COVID: A GRANDE SURPRESA

Depois das pressões políticas às claras: DGS recomenda a vacinação das crianças dos 12 aos 15 anos com comorbilidades. 

P. S. O presidente está no Brasil. Costa faz-de-conta que se submete à ciência. E Graça Freitas está a salvo.

PROPAGANDA CRESCE

Depois dos "fantásticos" dados da segurança relativos a 2020, com o país confinado, chegou a vez de António Costa lançar mão da propaganda do crescimento económico de dois dígitos, tendo como comparação o período em que o Estado proibiu os cidadãos e as empresas de trabalhar.

P. S. As associações dos sectores que continuam fechados têm de pedir Justiça, avançando para os tribunais.

 

Em risco de perder o bom senso /premium

Os casos de captura do Estado e desresponsabilização política avolumam-se sem que o regime dê sinais de ter capacidade de se auto-corrigir. Entretanto os problemas da maioria dos cidadãos agravam-se.

SANTOS E DIABOS

«A maioria agradece a Otelo o facto de ele ter dado o golpe final numa ditadura anacrónica; mas, ao mesmo tempo, também condena os seus abusos revolucionários e o envolvimento criminoso com o terrorismo. De resto, paz à sua alma porque há mais em que pensar».

TONG YING-KIT

Hong Kong, outros tempos, outros heróis: «Antigo empregado de mesa de 24 anos é a primeira pessoa condenada ao abrigo da lei de segurança nacional».

OTELO, DEPOIS DO ADEUS

«A memória de Otelo faz parte da nossa história, com as glórias e as máculas próprias».

DISCURSOS PREVENTIVOS NÃO APAGAM MEMÓRIA

Rita Valadas, presidente da Cáritas portuguesa, alerta: «A crise social ainda não chegou». Depois de um silêncio cúmplice, o discurso da Igreja portuguesa está a mudar antes do pior se tornar realidade. Nada que Marcelo Rebelo de Sousa não esteja a pôr em prática, mesmo depois de 15 Estados de Emergência.

OS CALOTES DO ESTADO ESTÃO A AUMENTAR

«O ministro das Finanças e a secretária de Estado do Orçamento têm andado numa roda-viva por causa do OE de 2022. Mas seria preferível (e exigível) que pusessem ordem na casa».

OS CLIQUES DO REGIME

O Bolo-rei de Aníbal Cavaco Silva, as contas de cabeça de António Guterres, a cimeira dos Açores de Durão Barroso, as cóleras de José Sócrates e a zona de conforto de Pedro Passos Coelho foram episódios políticos que ajudaram os portugueses a despertarem. A obrigatoriedade da vacinação, designadamente de crianças, defendida por Marcelo Rebelo de Sousa, pode ser um desses momentos de viragem em relação a António Costa.

LICENÇA PARA INFECTAR

«Querer atingir uma pretensa imunidade de grupo através da coacção é não só lamentável como contraria os mais básicos princípios democráticos. Mas percebe-se que dê jeito ao Governo arranjar um bode expiatório para justificar a progressão da pandemia em território nacional, já que culpando os não vacinados, a incompetência do Governo na gestão da pandemia e a inutilidade do certificado deixa de estar na ordem do dia».

MARCELO SEM REMOS

«Temos um presidente (da República) que diz que somos os melhores do mundo. A mim não engana. Enquanto pensarmos assim, não vamos trabalhar realmente para o sermos».

AS LUZES E SOMBRAS DE OTELO

«O nome e a vida de Otelo estão associados a uma bipolaridade histórica que o coloca entre o herói e o vilão. É certo que o seu nome fica associado ao terrorismo das FP-25, mas também ao 25 de Abril».

UM PASSO MUITO PERIGOSO

«O risco de uma vacina que ainda está, no fundo, a ser testada não pode ser negligenciado, além de que as crianças, tanto quanto sei, quase não transmitem a doença».

RIO DE CONSCIÊNCIA

O presidente do PSD sentiu necessidade de afirmar: «Não há défice de oposição ao Governo». A declaração é um aviso para o dia a seguir às eleições autárquicas?

GARANTIAS: USO E ABUSO

«A solução para o problema não passará por eliminar direitos legítimos mas sim por atribuir mais poderes ao tribunal para impedir abusos. O juiz já pode proibir expedientes manifestamente impertinentes ou dilatórios na audiência, recusar requerimentos de prova supérfluos, inúteis ou dilatórios e dar seguimento ao processo quando, na fase de recurso, surgem incidentes manifestamente infundados para protelar o trânsito em julgado. Poder-se-á, no entanto, ir mais além, adaptando aos direitos processuais a figura geral do abuso de direito, nas situações em que forem manifestamente excedidos os limites da boa fé e o fim para que foram atribuídos e dando ao juiz mais poderes para impedir o recurso ilegítimo a tais expedientes».

ORÇAMENTO AVANÇA COM TODA A CONFIANÇA

«Évora vai ter produção de hidrogénio verde com tecnologia portuguesa pioneira».

P. S. Carlos Pinto de Sá, eleito pela CDU, vai recandidatar-se à presidência do município para tentar um terceiro mandato nas eleições autárquicas de 2021.

O DIA SEGUINTE, PARCIAL E SUJO

«A comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, que começou mal demais com a nomeação paroquial do comissário, vai ter de tratar disto. Vai ter de passar da poesia inicial inteira e limpa para a prosa difícil e dolorosa que se seguiu. Vai ter de enfrentar a instabilidade e a violência, a descolonização e o racismo, tudo o que deixou traumas e que ainda hoje nos divide e nos desune. Não vale a pena termos ilusões de grande concórdia e unidade nacional. Já será útil dessacralizar os mitos, arejar os fantasmas e ter estas discussões com frontalidade e abertura. Com as dores da pandemia às costas e esperanças numa recuperação sanitária, social e económica, é hora de perder o mau hábito de esconder as vergonhas debaixo do tapete».

PROENÇA DE CARVALHO SOB INVESTIGAÇÃO

«Fraude fiscal e branqueamento de capitais. Onze milhões e 300 mil euros é o valor suspeito e que terá estado na origem do alerta dado pelas autoridades do Luxemburgo».

COSTA PRUDENTE

Entre estados de alma para a câmara da TV, sempre gratuitos e irritantes, António Costa deu sinal de ter aprendido com os erros que custaram milhares de mortes desde o início da pandemia Covid. Ao reunir o «máximo de informação possível» antes do plano de desconfinamento, o PM recupera um pouco da confiança há muito perdida.

"LINHA FACTUAL"

O PS ainda se atreve, hoje, passados quatro anos de golpes, cambalhotas e mentiras oficiais, a tentar retocar a verdade sobre a venda do Novo Banco, o que diz muito do tempo de branqueamento e impunidade em que vivemos.