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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, julho 09, 2017

Tancos, Secretas e... Chiu!

O silêncio sobre o papel dos serviços de informações no roubo das armas de Tancos é cada vez mais pesado. Os militares continuam a demitir-se. Os polícias meteram o raio no bolso. O Presidente e o primeiro ministro fazem de conta. A generalidade da imprensa e a opinião publicada andam distraídas com passeatas e concertos. O vazio é crescente! E quem manda

A AVESTRUZ E O ESCROQUE

«O Governo está a fazer de avestruz e recusa retirar a cabeça das cinzas de Pedrógão Grande. As recentes entrevistas de Pedro Nuno Santos e Augusto Santos Silva coincidem no essencial: pôr água na fervura da opinião pública e ver se o verão cumpre a tarefa anual de limpeza das más memórias». 

Simplesmente inexplicável

«Foi preciso ter acontecido Pedrógão para redescobrirmos o que, afinal, estávamos fartos de saber: que não existe uma política florestal num país onde a floresta foi ocupando um espaço cada vez mais extenso – e vulnerável –, enquanto crescia velozmente o despovoamento do interior, e que os serviços de prevenção e combate aos incêndios viviam em estado de improviso permanente ou na dependência de equipamentos precários ou inúteis nos momentos mais críticos. E foi preciso ter acontecido Tancos para sermos confrontados com algo que não deveria surpreender-nos: o estado de deliquescência que corrói parte das Forças Armadas, mas levado, neste caso, ao nível extremo do anedótico (com as falhas de segurança e vigilância mais confrangedoras e humilhantes para a dignidade das patentes militares). Se pensarmos ainda na desautorização da ministra da Justiça com as anunciadas – e impensáveis – greves dos magistrados, nos dramáticos buracos na rede da Saúde ou nos improvisos apressados nos programas educativos, ficamos com a imagem de um Governo cujo epicentro se reduz cada vez mais à área das Finanças (de que tudo depende, sob a obsessiva tutela do primeiro-ministro). Para além dos inquéritos e das respostas, dos apuramentos «doa a quem doer», o que está à vista de todos é já simplesmente inexplicável».

G20 e os protestos

A mobilização de cidadãos, uns mais arruaceiros do que outros, revela até que ponto os senhores do mundo e o poder político estão distantes dos povos.

sábado, julho 08, 2017

Lá está ela...


É Sábado! What else?




Custa muito ser feliz?

Santos Silva "ataca" de novo

«A ministra da Administração Interna tem dado uma lição a toda a gente».

Polícia Não Prende Fogo

«A informação confirmada permite-nos verificar que a morte brutal das 47 pessoas na estrada nacional ocorreu mais de cinco horas depois dos primeiros incêndios. O tornado-downburst foi repentino e semeou a morte, mas formou-se horas depois do início dos fogos. (...) 
A organização atenua os desastres da surpresa. Qual organização? Não se sabe agora no meio do downburst de responsabilidades instalado entre Proteção Civil, MAI, SIRESP, autarquias, etc. A estrutura de combate aos incêndios é uma pirâmide burocrática distante da floresta, sem lógica de serviço público, sem ecologia. O carreirismo e a incompetência ajudam a massa combustível. (...) 
A floresta tornou-se um amontoado de massa combustível incontrolável. O mato cresce por todo lado. A corrupção cresce como o mato. O negócio no combate aos incêndios está próspero e incompetente. A prevenção não rende. E a polícia não foi feita para prender o fogo. O eco das 64 badaladas do sino da aldeia de Pedrógão vai perseguir-nos durante muito tempo».

sexta-feira, julho 07, 2017

What else?

Muitas leis e muito desleixo

«Em Portugal temos razoáveis leis, regulamentos e protocolos. Mas não os cumprimos».

Putin-Trump: primeiro encontro de namorados

«Trump e Putin são mestres em “fazer surpresas”».

Estado falhado

«Um Estado não pode deixar morrer pessoas em incêndios».

Por que razão os jornalistas se defendem e ao governo?

Obrigado por tudo

«Somos um país tão seguro que até os assaltantes nada temem».

Angola: debate sem medo

«Regime angolano não é apenas corrupto, é pior que isso».
Paulo Morais

PEDRO NUNO SANTOS: GRAU ZERO

Há entrevistas que devem ser guardadas pelo melhor e pelo pior, neste caso pelo péssimo, em que o protagonista é Pedro Nuno Santos. Ignorar o princípio da responsabilidade política e a ética republicana não é mais nem menos do que um exemplo, mais um, do pior dos aparelhos partidários e das suas "juventudes", em geral, ignorantes e arrogantes. 

