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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, março 22, 2024

JMJ: TRIBUNAL DE CONTAS E AJUSTES DIRECTOS

As críticas do Tribunal de Contas à organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com o colorido festival de ajustes directos são um hino a António Costa e ao XXIII governo constitucional, em que Carlos Moedas também não escapa.

P. S. Marcelo Rebelo de Sousa e o Cardeal D. Américo Aguiar devem estar orgulhosos, porventura até surpreendidos, pois certamente não sabiam de nada. Quanto ao grupo de trabalho (custo mensal de 35 mil euros) que liderou a façanha, nem mais uma única palavra até ao final de 2024.

SANTA CASA PASSA NO VERMELHO

O balanco da governação do PS não deve tardar: o exemplo da Santa Casa, que passa de lucros a prejuízos em 2022, pode ser o ponto de partida para começar a identificar a incompetência, o desleixo e a voragem de António Costa e Ana Mendes Godinho.

O GENEOCÍDIO EM CURSO DO POVO PALESTINIANO

As últimas imagens divulgadas no X são de uma tal monstruosidade que acabam com as dúvidas sobre o genocídio em curso do povo palestiniano às mãos dos militares de Israel, com cumplicidade ocidental e dos países árabes e muçulmanos.

P. S. Na guerra da informação, de parte a parte, a confirmar-se a veracidade das imagens de Khan Younis, foi atingido um ponto sem retorno.

EMIGRANTES NÃO SÃO SEGUNDO PLANO

quinta-feira, março 21, 2024

IVO ROSA: O JUIZ DAS DERROTAS



P. S. O Guinness World Records terá conhecimento do percurso de Ivo Rosa?

COSTA ATÉ AO FIM

Antes do novo primeiro-ministro do XXIV governo constitucional ser indigitado, António Costa teve 2 dias cheios: a campanha europeia à custa do erário público, o toque de humor, o branqueamento do Chega (será suficiente?) e demais banalidades sobre a justiça. Tudo a preparar o futuro, o seu, com a mesma desfaçatez política de sempre.

P. S. Só mesmo a indigitação do PM de madrugada, mais uma façanha presidencial, seria capaz de estar ao nível de uma tal agenda de despedida (por enquanto).

O CIMENTO DE UMA GELATINA DE MORANGO

quarta-feira, março 20, 2024

PARLAMENTO COM NOVO PRESIDENTE

André Ventura conseguiu mais um crescimento histórico nos círculos dos emigrantes. É mais um sinal para todos aqueles que, consciente e deliberadamente, diabolizaram as palavras do Chega sobre a questão das migrações, com o particular cinismo político de omitir que muitas delas são defendidas por Ursula Von der Leyen

P. S. Augusto Santos Silva ficará fora do Parlamento: é o momento de recordar um papelaço que ficará nos anais do Parlamento e a posterior súbita "moderação" revelada pelo ainda presidente da Assembleia da República em relação à bancada parlamentar liderada por por Pedro Pinto. Já não foi a tempo.

COMPETE AQUI, COMPETE ALI

Está à vista, mais uma vez, o resultado dos apelos insistentes da dupla – um PM (de saída) e de um PR (ainda) em funções – para gastar, gastar, gastar os fundos europeus: «Manuel Serrão terá usado 372 mil euros oriundos de fundos europeus para financiar uma estadia permanente no Hotel Sheraton» e «MP suspeita do envolvimento do presidente do Compete 2020 em fraude de 39 milhões».

P. S. Neste quadro dantesco, em que vale tudo para depois propalar a taxa de execução do PRR e o crescimento do PIB, enquadra-se perfeitamente a actual onda que visa pressionar Luís Montenegro a dar o dito por não dito relativamente aos compromissos que assumiu em campanha eleitoral.

terça-feira, março 19, 2024

QUANDO A POLÍCIA BATE À PORTA

A Operação Maestro, que envolve negócios, fundos comunitários, empresários e um jornalista, é mais um passo no sentido de deixaram de existir sectores intocáveis para a investigação criminal.

VALE MAIS A NOTÍCIA OU O COMUNICADO DE BELÉM?

Entre a jornalista [Ângela Silva], com uma carreira feita ao longo de décadas, e o presidente [Marcelo Rebelo de Sousa], com um historial de proezas e façanhas de outras tantas décadas, não há uma única dúvida: vale mais a notícia do Expresso

P. S. E assim vai Portugal, à mercê de tropelias e cambalhotas politicamente impunes, por ora, as quais, aliás, estão na origem da evidente descredibilização das instituições e do estado a que o país chegou. Até quando, 2026?

CHEGA NAS COMUNIDADES

Os resultados dos votos da emigração, tratados como lixo, sempre envoltos em polémica, eleição após eleição, tem um interesse acrescido em 2024: o numero de deputados eleitos pelo partido Chega.

P. S. Já sabemos que os lancinantes papões e fantasmas lançados por uma certa esquerda fandanga não colheram no continente e nas ilhas, muito pelo contrário, acabaram por alimentar o partido de André Ventura. Resta saber qual será o veredicto nas comunidades portuguesas, e esperar que este tipo de oposição tenha os dias contados, e seja capaz de mais e melhor.

O VOTO QUE VEM DE LONGE

segunda-feira, março 18, 2024

CONTRA O "PORTUGAL DOS PEQUENINOS"

«Hostilizar as empresas de maior dimensão com tributação persecutória e punitiva não resolverá nenhum problema da economia portuguesa. O caminho é o oposto».

RETROCESSOS

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (12/2024)


«Não conseguimos afastar
esta sensação
de que a classe política portuguesa
não está à altura de resolver
os prolemas que cria».
António Barreto
16/03/2024

«Putin isn’t a politician, 
he’s a gangster».
Yulia Navalnaya
13/03/202

«André Ventura nem precisava 
de fazer campanha desde 2019; 
todos fizeram campanha por ele, 
a começar por um PS 
que viu no Chega 
o seu passaporte 
para a “mexicanização” do regime, 
ou seja, para se eternizar no poder».
João Pereira Coutinho
13/103/2024

«Um milhão de votos
e ainda não perceberam».
Miguel Santos Carrapatoso
12/03/2024
».
«Para o bem e para o mal, 
continuamos a viver 
no mundo de Oppenheimer, 
por isso gostaria de dedicar este filme 
aos que trabalham 
pela paz em todo o mundo».
Cillian Murphy
11/03/2024

domingo, março 17, 2024

CHEGA A BELÉM

A audiência presidencial ao partido Chega, no âmbito dos resultados eleitorais – que ainda não estão apurados, mais uma bizarria –, vai ser mais uma oportunidade para perceber: ou Marcelo Rebelo de Sousa extravasou, novamente, as suas competências constitucionais, violando a lei ao tentar condicionar o voto dos portugueses antes do acto eleitoral, ou o putativo silêncio de André Ventura será sinal que já começou a ser engolido pelo sistema, que diz combater, atraiçoando o seu eleitorado.

É PRECISO PARAR

DITADURAS E A GLOBALIZAÇÃO

Enquanto na Rússia se "vota", sob a ameaça das armas e da prisão, vale a pena perguntar: como é possível que uma ditadura continue a sobreviver na era da globalização?