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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, julho 04, 2013

Barroso, nome de guerra?

Submarino ao fundo

Lomba e aguenta

A avaliar pelos comentários surrealistas, alguns deles inimagináveis, a uma iniciativa que reforçava o acesso dos jornalistas à informação e ao poder político, Pedro Lomba deve começar a estar arrependido de ter aceite um lugar no XIX governo constitucional.

Um dia mau

Acordo à vista?

Será que a questão que atirou o país para a incerteza se resume a mais umas negociatas à boleia  de mais apoios e subsídios a uns quantos empresários à custa dos contribuintes?

Bolsa abre em recuperação

Depois do pessimismo registado através das quedas de ontem, a Bolsa abriu em franca recuperação, revelando um franco optimismo em todo o tipo de piruetas e golpes de rins para garantir a sobrevivência do XIX Governo constitucional.

quarta-feira, julho 03, 2013

Amigos de Portas ao ataque

Bagão Félix, Hélder Amaral e Adriano Moreira ocupam o espaço das três antenas televisivas de informação (SIC Notícias, RTP Informação e TVI24). Ou é uma grande coincidência ou então é um sinal dos tempos.

Jornalistas sofrem

A generalidade da imprensa portuguesa avançou para hoje as demissões de Assunção Cristas e Pedro Mota Soares. Ora, até ao momento, ambos os ministros do CDS/PP continuam em funções. Eis uma realidade que não abona nada a credibilidade do jornalismo.

Palhaços: cuidem-se

O Ministério Público arquivou a queixa do presidente da República depois de Miguel Sousa Tavares ter utilizado a palavra palhaço para caracterizar a actuação de Aníbal Cavaco Silva. O  Diário de Notícias, o único jornal a revelar o despacho da procuradora Isabel Lima, do DIAP de Lisboa, sublinha o essencial da decisão judicial: «No contexto do debate político, as figuras públicas devem saber tolerar as palavras contundentes e a crítica mordaz».

Parlamento: um susto

Liguei o Canal  Parlamento. E apareceu Couto dos Santos na primeira fila da bancada do PSD. Desliguei, imediatamente. Tive receio que surgissem outros rostos do passado, como Dias Loureiro, por exemplo. Também não quis olhar para as bancadas do PS e do CDS/PP. Para susto, já basta.

Portas envergonha Portugal

Depois do pedido de demissão que, objectivamente, atirou o país para o caos, Paulo Portas ainda teve tempo para mais uma decisão histórica, sem que ainda seja conhecido se o presidente da República e o primeiro-ministro foram informados.
Informações infundadas, de que Edward Snowden integrava a comitiva de Evo Morales, levaram o (ainda?) ministro dos Negócios Estrangeiros português a proibir o avião presidencial boliviano de sobrevoar o espaço aéreo português. 
Para estadista, tudo ficou mais claro em 24 horas. E nem é preciso recordar os governos de Durão Barroso e Santana Lopes e a CIA que passeou sequestrados pelo território português com total impunidade.

Pela Pátria acampar!

«Levam-nos os anéis, mas as cagarras ninguém nos tira».

Desperdício

Escultor português no Japão

José Simão participa numa exposição na área da medalhística, em Kyoto, no Japão, com dois trabalhos: "Dia e Noite" (1994) e "Natália Correia – II Estação".

O escultor e docente da Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco) foi seleccionado para participar na exposição que decorre na Galerie H20, de 18 de Junho a 14 de Julho, uma mostra organizada em conjunto com a Galeria Medialia, de Nova Yorque.

Lavagem de dinheiro compensa


terça-feira, julho 02, 2013

Pedro versus Paulo: finalmente, a clarificação

A corda tanto esticou que partiu. E pelo lado mais fraco, o de Paulo Portas. Além da espuma dos dias e das campanhas mais ou menos orquestradas, é de desejar que um dia seja possível compreender a verdadeira razão de Paulo Portas ter atirado o país para o caos.

