MILITARES, PRIVILÉGIOS, FARDA E HÁBITO

Para quem ainda quer fazer acreditar que a farda ajuda a resolver problemas, é preciso sublinhar que o hábito não faz o monge. O povo sabe-o bem, desde o 25 de Abril até às décadas de ditadura, seja no dia-a-dia, seja nas próximas presidenciais de 2026.

P. S. O almirante do dedo esticadinho continua em campanha, apesar de ainda em funções militares, perante a cumplicidade de Nuno Melo (MDN), general José Nunes da Fonseca (CEMGFA) e Marcelo Rebelo de Sousa, bem como dos Media que revelam um estranho receio em confrontá-lo com o abuso.

A INSEGURANÇA DO PRIME TIME

No espaço de minutos, os portugueses foram surpreendidos por Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, em prime time, a clamarem que Portugal é um dos países mais seguros do Mundo. Obviamente, nem um nem outro vivem nas zonas mais pobres e abandonadas, certamente não falam com os cidadãos que têm de viajar em transportes públicos e dos idosos que já têm medo de dar um passeio à noite em zonas menos iluminadas.

P. S. Decretar uma realidade que não coincide com a vivência e a percepção da esmagadora maioria dos cidadãos está ao nível do Bloco Central, perdão, do bloco das ditaduras como a China, a Coreia do Norte, a Venezuela, a Rússia, etc.

HONG KONG: DÉCADAS DE PRISÃO PARA OPOSITORES

Condenados os principais rostos da oposição à ditadura chinesa, entre os quais Joshua Wong and Benny Tai.

VOLTAR A LUTAR PELA LIBERDADE

«Os responsáveis são aqueles que sempre estiveram disponíveis para ganhar uns cobres a fazer negócios com assassinos, em nome de alegados postos de trabalho e solidariedade com os povos oprimidos. Quem tem as mãos cheias de sangue nunca poderá garantir nada, nem o modo de vida ocidental, nem o Estado de Direito, nem a cidadania, nem o futuro».

ELEIÇÕES: FRAUDES À VISTA

A veracidade da contagem dos votos está sob crescente pressão, pois as alegações de fraude eleitoral chovem de todo o lado, e não partem só das ditaduras, como a Venezuela, ou de democracias como a dos Estados Unidos da América (Al Gore, em 2020, já se esqueceram?). Agora é a justiça suíça que anuncia uma investigação a eventuais fraudes que ameaçam sistema de democracia direta.

P. S. A "mão invisível" está cada vez mais visível.

A CENSURA ESTÁ BEM VIVA

Os 48 anos de ditadura deixaram marcas profundas e bafientas, entre as quais o gosto pela censura, como se cada um, por si próprio, pudesse ousar determinar o que é ou não é crime, seja racismo ou outro qualquer. Neste tribunal ad-hoc, o ainda mais triste é que a tentativa de censura parte daqueles que se dizem de esquerda, mas que de esquerda certamente têm muito pouco, pois basta recordar como calaram, e continuam a calar, as consequências no dia-a-dia dos portugueses da governação dos últimos 8 anos.

P. S. O abandono da justiça não pode admirar.