Mário Moniz Pereira

Exemplo de trabalho, credibilidade e seriedade.

Trabalhar e ter reforma

«Haja debate e propostas propiciadores de mais investimento e crescimento económico, mas simultaneamente estruturem-se compromissos com vista a um novo padrão de redistribuição do rendimento, condição inelutável para se garantir aos jovens de hoje uma velhice em nada pior que a dos seus pais e avós. Não falta riqueza».

Uma missão: Justiça

«Como se imagina - no que concerne à dimensão emocional -, investigar e deter um colega face à suspeita do cometimento de um crime não é pacífico nem simples, mas o juramento que cada um dos homens e mulheres da PJ faz aquando da sua nomeação eleva-se à imparcialidade de uma obrigação e devoção para com os altos valores da Justiça e pela persecução do estrito cumprimento da lei e da ordem social».

Orçamento sob pressão

«António Costa continua a repetir que não há plano B, mas na preparação do Orçamento de 2017 já há sinais evidentes de aperto do cinto. A medida mais importante já tinha sido antecipada pelo Correio da Manhã: o congelamento dos salários da Função Pública. Esta questão é a mais sensível em termos políticos e a que maior abalo pode provocar na atual maioria parlamentar que sustenta o Governo. Entre a pressão externa que pede austeridade e a pressão da esquerda que recusa cortes, o Orçamento do Estado vai ser um exercício de equilíbrio político e económico».

Não criticar o Islão é que alimenta a extrema-direita

«A cena já enjoa».

Popular e Novo Banco pedem insolvência da Ongoing

«Depois do chumbo do Plano de Revitalização, credores pedem a insolvência por não acreditarem no futuro da empresa».

‘Lá está este’

«José Sócrates falava na televisão. O café estava composto. E os presentes, depois de espreitarem o homem, riam-se, mudavam de assunto ou continuavam o repasto. Na mesa do lado, o vizinho ainda murmurou um ‘lá está este’ e depois enfiou o nariz no jornal desportivo».

Vapores de crise

«Com o raquitismo produtivo de que o País padece, qualquer entendimento que segure a geringonça só aumentará a fatura a pagar no futuro. Futuro? O que é isso para os políticos de hoje? Mesmo o omnipresente Marcelo vai empurrando o futuro com a barriga».

CGD: a lista fantástica

Os 19 eleitos para liderar o que resta do maior banco público revelam que o Bloco Central ainda manda. E que alguns bancários e jornaleiros ainda mexem. E os amigos são para as ocasiões, pois os favores pagam-se, mais tarde ou mais cedo, à custa dos contribuintes, está claro. O BCE é a última esperança, pelo que só resta esperar por um milagre.

Chorinho

«O menino que chora, Passos Coelho, afirmou que depois vem o diabo».

Sanções não, cauções sim

«A Comissão Europeia decidiu não aplicar sanções a Portugal pela violação da regra dos défices excessivos. Depois do que deu a entender nos últimos dias (a ponto de ter convencido o primeiro-ministro de que as sanções eram inevitáveis), a única explicação é que terá levado um valente susto ...».

Bancos: uma operação gigantesca

Nunca como hoje, e com as desculpas suficientes para branquear erros de gestão criminosos e um par de negócios ruinosos, quiçá fraudulentos, está em curso uma operação gigantesca para salvar a pele dos Bancos, dos gestores e dos respectivos acionistas de referência. O centro das operações só pode estar em Belém, em São Bento, em Bruxelas e em Frankfurt. E os contribuintes só pagam, não têm nada a saber e a dizer? Não, claro que não, as esquerdas estão no poder...

João Galamba ao Observador

João Galamba deu uma entrevista em que não fica claro se falou na qualidade de cidadão, de deputado, de militante socialista, de porta-voz do PS ou de pé de microfone do governo liderado por António Costa. Sinceramente, e depois de perceber que está lá tudo, da tontice desnecessária à arrogância irresponsável, esperemos que tenha sido só na qualidade de cidadão...

CGD: a manobra arrancou mal

A polémica sobre o buraco da Caixa Geral de Depósitos está cá para durar e lavar, apesar do apelo lancinante de Jorge Coelho. E a deliberada tentativa de instalar a confusão, sobre o real montante que a CGD necessita para ser recapitalizada, esbarrou na Comissão de Inquérito que está a decorrer. Mário Centeno foi obrigado a divulgar números muito mais modestos do que aqueles que correram nas últimas semanas. A manobra para maquilhar a origem do problema - má gestão, concessão de crédito criminosa e negócios mirabolantes - arrancou mal e não está a passar. Nem mesmo quem tenta sustentar que um desvio de cerca de 3 mil milhões de euros não é nada para a CGD. É preciso muita lata!

Lula da Silva constituído arguido no caso Lava Jato

«Lula é acusado de obstruir as investigações no âmbito desta investigação. A notícia está a ser avançada pelo jornal Folha de S. Paulo».

Operação Marquês: mais surpresas

«Acho estranho que apenas José Sócrates apareça neste processo».


P. S Além das pessoas e empresas, terá chegado a hora dos partidos políticos?

Jogos Olímpicos no Brasil: a oportunidade para acabar com a farsa

Dos que gostam muito do Rio de Janeiro, e ficam "encantados" com as favelas, até aos que elogiam a obra do PT, de Lula, Dilma & Ca, nada melhor do que os atletas dos Olímpicos para desmascarar um país em que a maioria vive na maior miséria apesar da enorme riqueza do Brasil.

O processo 5/05.5 tem um lugar na História

«Discutir se os arguidos foram bem ou mal absolvidos no julgamento é uma discussão para os penalistas. Se traficaram ou não influências, é algo que a História julgará. Caso algum investigador veja interesse nisso e queira um dia consultar o processo no arquivo do tribunal criminal de Lisboa, aqui fica a referência: n.º 5/05.5TELSB.L1. A leitura recomenda-se».

Esta é uma guerra que podemos perder

«O jihadismo é, em primeiro lugar, uma tragédia para as suas vítimas. Em Março deste ano, em duas semanas, os jihadistas atacaram em seis países e mataram 247 pessoas».

O caso das sanções ou como Bruxelas funciona mal

«Basta olhar para os pagamentos em atraso para perceber que as reduções do défice público que se estão a anunciar serão anuladas pelas despesas que o Estado já fez e não pagou. São estas práticas que desacreditam os políticos, as regras e quem deve garantir que elas são cumpridas, neste caso a Comissão Europeia».