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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, setembro 04, 2021

UM PORTO DE PREVARICAÇÃO

O debate a sete para a Câmara do Porto começou com o caso Selminho, mas resultou na desvalorização de quem tenta e até concluiu negócios ao mesmo tempo que ocupa um cargo político que os pode influenciar, facilitar e até impedir. E as oportunidades lá continuaram com a habitação e a mobilidade.

P. S. Sérgio Aires (BE) destacou-se. Vladimiro Feliz (PSD) pode ser a próxima vítima de Rui Rio. E Tiago Barbosa Ribeiro (PS), Ilda Figueiredo (CDU), Bebiana Cunha (PAN) e António Fonseca (Chega) pouco ou nada acrescentaram.

sexta-feira, setembro 03, 2021

TRANSPARÊNCIA EM ESPANHA

O Ministério Público espanhol trata Juan Carlos I como "comissionista internacional" não relevando eventuais crimes associados de lavagem de dinheiro, suborno e tráfico de influências. E a Espanha aqui tão perto.

CÂMARA DE LISBOA SOB SUSPEITA

A mais recente investigação sobre os negócios do urbanismo na Câmara de Lisboa é alarmante. E não pode ser abafada na véspera das próximas autárquicas de 26 de Setembro, por mais que a comunicação social insista no branqueamento. É agora, e não depois do acto eleitoral, que Fernando Medina e demais funcionários da autarquia têm de ser escrutinados pelos eleitores.

quinta-feira, setembro 02, 2021

MEDINA IMCUMPRIDOR FACE A MOEDAS DE MUDANÇA

Os dois principais candidatos à liderança da Câmara de Lisboa mereciam mais. Clara de Sousa esteve irreconhecível, desde logo por desvalorizar a corrupção que envolve a Câmara de Lisboa, aliás já traduzida em inquéritos criminais. E foi incapaz de controlar o debate a sete. Só falta fazer de conta, no Porto, que a Selminho é uma cabala do MP contra Rui Moreira.

P. S. Manuela Gonzaga (PAN) surpreendeu. Bruno Horta Soares (Iniciativa Liberal) decepcionou. Nuno Graciano (Chega) foi demasiado prudente mas marcou. E João Ferreira (CDU) e Beatriz Gomes Dias (BE) foram mais do mesmo.

IMPRENSA: O ALTO PREÇO A PAGAR

Anos e anos de direcções e chefias editoriais douradamente instaladas, de critérios de geometria variável, de jornalistas com salários de miséria e desemprego à vista e de investigação moribunda explicam os números devastadores da impressão e circulação paga dos principais títulos portugueses de informação geral

P. S. Evitar debater a realidade – com a mão estendida ao Estado, subterfúgios próximos da propaganda e/ou da censura e ainda a desculpa da conjuntura – é meio caminho para o agravamento da crise que resulta da escassa independência editorial, nalguns casos a roçar a subserviência chocante aos poderes.

O REGIME DE COSTA

quarta-feira, setembro 01, 2021

VIVER EM PANDEMIA COM MAIS FRISSON

O PS está ao ataque em busca da maioria absoluta, enquanto o Bloco e o PCP recomeçaram a espernear publicamente. Bluff? Crise política? À cautela, enquanto não chega a chantagem da estabilidade – com os resultados que estão à vista – Marcelo Rebelo de Sousa é obrigado a rever o dia 26 de Novembro de 2015, com Aníbal Cavaco Silva e António Costa.

REGRESSO AO CINISMO DE OBAMA

OS VENDEDORES DE INDULGÊNCIAS

DE NOVA IORQUE A CABUL EM VINTE ANOS

O REGRESSO À PLENA ACTIVIDADE DOS TRIBUNAIS

COMBATE: PROPAGANDA VERSUS REALIDADE

Até às eleições autárquicas de 26 de Setembro, os problemas que estiveram abafados vão começar ver a luz do dia, desde o SNS à electricidade, sem esquecer a Justiça. E a pandemia ainda vai ocupar todas as atenções até 15 de Outubro, data limite para a apresentação do Orçamento do Estado para 2022. Depois, mais uma vez, a crua e dura realidade.


terça-feira, agosto 31, 2021

DE ORLANDO EM ORLANDO

A rentrée judicial começa com a polémica sobre a atribuição de funções a Orlando Figueira, com Tancos e Ricardo Salgado à vista. E ainda com os alertas pesados de Manuel Soares (ASJP), Adão Carvalho (SMMP) e Luís Menezes Leitão (OA). Mais um "orgulho" para o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e para o primeiro-ministro, António Costa.

P. S. PGR em silêncio.

AFEGANISTÃO: PROPAGANDA A ESTALAR

«Afegão que trabalhou com portugueses e família deixados em Cabul».

QUESTÃO DOS NOSSOS DIAS

A decisão do Tribunal Constitucional era mais do que esperada. E ainda bem que foi aprovada por unanimidade. Mas falta responder à questão dos nossos dias: os direitos individuais, o segredo comercial, o sigilo bancário e o segredo de Estado podem ser instrumentos ao serviço do crime organizado, do cibercrime, da corrupção, da lavagem de dinheiro e demais abusos? 

ÓBULOS EM TROCA DE VOTOS

A VACINAÇÃO E O PRÓXIMO SURTO