Snowden: Portugal fora do mapa

Edward Snowden endereçou pedidos de asilo político a 21 países: Alemanha, Áustria, Bolívia, Brasil, China, Cuba, Equador, Espanha. Finlândia, França, Holanda, Índia, Irlanda, Islândia, Itália, Nicarágua, Noruega, Polónia, Rússia, Suiça e Venezuela. 
Conhecido por ser uma terra de acolhimento, noutros tempos em que não havia liberdade, Portugal ficou fora do mapa dos direitos humanos em Democracia. Por que será?

E depois de Vítor Gaspar?

segunda-feira, julho 01, 2013

A visão mendicante


O estado da imprensa escrita

Os quatro principais diários portugueses avançaram com o nome de Paulo Macedo para substituir Vítor Gaspar. Não me recordo de um erro tão transversal aos principais diários de referência.

Snowden: espiões e terroristas

O jornal The Guardian, com base em documentos revelados por Edward Snowden, publicou alguns nomes de código das operações de vigilância electrónica dos serviços secretos norte-americanos, entre as quais merece especial destaque a levada a cabo na representação da União Europeia em Washington. Nesta longa lista de "alvos", será que andavam à caça de terroristas?

Swaps: vale tudo

No âmbito da tentativa do branqueamento do processo da governação que levou o país ao abismo, passou a ser mais importante saber quando é que o governo liderado por Pedro Passos Coelho soube da existência destes contratos ruinosos do que responsabilizar quem os assinou e lhes deu cobertura política. É oficial: os velhos truques regressaram.

Ilusão voluntária

Desvergonha


Anna Akhmatova na Praça Taksim

«Taksim não é, seguramente, a parte mais bela de Istambul, mas é aquela onde melhor se respira».

Palavras, só palavras...

sexta-feira, junho 28, 2013

O caminho errado

Mário Soares

Snowden: o que se passa com o jornalismo português?

Em Portugal, o caso de Edward Snowden tem sido tratado ao nível da mera reprodução das notícias das agências internacionais. Infelizmente, nem os correspondentes portugueses têm sido capazes de dar uma dimensão independente da questão e do debate que está instalado. Já não se espera um gesto de profissionalismo que justificaria enviados especiais para cobrir o caso (ai, os casamentos reais e afins!),  mas nem uma perguntinha a Paulo Portas? 

Porreiro, pá!

Greve geral: entre iludidos e desiludidos

Quem pretendeu aproveitar a boleia do calor para incendiar o país, certamente ficou desiludido com a adesão registada em mais uma greve geral. Derrota? Vitória? Isso é paleio da treta para quem ainda não percebeu, de um lado e do outro, que um protesto deve ser sempre ponderado, qualquer que seja a sua dimensão.

O longo caminho para a liberdade

quinta-feira, junho 27, 2013

As malhas da lei

«A Justiça usa redes de malhas diferentes para combater a corrupção: uma, apertada, onde caem os pequenos; outra, larga, por onde escapam os maiores».

A RTP e o Deserto

A pisar ovos

Teixeira dos Santos: e o branqueamento continua

Os ecos da entrevista Teixeira dos Santos à TVI não deixam margem para as dúvidas: os velhos responsáveis do PS continuam a insistir em branquear o passado, tentando alijar responsabilidades num dos períodos mais negros da História portuguesa.

Uma greve de Verão

A greve e o PM

«País precisa menos de greves e mais de trabalho».

Equador concede salvo-conduto a Edward Snowden

quarta-feira, junho 26, 2013

Snowden: do lugar 17 à ironia de Putin

Depois da foto de um lugar vazio num avião para justificar o desconhecimento do paradeiro de Edward Snowden, só faltava ouvir Vladimir Putin a perorar sobre os direitos humanos - «Assange e Snowden consideram-se activistas de direitos humanos e dizem que lutam pela disponibilidade da informação»).

