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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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sábado, dezembro 28, 2013
sexta-feira, dezembro 27, 2013
RTP: Paulo Ferreira sai
A passagem de Paulo Ferreira pela direcção de informação da RTP ficará conhecida por uma única razão: a inédita escolha de um ex-primeiro-ministro para comentador residente da estação pública. Talvez um dia se conheça a verdade sobre esta estapafúrdia contratação. Por ora, vale a pena assinalar que a alteração na liderança da informação da RTP - mais uma! - marca o pontapé de saída para a revolução que se advinha na comunicação social em 2014.
E se a Guiné tivesse petróleo?
A severidade com que o Estado português está a tratar a Guiné Bissau, independentemente das razões que possam assistir depois do incidente com o avião da TAP, contrasta com a forma subserviente como o mesmo Estado português se coloca em relação a questões que envolvem Angola. Quem age assim, não se pode queixar de ser tratado como um vulgar criado.
Emigrantes não dão troco
Apesar do aumento da emigração, as trasnferências para Portugal não estão a aumentar, de acordo com os dados do Banco de Portugal. A velha receita do salazarismo, que a democracia nunca renegou, nomeadamente com esta maioria, parece ter os dias contados. Pode ser que esta nova atitude dos emigrantes portugueses inspire todos aqueles que decidiram ficar por cá.
quinta-feira, dezembro 26, 2013
terça-feira, dezembro 24, 2013
Missão cumprida
Edward Snowden, pela primeira vez, fez o balanço das consequências da decisão de divulgar as escutas selvagens dos serviços secretos norte-americanos: «Para mim, em termos de satisfação pessoal, a missão foi cumprida. Já ganhei».
segunda-feira, dezembro 23, 2013
sábado, dezembro 21, 2013
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Estaleiros de Viana: queixa-crime na PGR
Ana Gomes, eurodeputada socialista, entregou uma queixa crime contra incertos à Procuradoria-Geral da República. Em causa está a eventual violação de normas no concurso de subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Eis uma iniciativa, politicamente coerente e responsável, que merece a maior atenção. E, já agora, o exigível empenho do Ministério Público que, presume-se, certamente não ficará por uns inquéritos avulsos aos empregados de limpeza e demais funcionários daquela unidade industrial.
O chumbo e a lição
Independentemente da legitimidade do Tribunal Constitucional, nos moldes actuais, os juízes interpretaram a lei e, sobretudo, deram voz à opinião da esmagadora maioria dos portugueses. A decisão unânime do Tribunal Constitucional em chumbar o corte das pensões do sector público é um aviso sério a todos aqueles que apostam numa via que passa pelo confronto com um órgão de soberania.
quarta-feira, dezembro 18, 2013
terça-feira, dezembro 17, 2013
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Paulo Portas: boa malha
O vice-primeiro-ministro continua a surpreender, desta vez pela positiva.
A inauguração do relógio que faz a contagem decrescente para a saída da troika do país é uma ideia simbólica e positiva. Não apaga nem resolve os problemas, mas lá que dá alento e auto-estima, lá isso dá.
A inauguração do relógio que faz a contagem decrescente para a saída da troika do país é uma ideia simbólica e positiva. Não apaga nem resolve os problemas, mas lá que dá alento e auto-estima, lá isso dá.
Passos Coelho sem transparência
As trapalhadas em relação aos Estaleiros Navais de Viana continuam sem esclarecimento público cabal. Não é o único caso que está a dar cabo da credibilidade do primeiro-ministro. A última investigação do jornal Público deixa o ministro Aguiar Branco ainda mais sob pressão. Tal como aconteceu com o anterior governo, Pedro Passos Coelho continua a desbaratar a réstia de confiança dos portugueses por causa da gritante falta de transparência nos negócios em que o Estado mete a mão.
sábado, dezembro 14, 2013
O silêncio sobre Angola
As entrevistas passaram a ser marcadas no Parlamento pelos líderes partidários. Foi assim, no último debate quinzenal, com o desafio de António José Seguro a Pedro Passos Coelho. Assim vão os tempos, em que os uma parte dos órgãos de comunicação social assumem o papel de notários da informação e opinião políticas. E para quem tivesse dúvidas, bastou ver a última entrevista ao PM em que, surpreendentemente, ou não, Angola ficou de fora. Quem sabe para não incomodar alguns patrões e negócios que Belém e São Bento acarinham. Não falta muito para perceber a razão de tal silêncio...
