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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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quinta-feira, outubro 03, 2024

ELEIÇÕES ANTECIPADAS EM MARCHA

Tudo ainda mais velho e gasto, nada de flor-de-lis da lealdade, apenas o que resta da fotocopiadora dos radicais. Afinal, Pedro Nuno Santos é a favor da baixa do IRC e da criação de IRS para os jovens. Um ataque certeiro de Luís Montenegro que apontou à inconsistência do líder do PS, em rota de colisão com os partidos à sua esquerda, que até cita o FMI para defender a sua dama, ainda que seja quase impossível perceber qual delas é.

P. S. Portugal resistiria a uma maioria absoluta de um ou do outro? Entre o agora "anti-troika" (Luís Montenegro) e o súbito "centrista" (Pedro Nuno Santos), são as eleições antecipadas em marcha. É o preço a pagar pelo caminho feito por Marcelo Rebelo de Sousa, o pior presidente de sempre em Democracia.

segunda-feira, novembro 20, 2023

domingo, fevereiro 19, 2023

COSTA COM POUCO, NADA OU MAIS FRAUDE

Cresce a convicção, com as tomadas de posição públicas dos mais variados protagonistas de diversos sectores e sensibilidades da sociedade civil, que as medidas anunciadas para a habitação são como os apoios de milhões e milhões, prometidos para aqui e para acolá: resultam em pouco, em nada ou em mais fraude.

P. S. Agora, sim, com a balbúrdia instalada, desde os professores ao direito à propriedade privada, e graçola do melão à parte, já não é mais possível descartar definitivamente que corre a ritmo acelerado o tempo para ter de voltar a bater à porta do FMI para mais um regate financeiro.

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domingo, novembro 27, 2016

Costa: um ano e a velha encenação

O balanço de um ano de governação, feito pelo próprio primeiro-ministro, em directo, ao vivo e a cores, fez jus à velha encenação de uma certa esquerda que nos atirou para o abismo. Faz lembrar os momentos que antecederam os regates de 1978, 1983 e 2011. E mais: é a mais recente prova da demissão do verdadeiro jornalismo de escrutínio.

quinta-feira, junho 25, 2015

Grécia: de vigaristas a mártires?

Se os credores internacionais não chegarem a acordo com Tsipras, o caso grego vai ser visto de uma forma muito diferente por esse mundo fora, ou seja, o bando de vigaristas e corruptos que atiraram a Grécia para o abismo também vão começar a correr o risco de serem vistos como resistentes e mártires. 

quarta-feira, maio 07, 2014

Paulo Portas: pode repetir?

Ou se trata de uma gaffe ou de uma estranha concepção de democracia: «O PS só não sabe o que consta da “carta de intenções” porque não quis negociar com o Governo no ano passado».

segunda-feira, outubro 29, 2012

Lagarde e a lista dos gregos que fogem ao fisco

Christine Lagarde enviou ao governo grego uma lista que contém cerca de dois mil nomes de cidadãos gregos que colocaram dinheiro no exterior para fugir ao Fisco. A lista foi divulgada por um jornalista grego, Kostas Vaxevanis, que foi imediatamente preso e, posteriormente, libertado. Aparentemente, a Senhora FMI só conhece a Grécia! Ou será que também existem outras listas?

terça-feira, julho 19, 2011

TIAC: intervenção oportuna

A Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC) intrometeu-se, e muito bem, no acordo entre o Estado português e a Troika.

sábado, maio 07, 2011

Acordo com a Troika: É ou não é?

Não é por não haver cortes nos 13º e 14º meses que o acordo com a Troika é melhor ou pior. Muito pelo contrário. Porventura, o custo que teremos de pagar vai ser muito maior do que o corte dos dois meses extraordinários. É só fazer as contas... obviamente depois de 5 de Junho, quiçá daqui a um ou dois anos.
Em Portugal, José Sócrates deixa uma triste herança: O que é não é, e por vezes o que não é passa a ser. Eis um lema que poderia assentar muito bem no que se disse e continua a dizer sobre o acordo que a Troika impôs a Portugal.

quarta-feira, maio 04, 2011

O PS tem opinião sobre o acordo com o FMI?

Até ao momento, o PS não teve uma palavra sobre o acordo com a troika. Será que foi consultado? Será que tem opinião? Ou será que nem tem direito a opinião porque basta a palavra do chefe?

