DUPLA EM SILÊNCIO VERGONHOSO

O silêncio de António Costa e de Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros, sobre o pedido de demissão de António Guterres por parte do Estado pária de Israel, é uma vergonha nacional.

P. S. António Costa (14H24) e Marcelo Rebelo de Sousa (16H59) quebraram o silêncio vergonhoso, um dia depois das declarações do embaixador de Israel na ONU.

A LINGUAGEM DO TERROR

 «Apagados!».

«Vamos dar-lhes uma lição!». 

É assim que Gilad Erdan, representante de Israel nas Nações Unidas, Eli Cohen, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa israelita, replicam as palavras de Benjamin Netanyahu com ainda mais achas para a fogueira. É a linguagem do terror do Hamas, entre outros, que fazem lembrar as ameaças de Dmitri Medvedev e Vladimir Putin na hora de também esmagar o povo ucraniano.

CRIANÇAS PALESTINIANAS ASSASSINADAS

Imaginávamos que o grau zero das democracias ocidentais havia ocorrido com a invasão do Iraque, com a tortura (waterboarding) legalizada e demais monstruosidades em Abu Ghraib. O tempo veio provar o erro, desde o ataque terrorista do Hamas às represálias terroristas de Israel, com a UNICEF a revelar que já morreram, pelo menos, 724 crianças palestinianas e 2.450 ficaram feridas, até 17 de Outubro passado.

ABUZNAID VERSUS SHAPIRA: A PARCIALIDADE DA IMPRENSA

A parcialidade da comunicação social portuguesa em relação ao conflito do Médio Oriente, designadamente na SIC, está bem patente no tempo de antena dado ao embaixador de Israel, Dor Shapira, em contraponto com o espaço dado a Nabil Abuznaid, chefe da Missão Diplomática da Palestina em Lisboa.

P. S. É particularmente interessante comparar a mensagem racional de Abuznaid, na entrevista que concedeu à RTP, ao discurso belicista de Shapira, uma espécie de Netanyahu dos pequeninos, em importância já que as palavras de vingança são semelhantes. 

RTP NA LIDERANÇA DO MÉDIO ORIENTE

Apesar da cautela (cinismo?) de Joe Biden, na conferência de imprensa ao lado de Benjamin Netanyahu, quase não dá para acreditar na criatividade da RTP e da RTP Notícias que decidiram olimpicamente adulterar grosseiramente as palavras do presidente dos Estados Unidos da América. Em vez do taxativo "parece que", a sabujice já vai em "diz que" o hospital em Gaza foi destruído por terroristas. Quais? O Hamas? Israel? A Jihad Islâmica? 

P. S. A resposta que se impõe depende de algum mercenário, de algum gabinete oficial de comunicação/propaganda ou do mais elementar rigor editorial?

JOE BIDEN: TUDO PELAS ELEIÇÕES DE 2024

Ainda antes de ser confirmada a autoria do brutal atentado contra o hospital Al-Ahli Arabi, no centro de Gaza, Joe Biden aterra em Tel Aviv. A preocupação do presidente norte-americano não está nos palestinianos, nem nos israelitas, mas sim nas próximas eleições de 5 de Novembro de 2024.

P. S. À excepção de uma curta declaração no passado dia 9 de Outubro, o silêncio de Donald Trump sobre a nova guerra no Médio Oriente é significativa: nem precisa de falar para condicionar a política externa norte-americana.

ESCALADA EM MARCHA

A fanfarronice israelita está a esbarrar na complexidade da prometida invasão a Gaza. Os riscos de falhanço, de grandes perdas e da escalada do conflito, primeiro regional e depois mundial, também estão a retardar o assalto final. Entretanto, o genocídio do povo palestiniano continua em marcha lenta.

P. S. Volodymyr Zelensky deverá estar a recordar todas as promessas de apoio e solidariedade feitas pelos mesmos que também as fizeram ao povo palestiniano, para depois o abandonar à sua sorte.

A INVASÃO DE GAZA E OS ÁRABES

A expectativa em relação ao início da eventual "grande" ofensiva de Israel em Gaza, seja lá isso o que vier a ser, tem levado ao rubro os meios de comunicação social. Curiosamente, não há qualquer informação sobre uma eventual "grande" recepção do Hamas à anunciada invasão israelita. A pressão da informação mainstream é grande, mais ainda temos cabeça para pensar.

ESTADO PARIA DÁ ORDEM DE EVACUAÇÃO EM GAZA

O país mais condenado nas Nações Unidas, que nunca cumpriu qualquer resolução do Conselho de Segurança, emitiu uma «ordem de retirada" dos 1,1 milhões de civis no norte de Gaza». É assim nesta ordem mundial de fachada, mais um trunfo para todos aqueles que a contestam, uns através do direito, outros com os foguetes e as pedras que têm à mão, em suma, mais um passo de Israel para o aumento da raiva e da ameaça terrorista.

