SNS: UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

URGÊNCIAS: BRANQUEAMENTO DO SNS CONTINUA

Contrariamente ao noticiado pela Lusa - Agência de Notícias de Portugal, levando os cidadãos ao engano, hoje (18/01/2025), 5 urgências estão encerradas e 15 estão condicionadas.

P. S. O anúncio da demissão do director executivo do SNS mais não é do que a confirmação do falhanço de Luís Montenegro, que persiste em manter em funções um cadáver político à frente do Ministério da Saúde.

BRASIL: RTP E LUSA CONTINUAM A CENSURA

A  censura da RTP e da Agência Lusa em relação ao Brasil continua impune há mais de um mês: as notícias "Alexandre de Moraes abusou de seus poderes no TSE?" e "Moraes na berlinda? Como funcionaria impeachment de ministro do STF", publicadas pela BBC Brasil, a 14 de Agosto passado, que já correram mundo nos mais diferentes órgãos de comunicação social,  não passam em Portugal, apesar dos portugueses pagarem o serviço público.

P. S. Com o escrutínio parlamentar da ERC abafado pelo PSD e PS, a questão assume foros de indecência editorial na RTP e Lusa, quando temas de idêntica natureza são tratados em ambos canais de informação:"Assembleia Nacional francesa admite moção sobre destituição de Macron" e "UNITA admite levar processo de destituição de PR angolano às instituições internacionais".

AGÊNCIA LUSA E FAKE NEWS

A agência de informação Lusa dedicou atenção à manifestação de esquerda, em Paris, que contesta Emmanuel Macron, deu igual atenção a outra manifestação, em Londres, em favor de um cessar-fogo e embargo de armas a Israel, mas apenas colocou em linha a notícia da gigantesca manifestação no Brasil contra a censura e pela liberdade de expressão às 22h17.

P. S. O silêncio noticioso sobre a destituição (impeachment) de Alexandre de Moraes é também uma forma de omitir deliberadamente uma notícia que está a correr o mundo, ou seja, por definição também é fake news. 

SEM DIREITO A RISADA GLOBAL

«Fundo de investimento sedeado nas Bahamas passa a ter a maioria do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF».

MARCELO (ÀS VEZES) REPUDIA

Uma gralha numa notícia da Lusa da responsabilidade de um jornalista motivou o repúdio do presidente. Quanto à vigilância e a agressão a jornalistas só silêncio. É mais do que falta de sentido de Estado. É mais um exemplo da vacuidade presidencial. E assim vai a República.

ESTADO DA "COISA"

Quem ainda compra jornais, ouve rádio e vê televisão já se apercebeu da importância dos conteúdos da agência de notícias Lusa, sempre reverenda e obrigada seja qual for o poder, salvo raríssimas excepções de jornalistas de primeira água. Não era preciso chegar o empresário Marco Galinha (ou quem ele representa) para perceber, afinal, que o negócio da mediocridade também pode dar poder e dinheiro.

Procura-se um militar a combater os fogos

Já lá vão vários dias. Com centenas de cidadãos e bombeiros extenuados e a arriscar a vida E depois de muitos milhares de hectares de área ardida. Passam os dias e nem um militar foi visto a combater o fogo no terreno. Não admira que Azeredo Lopes continue  no ar condicionado. E calado. E nem RTP, nem Lusa... Deve ser por estar tudo controlado, no continente e nas ilhas.

Um dia triste

Manuel António Pina 1943-2012

P.S. No mesmo dia em que os jornalistas do Público e da Lusa estão em greve e em que se especula sobre a venda da Controlinveste a um grupo de capitais angolanos.

RTP e Lusa: fusão é negócio escandaloso

A tentativa de fusão da RTP e da Lusa é mais um negócio de Estado, tipo de última hora, que roça o escândalo num momento de crise para as finanças públicas. Se o projecto fosse para levar a sério, a RTP (ou seja, o contribuinte) teria de pagar aos privados que participam no capital da Lusa — grupos Joaquim Oliveira e Balsemão, entre outros — cerca de 7 a 8 milhões de euros para assegurar uma fusão que vai ao arrepio do espírito de abertura do capital da agência noticiosa. Aliás, que não haja quaisquer dúvidas: a prática tem revelado que quanto mais Estado e mais boys são metidos na comunicação social controlado pelo Estado, pior é a informação e o serviço público.

A confirmação de eleições antecipadas

Os projectos de reestruturação da RTP e da Lusa costumam ocorrer em tempos agitados da governação ou prenunciar eleições antecipadas. Não é de estranhar que, agora, e apesar do caos nas finanças públicas, o governo comece a preparar «soluções de agregação» entre a RTP e a Lusa. Em época de passadeira vermelha ao presidente chinês Hu Jintao (com o prémio Nobel, Liu Xiaobo, metido no bolso) só falta mesmo estudar novas sinergias com a Xinhua.

P.S. Quanto vale a participação na Lusa das 8 empresas privadas da comunicação social ?