MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, março 29, 2017

Ronaldo mais aeroporto

É igual a Madeira. Portugal. Mesmo que a elite do costume estrebuche perante a gargalhada geral.

Montepio: E depois da bazófia...

Operação Marquês. Ministério Público investiga outros banqueiros

Um divórcio não é um funeral

Vem aí crise?

segunda-feira, março 27, 2017

Os indignados da treta

Esquerda neoliberal


Dijsselbloem: resposta à portuguea

Face às declarações de Jeroen Dijsselbloem, alguém poderá levar a sério a reacção de Augusto Santos Silva? Para troglodita.... Ou melhor, resultado: Dijsselbloem ainda continua a presidir ao Eurogrupo. 

quinta-feira, março 23, 2017

As tentações da capitalização da CGD

Vara e o regresso ao passado

O descaramento pode não ter limites. Hoje, tal como no passado. No Parlamento.

Secretas não desistem

O acesso dos serviços de informações a metadados (primeiro passo para poderem fazer escutas legais) foi recuperado por António Costa, depois de Passos Coelho também o ter tentado e depois de ter recebido um chumbo de 12 votos contra um no Tribunal Constitucional. É caso para dizer que as secretas não desistem. Nem António Costa, sempre atento a cada oportunidade. 

terça-feira, março 21, 2017

Belém: começou o desastre

Mais tarde ou mais cedo, o bailete, a conversa fiada e a ligeireza inacreditável tinham de dar mau resultado: «Marcelo diz ser "único porta-voz de Belém" e desmente "indignação"».

Remunerar a qualidade

Rendas da energia mais garantidas que a primavera

sexta-feira, março 17, 2017

Deputados e sócios de empresas com contratos públicos




"Estavam todos feitos"

E depois dos apelos lancinantes

«PGR já aceitou adiamento do prazo da Operação Marquês».

SONAE: falar no momento certo

É igual investigar um qualquer cidadão anónimo ou alguém com poder?

«É do senso comum que as investigações criminais que envolvem cidadãos com estatuto económico, social ou político trazem particulares desafios à Justiça e aos seus agentes, sendo também certo que, quanto ao seu objeto, estes processos não trazem maiores dificuldades do que aquelas que surgem nas investigações ao crime organizado e que se podem sintetizar no poder dos investigados, na sofisticação na execução do crime e na ocultação dos seus proventos. (...) Reconhecendo-se não ser possível evitar a mediatização destas investigações, parece assisado que a Justiça reaja da única forma ao seu alcance para minimizar os prejuízos que este “foguetório” causa à sua credibilidade - deixando cair o “segredo de Justiça” logo que por qualquer motivo a investigação se torne conhecida publicamente, desarmando assim quem faz da vitimização o seu “ negócio”».

A revolta da tolerância

A esquerda, a direita e a liberdade de expressão

«Os políticos no poder, em geral, gostam pouco da liberdade de expressão».

‘In vino veritas’


quarta-feira, março 15, 2017

PS e Ana Gomes

À medida que a Acusação de Sócrates está perto de ser conhecida é de registar apenas uma voz no seio do PS - Ana Gomes - que teve a coragem e a dignidade de resumir a questão política que o Partido Socialista recusa ver e admitir em relação ao caso Operação Marquês e ao ex-primeiro-ministro José Sócrates: «Independentemente do caso que está na justiça, e eu sou crítica pela demora na formulação de uma acusação que até provocou a prisão preventiva, aquilo que José Sócrates já admitiu publicamente em relação às acusações que estão em investigação é extremamente grave sobre a falta de idoneidade do personagem».

O caso mais importante da Justiça portuguesa

Provar. Prender. Julgar

«Em toda a parte, a prisão preventiva nos processos de crime económico-financeiro dos famosos provoca certas interpretações mediáticas patológicas, do tipo lobo mau que quer comer o capuchinho. É preciso compreender a verdadeira natureza e finalidade da prisão preventiva. Saber quem é e onde está o lobo mau. A prisão preventiva não pode confundir-se com a prisão para o cumprimento de uma pena. Acontece em geral, numa fase precoce do processo, tem natureza excecional. Não pode ser decretada, nem mantida sempre que for possível substituí-la por medidas mais brandas para o arguido, sendo examinada trimestralmente e revogada por enfraquecimento das necessidades cautelares. (...) Em histórias densas como uma floresta é preciso tomar as medidas adequadas a assegurar a recolha das provas para o julgamento. Por vezes a prisão preventiva é a única forma de atingir esse fim. Principalmente, quando o lobo mau aparece disfarçado de capuchinho».

