IPSE DIXIT. BOA SEMANA (47/2023)

«Esta não é uma guerra contra o Hamas. 

É contra o povo palestiniano».

Rashid Khalidi

199/11/23

«José Sócrates é um menino 

à beira de António Costa».

Sérgio Humberto

19/11/23

«O "quero, posso e mando" 

do soba ou do ditador

não é pior do que

o "quero, posso e mando"

do democrata eleito». 

António Barreto

18/11/23

«No dia em que cada um 

começa a achar que pode dizer 

o que o outro disse ou não disse 

seguramente as relações [entre PR e PM] 

correrão com menor fluidez do que devem».

António Costa

18/11/23

«A aprovação do OE para 2024, 

permitida e desejada pelo PR, 

foi mais um dos erros 

da sua relação com os socialistas. 

Ricardo Pinheiro Alves

17/11/23

«Não é aceitável, 

em modo tribalista ou de defesa da trincheira, 

o ensaio de narrativas 

de desculpabilização ou de relativização 

da evidente bandalheira 

em que se transformou o exercício político, 

com exemplos na presidência da República, 

na Assembleia da República, 

no Governo e nos partidos»

António Galamba

14/11/23

«O negócio da crítica moral é meu; 

e critiquei moralmente 

a chamada do amigo Lacerda 

para o centro dos negócios do Estado em 2017. 

O Ministério Público não está 

no negócio da indignação, 

está no negócio da prova irrefutável de corrupção».

Henrique Raposo

13/11/23

IPSE DIXIT. BOA SEMANA 32/2023

«Eu, como ateia,

revejo-me e identifico-me

com muitos dos princípios e valores

que resultaram das mensagens do Papa».

Ana Gomes

06/08/23

«Repitam comigo: 

na Igreja há espaço 

para todos, todos, todos».

Papa Francisco

03/08/23

«Bordalo II fez um cartoon 

a gozar com a JMJ, 

a Igreja encaixou 

e defendeu a liberdade de expressão. 

Um grupo de professores 

fez um cartoon 

a gozar com António Costa; 

perante a crítica, 

o PS e a esquerda em geral 

viram ali "mau gosto" 

e até "racismo", 

não viram liberdade crítica».

Henrique Raposo

03/08/23

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (26/2023)

«Já expliquei a todos 

que não aceitarei uma missão 

que ponha em causa 

a estabilidade em Portugal».

António Costa (PM)

25/06/23

«War Diary Day 485

«Vladimir Putin is a fragile monster.

Prigozhin - the monster he created -

is now eating him up».

John Sweeney

24/06/23

«O Governo de António Costa 

tem-se caracterizado pelo exercício 

do poder absoluto em Portugal, 

contando para isso com um Presidente compreensivo, 

um Parlamento totalmente controlado, 

com uma oposição fraquíssima, 

e um Tribunal Constitucional complacente».

Luís Menezes Leitão

23/06/23

.

«Cinco milionários 

a brincar ao Júlio Verne 

têm muito mais atenção 

do que 500 miseráveis 

que naufragaram 

porque estavam a tentar salvar a vida».

Henrique Raposo

22/06/23

«O Conselho de Fiscalização [SIRP]

foi contagiado pelo vírus do PS:

não aprende nem se arrepende».

Patrícia Gilvaz

21/06/23

«Hong Kong is at the fault line

between a globally free internet

and a walled-off version tightly

controlled by the Chinese government».

Maya Wang

20/06/23

IPSE DIXIT. BOA SEMANA!

«Isto é austeridade na versão pior.

(...) Faz um ano que desapareceu Jorge Sampaio.

Era bom lembrá-lo (...) Há vida para além do orçamento.

Neste caso há vida para além das "contas certas"».

Ana Gomes

«Não há anteriores governos, nem guerra, nem pandemia 

que justifiquem o estado de coisas. 

Nada justifica a incompetência, 

a falta de visão e a ausência de sentido prático da vida».

António Barreto

«Para o que interessa, que é a cultura,

o que partilhamos na vida, 

Godard será lembrado pela obra. 

Nenhum poder dinástico jamais alcançará esse respeito».

