Vemo-nos gregos

«Se tivesse de explicar, a um extraterrestre acabado de chegar à Terra, o que se está a passar, diria que toda a gente quer a Grécia fora do euro, mas ninguém assume a verdade».

A verdade não pode esperar

«Na passada quarta-feira, dia 1 de julho, na reunião do FMI em Washington, os países da zona euro tentaram impedir a divulgação de um importante relatório do FMI sobre a Grécia, que estava a ser produzido há muitos meses. Só a resistência dos EUA e de outros países não europeus permitiu, logo no dia 2, que ficássemos a saber que para o FMI a dívida grega (atualmente idêntica a 185% do PIB) precisa de uma reestruturação que a corte em pelo menos 30% do PIB, para além de necessidades de financiamento da ordem de mais de 50 mil milhões de euros».

Media sob protectorado

«Sócrates rejeitou as perguntas que uma TV lhe apresentou para uma entrevista».

Mas de que Europa estão a falar?

«A comunicação social e as redes sociais andam cheias de gente empolgada com o "tratamento" da Zona Euro à Grécia. E socorrem-se dos "pais da Europa" (Monet, Schmidt, Delors, Kohl - ui! o que a Esquerda dizia dele nos anos 80...) para mostrar a pequenez dos actuais dirigentes».

Eurodrama sem fim

«Nem a União Europeia nem a Grécia se podem dar ao luxo de uma rutura nas negociações».

José, sempre!

«Sócrates continua igual a si próprio».

Bem-vindos à destruição da Europa

«Se os gregos disserem não ao acordo, abrem a porta à saída do euro e provavelmente, como defendem os economistas “nobelizados” Paul Krugman e Joseph Stiglitz, é melhor para eles».

Dívida para a vida

«Convém não esquecer que, dos 240 mil milhões de euros recebidos por Atenas, apenas menos de 10% foram aplicados na reforma da economia e no acautelamento dos interesses dos setores da sociedade mais desprotegidos. A esmagadora maioria da prebenda foi direitinha para os bancos que tinham dívida grega antes do colapso financeiro. A cura não chegou ao doente».

A frágil civilização

«No passado dia 26 de Junho o Supremo Tribunal norte-americano tomou a decisão final no caso Obergefell vs. Hodges. O voto dos juízes determinou, pela margem mínima de cinco contra quatro, que os Estados não podem impedir o casamento entre pessoas do mesmo sexo».

Grécia: entre as meias-tintas e a liberdade

«Sem falar verdade aos povos, a esquerda vai continuar a abrir caminho à direita mais financista e retrógrada, a mesma que rejubila com os esquerdistas que defendem o fim das offshores e depois beneficiam desses mesmos paraísos fiscais para encobrir os gamanços à má fila».

A Grécia obediente

«Merkel e Juncker querem negociar, mas tem de ser com a Grécia que lhes obedece. Tem de ser com o centrão do Pasok e da Nova Democracia que criou um regime corrupto e um orçamento voraz, que falsificou as contas do Estado, distribuiu reformas antecipadas aos 52 anos, alimentou o mito da prosperidade à conta do dinheiro alheio. Esses que deviam estar presos são os interlocutores que a Europa quer. Com o aplauso de Passos Coelho».

A União é um colete de forças

«Os gregos cometeram erros? Claro que sim. Mas associá-los ao governo do Syriza ultrapassa todas as marcas da desfaçatez. A existir, a corrupção e o descontrolo financeiro foram obra dos governos apoiados pelo PSD, CDS e PS e nunca do Syriza - que tomou posse há meses».

Verde, código…Oh! Não há dinheiro!!!

«Alexis Tsipras não quer a Grécia no euro. Mas como 70% dos seus concidadãos pensam o contrário, simulou uma negociação para conseguir cedências que permitissem ao país gastar o dinheiro que não tem e para não fazer reformas que se impõem há muito: se um sistema de pensões tem um défice equivalente a 10% do PIB, a idade de reforma tem de subir… amanhã! Não em 2022 (versão Troika) e muito menos em 2025 (versão Tsipras)».

