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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, novembro 22, 2012

RTP: descalabro ou reinício?

A suspeita que jornalistas podem ter colocado imagens de manifestações, em bruto, nas mãos da polícia é de tal forma chocante que até custa a acreditar. Se é verdade, então o descalabro é tão evidente que o afastamento de Nuno Santos só pode ser considerado uma espécie de reinício da estação pública.

Viver entroikado, resistir ou embrulhar

Novo site do Público

Mais opções de leitura e um detalhe excelente: os leitores têm à sua disposição uma ferramenta para qualquer eventual correcção aos artigos http://www.publico.clix.pt

A perigosa banalidade

A manifestação dos investigadores criminais, em frente à Assembleia da República, é mais um sinal inquietante do estado em que está o Estado. E o mais grave é que parece ter sido encarada apenas como mais uma manifestação.

quarta-feira, novembro 21, 2012

Declaração de Cavaco Silva: a piada do dia

Devemos sempre interrogar-nos se algumas declarações públicas são para levar a sério. Entre muitas que poderia citar destaco a última do presidente da República: «É necessário olhar para o que esquecemos nas últimas décadas e ultrapassar os estigmas que nos afastaram do mar, da agricultura e até da indústria».

O Acordo, outra vez

A Autoavaliação

Gaspar vai à capital

terça-feira, novembro 20, 2012

Crime sem castigo

O mago das Finanças

QUEM SÃO OS DONOS DA IMPRENSA?

É sempre divertido acompanhar a polémica sobre a propriedade dos órgãos de comunicação social, sobretudo quando ela ocorre a reboque de negócios milionários. A questão não é se os capitais são angolanos ou não, mas qual é a origem do dinheiro. E já agora: a nacionalidade do pilim nunca garantiu a liberdade de imprensa.

As armas continuam a mandar

Enquanto Barack Obama abraça Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz e líder da oposição birmanesa,continuam a chover bombas em Israel e Gaza. Quanto tempo vai durar o próximo cessar-fogo?

segunda-feira, novembro 19, 2012

Justiça: e a brincadeira continua

O julgamento dos caso dos submarinos foi adiado porque os arguidos alemães exigiram, obviamente, tradução simultânea durante o julgamento. E porque o contrato ainda não chegou ao tribunal. Será que ninguém tem vergonha de colocar a justiça nesta lama! Será mais um sinal que nada mudou na justiça? E não venha a ministra da justiça prometer que acabou o tempo das impunidades...

Dura lex

Sabotagem

«Durante anos ministros forneciam benesses que diziam ser grátis. Agora chegou a conta».

sexta-feira, novembro 16, 2012

O "número" do FMI

Isaltino

De greve em greve até à derrota final

Derrota amarga

O (in)Seguro truque

Carlos Zorrinho veio a público defender a criação de uma taxa de solidariedade às parcerias público-privadas (PPP's), que consiste na taxação a 100 por cento de todos os rendimentos das PPP acima do valor contratualizado. Apesar de nunca terem admitido os erros do passado, a nova liderança PS quer agora   institucionalizar habilidosamente os negócios ruinosos? Há limites para a desfaçatez política.

A eurogreve e a outra Europa

quinta-feira, novembro 15, 2012

O Estado a que chegámos

Manifestam-se em São Bento mas o alvo está no Rato

Em breve


Quatro mil milhões

Escadas do Parlamento

Amarrados à ilusão

quarta-feira, novembro 14, 2012

Miguel Macedo: o erro que o vai levar à demissão

O ministro da Administração Interna voltou a fazer uma declaração em que manifesta a incapacidade de distinguir entre firmeza e a brutalidade policial, aliás, persistindo num erro que já tinha cometido quando comentou as cargas policias nas manifestações de 24 de Novembro de 2011 e do passado dia  22 de Março. Numa reacção a quente, mal preparada e infeliz, Miguel Macedo saudou a firmeza da polícia por causa de meia dúzia de arruaceiros, mas as imagens mostram uma carga policial indiscriminada sobre os manifestantes.

Finalmente porrada

As declarações irónicas do presidente da República e do primeiro-ministro num dia de greve geral, no actual contexto de crise excepcional, deram o resultado esperado: manifestações mais inflamadas e conflitos com a polícia. E o dia ainda não acabou.

Troika nein

A comitiva

terça-feira, novembro 13, 2012

Bode expiatório

«Não foi Angela Merkel a responsável pelo estado a que chegámos, pela crise em que nos mergulharam, pelo enorme endividamento das famílias ou pelos esquemas de corrupção que exauriram as contas públicas».

Acontecimentos pífios

A passagem da chancelerina por Lisboa quase que passava despercebida. Não fora umas centenas de manifestantes, o péssimo filme promovido por Marcelo Rebelo de Sousa e a obsessão de uma certa imprensa, a passagem de Angel Merkel por Portugal teria sido mais uma simples visita de um líder europeu. É o que dá aumentar as expectativas sem nada na manga. E levar a sério os elogios de circunstância.

sábado, novembro 10, 2012

Portugal é assim: o país palavroso

«Portugal não tem de ser sempre o que a nossa História comprova e o nosso presente confirma. Mas isso depende, em primeiro lugar, de cada um de nós, e não dos outros».

Spinning fiscal

Um método perigoso

Discurso de vitória

quinta-feira, novembro 08, 2012

Novo Obama

O dever de alternativa

Discurso perigoso

«Só empobrecendo é que saímos da crise».

A refundação vista do meu bairro

Fale, sr. dr. juiz!

Os portugueses não podem ser enganados

terça-feira, novembro 06, 2012

Obama versus Romney: entre a desilusão e o terror

A campanha para a eleição do próximo presidente dos EUA  tem revelado o pior da sociedade norte-americana. E mostrou, mais uma vez, como a escolha é entre o mau e o péssimo. Entre o candidato que prometeu a mudança e desiludiu e o outro candidato que promete a mudança que é um terror, já estou como o outro: que se lixem ambos.

