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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, junho 17, 2010

Read my lips

Retroactividade é diferente de retrospectividade.

União Europeia nas mãos dos especuladores

A cimeira entre os líderes da União Europeia, hoje, realiza-se a toque dos rumores do mercado. Os desvarios dos bancos, o eleitoralismo dos governos e a fraca liderança política de Durão Barroso estão a minar os fundamentos do projecto europeu.

quarta-feira, junho 16, 2010

Portagens nas SCUT's

A contestação sobe de tom no Norte, mas o país não dá conta. Por que será?

Problema ou fatalidade para Portugal?

Fui parar a um texto de Eugénio Rosa, no Cinco Dias (via Cortex Frontal), que analisa o súbito corte que o IEFP fez no número de desempregados. O autor do texto faz referência à credibilidade, ou falta dela, destes números por causa do instituto ser tutelado pelo governo.
A desconfiança está a aumentar nos últimos anos. Entre tantos outros exemplos, de sublinhar o recente relatório «Audit Medel Portugal 2010», do Movimento Europeu de Magistrados para Democracia e a Liberdade (MEDEL) que também alerta para o facto dos meios colocados à disposição de magistrados e investigadores dependerem do Ministério da Justiça.

terça-feira, junho 15, 2010

Nem a selecção escapa

Portugal alcançou um empate com a Costa do Marfim. A decepção generalizada só pode ter justificação pelo aumento artificial das expectativas levado a cabo nas últimas semanas. Curiosamente, é uma situação que faz lembrar o estilo de governação socialista que propala aos sete ventos o crescimento económico e ignora os resultados miseráveis do desemprego.

Portugal em festa: Força Ronaldo

Quem considera que os portugueses não comemoram os seus símbolos, por atavismo, ignorância ou falta de respeito pela história, tem uma oportunidade, hoje, para começar a fazer o mea culpa. A adesão do povo à selecção nacional de futebol é um exemplo gritante da capacidade de mobilização dos sentimentos nacionais. É a bola! Pois é. Porventura, o Estado, o regime e os políticos ajudaram a matar uma parte do orgulho nacional no passado.

Força vuvuzela

A forma dos adeptos sul-africanos expressarem apoio no Mundial de 2010 está a incomodar as almas sensíveis portuguesas. Porventura, preferem o espectáculo (audível em qualquer transmissão televisiva) dos adeptos a gritarem insultos e ameaças ao árbitro. Certamente, é uma questão de cultura...

segunda-feira, junho 14, 2010

Sócrates pediu compra da TVI

É o título do Correio da Manhã. Será que o pedido foi formal ou informal? E será que é suficiente para o incriminar politicamente (?) como referiu Pedro passos Coelho?

domingo, junho 13, 2010

Do disparate ao marketing no mundial

A selecção de futebol ainda não começou a jogar e já está entranhada a sensação de algo que não está a correr bem para os lados da equipa liderada por de Carlos Queiroz. Começou com o treino e a linguagem militares, depois foi a singela comparação dos jogadores com os navegadores quinhentistas e culminou com um discurso tão disparatado a propósito da lesão de Nani que todos desconfiaram da versão oficial. Como se não fosse suficiente, Cristiano Ronaldo fez uma declaração fantástica: «Os golos são como o ketchup». Qual ketchup? Heinz?

sábado, junho 12, 2010

Onde estão as provas?

É um dos mais cristalinos exemplos desta espécie de democracia formal. Vão ser precisas décadas para restaurar a credibilidade dos governantes, deputados e políticos, após o relatório da comissão parlamentar de inquérito relativo ao assalto governamental à estação de televisão TVI:
1. José Sócrates mentiu;
2. O relatório da comissão evitou formalmente a afirmação que o primeiro-ministro de Portugal mentiu à Assembleia da República;
3. As provas da mentira não fazem parte do relatório porque o presidente da comissão, Mota Amaral, o impediu no último minuto;
4. A divulgação dos despachos dos magistrados de Aveiro, autorizados à última da hora, comprovam que as provas que a comissão não quis utilizar são constituídas por escutas legais, que respeitam a vida privada dos visados, essenciais para descoberta da verdade;
Em síntese:
1. A manhosice do regime permite a José Sócrates continuar a governar;
2. O líder do maior partido da oposição parlamentar, Pedro Passos Coelho, aplaude e deixar cair a promesa de apresentação de uma moção de censura pela simples razão que o relatório da comissão não afirma expressamente que o primeiro-ministro de Portugal mentiu à Assembleia da República;
3. Aníbal Cavaco Silva, aterrado com a possibilidade de uma crise política, assume uma atitude de faz-de-conta e continua a marcha triunfal para a reeleição em 2011.
P.S. E as provas, senhores, onde estão as provas do estado a que isto chegou?

