TAP: PLANO DE EMERGÊNCIA

À medida que se aproxima a audição do (ainda) ministro das Infraestruturas na CPI da TAP, ganha consistência a possibilidade de um plano de emergência de António Costa: João Galamba recusar responder a determinadas questões. Se isso acontecer, nada se espera de Augusto Santos Silva, demasiado ocupado em preparar a campanha presidencial. E Marcelo Rebelo de Sousa, vai continuar no cantinho do gabinete em Belém?

COSTA E MARCELO JÁ LIGARAM À EUGÉNIA?

O assalto às instituições do Estado, designadamente aos serviços de informações, foi amplamente confirmado, no Parlamento, pelo que se sabe das contradições da militante socialista, Constança Urbano de Sousa, que preside ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP).

P. S. A embaixadora Graça Mira Gomes, presidente do SIRP, já escolheu o seu novo posto diplomático?

O SIS NO MEIO DA SALÃO

Num país de teatros, encenações e farsas, onde não faltam obviamente todo o tipo de actores exímios em fazerem de conta, prometendo transparência e exigindo responsabilidade, ainda que tudo aceitem para garantir apenas o mínimo denominador comum da verdade, em consciência, com toda a discrição, a realidade é que o "elefante" continua a apodrecer.

P. S. Ao avançar com a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI SIS), a Iniciativa Liberal foi o único protagonista político a dar um passo para responder à questão que importa: além da grosseira ilegalidade, o SIS apreendeu o computador de Frederico Pinheiro, adjunto de Joao Galamba, para saber o que continha, quiçá limpá-lo, antes de chegar às mãos da Polícia Judiciária?

SANTOS SILVA: OS TEMPOS SÃO OUTROS

O presidente Assembleia da República tem muitos dias de histórias inventadas, dedo esticado e até ameaças de castigos. A recolha de imagens e de som da conversa entre os representantes dos três órgãos de soberania não foi ilegal, passou em direto e é uma prática repetida há vários anos. A agitação das liberdades, blá, blá, blá, que dão mais jeito, já não passa assim tão facilmente. Santos Silva ainda não percebeu que os tempos são outros.

TAP: LIMPEZA COMPROMETIDA?

Com a informação disponível, designadamente que o computador do assessor de Joao Galamba demorou 24 horas a chegar à PJ, a possibilidade de ter havido uma deliberada intenção de facilitar a limpeza de dados merece uma investigação que afaste todas e quaisquer dúvidas.

P. S. O requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda, que visa a informação contida no computador, é uma espécie de selo de garantia em como a CPI da TAP vai ficar nos anais das Assembleia da República.

MEDINA COM PARECER ESCONDIDO

Acusações de mentiras e mais mentiras, seja por acção e/ ou omissão, são estampadas a um ritmo vertiginoso na comunicação social e, aparentemente, imparável. O ministro das Finanças, que aparenta não estar incomodado, hoje, é novamente protagonista: "Medina escondeu parecer que critica controlo do PRR".

P. S. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa lá vão ser obrigados a endurecer a encenação da zanga, quiçá para acompanhar o estilo malhador de Augusto Santos Silva.

NUMA DEMOCRACIA CABE ISTO E MUITO MAIS

«Numa democracia pode-se aplaudir a visita de Lula a Portugal (e compará-lo com Bolsonaro, considerando este um troglodita), mas também se podem questionar as ligações do atual Presidente brasileiro aos esquemas de corrupção passiva».

PASSADO ATERRADOR E PRESENTE MALFADADO

O regresso da mentira descabelada e do autoritarismo bacoco obrigam a reviver o tempo da governação de José Sócrates. Já todos o disseram, mas importa ir mais longe: António Costa  e Augusto Santos Silva são os dois pontos de contacto fulcrais entre o passado aterrador e o presente malfadado. É o exercício do poder velho e gasto, muitas vezes azedo e prepotente, de quem está esgotado e desfasado da realidade.

NÃO FOI BONITO

«Não foi bonito ver o presidente da Assembleia da República a rir-se e a vangloriar-se, durante uma conversa com vários interlocutores, entre eles Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, do puxão de orelhas que deu ao líder do Chega no Parlamento».

SANTOS SILVA: PAPELAÇO E MARCHA-ATRÁS

Augusto Santos Silva, acolitado por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, ao nível da tasca da Ribeira, ilustra o nível dos órgãos de soberania. Não admira que já tenha começado a marcha-atrás, negando o que já todos viram e ouviram.

