A desfaçatez é tão intrigante como chocante. E quando se trata de Forças Armadas, armas roubadas, demissões-relâmpago e fuga às responsabilidades políticas, então o caso é para rir à gargalhada.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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domingo, julho 02, 2017
segunda-feira, dezembro 17, 2012
Sandy Hook: isto é democracia?
O que se passou na escola do Connecticut tem de ser suficiente para derrotar os lobbies que defendem o livre acesso à compra de armas. Uma "Sig Sauer" e uma "Glock" nas mãos erradas podem envergonhar um país inteiro.
segunda-feira, julho 16, 2012
Portas: Tantos negócios quanto silêncios
Os negócios de armamento de centenas de milhões de euros que Paulo Portas celebrou enquanto ministro da Defesa continuam a dar barraca: submarinos, helicópteros NH90 e blindados Pandur. Entretanto, o ministro dos Negócios de Estrangeiros finge que não é nada com ele e continua a percorrer o mundo a tentar vender uma parte do país, o que não deixa de ser curioso para quem tem sempre a soberania na boca.
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domingo, maio 01, 2011
Submarino, Arpão e silêncio
A entrega do segundo submarino, comprado aos alemães da Man Ferrostaal, foi rodeada de um estranho silêncio. Até o caceteiro político de serviço esteve calado. Curiosamente, o equipamento militar foi baptizado com o nome de "Arpão". Eis um nome adequado para uma pescaria de peixe graúdo. Corrupção nos submarinos, pagamento de comissões, críticas a Paulo Portas... ora, ora, isso já lá vai! A hora é de sublinhar o brilhantismo estratégico do líder do CDS/PP. Esta espécie de PS nunca enganou.
domingo, fevereiro 27, 2011
Loureiro dos Santos: no melhor pano...
O general Loureiro dos Santos saiu em defesa das Forças Armadas, após ter sido divulgado um telegrama do ex-embaixador norte-americano, dando conta da surrealista política portuguesa de Defesa e de aquisição de equipamentos militares.
Foi uma atitude formal, mas incompatível com a credibilidade de um militar que tem tido uma intervenção pública séria e respeitada.
Afinal, é possível, com seriedade e sem recurso ao insulto, contrariar os argumentos do ex-embaixador norte-americano?
É possível negar que temos mais generais — os tais sentados — do que os nossos parceiros europeus?
É possível disfarçar que algumas aquisições aparecem aos olhos dos cidadãos mais como negociatas do que opções válidas de uma política de Defesa?
Em vez de tentar esconder o sol com a peneira, não terá também chegado a hora de uma verdadeira reestruturação das Forças Armadas?
Foi uma atitude formal, mas incompatível com a credibilidade de um militar que tem tido uma intervenção pública séria e respeitada.
Afinal, é possível, com seriedade e sem recurso ao insulto, contrariar os argumentos do ex-embaixador norte-americano?
É possível negar que temos mais generais — os tais sentados — do que os nossos parceiros europeus?
É possível disfarçar que algumas aquisições aparecem aos olhos dos cidadãos mais como negociatas do que opções válidas de uma política de Defesa?
Em vez de tentar esconder o sol com a peneira, não terá também chegado a hora de uma verdadeira reestruturação das Forças Armadas?
sexta-feira, julho 24, 2009
Queda para a asneira
José Magalhães não é propriamente conhecido pela habilidade governativa e sentido de Estado. Não, não é por causa da impugnação em relação ao concurso para o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo da Costa Portuguesa, que visa reforçar o combate contra a imigração ilegal e o tráfico de droga. O que está em causa é o infeliz aviso à navegação do secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, durante a cerimónia de assinatura do contrato com a empresa Indra, no valor de 25,5 milhões de euros: «Os primeiros resultados do novo sistema de vigilância costeira, que garante protecção até pelo menos às 24 milhas marítimas, devem começar a ser visíveis dentro de seis meses». E até lá...
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