Um país encalhado

«O que temos é uma crise política em cima de uma crise económica. O que temos é uma crise política que resulta de um impasse político. O que temos é umas eleições presidenciais que condicionam a actuação de todos os partidos, sobretudo os da oposição. O que temos é um Presidente da República que não quer aborrecimentos até ser reeleito (se for, claro). Isto é o que vamos ter durante um ano. Alguns chamam-lhe estabilidade».
Luís Marques, in Expresso

sexta-feira, junho 11, 2010

Comissão PT/TVI: Não passa nada

Quando Sócrates é apanhado, há sempre um bode expiatório ou um expediente para desviar as atenções. Como em anteriores casos, o assalto à PT/TVI, que culminou com o saneamento de Manuela Moura Guedes, não escapou a esta espécie de fatalidade. Pacheco Pereira passou a ser o alvo da corte do costume, numa versão ampliada de coligação negativa, por não desistir – pasme-se! – de usar as escutas que a própria comissão solicitou e que o magistrado do Ministério Público enviou e considerou essencial para o esclarecimento do caso. Há provas, mas não querem usá-las. Não passa nada. Não tarda, alguém da corte do costume vai dizer, em surdina, que não é possível divulgar a verdade porque estamos mergulhados numa crise muito grave. E a malta acredita. Afinal, o Mundial de futebol de 2010 começa logo ao princípio da tarde.

quinta-feira, junho 10, 2010

É verdade: Insustentável

No 10 de Junho, o presidente da República fez o discurso habitual. Em síntese, Aníbal Cavaco Silva tentou, tal como Manuel Alegre uns dias antes, alijar responsabilidades na actual situação. Honra lhe seja feita por ter tido a coragem de a classificar como insustentável. Nem que seja para perceber que José Sócrates continua em estado de negação política.

Dia de Portugal no imenso lodaçal

quarta-feira, junho 09, 2010

A realidade em Riachos

No país em que o governo quer um TGV, continuam a morrer portugueses por não existirem passagem aéreas, como aconteceu na estação da CP de Riachos, Golegã.

terça-feira, junho 08, 2010

A condecoração de Saldanha Sanches

A notícia da condecoração de José Luís Saldanha Sanches provoca um sentimento contraditório: por um lado, a distinção da República é inteiramente justa; por outro, o gesto de Aníbal Cavaco Silva é tardio e até passível de ser mal interpretado. Aliás, ninguém ficaria surpreendido se o presidente da República acompanhasse o silêncio do primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a dimensão do percurso de José Luís Saldanha Sanches .

Proposta de líder da oposição

Pedro Passos Coelho assumiu, finalmente, uma atitude de líder ao apresentar uma proposta de regulação do regabofe da acumulação de reformas. Curiosamente, teve de ser um social-democrata a avançar com uma medida que nem a esquerda conseguiu liderar e levar a sério. Eis uma medida que pode fazer a diferença nas próximas legislativas.
P.S. A corte do costume, que tem acumulado reformas milionárias – excepção feita a Ramalho Eanes, digna do maior elogio – não vai perdoar a ousadia de Passos Coelho

segunda-feira, junho 07, 2010

Fernando Nobre: Um candidato para vencer

As entrevistas de Fernando Nobre, no último fim-de-semana, constituiram um passo em frente na candidatura às presidenciais de 2011. No Rádio Clube Português e na TSF, o candidato da cidadania apresentou os seus argumentos.

sexta-feira, junho 04, 2010

É de ficar Vara(do)

A machete do semanário Sol não deixa dúvidas: «Novas escutas provam que Armando Vara sabia de tudo». Vale a pena ler, com toda a atenção, e perguntar: Que país é este? Que primeiro-ministro é este?