O dique grego

«O ponto de não retorno talvez já tenha sido transposto. A entropia está em marcha. Portugal está agora na linha da frente da crise europeia. Como estava previsto no relatório da UBS, de setembro de 2011, sobre as graves consequências da eventual saída da Grécia da zona euro. Ou no relatório da Fundação Bertelsmann, de setembro de 2012, que vinculava a saída da Grécia à queda de Portugal, e a custos astronómicos para toda a zona euro, incluindo a Alemanha».

Grécia: Vai ser um Deus nos acuda!

A crise grega começa hoje. Os portugueses têm razões para estar atentos. Não vá rebentar outro BPN, BES, Montepio...

P. S. E já começam a vacilar. Até aqueles que sempre acreditaram num acordo entre a União Europeia e a Grécia no último minuto... Portugal entrou em alerta vermelho.

Supremo Tribunal legaliza casamento gay em todos os estados dos EUA

«Os juízes consideraram que a Constituição garante o direito igualitário a todos os cidadãos de contrair casamento e, como tal, a sua proibição a casais do mesmo sexo é contrária à lei».

Relatório norte-americano denuncia violações de direitos humanos em Portugal

«Sobre o sistema prisional e judicial, o documento enumera o abuso e o uso da força excessiva da polícia e dos guardas prisionais sobre detidos e reclusos, a sobrelotação e a insalubridade das prisões, o menosprezo da Polícia Judiciária pelos direitos dos detidos, o tempo prolongado da prisão preventiva, a recusa do contacto de detidos com familiares e advogados e a integração no mesmo espaço de reclusos jovens com adultos e de presos preventivos com condenados.

Justiça, corrupção e comunicação social – Uma introdução (1)

«No que respeita à prevenção e ao combate à corrupção, está quase tudo errado… até a relação da justiça com a comunicação social».

A escolha grega

«A vantagem da decisão de Tsipras de devolver ao povo o poder sobre uma questão fundamental é que serão os eleitores a escolherem o seu caminho. Uma boa lição».

Ricos dirigentes

«Ajustar contas com o passado é saudável, e mesmo imperativo, se a intenção for ditar um diferente futuro».

Presos no monstro

«A loucura está a instalar-se perigosa e rapidamente na Europa. O fundamentalismo também aqui impera. Um novo colonialismo, que fora da Europa tem sido mortífero para milhões de seres humanos e destruído países, surge a afirmar-se em versão específica para o espaço europeu».

A espada de Tsipras

«Tsipras faz bem em devolver a palavra ao povo grego e esta consulta popular, ao contrário do que ontem se fazia correr, não é uma verdadeira surpresa».

Alex Tsipras: «Isto não é um jogo»

«Ninguém deve subestimar o que um povo pode fazer quando se sente humilhado».

EUA: o racismo está em toda a parte

«A recente matança de nove crentes numa igreja em Charleston, Carolina do Sul por um jovem supremacista branco veio lembrar-nos a importância do racismo na sociedade norte-americana».

Cursos e créditos

«A UL era tão generosa que alguns inscreviam-se em fevereiro e em setembro desse ano tinham o curso feito. Nessa lista constam algumas pessoas que conheço e de quem sou amigo. Não julgo. Continuo a ter por eles a mesma amizade e estima. Não sabia que eram licenciados, nem que se haviam licenciado na UL. Eram muito competentes naquilo que faziam, é essa imagem que guardo deles». 

Dias gregos

«A crise com a Grécia está ao rubro e ameaça a UE».

A crise da consciência política europeia

«Mau grado a evolução verificada nos últimos tempos, sob muitos aspectos positiva, os principais responsáveis políticos europeus têm insistido na promoção de uma linha política que não tem propriamente produzido resultados agradáveis».

Angola, o país onde morrem mais crianças

«Este é um país repleto de petróleo, diamantes e milionários que conduzem Porsches e crianças a morrer à fome».