Portugal, o país onde não podemos escrever livros

Na penumbra do interesse público

Caixa sem surpresas

As críticas de Sócrates


terça-feira, março 14, 2017

Centeno tem razão: o Portugal de hoje é diferente

Sócrates

Quantos portugueses têm o mesmo direito à defesa, dentro e fora do DCIAP, de José Sócrates? The show must go on!

A moção da RGA

Partidarite

"Assunção Cristas, acha normal?!"

Sempre a velha cabala


Novas provas novo prazo


segunda-feira, março 13, 2017

Não, não é o regresso do PREC

A liberdade é uma coisa que não assiste à esquerda

O princípio e o fim


Sócrates: MP cumpre

José Sócrates vai ser ouvido novamente pelo Ministério Público. Em cumprimento da Lei.

A hora da verdade


É Este O Mundo Em Que Queremos Viver?

«É o título de um livro de Eva Joly, a emblemática juíza de instrução no caso de grande corrupção e branqueamento, que envolveu altos responsáveis políticos e empresários da petrolífera “Elf. Nele, a juíza relata as ameaças de que foi vítima e denuncia os métodos criminosos utilizados na grande delinquência financeira, com a cumplicidade da banca, de certos políticos, perante a impotência dos magistrados. (...) Foi escrito há mais de dezassete anos, mas podia ser hoje. (...) O modelo aperta-se cada vez mais. Os crimes fiscais relacionados com impostos directos ou indirectos, são incluídos expressamente no âmbito da atividade criminosa grave relacionada com a reciclagem do dinheiro sujo. Impõe um registo central sobre os beneficiários efetivos, troca de informação, mais transparência, mais prevenção dos riscos. As autoridades competentes, os supervisores e as entidades abrangidas pelo dever de informar deverão ser pró-ativas no combate às formas inovadoras de branqueamento de capitais. Mas quando não sabemos que deficiências estratégicas, que inoperâncias, nos exporão novamente aos perigos a prevenir, é caso para pensar - é este o lamaçal em que temos que viver?».

Offshores, silêncios e conveniências

Quem indicou Paulo Núncio para a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais do XX governo Constitucional? Passos Coelho? Maria Luísa Albuquerque? Ou será que foi o porteiro do Largo do Caldas?

Tempestade no alto mar

Uma democracia “diferente”?

sexta-feira, março 10, 2017

Marcelo Rebelo de Sousa: a forma e a substância

Um ano depois de ser eleito presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu uma maior proximidade (na forma) com os cidadãos, mas a Democracia continua (na substância) demasiado distante dos portugueses.

Rui Rangel: não passou


Offshores: volta e reviravolta

O governo numa palavra? Fraqueza

Unidos na desgraça


quinta-feira, março 09, 2017

A perigosa força domesticadora da era de Costa

Os cleptocratas

«José Sócrates, deputado, ministro e finalmente primeiro-ministro de Portugal durante sete anos; Ricardo Salgado, líder do BES, com fama (e proveito) de ser uma espécie de DDT (Dono Disto Tudo) ao longo de várias décadas; Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, a dupla que durante anos geriu a PT e os seus voláteis e volúveis milhares de milhões de euros; Armando Vara, ex--ministro e ex-administrador da CGD e do BCP, os dois maiores bancos portugueses; Joaquim da Conceição, do Grupo Lena, um dos maiores potentados da construção civil. Há poucos anos, todos integravam a lista de indivíduos mais poderosos e influentes de Portugal. Admirados e temidos. Uma verdadeira elite política, financeira e económica. Eram políticos argutos e populares, gestores brilhantes, empresários visionários. Hoje, fazem parte de uma lista de indivíduos que, tudo o indica, deverão ser acusados de crimes tão graves como corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais ou tráfico de influências».

quarta-feira, março 08, 2017

Parlamento ao rubro

O país começa a perceber melhor o actual nível de crispação, apesar do bailete promovido por Marcelo. Eis a vantagem do debate quinzenal.