sexta-feira, dezembro 13, 2013
quinta-feira, dezembro 12, 2013
A entediante entrevista a Passos Coelho
O primeiro-ministro ganhou. E saiu mais forte de uma entrevista que marca o relançamento do governo para o fecho do programa de assistência externa. As perguntas mais que batidas e discutidas, sem um pingo de imaginação, deixaram de fora muitas outras questões que, porventura, deveriam ter merecido mais atenção, entras quais se podem destacar cinco: a percepção da corrupção em Portugal; a invasão de dinheiros angolanos de origem duvidosa e que estão a cercar vários sectores económicos, designadamente a comunicação social; a política de privatizações, nomeadamente aquela que diz respeito aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo; o desastre que reina no sector da Saúde, deixando os mais fracos e mais pobres à mercê da intervenção divina; e a falta de transparência na governação, nomeadamente em gastos sumptuários em mordomias e recurso a contratação de serviços privados.
Daniel Bessa contra a narrativa da treta
Por mais ficção que possa ser dita e repetida, designadamente a propósito da tentativa de justificar a política de endividamento seguida a partir de 2009, ora com a necessidade de crescimento, ora com as alegadas pressões da União Europeia (eram bons alunos?), vale a pena ver e ouvir Daniel Bessa no último programa "Olhos nos Olhos": «A crítica maior ao governo que nos conduziu a esta situação é que em determinado momento, digamos a caminho da parede, em vez de travar acelerou. E, portanto, o embate tinha de ser duro». Contra factos, não há narrativa da treta que resista.
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Ana Gomes e o trabalho que faz a diferença
A eurodeputada socialista continua a fazer mais pela transparência em Portugal do que muitos políticos e jornalistas juntos. Desta vez, e depois de toda a polémica à volta dos Estaleiros Navais de Viana, reuniu com Joaquin Almunía, comissário europeu da Concorrência. As conclusões fazem corar o Governo e quem tem obrigação de o escrutinar.
terça-feira, dezembro 10, 2013
segunda-feira, dezembro 09, 2013
sexta-feira, dezembro 06, 2013
A memória e a importância das redes sociais
Em 1987, o primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva decidiu o voto de Portugal contra a libertação incondicional de Nelson Mandela.
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Nelson Mandela: o fim e o começo
O anúncio da morte de Nelson Mandela é o primeiro passo para a imortalização da memória de um resistente e campeão dos direitos humanos.
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Pequeninos, tão pequeninos
Há quem considere que Portugal não está em assim tão mal no índice de percepção da corrupção. E até invocam que há outros países europeus ainda pior classificados (Espanha, Itália, Grécia). É um discurso curioso que coincide com as afirmações daqueles que, por exemplo, enchem a boca com o SNS e depois se calam quando são divulgados abusos e discriminações no tratamento dos mais pobres. Em suma: há uma classe média em Portugal tão pequenina quanto o país físico.
terça-feira, dezembro 03, 2013
Ana Gomes: a coerência
Seja com a esquerda ou com a direita, seja o PS ou outro partido do centrão, a eurodeputada Ana Gomes mantém o mesmo critério e a coerência em relação aos negócios de Estado: «Eurodeputada espera "uma verdadeira investigação a este processo muito nebuloso e pouco transparente de destruição dos estaleiros navais"».
segunda-feira, dezembro 02, 2013
A pirueta de Marcos Perestrello
A posição do PS sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo não dá para acreditar, nem tão-pouco levar a sério.
Em 19-06-2013, a posição dos socialistas era a seguinte: «O deputado socialista Marcos Perestrello defendeu hoje uma investigação do Ministério Público (MP) às contrapartidas da construção de dois submarinos na Alemanha, em que terão ficado por concretizar vários milhões de euros em encomendas aos Estaleiros de Viana».
Passados quase seis meses, a imprensa divulga outra posição: «O vice-presidente da bancada socialista Marcos Perestrello manifesta "para já" reservas face à constituição de uma comissão de inquérito parlamentar sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), considerando que a prioridade é apurar responsabilidades políticas».
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