Grécia: de vigaristas a mártires?

Se os credores internacionais não chegarem a acordo com Tsipras, o caso grego vai ser visto de uma forma muito diferente por esse mundo fora, ou seja, o bando de vigaristas e corruptos que atiraram a Grécia para o abismo também vão começar a correr o risco de serem vistos como resistentes e mártires. 

Tudo muito poucochinho

«Continuem a dormir, não se preocupem que Merkel e companhia decidem o rumo das nossas vidas».

O Parlamento não é um tribunal

«O conflito entre o Banco de Portugal e o Parlamento levanta uma questão importante em Democracia: qual a fronteira entre a independência da instituição perante um órgão democraticamente eleito?».

Luz ao fundo do túnel

«A saída da Grécia, caso a insensatez dos governos europeus não a consiga evitar, seria o mais grave erro de toda a história da construção europeia».

A cimeira do Euro

«Começa hoje uma cimeira em Bruxelas que pode ter consequências nefastas para a Europa».

O que une Tsipras e os credores

«A simpatia dos credores com a ideia de derrubar Tsipras pode não passar de um sonho: as dívidas continuariam por saldar, a incerteza aumentaria e o resultado eleitoral ser uma completa surpresa. E pela negativa, que é a melhor palavra para descrever a gestão de crises em que mergulhou a Europa».

Pensar e agir pequenino

«Será que reflexões profundas ou inovadoras motivam ainda hoje entusiasmos, adesões ou transformações de comportamentos?».

Seis meses para isto?

«Agora, um entendimento pode não ser, necessariamente, um final feliz. Conseguirão os gregos impor uma cultura interna de cumprimento das medidas? E conseguirá o Syriza explicar ao parceiro de coligação e ao Parlamento que não teve duas caras, uma para os gregos e outra para a senhora Merkel? Seis meses depois, os gregos estão mais pobres e a Europa está mais dividida. Alguém quer reclamar vitória?».

Humilhados pelo Estado

«Menos de metade dos desempregados recebe subsídio de desemprego».

O Papa e a economia

«O Papa Francisco apresentou um texto espantoso, a encíclica "Laudato si" sobre questões ecológicas. Nele, partindo das generalizadas preocupações sobre a condição do planeta, o Pontífice faz uma elaboração única e original acerca de temas tão discutidos».

Secretas: quanto vale Passos Coelho?

«Os serviços de informações enviaram um e-mail a 383 candidatos a espiões pedindo-lhes que confirmassem o interesse na vaga. Mas na lista de destinatários estavam os endereços de todos os concorrentes».

Atenas já está a arder?

«A Espanha e a França estão preocupadas? Draghi e Merkel estão preocupados? Obama está preocupado? Pedro Passos Coelho não».

A loja dos 300 da Europa

«Os aeroportos portugueses são, na verdade, franceses, assim como a gestão das duas maiores pontes sobre o Tejo. A eletricidade portuguesa é, na verdade, chinesa. As infraestruturas elétricas nacionais são, na verdade, do Qatar. Os bancos são angolanos, como parte da comunicação social, onde agora também os fundos chineses querem entrar. Irónico, ou perigoso, dada a difícil relação que ambos os países mantêm com a noção de liberdade e democracia. Mas ainda falta! Falta o Novo Banco, a TAP que vai, em parte, e pelo que se sabe, para o Estado brasileiro. Ainda faltam hospitais, transportes, resíduos e quem sabe, em breve, a água».

Incêndios

«Bombeiros, genuínos e corajosos, não olham a sacrifícios».

Um jogo desigual

«Nem a Grécia, nem a Europa se podem dar ao luxo de um fracasso nas negociações».

Ser ou não ser a Grécia

«Atenas está a fazer tudo para dramatizar os efeitos políticos na Europa, de forma a flexibilizar os termos da negociação financeira. Sem ter percebido, Passos Coelho avalizou ontem esta estratégia quando sublinhou, precisamente, os perigos do "contágio político". Se não somos a Grécia, parecemos».