O ilusionista desmascarado

Crime do Estado

«Na tragédia de Pedrógão, o Estado cometeu um grave crime: homicídio negligente».

quinta-feira, julho 06, 2017

What else?

Por favor não atirem areia para os olhos

É amor...

... Boa, Cristina

Remodelação ou eleições antecipadas?

António Costa de férias? Alguém acredita? A verdade é que o primeiro-ministro continua a hesitar face uma tal avalancha de críticas. Já não há tempo para mais arrogância e teimosia: remodelação ou eleições antecipadas?

Sr. Presidente, ponha ordem no paiol!

BE diz que Costa “não teve a coragem devida”

Um Estado em estado de deixa andar

quarta-feira, julho 05, 2017

What else?

Voos de Estado? Não!

O roubo de armas por esse mundo fora é cada vez mais recorrente, com ou sem cumplicidades de dentro e de fora. Voos de Estado? Não! Agora é mesmo à descarada.

P. S. Cada vez que Santos Silva fala, a oposição devia rejubilar baixinho.

Às armas, doutor Costa

Bons banhos, senhor primeiro ministro

És ridículo! Tu é que és!

Secretas: quem manda?

Já passaram quase dois meses após a falhada nomeação de um novo líder das secretas. Num momento muito especial da segurança do país é caso para perguntar: quem manda nas secretas de Portugal?

Um Estado mínimo

«Os governos têm desinvestido nas funções de soberania».

What else?

terça-feira, julho 04, 2017

What else?

Paulo Morais vence

«Sérvulo Correia em novo processo».

A guerra do Solnado

Qual a diferença entre civis e militares?

O verão horribilis de António Costa

Um Estado falhado

O caos deu à Costa

A cada governo de esquerda

A responsabilidade política e a ética republicana sofrem mais um rude golpe.

P. S. Da direita também já não se espera muito mais, pois não?

Nunca as eleições foram tão caras

Dos independentes às primárias

«Se o objetivo fosse realmente abrir o sistema partidário, aumentar a participação cidadã e diminuir a "cacicagem" local, então o caminho é outro completamente diferente. Teria de passar pela reforma da lei eleitoral, abertura das eleições legislativas a listas independentes, reforma do poder autárquico, despartidarização imediata das eleições para as juntas de freguesia e a prazo para as câmaras municipais (apenas listas de cidadãos), reforma do financiamento dos partidos, rerregulação do acesso à comunicação social (particularmente aos debates televisivos). Parece-me, pois, que as eleições primárias, assim como os independentes, são meras táticas para iludir o afastamento entre os partidos e a cidadania sem nenhum tipo de implicações práticas no atual sistema português».

Medina Carreira: mais do que exemplo

Sempre pronto a dar a cara! Sempre disponível para corresponder ao meu fascínio por uma voz livre e inconformada. Quando era muito mais difícil enfrentar o sistema... Nunca me pediu nada! Um amigo que acompanhei à distância, semana após semana, que reencontrei na TVI24, e que nunca me desiludiu!

segunda-feira, julho 03, 2017

What else?


Extinção das PPP, já!

Tancos: oficiais em protesto vão depor espadas à porta da Presidência da República

Secretas: vazio crescente?

Anda tudo de cabeça à toa com o roubo das armas em Tancos. Não terá chegado a hora de saber o que se passa nas secretas portuguesas depois da nomeação falhada do novo líder do SIRP?

Pechisbeque

«Estado apresenta um desleixo generalizado no que toca às suas principais tarefas».

Tancos: o raio ataca de novo


Breve dicionário para perceber os dias que correm e os que vão correr

sexta-feira, junho 30, 2017

What else?


Granadas e ministro blasé

«Granadas de mão e munições roubadas nos Paióis de Tancos». Ministro Azeredo Lopes reage com ar blasé. E nada se passa... É normal? É! É o governo que o país merece... Até acordar para a realidade.

O grande e obsceno negocio do SIRESP

«O Siresp é o negócio de um fortíssimo grupo de interesses económicos que teve a colaboração de dois governos de gestão e de muita gente na Administração Pública, na política e mesmo na Justiça. Basta lembrar o célebre "parecer verbal" que o viabilizou».

O downburst como metáfora


A tentação... de António Costa

Num momento em que a pressão mediática cresce de tom em relação aos acontecimentos do incêndio de Pedrógão, António Costa pode ser levado pela tentação de confirmar a legitimidade popular que nunca teve para ocupar o cargo de primeiro-ministro. É cínico, é verdade, mas basta conhecer a criatura para poder admitir tal possibilidade.