Israel: ataque em águas internacionais

Os desenvolvimentos do bárbaro ataque contra a "Frota da Liberdade", no passado dia 31 de Maio, não surpreenderam. A generalidade da comunidade internacional foi unânime na condenação. O que surpreendeu foi a justificação israelita. Assim, fica a recomendação: se estiver em alto mar e for atacado por desconhecidos encapuçados, então não reaja. Pode ser o exército israelita.

quinta-feira, junho 03, 2010

Ética da responsabilidade by germany

Manuel Alegre: entrevista fatal

Foi confrangedor assistir à transformação de Manuel Alegre, líder de um movimento cívico que fez sonhar, num aparatchic envergonhado, uma espécie de último seguro de vida de José Sócrates até 2013. Nem uma palavra sobre a arrogância, a opacidade e o abuso de poder. Nem uma palavra sobre a corrupção. Nem uma palavra para responsabilizar aqueles que potenciaram a crise por razões eleitoralistas. Apenas o pobre discurso instrumental. E o desnorte provocado pela decisão de Cavaco Silva promulgar o casamento gay.
P.S. Felizmente, na entrevista à RTP, abandonou o tom tonitruante.

quarta-feira, junho 02, 2010

Computador Magalhães: um exemplo da (des)governação

A conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito é taxativa: «O Governo fugiu à obrigação de promover um concurso público para a distribuição dos computadores Magalhães, criou uma fundação que não se justificava e que controlava directamente, e acabou por gerar um monopólio para a JP Sá Couto». Por muito menos, já cairam vários governos, obviamente noutros países europeus. Por cá, como a situação é de extrema crise, José Sócrates continua em funções, abatendo mais uma vida política, como se a governação fosse um jogo de computador... do Magalhães. Por cá, é assim, com o maior desplante e impunidade, beneficiando da passividade da opinião pública.

O ausente persistente

Quando a crise aperta, e os principais indicadores são desfavoráveis, eis que o primeiro-ministro parte rumo ao estrangeiro. O tempo é de últimos negócios. Faltam nove dias para José Sócrates aterrar na realidade portuguesa, mesmo a tempo de começar o mundial de futebol. Nunca o futuro de um chefe de governo esteve tão dependente dos resultados da selecção de futebol.

terça-feira, junho 01, 2010

E a (in)justiça continua

Ao fim de mais de cinco anos, era difícil fazer pior. Aqui fica o oportuno alerta em jeito de balanço.

Adeus Vítor Constâncio

O ex-governado do Banco de Portugal partiu para o exílio dourado. É menos um problema para Portugal.

Fernando Nobre sem empreiteiros

O candidato presidencial, que assume ser a voz da cidadania, começa a receber apoios simbólicos, mas muito significativos, como é o caso de Luís Filipe Coimbra.

segunda-feira, maio 31, 2010

Israel: o erro dos 'falcões'

O ataque contra a "Frota da Liberdade" é um erro clamoroso das tropas israelitas. É um passo, mais um, na escalada da guerra, quando o mundo revela estar farto dos assassinos de um lado e do outro da guerra do Médio Oriente.

domingo, maio 30, 2010

POR QUE NÃO VOTO MANUEL ALEGRE

Há palavras que nos marcam. É o caso da da última crónica de José Luís Saldanha Sanches, publicada em vida no semanário Expresso.P. S. E há palavras que conseguem captar a essência.

Mais um café, mais um contrato?

Chico Buarque e José Sócrates encontraram-se, no Brasil, para tomar um café. Pouco importa se foi o Chico ou o José (ou um qualquer criado de serviço) que tomaram a iniciativa de promover o encontro. Apenas importa garantir que daqui a um dia, um mês ou um ano não venha a público a assinatura de mais um contrato ou de qualquer coisa semelhante à custa do dinheiro dos contribuintes. Obviamente, sem o conhecimento formal (sem provas) de José Sócrates.