Brasil: o terramoto está a chegar

«Lula e Dilma atingidos pelo escândalo do Petrolão».

Maioria ganha vantagem, apesar de...

«PSD e CDS-PP à frente do PS nas intenções de voto». 

A sondagem impressiona, sobretudo quando lemos, ouvimos e vemos as notícias diariamente.

O teste do algodão

«Habituados a governos que aceitam cortar nas pensões e continuar a gastar em submarinos, está tudo a alinhar as fichas todas na cedência da Grécia. Vai-se a ver estão enganados».

Serviço completo

«RTP devia cobrar 'avenças milionárias' a políticos-comentadores».

O entalado

«Costa tem dois adversários: a 'coligação de direita' e o fantasma de Évora».

Os presos prenderam o país

A informação continua incapaz de distinguir, ou de ajudar a esclarecer, a confusão instalada entre o sagrado direito de defesa e a diversidade de instrumentos da estratégia de defesa. Só importa a declaração/entrevista e a cópia de escutas avulsas que fazem vender, deixando para segundo plano a missão de desconstruir a mensagem, de denunciar o erro e o abuso, de identificar a falsidade e a vitimização espúria.

Os Maos do futebol

«Em outubro de 2013, pela primeira vez em Portugal, um chinês de “grande poder financeiro”, Eric Mao, compra 70% do Atlético FC de Alcântara, um clube da 2ª divisão em estado de pré-falência. Prometia investimentos de milhões, o Atlético e Beijing Glory FC filhos do mesmo dono com uma parceria com a Letónia através da mesma empresa com sede em Hong Kong em contratação sucessiva de alguns jogadores de passado suspeito. Segundo a UEFA, trata-se de uma companhia com potenciais ligações a jogos combinados, mas não se sabe de nada. Devia ter sido dado o alerta máximo para os riscos do futebol português. O mesmo sucedera com o Atlético de Madrid».

A TAP foi um bom negócio?

«Resta, neste processo que o PS promete parar se for governo (logo se verá como e com que dinheiro), o prémio de consolação. Sem se saber a engenharia que está por detrás de todo o negócio, a aliança de David Neeleman com Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro, leva um português para os comandos da companhia. Um homem discreto, que começou a construir um império há 50 anos a partir da empresa do pai, e que ainda poderá encarnar algum tipo de patriotismo na salvaguarda dos interesses do país. É pouco, e um bocadinho nacionalista, mas é melhor do que nada».

Sangrias

«Comparar a TAP a Jorge Jesus é muito injusto para Jesus».

A Igreja com que Francisco sonha

«O que mais impressiona, digo eu, é que o que Francisco sonha, quer e faz seja considerado extraordinário, quando deveria ser pura e simplesmente o normal».

TAP: uma questão resolvida

A privatização da TAP é uma boa notícia. A má notícia, pelo menos para alguns, é o custo que os contribuintes tiveram de pagar para alimentar uma empresa gerida por boys dos partidos do arco da governação. E, já agora, podemos suspeitar que muitas e muitas comissões milionárias foram parar aos cofres dos partidos políticos e aos bolsos de gestores, políticos e afins nos últimos 15 anos?

Finalmente privatizaram a TAP

«A decisão de privatizar a TAP foi tomada em Fevereiro de 2000, por um Governo PS liderado por António Guterres. O primeiro passo para vender a companhia é dado agora, quinze anos depois, à terceira tentativa».

Como afugentar investidores estrangeiros

«Ontem defendi que António Costa tem de se distanciar das políticas do governo de José Sócrates se quiser afirmar-se como alternativa a Passos Coelho. Como não detenho o exclusivo desta ideia (há gente no PS que diz o mesmo), suspeito que não é descabida. Mas parece que António Costa continua sem perceber isso. Veja-se o que aconteceu ontem: mal o governo anunciou que o empresário da Azul, David Neeleman, vai ficar com 61% da TAP, o PS garantiu que tudo fará para voltar a controlar a empresa».

