LUÍS DIAS: MAIS UM NOME QUE O ESTADO IGNORA

É uma luta que já despertou opinion makers e jornalistas. Continua em greve à porta do Palácio de Belém. Já lá vão 19 dias. E o Estado não é capaz de resolver a situação de um cidadão.

P. S. Com mais ou menos visita e frango presidencial, força!

NÃO HÁ FIM PARA ESTA LOUCURA

«Lá fechou a escola do meu filho, mesmo vacinados, com máscara e com limitações múltiplas, quase sem casos de Covid-19. Foi tudo mandado para casa, por causa do número assustador de três alunos positivos. Algures, o nosso Presidente abana a cabeça com ar grave e pensa: “Eu bem avisei”. A hipocondria e a germofobia são um poço sem fundo, que nunca está satisfeito. Quando houver zero casos e já todos estivermos vacinados, hão-de continuar a querer manter as medidas e as limitações, em nome dos casos que poderão vir a aparecer, das variantes, da perda da imunidade, de novos vírus e pandemias. Não há fim para esta loucura generalizada».

SALVO O DEVIDO RESPEITO

«A liberdade de expressão tem sido capturada ao sabor das conveniências conjunturais. É crime um deputado chamar “bandidos” a um grupo de cidadãos, mas é aceitável um polícia apelidar o mesmo deputado de “aberração”».

PEDRO NUNO SANTOS NERVOSO

Depois de Michael O'Leary, o que se segue? O ministro das Infraestruturas e da Habitação vai chamar quase metade do país que critica a aventura da TAP? O "voo picado" de Pedro Nuno Santos, em versão de comunicado bolchevique, foi para português ver ou a história é outra?

A GUARDA PRETORIANA DE COSTA

«O Governo de António Costa é único, pois não há memória de um Executivo ter cometido tantas gafes públicas e continuar na maior, segundo as sondagens. E não é preciso recordar os casos dos incêndios, de Tancos e tantos outros».

A SENHORA DA "BOLHA"

Eram 12 mil, agora já são mais de 16 mil. Eram para vir e ficar numa "bolha", menos de 24 horas, mas já andam à pancada nas ruas do Porto. Quanto vale um anúncio? E a palavra da ministra de Estado e da Presidência, Marina Vieira da Silva?

PRAIAS: QUASE NÃO DÁ PARA ACREDITAR

Depois da desvalorização que António Costa fez das consequências dos festejos do campeonato, depois do circo da Champions no Porto, o governo prepara-se para mandar mais polícias para as praias.

MARCELO: FREEZE!

O conflito entre governo e Parlamento, a propósito do pagamento de mais umas míseras centenas de milhões de euros para o Novo Banco, vai permitir clarificar ainda mais a irrelevância presidencial.

O'LEARY, AQUI HÁ TAP

O Governo não está habituado, mas Michael O'Leary, presidente da Ryanair, falou alto e claro. De facto, só mesmo os portugueses são capazes de continuar resignados enquanto o seu país (pobre) desbarata milhares de milhões de euros a brincar à (falsa) soberania.

RUI PINTO MAS NEM TANTO

A recusa de ouvir Rui Pinto no Parlamento é a prova viva que alguns partidos políticos e deputados continuam viver à margem da realidade portuguesa. E que o combate à corrupção é uma mera ficção rasca.

QUASE 30% DOS PORTUGUESES IGNORAM AGENDAMENTO

A gritaria de governantes, deputados, políticos, especialistas, comentadores, analistas e afins, a propósito das vacinas, tem um preço: quase 30% dos portugueses ignoram os SMS's com o agendamento.

COSTA A INSULTAR E MARCELO A ASSOBIAR

António Costa está a sentir-se ameaçado, como Lukashenko, pois já nem se coíbe de insultar os portugueses. Não admira que não o respeitem: «António Costa, quando fala da pandemia, começa a parecer um verdadeiro vendedor da banha da cobra».

P. S. Entretanto, o presidente também enquistou!

TRIBUNAL EUROPEU CONDENA VIGILÂNCIA A JORNALISTAS

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena a vigilância a jornalistas. Demissões à vista, a propósito da última façanha conhecida das procuradoras Andrea Marques e Fernanda Pego do DIAP de Lisboa, com a cobertura de Lucília Gago, PGR? Uma intervenção firme do presidente e do PM? De Francisca Van Dunem, ministra da Justiça, ilustre magistrada, pouco ou nada se espera. Para já, resta o habitual silêncio podre...

P. S. Mais um vitória para Edward Snowden numa batalha que deveria ter sido liderada pelos próprios jornalistas.

COSTA, GOVERNO E ESTADO AO SERVIÇO DE MEDINA

Com as autárquicas à porta, o PM não hesitou em lançar um programa de vacinação à medida de Lisboa. E só depois dos protestos, mais do que legítimos, é que os planos de testagem e de vacinação foram alargados ao país.

P. S. Para quem quer saber o nome do sucessor de António Costa é impossível menosprezar mais este brutal flik-flak, com matriz presidencial...

O DESCONFORTO E O DESAGRADO NÃO SE RESOLVEM NOS TRIBUNAIS

«Neste caso que opôs o inspector-geral das Finanças às jornalistas do programa de televisão “Sexta às 9”, ganhou o valor da liberdade de expressão e do direito à informação».

PORTAS SEM MEMÓRIA

Paulo Portas foi ao MEL dizer que os «populistas não sabem gerir situações complexas». Curioso! Deve imaginar que o povo já esqueceu a "irrevogável" demissão. O que lhe vale é a gritaria...

ESTADO CONTRA A SOCIEDADE CIVIL: EIS A QUESTÃO

«Melhor seria que o Estado, em vez de uma acção ideológica e política por via de iniciativas exclusivamente suas de Estado, fomentasse a educação e a cultura de acordo com a Constituição».

MEL: COTRIM COM MAIS INFLUÊNCIA

A Iniciativa liberal está a cimentar uma influência muito superior aos votos que obteve nas urnas. Tal e qual como aconteceu no passado com o Bloco. E com MEL (Movimento Europa e Liberdade), também sem exclusões, na Aula Magna.

COVID: SÓ ACREDITA QUEM QUER

O malabarismo governamental para achar o "centro" nos festejos do campeonato é de rir. Não pode admitir o aumento dos contágios, porque assumiria o falhanço; também não pode admitir que não tiveram impacto, porque não conseguiria explicar as restrições para as praias. Entretanto, aumentam os testes e a vacinação em Lisboa, perdão, em todo o país.

P. S. A Saúde tem dos melhores "artistas" do governo, quiçá, da classe política. António Lacerda Sales tem tudo para chegar a ministro. E a uma condecoração do "artista-mor" (sem desprestígio para os artistas).

NA GAVETA DO NEGRÃO

«O arrastar de pés da Comissão de Inquérito ao Novo Banco na audição de Rui Pinto mostra que, para lá do teatro com os grandes devedores, há coisas que é melhor não apurar».