A percepção da corrupção

Quem passou pela manifestação, ficou a perceber que o prazo de validade de José Sócrates acabou. E que a luta contra a corrupção é uma farsa. Bem pode Fernando Pinto Monteiro, de tempos a tempos, vir a terreiro dizer o contrário. A conclusão é simples: já ninguém acredita neste procurador-geral da República.

300 mil chegam?

A manifestação de protesto convocada pela CGTP, cujo sucesso evidente colou a UGT aos socialistas, foi muito mais do que um sinal de fim de ciclo. Foi uma demonstração alegre, pacífica e determinada, comprovando que que José Sócrates não conseguiu anestesiar e intimidar os portugueses. E que já deixou de os conseguir iludir. 300 mil chegam?

sábado, maio 29, 2010

Manifestação - Eu vou

Hoje, é dia de concentração de todos os protestos contra a irresponsável política governamental. Não sou militante do PCP ou do Bloco de Esquerda, nem tão pouco afecto à CGTP ou à UGT. Pela primeira vez, vou participar numa manifestação de contestação ao governo.

sexta-feira, maio 28, 2010

SMS, voos e gargalhadas

As respostas do primeiro-ministro, à Comissão de Inquérito Parlamentar ao negócio PT/TVI, que pretendem atestar que o próprio não mentiu ao parlamento, aparentemente encerram outra mentira, como revelou o semanário "Sol". (Gargalhada)
Então não é que, a propósito do momento em que soube do saneamento de Manuela Moura Guedes, José Sócrates afirmou que só soube da notícia pela comunicação social – presume-se, informalmente –, omitindo que recebeu antes da divulgação pública da notícia uma mensagem do diligente amigo Vara com tão inesperada novel? (Mais gargalhadas)
Aparentemente, a razão para tal desfazamento deveu-se ao facto de Sócrates estar a voar no momento em que recebeu o SMS. (Mais gargalhadas).
Entre um voo e outro, a SIC já pediu ao Ministério da Defesa para confirmar tão ilustre state flight (Mais gargalhadas).
Querem ver que vai começar o calvário aéreo: da Defesa para o INAC, do INAC para a NAV, da NAV para o Ministério dos Transportes, do Ministério dos Transportes para o Eurocontrol e do Eurontrol para o esquecimento. (Ainda mais gargalhadas).
Este rosário faz-me lembrar rotas passadas. E o rídiculo continua a cobrir o primeiro-ministro de Portugal...

Opacidade e bizarria ganham terreno

Num país em que um pedido de esclarecimento assume contornos de desafio, em que as medidas governamentais são decididas à socapa e em que o pragmatismo é invocado pelo ministro das Finanças para contornar a lei, não é de estranhar a patética declaração de Francisco Assis para adiar o debate sobre a redução do número de deputados. Aparentemente, quando toca a cortar no desperdício público, evidente aos olhos dos portugueses, a estratégia é agarrar o tacho e acusar de demagogia quem pretende promover o debate. Até apetece citar Belmiro de Azevedo, que acusa o governo de falta de transparência.

O lado mais forte de Durão Barroso

O presidente da comissão europeia fez duras críticas a Merkel. Como sempre, falou tarde, muito tarde, com a União Europeia em chamas. Falta de coragem? Não! Esperou o tempo suficiente para colocar-se ao lado dos mais fortes. Aparentemente, para Durão Barroso, a Alemanha passou a estar isolada.

Não digas nada

«A Manela não apresenta mais o jornal. Mas não digas nada».
Os diligentes amigos são tantos. As atenções são tantas. Os favores são tantos. Mas ele nunca sabe de nada, nem se recorda do que quer que seja.
P.S. Seria interessante saber o que pensam os ex-jornalistas/assessores sobre o governo para que (ainda) continuam a trabalhar. Porventura, também não sabem de nada, nem dizem nada a ninguém.

Banal, mas impressionante

O slogan que se ouviu na manifestação dos polícias, ontem, na Avenida da Liberdade, não surpreende, mas continua a impressionar: «Sócrates, aldrabão! Os polícias têm razão!»

quinta-feira, maio 27, 2010

Despedimentos nos Media?

Nos últimos dois dias, JN e Jornal de Negócios, duas referência da imprensa escrita, foram oferecidos aos leitores. A grande questão é saber como vão reagir os principais títulos da comunicação social com a crise a ganhar cada vez mais terreno. Será que vamos assistir a mais e melhores notícias, mais marketing ou a uma vaga de despedimentos?