Francisco Louçã

«Um corte permanente de rendimento [pensões] até ao fim das suas vidas, 

que é provavelmente o maior empobrecimento das suas vidas, 

muito superior às medidas que foram impostas pelo programa de ajustamento da troika».

Jorge Bravo

«Se para os preguiçosos do pragmatismo instantâneo 

a derrota da Ucrânia era uma evidência material óbvia, 

para os cínicos pós-modernos essa resistência era uma impossibilidade moral».

Henrique Raposo

SOMOS TODOS "YES MEN" DAS FARMACÊUTICAS?

«Parece que neste momento não somos governados por governos, parlamentos ou tribunais, mas sim por farmacêuticas, cujas ações e produtos estão a redefinir as fronteiras da liberdade e da cidadania. Estamos a dividir e a segredar cidadãos em vacinados e não vacinados – podemos parar para pensar nesta enormidade?».

PARTIDO SOCIALISTA: A IMPUNIDADE DE GRUPO

«Esta impunidade geral do PS é ofensiva. Os políticos do PS comportam-se como pessoas que estão de facto acima do bem e do mal, acima da crítica, acima da responsabilização. E o pior é que nós, como país, não temos imunidade contra a cara pobre deste poder socialista».

DEMASIADA GENTE GOSTA DE VIVER NESTA DITADURA COVID

«Estas pessoas gostam de ser controladas pela autoridade e, acima de tudo, gostam de ter uma justificação para se sentirem moralmente superiores em relação aos outros; rejubilam com a ideia do alegado ‘bem coletivo’ que lhes permite vigiar e punir os outros e que lhes permite usar a polícia para vigiar e punir os outros, os ‘irresponsáveis’».

JÁ PODEMOS FALAR DA VIOLÊNCIA DA EXTREMA-ESQUERDA OU AINDA É PROIBIDO?

«Os média não podem continuar a ver a realidade com este duplo padrão moral: diminuir até à escala microscópica a violência gerada à esquerda e, ao mesmo tempo, aumentar a violência que vem da direita. Isto aliena parte da população e das elites e, acima de tudo, legitima a violência vista como "progressista", os boicotes, as censuras e autocensuras e despedimentos da "cancel culture", os motins da cauda violenta do #blacklivesmatter, os gays e judeus agredidos e assassinados por muçulmanos, o antissemitismo, esse racismo tão de esquerda, etc., etc., etc., etc.».

O PS É UMA FAMÍLIA PERIGOSA

«É incrível a falta de mundo das pessoas do PS, que só conhecem e só contratam pessoas do PS, pessoas que vivem no círculo protegido do poder, que dependem do Estado para ganhar a vida, pessoas que não sobreviviam dois dias na economia real. O padrão repete-se vez após vez, caso após caso. É um padrão que mostra como a mente de José Sócrates não é a exceção dentro do Partido Socialista».

A NOSSA SENHORA

«Lamento informar as almas mais sensíveis, as bases da civilização ocidental foram mesmo lançadas pela igreja medieval: as universidades, a tensão criadora entre direito natural e direito positivo, a divisão de poderes entre o espiritual e o político, a caridade enquanto princípio social e político. Dante representa o pináculo desta civilização que reconstruiu o nosso mundo, que seria novamente ameaçado pelos bárbaros modernos dos séculos XIX e XX».

A SEDE DE TÂNTALO

«“A Sede” está cheio destas parábolas que humanizam a natureza ou que naturalizam o homem. O homem-peixe que se algema todas as noites dentro do aquário num espectáculo de ilusionismo que procura molhar a sede eterna, uma sede de Tântalo».

A GERAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS PODERÁ SER A MAIS INTOLERANTE

«As pessoas nascidas e criadas neste século no ocidente poderão formar a geração mais intolerante de que há memória. Estou a exagerar? Não».

A teoria geral da impunidade total do PS

«A verdade não tem timing. O que se está a passar é vergonhoso para Costa, para a ministra, para a Protecção Civil. O relatório é claro: a ministra e o secretário de Estado que protegem mediaticamente António Costa e a Protecção Civil escolhida por Costa são perigos ambulantes e desprotegem os portugueses. Contudo, não acontece nada. Não há demissões. Não há responsabilização».

