral - o mais provável é que continue em funções. Vá-se lá saber porquê...
quarta-feira, julho 04, 2012
Miguel Relvas ainda é ministro, não é?
Passos Coelho continua a manter a confiança no seu braço direito. A notícia acéfala do costume não pode deixar passar em claro a subtileza do discurso político, essa sim a verdadeira notícia do dia. O primeiro-ministro considerou a licenciatura de Miguel Relvas como um não assunto, mas teve o cuidado formal de acrescentar uma expressão que diz tudo: «Tanto quanto eu sei!».
P. S. Mantenho o que disse sobre Nuno Crato, apesar do ministro que tutela o ensino superior continuar em silêncio.
terça-feira, julho 03, 2012
Nuno Crato e a turbo-licenciatura de Relvas
O ministro da Educação e da Ciência, como político respeitado e competente, certamente a esta hora já terá pedido à Direcção-Geral do Ensino Superior e à Inspecção-Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior análises sobre o processo da turbo-licenciatura de 2007 de Miguel Relvas, não vá ter que engolir umas explicações avulsas de professores por conta, queimar-se com um par de fotocópias manhosas de última hora ou esperar por uma investigação judicial que parece à medida.
P. S. Para os mais curiosos aqui fica a legislação:
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho,
e alterado pelo Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de Setembro.
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