Uma questão de direito

A condenação do semanário Sol e dos jornalistas que assinaram os artigos com as escutas do processo "Face Oculta" envergonham a justiça portuguesa. Com sucessivas condenações no tribunal europeu dos Direitos do Homem, em diversos processos, o poder judicial reforça a posição de violação dos direitos de informação. Não é com a perseguição aos jornalistas que a justiça conseguirá sair do actual estado de descredibilização, aliás, bem patente após a conclusão da investigação do Ministério Público do processo aberto em Aveiro..

quarta-feira, maio 26, 2010

Evitar o debate inquinado

A comissão de inquérito parlamentar ao negócio PT/TVI encerrou as audições. E não pretende colocar mais perguntas ao primeiro-ministro. Esperemos que as conclusões finais não sejam um grande flic-flac à rectaguarda, com Pacheco Pereira com as barbas de molho. A acontecer, a opacidade de hoje, porventura pelas estafadas "razões de Estado", apenas implicaria, a breve prazo, que o debate voltaria a ficar inquinado pelas revelações agora não divulgadas. Tipo DVD, com a chancela de Charles Smith, lembram-se?

Salvar a pele

Pedro Passos Coelho está a tentar corrigir o discurso a toda a velocidade. Aparentemente, já percebeu que correram mal, muito mal, aquelas coisas coisas do apoio-mas-não-apoio e do pedido de desculpa – esperemos que tenha aprendido que Sócrates é inimitável e que apenas tenha sido influência de um adjunto pouco inspirado.
Hoje, no American Club, o líder do maior partido de oposição corrigiu o discurso: «A responsabilidade é do Governo e cabe-lhes mostrar que estão à altura. O PSD já deu o seu contributo».
Assim, sim. O governo a governar e a oposição a escrutinar.

Bem-vindos ao grupo dos 'inimigos'

Basta abrir um jornal, ouvir um pouco de rádio ou ver o mínimo de televisão para perceber que o clima político mudou. José Sócrates caiu mesmo em desgraça. Surpreendentemente, alguns dos mais recentes críticos do chefe do governo são os mesmos que passaram os últimos anos a tentar justificar a desgovernação e a apontar o dedo aos que nunca se coibiram de opinar, livremente, sobre a actuação do PM, desde a maioria absoluta. Mas só os burros é que não mudam, não é? Oportunistas ou não, sejam bem-vindos ao grupo dos 'inimigos' do PM, ou seja ao grupo dos livre-pensadores.
P.S. Críticas muito assertivas e frequentes ainda podem ser classificadas por um qualquer tonto como atitudes persecutórias ou motivadas pelo ódio.

terça-feira, maio 25, 2010

O povo não se resigna

segunda-feira, maio 24, 2010

A contestação vem aí

O próximo dia 29 é um dia especial. É um dia de manifestação contra a irresponsabilidade governamental. É um dia para recordar aos governantes que não podem continuar a desgovernação. É um dia para os alertar que não podem continuar a mentir, nem continuar comparar o crescimento, o endividamento e o desemprego portugueses com os registados noutras economias com mais músculo económico e financeiro. É um dia para demonstrar que não nos resignamos. Nem os de esquerda, nem os de direita. Tal como em 2 de Março de 2007. É o dia de participar. Afinal, há sempre uma primeira vez.

Marcelo regressa ao velho estilo

Incisivo, pedagógico e, sobretudo, mais descontraído. É o regresso ao estilo que consagrou Marcelo Rebelo de Sousa como o principal comentador político. Afinal, é o regresso a casa. Como se os cinco anos de passagem pela estação pública tivessem sido um pesadelo forçado. Agora, ninguém o tira de lá nos próximos anos.
P.S. Júlio Magalhães conseguiu.