Um activo tóxico chamado José Sócrates

«As manchetes voltarão a ser sobre José Sócrates e, por muito que Costa queira, não conseguirá “despoluir”, como ele próprio disse, a campanha. A coligação PSD/CDS nem vai ter de sujar as mãos e levar o nome do antigo PM para as caravanas eleitorais. Ele próprio fará isso. E se isso custar uma derrota eleitoral ao PS, paciência. O escorpião não muda de natureza».

Teoria geral das escutas

«Se é crime a castigar a “escuta particular”, é crime sem perdão a dolosamente feita de modo ilegal por aqueles a quem sustentamos para nos defender».

Um dia triste

«A bem da justiça, espero sinceramente que os diálogos divulgados entre José Sócrates, o procurador Rosário Teixeira e o inspetor de Finanças que o assessora na investigação do Caso Marquês não sejam verdade. A ser verdade, tudo aquilo é demasiado grave e deprimente».

Saúde: o preço do fundamentalismo

Cada doente do SNS mal tratado, que não tem cunhas, ou não as quer utilizar, é um potencial abstencionista ou votante na oposição. Que Paulo Macedo seja indiferente, não é de admirar, mas que Passos Coelho e Portas não consigam enxergar o preço do fundamentalismo financeiro do ministro da Saúde, então isso merece uma forte punição eleitoral.

Medo de quê?

«É agora de bom tom dizer que as próximas eleições legislativas vão ser decididas pelo medo. Resta saber quem é nos consegue assustar mais. O governo mete-nos medo com a “bancarrota” do PS; o PS mete-nos medo com a “austeridade” do governo. De facto, talvez devêssemos ter ainda mais medo do que esta disputa dá a entender».

Governo propõe que as secretas acedam a bases de dados do Estado

«Proposta de Lei prevê dois níveis de acesso a dados. Os dirigentes superiores poderão aceder a todas as bases de dados da Administração Pública; os oficiais de informação só a dados concretos, mediante aprovação prévia de três magistrados».

Valeu a pena?

«O que mostram os sinais exteriores de riqueza flutuantes é que o Estado grego, para além de estar falido, é corrupto e ineficaz. Mostram que quanto maior a crise, maior a desigualdade. Por cada iate ou veleiro nas marinas de Atenas há centenas de atenienses desesperados por conseguir pagar o empréstimo da casa, a conta do supermercado ou os medicamentos na farmácia».

O cómício no DCIAP

«A leitura de partes dos diálogos entre o procurador Rosário Teixeira e José Sócrates, durante um interrogatório no DCIAP, é eloquente. Sócrates conseguiu a proeza de transformar um interrogatório em comício ou num mero debate eleitoral em prime time televisivo».

Costa tem de se afastar de Sócrates

«O deputado Rui Paulo Figueiredo, do PS, reconhecia esta semana ao programa "A Cor do Dinheiro" que o partido tem um problema de credibilidade: a proximidade entre PS e partidos da coligação (nas sondagens) acontece porque o eleitorado receia que o PS repita os erros do anterior governo».

Como acelerar a retoma

«Confiança no futuro. Aqui está o segredo para uma recuperação mais rápida da economia e, com ela, do emprego. Para confiar é preciso estabilidade.Não, isto não quer dizer manter sempre o mesmo partido no poder. Não, também não significa dizer que não há alternativa. Significa seguir um caminho sem guinadas, não atirar achas para fogueiras».

Condecoração de manteiga

«Gostava que o 10 de Junho fosse o dia em que o presidente da República agradecesse a todos. E não agraciasse apenas alguns. Os mesmos. Ano após ano. Apenas com nomes diferentes».

O circo de Évora

«Compreende-se que quem gosta de rolex de corda manual tenha dificuldades em aceitar a pulseira eletrónica , mas este processo nem é kafkiano, nem ilegal e Sócrates é um suspeito de crimes de delito comum. Extraordinário é o montante de dinheiro nas mãos do ex-governante».