A Geringonça imita o Estado Novo

«Marcelo disse algo com substância. O recado que deixou ontem é claro e confirma aquilo que muitos têm recordado: perante a tragédia de Pedrógão, a estratégia de comunicação de António Costa e dos apaniguados da Geringonça faz lembrar a estratégia do Estado Novo perante as grandes cheias de 1967. Tal como em 1967, o governo recusou tirar ilações políticas e humanas da tragédia. Não há culpados humanos e políticos, há apenas a maldição da natureza e a conveniente diabolização do eucalipto (recorde-se que o eucalipto só representa 17% da área ardida em Pedrógão). Tal como em 1967, a estratégia de Costa passa depois pela diabolização daqueles que fazem perguntas sobre o sucedido, como se tentar saber toda a verdade fosse o mesmo que ser "anti-patriótico” (o tom das primeiras semanas) ou “macabro” (o tom das últimas semanas)».

O cristão deve aproximar-se do gay

«A homossexualidade não é uma doença nem uma escolha, logo o católico deve aproximar-se do gay, até porque há imensos gays católicos que sofrem em silêncio».

"Camaradas paneleiros"

«Na festa do Avante de 2015, vários homossexuais foram espancados por seguranças do evento. Um destes homens foi agarrado e atirado para o interior de uma carrinha de apoio à festa. Nessa carrinha, foi insultado (“maricas”, “paneleiro de merda”, “porco”), humilhado e agredido com pontapés e murros. Até lhe apertaram o pescoço com uma corda. No meio desta humilhação, um dos capangas do PCP teve um momento de caridade e exigiu que se parasse com aquele tratamento propedêutico, visto que a vítima era um “camarada” e não um mero “paneleiro de merda”. A resposta do líder da esquadrão de reeducação foi clara: “não há camaradas paneleiros”. Esta cena não aconteceu no consultório de Gentil Martins neste fim-de-semana, mas sim na festa do Avante de 2015».

O caos deu à Costa

«Os sinais eram visíveis desde o início. E eram sinais com uma causa irónica: os partidos de esquerda construíram os orçamentos com os índices de investimento público mais baixos de sempre. Nem a troika cortou tanto nesta alínea. A austeridade, ao contrário do que Costa dizia, não tinha desaparecido, tinha apenas mudado de fórmula. Costa não cortou apenas na ideia de que o estado é o motor da economia. Foi mais longe. Foi longe demais. Com a ajuda de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, Costa cortou como nunca nos gastos intermédios do estado, isto é, nos meios».

A cândida geringonça

«Convém recuperar o sentido original da palavra “escândalo”, porque a forma como a geringonça está a tratar o fogo de Pedrógão só pode ser descrita dessa forma. Em primeiro lugar, há o escândalo hobbesiano que nasce do colapso total e inédito do Estado. O Estado nunca tinha falhado desta forma. e esta inédita falha surgiu no consulado de Costa e desta ministra da Administração Interna - primeiros responsáveis diretos».

Os abracinhos não resolvem (e desresponsabilizam)

«Lamento imenso, mas não tenho paciência para a cultura de silêncio que se está a tentar impor neste caso. Lamento, mas respeitar quem morreu não passa por ficar calado, passa por mostrar indignação e revolta. Porque é ultrajante ouvir políticos a falar em “imprevisibilidade” quando este é o fenómeno mais português de todos. Porque é ultrajante ouvir o líder da corporação dos bombeiros a falar em “natureza revoltada” quando este é um problema português. Porque é patético viver num país onde ninguém se demite depois de uma tragédia desta dimensão. Porque é triste viver um país liderado por um Presidente que coloca sempre os seus abracinhos à frente de qualquer outra coisa. É obsceno ouvir o Presidente dizer “fez-se o que era possível fazer” após 64 mortes provocadas pelo fenómeno mais previsível e estudado de Portugal».

O pós-verdade é o pós-pecado

«Entre o povo mariano que enche Fátima, encontramos muitas pessoas que dizem “Nossa Senhora é que é”; são pessoas que transformam o marianismo num culto à parte, quase pagão e sem relação com a Santíssima Trindade. Isto não faz sentido. Maria é um caminho para Jesus, não é um fim em si mesmo».