Futebol arranca com Sócrates no pé

Os resultados da selecção nacional vão determinar o tempo de permanência que ainda resta a José Sócrates na liderança do governo. É triste, mas é assim. Para o bem e para o mal. Esperemos que Portugal, no jogo contra Cabo Verde, comece a vencer.

domingo, maio 23, 2010

Labirinto de José Sócrates

«Sócrates não antecipa os problemas, reage aos problemas. Não vê as evidências, nega-as. Não comanda, vai a reboque.(...) O problema é que o labirinto de José Sócrates é o nosso. Estamos prisioneiros da ilusão. A realidade está lá fora e é assustadora.»

Luís Marques,in Expresso (via A Roda)

"O mundo mudou" assim tanto em mês e meio?

«Certamente Freud saberá explicar esta tendência para o nosso PM explicar que o que de bom ( ou menos mau ....) acontece se deve à sua bravura, ao seu estoicismo, o seu exemplo, que guia Portugal para rios de leite e mel ( que hão-de chegar...). E que o de mau acontece se deve a um ambiente adverso, à conjuntura internacional, aos especuladores, aos mercados, aos sindicatos, ao PR, às agências de rating, ao senhor Zé da Tasca, ao carteiro que se enganou na morada ... a todos eles que como diz a canção, se uniram (ingratos...) para tramar Sócrates, o Grande Timoneiro».
João Melo, in O Andarilho

Novo recorde de Sócrates

Portugal à beira dos 600 mil desempregados.

sábado, maio 22, 2010

Por outras palavras

«Pode-se encolher os ombros e dizer, como se fosse a coisa mais natural do mundo, "toda a gente sabe que ele mentiu", e depois? Não mentem todos? Pode-se dizer que foi uma tentativa que não passou de uma tentativa que acabou por não se concretizar (não é bem verdade...)? Pode-se dizer que isso são águas passadas e que hoje temos tantas coisa importantes para tratar, que isso é uma distração ou uma vendetta? Pode-se de facto dizer muitas coisas destas, mas esta enorme indiferença de jornalistas e, mais do que de jornalistas, de muita da nossa elite, é o terreno privilegiado da acédia, que depois se transmite como uma doença para todo o lado. É como a corrupção, um mal cuja aceitação social tem mecanismos muito semelhantes».
Vasco Pulido Valente via Portugal dos Pequeninos

sexta-feira, maio 21, 2010

O regresso de Marcelo

O anúncio não surpreendeu. Marcelo Rebelo de Sousa regressa à TVI. É uma boa notícia. A estação volta a estar presente, em termos mediáticos, na primeira linha do panorama do comentário político.

Os carrascos da esquerda

O debate da moção de censura apresentada pelo PCP revelou uma realidade política diferente. Com José Sócrates incapaz de disfarçar o cansaço e a derrota, exposto a críticas nunca vistas – desde irresponsável a mentiroso –, a bancada parlamentar socialista consubstanciou uma transformação assinalável. Não surpreendeu o apoio político da maioria ao governo. O que realmente impressionou foram os termos desse apoio. Os discursos de Afonso Candal e Francisco Assis disseram tudo. Com o partido no bolso pequeno do casaco, José Sócrates só chegou ao actual desplante porque sempre contou com a cobertura ao mais alto nível do PS. O ilusionismo político a que chegámos não seria possível sem a amanuência seguidista e politicamente acéfala das principais referências do aparelho socialista. Quando começa a cheirar cada vez mais a fim de ciclo, importa sublinhar que a desgovernação não é apenas da responsabilidade do primeiro-ministro. Tem de ser partilhada com quem o tem sustentado de uma forma politicamente obscena, a roçar o insulto, o insólito e o ridiculo. A curto prazo, a responsabilidade da inevitável condenação do PS a uma longa cura de oposição não poderá ser suportada apenas por José Sócrates. Tem de ser partilhada com os oportunistas, os aparatchics, a bancada parlamentar e os barões do PS.

Condições políticas

O argumentário em favor de um entendimento entre PS e PSD para promover condições políticas de governação é de um cinismo político ultrajante. Foi precisamente a maioria do PS, alcançada, em 2005, que conduziu o país ao abismo. As eleições de 2009, que deram a maioria relativa ao PS, foi o passo em frente. Não houve falta de condições políticas para governar, lembram-se?

Já batemos no fundo?