A Europa e o futuro

«Viveremos na zona errada do mundo? É costume há décadas lamentar a crise europeia, alvitrando um futuro dominado noutras longitudes. Será que o continente se apresta a perder o comboio da história?».

Costa à beira do inferno

Quando Sócrates sair do estabelecimento de Évora, com ou sem pulseira electrónica, António Costa vai começar a viver uma nova realidade: fartos de revelações, mentiras, golpes e golpadas que têm marcado o processo judicial do ex-primeiro-ministro, os portugueses vão ser obrigados a recordar, diariamente, os casos da governação socialista de 2005 a 2011.

Tudo na mesma?

«O Interior está cansado de ser ‘décor’ de atos oficiais e as suas cidades o palco de encenações».

A culpa é sua, sr. Juncker

«Na sexta-feira, Alexis Tsipras foi ao parlamento grego e classificou as propostas dos credores de "absurdas e irrealistas". No domingo, o génio da teoria dos jogos (?), o seu ministro das Finanças, avança que o "documento apresentado está no limite do insulto"».

Mais uma vez, é o emprego

«Os discursos catastrofistas são, além de manifestamente exagerados, perigosos. Quer isto dizer que tudo vai bem no reino da Segurança Social? Não, nem por isso. O caminho é duro e os ventos não sopram a favor. Separemos os problemas, para que não nos percamos na confusão - quase sempre propositada - do debate».

O martírio do político preso é uma ameaça ao PS

«Sócrates tenta atingir o estatuto de mártir. Ele não é um preso político, mas é um político preso. A martirização de Sócrates é a pior coisa que pode acontecer ao PS e é impossível prever os danos políticos».

Sócrates diz não

Declaração na íntegra.

Regresso lento a 2008

«O ataque às dívidas soberanas agravou a situação, mas a culpa da crise foi dos erros dos políticos que endividaram o País e da bolha de crédito que financiou o betão e o consumo importado».

O que é de nós?

«Não podemos consentir que se trabalhe para aquecer».

A caminho das legislativas (corrupção)

A rever com interesse e atenção na TVI24.

Petróleo de Angola sustentou Santos no poder e corrupção

«Os jornalistas Andrew England e Javier Blas afirmam que Angola é hoje exemplo de um país a debater-se com a “maldição dos recursos”. “Em vez de criar prosperidade universal, o petróleo ajudou a sustentar o segundo presidente há mais tempo no poder em África e alimentou a corrupção, que mina o desenvolvimento económico”».

Sobre o limite à dívida na Constituição

«Os partidos da coligação decidiram recuperar a introdução de um tecto constitucional para a dívida pública. É uma das nove "garantias" apresentadas na semana passada, com o objectivo de defender os portugueses de "experiências de irresponsabilidade financeira"».

Milhões e ilusões

«Por cada Jesus milionário, há dezenas de treinadores sem emprego».

Um novo regime para Sócrates

Afinal, e se o juiz Carlos Alexandre assim o determinar, José Sócrates vai mesmo ser transferido do estabelecimento de Évora para prisão domiciliária. Ou seja, a notícia que Sócrates poderia recusar sair da prisão não é verdadeira. E a vulnerabilidade da comunicação social começa a pasmar... 

O fantástico mundo de José Sócrates

«Então alguém que está acusado dos crimes de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais passa a estar mais limpo por querer continuar na cela da cadeia de Évora em vez de ir para casa com pulseira electrónica por achar que é indigno?».

Gato escaldado...

«Não se pode repetir o cenário das últimas eleições em que o PSD e o CDS não cumpriram nada do que de significativo prometeram aos portugueses, tendo aproveitado o seu voto para nos impor como "interesse nacional" os interesses imediatos e os objetivos estratégicos dos nossos credores e agiotas e dos senhores do poder financeiro e especulativo».

Jesus é Luz?

«De repente tudo surgiu trocado: o Benfica é mais uma vítima do BES, o Sporting pelo contrário».