P. S. Depois do anunciado "castigo" aos deputados do Chega, que André Ventura classificou de «vingativo e infantil», a Assembleia da República passou a ser uma espécie de playground do PS, cujos novos episódios prometem.

CHEGA: DA MANIPULAÇÃO AO UNANIMISMO

Num Parlamento que se quer livre e plural, impressiona o rasgar de vestes que por aí vai por causa dos protestos do Chega, em tudo semelhantes a outros passados. A constatação de que ainda há deputados livres, sem medo de assumir as suas posições políticas, continua a incomodar quem está habituado há demasiado tempo à manipulação grosseira e ao unanimismo acéfalo, obediente e venerando

O ENXOVALHO

Os protestos dos deputados do Chega são legítimos e honraram a casa da Democracia. Augusto Santos Silva percebeu, finalmente, que a Assembleia da República não é sua casa, os deputados não são seus lacaios nem se deixam intimidar pela sua agenda, opinião e irritação autoritária.

P. S. Pode ser que Marcelo Rebelo de Sousa também tenha percebido, evitando repetir o enxovalho público a que sujeitou um convidado de Estado.

25 DE ABRIL: LIBERDADE SEMPRE, MEDO NUNCA

A atitude dos partidos com assento parlamentar, na sessão da Assembleia da República em que é anunciada a presença de Lula da Silva, marca o verdadeiro espírito das comemorações do 25 de Abril de 2023. Vale a pena honrar aqueles que derrubaram a ditadura há 49 anos.

P. S. Os portugueses vão estar atentos a todos deputados, em particular aos do Chega e da Iniciativa Liberal que já anunciaram cristalinamente manifestações de protesto, com liberdade, contra qualquer tipo de ditadura, sem temer aqueles que se julgam donos da Democracia, sem medo do jornalismo ao serviço do Estado.

CGD: PERDÃO IMPÕE AUDIÇÃO PARLAMENTAR DE PAULO MACEDO

Paulo Macedo, presidente da CGD, depois da revelação do documento que comprova o perdão de dívida ao deputado Carlos Pereira, tem muito a explicar aos deputados.

P. S. Depois da passagem desastrosa pela governação, enquanto ministro da Saúde de Pedro Passos Coelho, até ao cargo de administrador no BCP, num dos períodos mais negros do banco privado,  também faltam explicações sobre a actual liderança do maior banco público

PS REGRESSA AO NÍVEL DO TEMPO DE SÓCRATES

 A declaração de Carlos Pereira, a propósito da tal «eventual reunião» que lhe valeu a porta de saída da CPI da TAP, só poderia ter sido ainda mais patética à luz da ocultação e/ou omissão de um contencioso com a CGD, enquanto coordenava a CPI da CGD, de que foi relator.

P. S. Vale a pena regressar a 15 de Julho de 2019.

GA(LA)MBA À LA PLANCHE (3)

«TAP: PSD pede audição urgente de João Galamba na comissão de inquérito»

TAP: ASSOBIAR PARA O LADO?

António Costa pediu, sem se rir, toda a verdade sobre a TAP. Dito e feito, para poder tirar todas as ilações, a propósito da actuação politicamente inqualificável de Fernando Medina e João Galamba. 

P. S. Nem Marcelo Rebelo de Sousa, o «maior aliado político» do governo, escapou, com o pedido de frete terceiro-mundista de mudança de um voo comercial da TAP. Entretanto, a transportadora aérea vive à deriva, com uma CEO em funções, demitida em directo, a 6 de Março passado, sem instruções para a gestão e para decisões estratégicas num momento crítico.

TAP DA GOVERNAÇÃO ABSOLUTA E IMPUNE

Com a audição ainda a meio, as palavras de Christine Ourmières-Widener estão a ser arrasadoras para a governação de António Costa. Com a CEO da TAP ainda em funções, proibida de apresentar os resultados e sem instruções da tutela, o que deixa a transportadora aérea à deriva, é caso para perguntar: o primeiro-ministro mantém Fernando Medina porque tem medo de o demitir?

TAP A REFLUIR

A audição parlamentar de Sérgio Monteiro é um dos primeiros momentos decisivos para esclarecer o ponto a que a TAP chegou, sobretudo à custa do abandono dos portugueses nos principais serviços públicos.

TAP MAIS SECRETA

«Comissão de inquérito da TAP vai ter sala “secreta” para consultar documentos».