A desgovernação é de tal forma evidente que o status quo político passou a ser a crise dentro da crise. A possibilidade da queda do governo é cada vez mais o único sinal de esperança no curto prazo.

quinta-feira, maio 20, 2010

De Mota Amaral ao intelectualmente grotesco

A posição de Mota Amaral, que preside à comissão de inquérito ao negócio PT/TVI, a propósito da recusa de utilização das escutas que estão no processo "Face Oculta", então solicitadas pela própria comissão, é um fermento para o antiparlamentarismo. Ora, é tarde para lágrimas de crocodilo de conveniência. Se a comissão as pediu, então os deputados têm o direito a utilizá-las.
Infelizmente, enquanto a corte do costume protege os seus interesses, nem que seja ao jeito mafioso – Al Capone também gritou que não tinham provas contra ele, enquanto as tentava eliminar ou ocultar –, este tipo de situações intelectualmente grotescas facilitam a confusão entre a instituição da comissão parlamentar de inquérito e o seu funcionamento, em Portugal, pautado por este ou aquele aparatchic.

Proposta (in)decente

A decisão política de esconder o défice já não é segredo de Estado. Hoje, ninguém tem dúvidas que José Sócrates mentiu ao país para poder ganhar as últimas legislativas. A questão é tão óbvia e grave que Abel Mateus, ex-presidente da Autoridade da Concorrência, teve a lucidez de defender a constituição de uma comissão de inquérito para apurar a (in)decência da quase duplicação do défice no espaço de semanas. Obviamente, a corte do costume, que considera que as contas do défice apenas são conhecidas no último dia do exercício, vai varrer o assunto para debaixo do tapete ou do Mundial do futebol. Até será capaz de avançar com os tontos do costume para justificar o inustificável e zurzir nas comissões de inquérito. Aliás, Vítor Constâncio até já está no Banco Central Europeu.

quarta-feira, maio 19, 2010

O verdadeiro repórter

Nani deu uma entrevista à SIC, enquadrada numa espécie de reportagem sobre o dia-a-dia da estrela do Manchester United, a que vulgarmente chamam "24 horas com". O tom imbecilizante do repórter de serviço para este tipo de trabalhos com o jogadores de futebol não surpreendeu. O que mais chocou foi a ausência de uma referência, ou até de uma imagem, a um livro ou até a uma qualquer leitura da vedeta. Porventura, o infotainment rende, tal e qual como as referências à Nintendo Wi-Fi, sabonetes ou bruxos, mas depois ninguém se pode queixar de um povo ignorante e incapaz de distinguir a ficção da realidade, um líder de um mentiroso, uma política de um truque.

O principal problema

A entrevista de José Sócrates foi mais do mesmo. O mesmo discurso delirante, as mesmas perguntas pertinentes sem continuidade consequente em função das respostas. Enfim, foi mais do mesmo quando não há eleições à vista. Ainda assim, valeu a pena: ficou ainda mais claro que a contunuidade da liderança de Sócrates é ainda mais grave do que a crise e o desemprego.

P.S. A decisão de Fernando Ulrich abandonar o sindicato que vai financiar o troço Poceirão-Caia do TGV é inédita e assume contornos políticos. De facto, é uma decisão que ultrapassa a dimensão do vulgar banqueiro.

terça-feira, maio 18, 2010

BP: Desastre esquecido?


Até parece que já estamos habituados aos desastres ecológicos. E que o derrame de petróleo no golfo do México é mais do mesmo e já não é notícia.

segunda-feira, maio 17, 2010

Casamento gay: socialistas de parabéns

É um dia histórico. Por duas razões: José Sócrates cumpriu uma promessa eleitoral; E Portugal transformou-se num país em que o sonho da igualdade de direitos passou a estar mais próximo da realidade com a promulgação do diploma que permite o casamento entre homossexuais.
P.S. Aníbal Cavaco Silva deu o passo que faltava para a reeleição.

domingo, maio 16, 2010

Será Seguro?