Dois péssimos planos para a Grécia

«Há agora duas propostas em cima da mesa - uma dos credores e outra da Grécia. O que elas têm em comum é que nenhuma delas vai restaurar a economia grega. Nem sequer pretendem enganar. Ambas merecem ser liminarmente rejeitadas».

PJ impedida de investigar Dias Loureiro

«O inquérito tem mais de seis anos».

Liberdade de imprensa

«Numa linguagem equívoca, como convém nestas coisas de "projectos", o escrito coordenado por João Tiago Silveira abre a porta às interpretações que se quiserem fazer. E a mais preocupante traz à superfície toda a tralha daquilo que é a herança deixada pelos apaniguados de Sócrates nesta matéria: uma parte desse PS continua a conviver mal com a liberdade de imprensa e tudo o que ela comporta de escrutínio em nome do interesse público».

A OCDE e os tabus da esquerda

«As mudanças estruturais, em qualquer sociedade, implicam sacrifícios. Por isso, quando os partidos começam a fazer campanha à base de facilidades, devemos desconfiar».

Dois faroleiros

«O partido que se propõe governar Portugal desconfia da justiça pátria e gostaria de metê-la na ordem, na melhor tradição venezuelana, para não perturbar a sua tribo. Aplaudo. E acrescento: com um jornalismo dócil e uma justiça castrada, Portugal será finalmente esse farol de liberdade com Rio em Belém e Costa em S. Bento».

A meio do Rubicão

«A falta de pagamento atempado por parte da Grécia ao FMI não é um problema exclusivamente grego. Assinala a passagem para uma nova realidade, de extrema e singular incerteza, na crise europeia».

PS ainda morno

O objectivo de António Costa é não agitar muito as águas. Logo se vê... Ninguém estranha, portanto, que a convenção do PS não esteja a servir para a mobilizar os descontentes. Nem os cidadãos, nem os militantes, nem mesmo aquela espécie de imprensa que tem um apurado olfacto para estar com quem vai ganhar o poder. Não vá o diabo tecê-las...

Citoyens!

«A burguesia, tal como a reconhecemos no processo europeu, esteve durante séculos ausente do nosso mapa. O Estado foi sempre o paizinho indutor do desenvolvimento e só por ele se gerou iniciativa e riqueza. À sua sombra gravitam agora os injustamente acusados de “liberais”. Mentem e não sabem agir de outra maneira. Almada tinha razão».

Supremo 1 – Fisco 0

«Branco é, galinha o põe… mas foram precisos anos para ser declarado com força uniformizadora que ninguém se pode apropriar do que não lhe foi entregue!».

A economia da bola

«Como é que uma sociedade desportiva que se encontra tecnicamente falida (ao abrigo dos critérios do artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais), e que viu desaparecer metade dos capitais próprios, aparece com 18 milhões de euros para contratar um treinador? Como é que se passa de 720 mil euros de lucros em 2014... para 22 milhões em 2015?».

A última paixão

«O futebol, pelo contrário, é talvez a última paixão que resta num país que já perdeu todas as outras».

Os poderes do Presidente

«Se Cavaco estiver efetivamente determinado a exigir um Governo de maioria absoluta, poderá desencadear uma grave crise política. Porque, não podendo o Presidente dissolver a Assembleia da República nos últimos seis meses do seu mandato, como poderá cumprir o que promete, caso nenhum partido obtenha a maioria absoluta nem esteja disposto a coligar-se para a conseguir?».

Futebol e coerência

«Jorge Jesus, como tantos outros, foi vítima do acordo. Outra coisa é o dinheiro da Guiné-Equatorial que parece estar a apoiar o Sporting. Também aqui, razão tinha o benfiquista Xanana Gusmão ao considerar o presidente Obiang um enorme democrata. Deixei de ter dúvidas. Ambos gostamos do Sporting».

Rafael Marques: uma condenação política

«A intimidação do jornalista é o principal objectivo desta sentença».