Livros em Madrid

'Verão Quente'

A fatura da banca

sábado, junho 22, 2013

Democracia nas palavras

Abolições

País zero

«O PM vive obcecado em colocar uns contra outros porque ele próprio está só contra o mundo».

Dilma Roussef: discurso infantil

Os políticos fracos são assim, como as crianças, ficam surpreendidos quando são apanhados em flagrante e desatam a prometer o que não fizeram ou nunca tiveram intenção de fazer. O discurso da "presidenta" revelou a sua verdadeira dimensão política, servindo para desmascarar o perfil de uma certa espécie de esquerda no poder. 

P. S. Pode ser que os portugueses tenham aprendido alguma coisa.

Filhos de um Deus menor

«A face mais arcaica da Igreja mostrou o seu desagrado».

Mais um Cavaco?

sexta-feira, junho 21, 2013

Brasil: o vazio do mainstream

Para perceber o que se está a passar no Brasil é necessário ver, ouvir e ler todas as opiniões, até mesmo aquelas em que nunca há uma única palavra clara sobre a responsabilidade objectiva dos governantes brasileiros. A liberdade de expressão é sempre uma mais-valia, mesmo que seja a do mainstream, pois passa a ser mais fácil compreender a tentativa intelectualmente desonesta de explicar a instabilidade vivida nas ruas brasileiras através dos excessos do «favelados» ou até da existência de uma classe média «cheia de expectativas«. Aparentemente, cá como lá,  a tentativa de branqueamento ainda continua a compensar.

Um milhão nas ruas do Brasil

A grande censura a uma espécie de esquerda, lá como cá, que chega ao poder com discursos inflamados para os mais pobres e depois governa sempre ao lado dos mais fortes.

Jornadas parlamentares do PS: começou a campanha eleitoral?

Carlos Zorrinho, o líder parlamentar do PS, que representa do velho ciclo, sem ideias e sem ambição, fez uma promessa: «Um novo ciclo com novas ideias, com novos protagonistas, com nova ambição, com nova ousadia e com novas políticas».

Será que "tudo vai acabar em pizza"?

quinta-feira, junho 20, 2013

A diplomacia económica moderna

«Bollywood in Portimão».

Corrupção sem rasto

Armadilhas da imitação

Manifestações no Brasil: a Internet faz a diferença

O surto de contestação que está a varrer o Brasil está a incomodar o mainstream. A surpresa é tal que até chegou a ser aventada a hipótese de Dilma Rossef pretender bloquear a Internet. Resultado: após a gargalhada geral,  vieram os desmentidos e os protestos aumentaram de tom. 

Esquerda em perda

«Em 2008, o senador Barack Obama discursou para 200 mil pessoas [em Berlim]. Hoje, o presidente dos Estados Unido falou apenas para cinco mil convidados».

quarta-feira, junho 19, 2013

Os segredos e os 'bufos'

Portimão emigrou?

Contratos impunes

A co-propriedade dos passes de jogadores: uma face menos transparente do negócio

«Dois exemplos bem demonstrativos da existência de entidades alheias ao fenómeno desportivo que obtêm rendibilidades fabulosas, enquanto as SAD acumulam prejuízos».

O nojo das PPP

terça-feira, junho 18, 2013

Nós estaríamos tipo Venezuela mas a sotôra contentíssima!!!

Desprestígio

A vitória de ninguém

Os bunkers fiscais

Os nomes das PPP's

O relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP) é de leitura obrigatória, sobretudo para saber quem é quem nesta espécie de assalto aos bolsos dos contribuintes

E o Brasil aqui tão perto

Os brasileiros estão na rua para protestar contra os milionários gastos na organização do campeonato do mundo de futebol ao mesmo tempo que aumentam os transportes. O povo que mais gosta de futebol não se deixa enganar com... o futebol.