À ESPERA DE UM NOVO POWELL

Depois das 24 horas de atrocidades levadas a cabo pelo Hamas, mais outras atrocidades cometidas pelo exército de Israel, diariamente reveladas e relatadas, percorrem o Mundo há mais de 120 horas, sem perspectiva de pararem. A maioria esmagadora dos países da ONU condenou Putin pelos criminosos ataques a infraestruturas básicas na Ucrânia, mas ainda não se ouviu igual clamor em relação a Netanyahu por bombardear bairros, matar civis inocentes e cortar a água e a electricidade ao massacrado povo de Gaza.

P. S. Depois das mentiras das armas de destruição maciça, que serviram de justificação para o início da guerra no Iraque, quanto tempo será ainda preciso para Israel deixar de esconder as provas dos bebes assassinados/queimados/degolados/decapitados pelos terroristas do Hamas?

MENSAGEM PARA PUTIN

O regresso ao conflito no Médio-Oriente, mais uma vez pontuado por um ataque terrorista do Hamas e pela matança de civis. Nenhuma das partes aprendeu com o passado, apesar de condenadas na ONU. Eis uma mensagem que deve regozijar Vladimir Putin, certo da sua impunidade futura após as chacinas na Ucrânia.

OS PARIAS: HAMAS E ISRAEL

Enquanto os afins dão sinais de entusiasmo com o alegado falhanço da Mossad – o jeito que a guerra dá a Benjamin Netanyahu –, à luz do Direito internacional tanto os fanáticos do Hamas como os fundamentalistas de Israel já averbaram várias condenações na ONU. E, lembremos, que os palestinianos, terroristas ou não, viram a sua terra histórica e sucessivamente alvo de ocupações selvagens.

P. S. O direito de resposta à agressão e invasão não é um exclusivo dos ucranianos.

ISRAELITAS CORRIDOS À PORRADA POR NETANYAHU

A tentativa de branqueamento das responsabilidades de Benjamin Netanyahu, à custa da presença da extrema-direita no governo de Israel, é tão grotesca quanto a forma como os israelitas estão a ser tratados pelas suas próprias forças de segurança. Cidadãos de Israel, em protesto nas ruas, corridos à porrada como se fossem palestinianos não augura grande futuro...

ISRAEL: FORTALECER A DEMOCRACIA

Os protestos em Israel contra o plano do governo de Benjamin Netanyahu de reforma do sistema judicial já duram há mais de dois meses. O último protesto mobilizou dezenas de milhar de pessoas. 

ISRAEL: MAIS UM PROBLEMA PARA 2023

Benjamin Netanyahu está de regresso, de mãos dadas com os líderes de extrema-direita Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, para formar o governo mais à Direita de sempre, depois da grande desilusão da governação de Naftali Bennett e Yair Lapid.

P. S. Mais um líder político envolvido em corrupção à beira de regressar ao poder.

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OLHEM TAMBÉM PARA A PALESTINA

Nos últimos meses, já com a Guerra na Europa instalada, bem como os protestos na China e no Irão, sucedem-se as mortes de palestinianos e os arbítrios da força ocupante israelita.

P. S. Tarda o parecer sobre a ocupação de Israel pedido por comissão da ONU.

BALAS MÁS, BALAS BOAS

«Convém, por isso, diversificar o alcance das objetivas. Até porque, ficámos a saber ontem, apesar de Israel admitir que a bala pode ter sido disparada por um dos seus soldados, o inquérito preliminar à morte de uma jornalista na Cisjordânia aponta para a inexistência de indícios de crime».

ISRAEL NOS TEMPOS DE PUTIN

Israel, um dos mediadores da tentativa de paz na Guerra da Europa – pasme-se! – nem pelo funeral da jornalista Shireen Abu Akleh, assassinada pelas suas forças militares, demonstra respeito e compaixão. São os tempos de Putin no Médio Oriente.

PELA PAZ NA UCRÂNIA

Dois meses depois do início da Guerra na Europa, os parceiros mais activos em intermediar as negociações da paz na Ucrânia são: Arábia Saudita (ditadura) Bielorrússia (agressor), Israel (fornecedor de armas), Roman Abramovich (oligarca), Suíça (branqueamento de capitais) e Turquia (violação dos Direitos Humanos). É preciso dizer mais?

DESFRUTAR COM O "ESPECIALISTA"

Alguns países estão a recuar por causa da variante Delta dominante, entre os quais a Austrália, China, Estados Unidos da América e Israel. Por cá, o "especialista" de Belém insiste na propaganda, na opção pouco ponderada que leva tudo à frente, até crianças, em direcção ao desconhecido. E depois logo se vê. Tem-se visto! E, finalmente, o branqueamento.