Juras e Juros

O novo Bloco Central

Governo não tem legitimidade para alterar as funções do Estado

Soares por quem o conhece

Quando cairá este Governo?

Estão a ver o problema do país?

segunda-feira, novembro 05, 2012

"Ai aguenta, aguenta!"

Responder à letra

«Se não queremos ser competitivos à custa da mão de obra barata, temos de responder com uma estratégia fiscal».

Tapar o sol com a peneira

A busca da chave

sábado, novembro 03, 2012

Falsos profetas e vendilhões do templo

Uma guerra sem sentido

Refundar o quê?


Estado porteiro

«Foram os trabalhadores e as suas contribuições que pagaram o Estado Social».

Montesquieu em Torres Vedras

Ai aguenta, aguenta!

«O programa desta segunda fase do ajustamento estrutural é, pois, o de uma refundação não do memorando mas do regime político em Portugal».

Depois da magia

terça-feira, outubro 30, 2012

Orçamento do Estado 2013: a mediocridade do escrutínio da oposição

A força da democracia não está só na governação. Está sobretudo na oposição quando obriga o governo a ser mais empenhado, competente e limpo. As intervenções das bancadas parlamentares do PS e do PCP só merecem um comentário: pobre país. 

Não há crise...

«O ano de 2013 será dramático. Mas irão derreter-se milhões nas campanhas eleitorais autárquicas».

Enormes diferenças

O obeso amputado

Austeridade e privilégios

Orçamento do Estado 2013: começou o debate

Pedro Passos Coelho começou a falar, falar... Até o timbre de voz trai o primeiro-ministro, cada vez mais descredibilizado, desgastado e mal acompanhado.

segunda-feira, outubro 29, 2012

O debate que interessa... A todos

Vítor Gaspar, mais uma vez, deu o mote. E o país já começou a debater o que realmente importa: a revisão constitucional. Infelizmente, este debate chega tarde por culpa de Pedro Passos Coelho. Ora, a realidade tem mais força que o cálculo partidário e a vozearia medíocre. E até a esquerda, que enche a boca com a actual Constituição, que é letra morta há muito tempo, vai perceber que mais vale um texto realista que defenda o essencial do Estado Social do que um texto ambicioso para meter na gaveta, mesmo na gaveta  do Tribunal Constitucional. Depois do sucesso das jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP, Pedro Passos Coelho tem de reconquistar a credibilidade perdida através de verdadeiras medidas reformadoras da despesa pública, só possíveis após uma profunda remodelação governamental.

A refundação de Passos

Selva em vez de País

«Passos Coelho tem um novo desígnio: pretende refundar o programa de ajustamento».

Difícil é fazer bem

«Cada um tem as opiniões que quiser, e em tempos dolorosos elas tendem a extremar-se».

Lagarde e a lista dos gregos que fogem ao fisco

Christine Lagarde enviou ao governo grego uma lista que contém cerca de dois mil nomes de cidadãos gregos que colocaram dinheiro no exterior para fugir ao Fisco. A lista foi divulgada por um jornalista grego, Kostas Vaxevanis, que foi imediatamente preso e, posteriormente, libertado. Aparentemente, a Senhora FMI só conhece a Grécia! Ou será que também existem outras listas?

domingo, outubro 28, 2012

Inverdades

Angústia de não perceber

Aguiar Branco: o excesso que vale a demissão

O ministro da defesa entendeu atacar desenfreadamente os «comentadores de fato cinzento e gravata azul». E foi mais longe, comparando a livre opinião a uma «ameaça externa». Em vez de se preocupar com os críticos, ao ponto de emitir opiniões que fazem lembrar o fascismo, o ministro deveria preocupar-se com outras coisas bem mais importantes, por exemplo, as negociatas na defesa, sobretudo aquelas que passam por grandes escritórios de advogados.

Telefona-me que já te digo

«Não é obrigatório o tratamento por 'tu'».

Socialistas ainda têm de pedir desculpa

Entrevista Manuel Maria Carrilho ao CM.

Sporting a caminho do desastre

Godinho Lopes continua em funções depois de mais uma vaga de demissões na estrutura do Sporting. E agora quer contratar Luís Figo, o tal do pequeno almoço.

Duas Marias, um buço e um par de seios

De mal a pior

«A ficção toma conta da realidade».

sexta-feira, outubro 26, 2012

O exemplo de Francisco Louçã

A crise financeira de 1870 e a de 2012

Os dois planos B

O modelo funciona

O fim do jornalismo como o conhecemos

«Ao mesmo tempo que o País se afunda, a comunicação social afunda-se com ele».

quinta-feira, outubro 25, 2012

E tantos assessores para nada

A discussão do orçamento do Estado para 2013 pode ser uma oportunidade única para o governo conseguir passar a mensagem que permita explicar a necessidade dos sacrifícios. Por mais incrível que possa parecer, ainda ninguém no governo se lembrou de fazer uma simples conta que seria capaz de acalmar muita da gritaria que anda por aí. Por exemplo, quanto poupou o Estado português em juros, desde que o XIX governo constitucional tomou posse, pelo simples facto de manter uma política de austeridade?

O ensaio da mini remodelação

O primeiro-ministro levou a cabo uma pequena mudança no governo para tentar calar as vozes mais críticas, mas enquanto não fizer uma verdadeira remodelação, incluindo o seu amigo Relvas, o país vai continuar divorciado do governo.

Jogos de poder

«O fraquinho de certos magistrados pelo perfume da política está a matar a fé na Justiça».

Mudar de vida