Dramatização falhada

A vitimização deixou de fazer sentido. E continua, a haver boas razões para responsabilizar o governo pelo actual Estado a que o país chegou. Esta é a primeira conclusão após a divulgação do acordo com a Troika, apesar de não serem conhecidos os seus contornos precisos. Ou seja, a estratégia dramatização de José Sócrates não resultou. Afinal, o cataclismo anunciado, na sequência da crise política que resultou na sua demissão, parece estar afastado. Aliás, a queda do governo contribuiu para uma clarificação das contas públicas e, muito importante, permitiu dar a palavra aos eleitores.

terça-feira, maio 03, 2011

Não tarda nada

Apesar de toda a a situação já conhecida e da troika instalada em Portugal, chamando ministros e ajudantes como se de subalternos se tratasse, o governo continua a esconder informação sobre as contas públicas. É a governação socialista em todo o esplendor, mantendo o padrão de opacidade até ao fim. E, ainda para cúmulo, quem pede a informação e denuncia a ausência de resposta ainda é criticado. Não tarda nada, José Sócrates, ou um dos afins, vai aparecer na televisão a afirmar que quem critica o governo neste momento é mau português.

P.S. Desengane-se quem julga que pode estar contra a transparência às segundas e a favor da transparência o resto da semana.

domingo, maio 01, 2011

Ganhar eleições com a verdade

A última carta de Eduardo Catroga ao governo será uma das peças essenciais para os historiadores no futuro. De facto, o «fartar vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional (...) e as gerações mais jovens deviam pôr este governo em tribunal».Eis um momento de verdade que já faltava. Só assim o PSD pode ganhar as eleições. É preciso falar sem medo da Troika porque eles sabem muito bem o Estado a que o país chegou, como todos poderão ver muito em breve com o anúncio das medidas impostas para ir apanhar o dinheirinho. Quanto ao resto, vale o que vale, pois é mais do mesmo: falta de transparência e silêncios para esconder a actual situação. Aliás, sem qualquer surpresa: há políticos  assim, que não gostam de cartas escritas, que nem podem desmentir, nem são susceptíveis de truques.

quinta-feira, abril 21, 2011

Tolerância de ponto: o fantasma de Cavaco

Depois da suspensão do pagamento das SCUT's, que tem passado claramente em branco (por que será?), chegou a vez de mais um exemplo gritante do oportunismo e demagogia do governo: a tolerãncia de ponto no momento em que José Sócrates pede desesperadamente dinheiro ao FMI.

sexta-feira, abril 15, 2011

A execução orçamental e a propaganda

Hoje, os jornais anunciaram um novo país. Foi quase um momento de alívio. Mas será real? Então depois do ministro das Finanças ter alertado que o dinheiro só chega até ao fim de Maio, as contas do primeiro trimestre apontam para uma melhoria 1.750 milhões de euros?  Das duas uma: ou o FMI adopta a estratégia do Eurostat, fazendo de conta que acredita nas contas dos organismos públicos portugueses, ou então ainda há mais gato escondido com rabo de fora.

quarta-feira, abril 06, 2011

Conselho de Estado: Brincar com as palavras

O episódio que se passou no âmbito do Conselho de Estado, a propósito da questão do empréstimo intercalar, é paradigmático da governação dos últimos seis anos. Fica mais uma marca. E, mais uma vez, o primeiro-ministro a ser acusado de mentir.

P.S. O pedido do empréstimo intercalar vai ser adiado por causa do congresso do PS?

terça-feira, março 08, 2011

Orgulhosamente sem o FMI

O discurso do secretário-geral do PS, que (ainda) é primeiro-ministro, no momento de apresentação da moção ao XVII congresso do PS, em Viseu, é um retrato fiel do desnorte dos actuais governantes. Então recorrer ao FMI significa uma «perda de dignidade»? De quem? Dos portugueses? Indignidade, para não lhe chamar atitude desesperada para manter o tacho, é adiar até ao limite o recurso ao FMI nem que isso signifique afundar ainda mais o país.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Governo: a última mentira?

A apresentação dos números da execução orçamental do último trimestre de 2010 e a afirmação taxativa de que Portugal não precisa de ajuda externa valem o que valem. E, desta vez, valem a dobrar. Por um lado, a boa notícia, que tem de ser confirmada por outros indicadores, pode ser um ponto de partida positivo; por outro, se Portugal vier a pedir ajuda externa, então deixou de haver quaisquer dúvidas que José Sócrates não tem condições para continuar a frente do governo.
P.S. Não são as notícias e os comentários sobre o eventual pedido de ajuda externa que são negativos para Portugal. O que é verdadeiramente negativo é o estado a que o país chegou por força de uma governação irresponsável, como revela a manchete do Público: Preparativos para ajuda do FMI a Portugal já começaram