Santa Casa e... Depois do trabalho sujo!

Um excelente artigo de Luciano Alvarez que revela o ponto a que chegou uma verdadeira instituição do passado, sem jogos online e sem aventuras financeiras.

O Presidente de Angola falou com os jornalistas

«Talvez ainda seja cedo para certezas, mas as alterações feitas por Lourenço, nomeadamente as de comportamento, até já criaram alguns mitos: diz-se que um dia o carro presidencial parou num semáforo em Luanda e que o Presidente esperou pela sua vez na fila de um restaurante. O que não é um mito é ter ido no primeiro dia do ano passear, em traje de veraneio, com a primeira-dama para a praia do Mussulo. Coisas mesquinhas? Em Angola não. Quanto à conferência de imprensa de ontem a notícia poderia simplesmente ser: “O Presidente de Angola falou com os jornalistas”».

Mentiroso? Divulgue os telegramas de Jacarta e Díli para Portugal

«Senhor embaixador, prove que estou a mentir».

O novo chefe das “secretas” está a mentir

«Numa pequena declaração, José Júlio Pereira Gomes mente duas vezes. E sabendo que há várias testemunhas capazes de deitar por terra as suas palavras. Eu sou uma delas».

É acusar pessoal, é acusar que só falta uma semana

«Damas e cavalheiros, apertem os cintos que a compostura na campanha promete cair a pique».

O momento fofinho do Pedro e do Paulo

«Se António Costa, caso vença as eleições sem maioria absoluta, precisar do CDS para uma coligação, esqueça. Aquilo entre o Pedro e o Paulo é para sempre. Como lhes disse o estudante, “sejam felizes, muito felizes”».

29 conselhos a Costa para ver se começa a subir nas sondagens nem que seja só um poucachinho

«Depois de ouvidos 12 taxistas, seis operadores de grua do Porto de Leixões e meia dúzia de apoiantes de António José Seguro a secretário-geral da ONU, reunimos 29 medidas e promessas que António Costa deverá fazer na campanha eleitoral».

Basta!

«Os resultados obtidos pelas chamadas listas de cidadãos independentes são uma das notas mais significativas da noite eleitoral».

Como vai a CNE controlar os milhares de candidatos nas redes sociais?

«Estas autárquicas mais parecem umas legislativas pelo facto das televisões não acompanharem os candidatos locais e só acompanharem os candidatos nacionais, só falam de temas nacionais e não de temas locais que é o que as pessoas querem saber nestas eleições».

Uma greve de Verão

«Que a greve se realizará num dia quente de Verão é uma certeza; quanto à temperatura da mesma, ou seja a adesão dos trabalhadores à greve, só a meio da manhã é que se começará a saber. E aí é que se ficará também a saber de que forma esta greve vai ou não 'queimar' o governo de coligação».

Viver entroikado – “ó Portugal, se fosses só três sílabas”

«O Produto Interno Bruto recuou 3,9% no primeiro trimestre e os pobres e os desempregados são cada vez mais. Só me vem à cabeça Alexandre O’Neill: 'ó Portugal, se fosses só três sílabas/ de plástico, que era mais barato!'».

O que ainda falta saber?

«Posto isto fica a dúvida: por que é que Passos Coelho avança com uma medida tão controversa quando já sabe que não a pode aplicar?»

Viver entroikado: Haverá alguém ou alguma coisa no mundo pior que o Seguro?

«Seguro, ao contrário da Colômbia de Cavaco Silva, vai continuar a não estar na moda, mas está escrito nas estrelas que muito possivelmente vai ser primeiro-ministro. E aí é que se vai ver se o melão é doce ou se sabe a pepino».

Viver entroikado – como “aquilo” em vários sítios pode ajudar Gaspar e salvar os fiscais do Viegas

«Venho sugerir a reactivação de uma lei de Salazar que, devidamente adaptada aos dias de hoje, não só protegeria os dignos funcionários do Estado, como se poderia revelar uma importante fonte de receitas».

Viver entroikado – uma sessão de karaoke e um piquenique para a unidade do PS

«Seguro podia cantar o Me Engana Que Eu Gosto, interpretado pela brasileira Wanessa Camargo. O refrão é inspirador: “Me engana assim/ Que eu gosto/ Diz que me ama/ Que eu te adoro/ Pede, com jeitinho/ Um beijo e eu te dou.” Costa faria um brilharete no folguedo socialista se cantasse o Always On My Mind, na versão Elvis Presley: “Talvez eu não te tenha tratado tão bem quanto deveria/ Talvez eu não te tenha amado tantas vezes quanto poderia/ Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito/Eu simplesmente nunca me dei ao trabalho/ Estás sempre no meu pensamento».

Viver entroikado – Serviço Nacional de Saúde, que não se cometa um crime

«Que nunca, mas nunca, se coloquem os números antes das pessoas».

Viver entroikado, isto só lá vai com muita sensibilidade e talvez com uns copitos

«Aconteça o que acontecer há coisas que nunca mudam. Às vezes temos alguns atrevimentos, mas é apenas para que tudo fique na mesma. Sabemos, por exemplo, que, se Portugal fosse uma ilha e uma súbita subida do mar nos deixasse com água pelo pescoço, a primeira medida do Governo seria mandar distribuir baldes para a malta despejar a água para o mar».

Viver entroikado, avance a revolução, querem roubar a Praça ao Porto

«Avance pois a revolução. Avance pois o 15 de Setembro regional contra os sulistas elitistas e liberais que querem roubar a Praça da Alegria ao Porto. E assim vai este Portugal entroikado no ano da graça de 2013, em que assuntos de relevante importância para o Norte e para o país não merecem a discussão e a unanimidade que a passagem da Praça da Alegria do Porto para Lisboa merece».

Viver entroikado, estou a precisar de cortar as unhas dos pés

«Há uns anos, um cronista do El País escreveu que percebeu que tinha de cortar as unhas dos pés depois de tantas vezes baixar a cabeça de vergonha ao ver um determinado programa de televisão. Foi o que me aconteceu na quarta-feira ao ler a sua mensagem. Estou a precisar de cortar as unhas dos pés».

Viver entroikado, gente que é foda

«Tome-se pois a palavra no sentido que os brasileiros lhe dão e não como a vulgar ordinarice com que é usada em Portugal. Gente que é foda são, nestes tempos de entroikanço, aqueles que nos surpreenderam. Que nos fizeram cair o queixo de espanto. Por cá, houve dois cidadãos que se destacaram».