Angola e Portugal: estadistas de pacotilha

BES, Banco de Portugal e malabarismo

Só por ingenuidade e/ou inteiro desconhecimento da vida política, financeira e económica do país é possível admitir que o Governador do Banco de Portugal pode ter conhecido alguma coisa sobre o BES que também não fosse do conhecimento da classe governante, política e demais aparelhos dos partidos com assento parlamentar.

Um novo patamar: o bullying democrático

Em Portugal é assim: VIP

A notícia da lista VIP do Fisco provocou escândalo, indignação e muitas primeiras páginas e abertura de telejornais e noticiários de rádio. E depois... O silêncio dos inocentes, não vá algum poderoso sentir-se incomodado com o escrutínio consequente e competente. Agora surge a notícia: «Inquérito criminal à lista VIP foi arquivado. Há quatro processos disciplinares no fisco».

WikiLeaks: como a CIA faz espionagem informática?

Intolerantes de bancada

Milhões de Angola tramam chefe do Grupo Lena


terça-feira, março 07, 2017

Em defesa dos jotinhas ou talvez não

O ataque aos organismos independentes

Tudo há-de correr bem, até acabar mal

O cartaz do PS e a pedagogia da Direita

segunda-feira, março 06, 2017

Este PS é demais

Há muito tempo que o PS foi assaltado pelas tropas de Sócrates e Costa. Afinal, pelo que se está a ver com o XXI governo constitucional, a propósito de Teodora Cardoso e Carlos Costa, estamos perante a mesma espécie de PS que, outrora, o Bloco de Esquerda e o PCP combatiam.

Operação cerco

A América está com Trump

A saga dos parcómetros continua

Sem disfarces

«Bons tempos em que o PS ainda disfarçava tiques autoritários».

Offshore informático


Justiça escrutinada

O assalto ao governador


sexta-feira, março 03, 2017

Governar para os offshores

«Há questões para além da responsabilidade política, de quem chefiava o Governo e as Finanças».

Tudo em Portugal depende do BCE, até a verdade

O fogo que arde no caso dos ‘offshores’

Offshores: A verdade da mentira que as estatísticas escondem

Humores de perdição


As declarações que tramaram banqueiro e Sócrates


quarta-feira, março 01, 2017

Jersey, Ilha de Man e Uruguai: porquê?

No meio do debate público sobre offshores ainda ninguém justificou a razão pela qual, surpreendentemente, o governo liderado por António Costa permitiu, cinco anos depois da última alteração, que a Autoridade Tributária tenha retirado Jersey, Ilha de Man e Uruguai à ‘lista negra’ dos offshores.

Je suis transferência para offshore

Melhor ator secundário

A hora da coragem


terça-feira, fevereiro 28, 2017

Cavaco na RTP e Sócrates na TVI

Cada um à sua maneira, os dois ainda a tentarem um último esforço para rescrever a história. Mas factos são factos: ambos ajudaram a condenar o país a muitos e muitos anos de sacrifícios.

Dr. António Costa, também podemos ser suecos?

Acabou a greve da História

"O doutor Paulo Núncio deve muito ao país"

«Em 2011, o Governo de Passos fez um acordo de troca de informação com a Suíça. Para além disso, agravou as penas para infrações fiscais e alargou o prazo de prescrição de dívidas tributárias. Mas antes que todas estas regras pudessem ter efeito, criou, em 2012, o Regime Extraordinário de Regularização de Dívidas (RERT III), uma amnistia fiscal para que todos legalizassem dinheiro que tinham colocado fora do país sem declarar. Núncio não quis que alguém fosse apanhado de surpresa e Ricardo Salgado agradeceu. Foi um dos clientes do regime que lavou 3400 milhões de euros. Antes e depois de ser secretário de Estado, Paulo Núncio foi e é sócio e alto colaborador de escritórios de advogados cuja função é ajudar clientes a pôr dinheiro em offshores e utilizar amnistias fiscais como o RERT III para o regularizar depois. Sem falar na sua participação como intermediário na compra de material militar. Como secretário de Estado, envolveu-se no escândalo da lista VIP, criou uma "unidade de grandes contribuintes" de utilidade duvidosa, e ainda uma reforma de IRC encomendada a escritórios de advogados como o dele, reforma que facilitou o planeamento fiscal para as grandes empresas. Finalmente, deixou que 10 mil milhões de euro».

Recato e bom senso