P. S. Ainda alguém está recordado das reacções dos portugueses em relação à Expo, ao Euro e às grandes obras públicas de fachada?

segunda-feira, junho 17, 2013

Greve aos exames: ficaram todos a perder

O balanço da greve dos professores aos exames é cristalino: todos ficaram a perder. O ministro da Educação, os sindicatos, os professores e os alunos têm razões de queixa, mas em Democracia cabe ao poder político a primeira responsabilidade. Nuno Crato, uma das estrelas que garantem o mínimo de credibilidade ao Executivo, deve reflectir e adoptar medidas para que a situação não se volte a repetir.

Um país espiado é um país sem liberdade

«As páginas dos jornais americanos têm-se enchido de análises e comentários que contestam a acção de Snowden e que dizem precisamente isso: para defender a liberdade de que a sociedade americana se orgulha e que os seus inimigos querem destruir, é admissível ignorar os direitos de que os cidadãos gozam, contornar as leis que os defendem, dar plenos poderes para devassar a vida privada de todos os cidadãos (suspeitos ou não) a organizações secretas que não estão sujeitas a nenhum escrutínio democrático, aceitar leis secretas que ninguém pode contestar ou sequer discutir, intimidar e acusar de traição aqueles que se atrevam a mencionar a existência destas práticas, obrigar empresas a contrariar os seus códigos de conduta e a trair a relação de confiança que mantêm com os seus clientes».

A mulher de César

Dramatização da vida democrática

A greve é uma situação normal em Democracia. Tal como as eleições antecipadas. A dramatização de situações que fazem parte da normalidade democrática apenas serve a quem está interessado em manter  ou em conquistar o poder a todo o custo.

"Um direito, mas..."

«O Executivo convive mal com leis e tribunais…».

PSP, GNR e Polícia Municipal - onde pára a polícia?


«Se não está onde faz falta, só há um caminho: arranjar outras polícias!».

Bilhete-postal

sábado, junho 15, 2013

Governar em conflito

«O divórcio entre governantes e governados será litigioso».


Medíocres, rascas ou por conta?

Acreditar que há governantes que gozam com o sofrimento do povo ou que governam com intuitos de vingança é de uma mediocridade intelectual avassaladora. E mais: confere a quem tem uma opinião diferente a tentação de propalar exactamente o mesmo. Mais tolerância e menos moralismo permitem um debate muito mais esclarecedor.

quarta-feira, junho 12, 2013

Multado em 1300 euros por mandar Cavaco trabalhar

A sublime porta

Buracos Políticos

Edward Snowden: onda de choque e silêncios

As reacções às revelações de Snowden começam a subir de tom. Por cá, o silêncio é vergonhoso.

Blog

Estado sem respeito

terça-feira, junho 11, 2013

A narrativa de Cavaco

«O 10 de Junho de Cavaco Silva fez-se de uma pequena sementeira de recados».

«Alemães protegem políticos corruptos»

A embaixada da Alemanha em Lisboa já reportou, certamente, as declarações da Eurodeputada Ana Gomes, publicadas na manchete do Correio da Manhã. O pesado silêncio em Portugal não é de espantar. O que seria verdadeiramente surpreendente seria uma  atitude idêntica das autoridades alemãs.

(Ma)temática

Snowden e Assange: que civilização é esta?

Edward Snowden e Julian Assange são perseguidos por revelar verdadeiros atentados à liberdade perpetrados pelos serviços secretos, enquanto os "grandes" líderes das democracias ocidentais se remetem ao silêncio embaraçado.


Nada é normal enquanto não começa a sê-lo!

A segunda morte de Marx

segunda-feira, junho 10, 2013

Presidente esgotado

O discurso de o presidente da República foi um dos raros momentos em que Aníbal Cavaco Silva foi igual a si próprio. Por momentos, fez-me lembrar outro líder encerrado no seu próprio passado político. Não admira, não admira mesmo nada. Afinal, o pior que existe na União Europeia (PAC) também pode servir para branquear o presente.