O governo já fez “o mais fácil”

Bourbons e Bruxo lançamento

Com a brilhante apresentação do Prof. Pinto da Costa (JN, pag.22, 30jun17).
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www.rcpedicoes.com




quarta-feira, junho 28, 2017

What else?

Até quando tanto nojo?

A dissimulação ou é  inteligente e muito bem feita ou então acaba por ajudar a confirmar cobardes, medíocres e sem carácter. É assim, sempre foi assim, tanto na vida real, como na política e até mesmo na ressaca das grandes tragédias.

A cândida geringonça

SIRESP in peace

«Há duas certezas que os portugueses levam desta vida. A primeira é a de que para explicar os grandes males que nos afligem será ordenada uma auditoria ou formada uma comissão; a segunda é a de que haverá sempre quem tente fugir sorrateira ou descaradamente com o rabo à seringa, aproveitando o clássico destrambelhamento institucional que nos caracteriza. Com Pedrógão, revisitamos em formato full color este Portugal dos pequeninos. Quanto mais sabemos do que se passou, menos sabemos o que se passou. Parece uma estratégia deliberada para nos confundir. Mas não. É apenas uma velha tradição a cumprir-se».

SIRESP: naturalmente, rescinda-se

A cultura da irresponsabilidade

Rita RedShoes: a diferença


P. S. Dá que pensar a ovação a Marcelo Rebelo de Sousa... E mais se considerar o sublinhado de Luís Menezes Leitão.

SNS muito especial


E para quem enche a boca com "este" Serviço Nacional de Saúde: «Pobres têm limitações fortes no acesso a cuidados de saúde».

terça-feira, junho 27, 2017

What else?

Cooperação premiada?

«Há crimes graves cuja investigação em muito beneficiaria com a cooperação premiada».

A desresponsabilização do Estado nas creches

Do luto à responsabilidade

Brasil: aí vai mais um


«Temer acusado de corrupção passiva».

O homem que afinal não tem sempre sorte

Brilhante

«Brilhante como rapidamente se chegou à árvore atingida por um raio que originou o monstruoso incêndio. No meio de milhares de árvores, foi aquela! Brilhante, mesmo que depois a própria tutela do Ministério Público diga que investiga no teatro do incêndio e que até se desconfie que a trovoada seca tivesse sido posterior ao início do incêndio!». 

segunda-feira, junho 26, 2017

What else?

Passos Coelho chamuscado

Não, não é politicamente desculpável. A ligeireza inacreditável e o abismo profundo passam a ser as suas marcas, da afirmação ao pedido de desculpas

Indignidade nacional

Tudo é nada. E o nada é medo

Os limites de Marcelo


Branquear ainda mais do que o branco

O calor, a trovoada seca e a árvore? Pois!
SIRESP? Obviamente!
Autoridades indicam estrada alternativa? EN236!
Ainda bem que não estavam lá bombeiros? Claro!
Imprevisível? Ninguém tem dúvidas!
Resultado? 64 mortos!
Demissão da ministra? Nãooooo! 

P. S. Lave com OMO, mas líquido!

A Ronaldomania

Incêndio Pedrogão e o suicídio

Passos Coelho denunciou. Resta saber se é o líder da oposição ou o primeiro-ministro quem está a mentir. Lá chegaremos, apesar das campanhas...

O seguro de Portugal está em Sintra

A tradição ocidental da liberdade sob a lei

Há muito a repensar

domingo, junho 25, 2017

What else?





Dead Poets Society popularizou, entre outros, um poema maior:
"Carpe Diem", poema de Horácio (Odes, I, 11, 8 “A Leuconoe”)

Não procures, Leucónoe — ímpio será sabê-lo —,
que fim a nós os dois os deuses destinaram;
não consultes sequer os números babilónicos:
melhor é aceitar! E venha o que vier!

Quer Júpiter te dê inda muitos Invernos,
quer seja o derradeiro este que ora desfaz
nos rochedos hostis ondas do mar Tirreno, 
vive com sensatez destilando o teu vinho 
e, como a vida é breve, encurta a longa esp’rança. 

De inveja o tempo voa enquanto nós falamos: 
trata pois de colher o dia, o dia de hoje, 
que nunca o de amanhã merece confiança. 

(Tradução de David Mourão-Ferreira)





Um Parlamento trivial

Ministra sem condições

Constança Urbano continua em funções porque tem a confiança do primeiro-ministro. Indiferente à perda de confiança dos portugueses.

P. S. Ah, José Júlio Pereira Gomes, o ex-putativo candidato a líder dos serviços de informações também teve a confiança do PM... António Costa deu o dito pelo não dito em 48 horas...

Passos Coelho flamejante

Luto nacional