É preciso não esquecer que, nas últimas legislativas, nenhum dos 'barões' do PS teve a coragem política de demarcar-se de José Sócrates. Agora, na hora da sucessão, quando António José Seguro, ou outro qualquer, considerar que chegou o momento em que «pode ser útil» provavelmente será tarde. A actual governação está a obrigar a profundas mudanças na consciência política colectiva. O tempo em que as lideranças estavam escritas nas estrelas pode ter acabado.

sábado, maio 15, 2010

Os papa-reformas

Saldanha Sanches, na última crónica publicada no Expresso depois da sua morte, deixa-nos uma reflexão importante: as obras públicas desnecessárias, que acabam por anular o efeito benéfico de qualquer reforma, e os papa-reformas propriamente ditos, que começam a acumular reformas desde tenra idade.

sexta-feira, maio 14, 2010

Saldanha Sanches: uma referência



A inteligência, a simplicidade e o exemplo estiveram sempre presentes nas suas intervenções públicas. A sua última crónica, no caderno de Economia do semanário Expresso, no passado dia 10 de Abril, foi uma das mais brilhantes. Fica o excerto da opinião de quem foi sempre livre até ao fim:
«O PEC é a factura que vamos pagar por anos e anos de saque organizado e contínuo dos recursos públicos, por uma vasta quadrilha pluripartidária que vive de comissões, subornos e tráfico de influências. As derrapagens, sempre as derrapagens...».

quinta-feira, maio 13, 2010

Manuel Alegre: embaraço ou ponderação?

O candidato presidencial lá vai ter que falar outra vez. Mas está a custar, apesar do aumento de impostos ser um tema favorável para mais um par de tiradas patrióticas. De qualquer maneira, todo o cuidado é pouco. Não vá uma palavra fora do sítio fazer adiar ainda mais o anúncio oficial do apoio do PS.

Impostos: Para ver duas ou três vezes

Candidato a Sócrates B?

Nem todos podem ter a queda de Sócrates para o ilusionismo. O truque do pedido de desculpas está tão gasto como a mais velha profissão do mundo. Aliás, assistimos, pela primeira vez, a um líder da oposição que já começou a enganar os eleitores ainda antes de começar a governar. O rídiculo político não tem limites?

Debate para recordar


José Sócrates: Os restos políticos do PM

A verdade vem sempre à tona. Em directo, José Sócrates começou a anunciar o que há duas semanas negou. Aliás, é a comprovação da mentira ao serviço da política, tal e qual como nos últimos anos, apesar de todos os alertas, avisos e recomendações dos "inimigos" – todos os que divergem e criticam o PM são "inimigos". É o regresso à realidade, tarde, muito tarde, tragicamente tarde.

Marcelo Rebelo de Sousa faz falta

É nestes momentos de total desfaçatez política que faz falta o comentário político em prime time.

M-E-N-T-I-R-A-S

A governação não permite tudo. E a política também não. Não vale tudo para manter o poder ou para lá chegar. O acordo entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho para aumentar os impostos, designadamente o IVA, é a prova da desgovernação e de falta de alternativa credível.
Como referi, no post "Não salvem a espécie", não será com piruetas destas que Pedro Passos Coelho chegará poder. Infelizmente, também já ficou claro que não será com este tipo de mentira que José Sócrates o perderá.

quarta-feira, maio 12, 2010

Memória e oportunidade

«Um contraste chocante».
Pedro Correia, in Delito de Opinião

Bento XVI: a primeira confirmação

Ainda é cedo para poder fazer um balanço da mensagem deixada por Bento XVI. Para já, confirmam-se as vergonhosas reportagens laudatórias da RTP, em directo. À excepção de Márcia Rodrigues, com intervenções documentadas, hoje, de manhã, o nível foi de tal forma confrangedor que chegou a constranger. Vamos ver em Fátima. Pode ser que haja um milagre.
P.S. Seria interessante que a estação publica divulgasse os custos da cobertura da visita de Bento XVI. Seria mais fácil perceber que a crise é só para alguns sectores.

Santa ignorância

«Ao almoço, no rodapé da televisão, leio que "Bento XVI foi recebido pelo primeiro-ministro". Santa ignorância».
João Gonçalves, in Portugal dos Pequeninos

Bloco Central a funcionar

A palavra consenso tomou de assalto a governação. Depois de anos de arrogância, José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos pedem consenso na hora de aflição para tomar medidas que agravam a vida dos portugueses.

Será milagre?

O alerta provisório do INE, que aponta um crescimento de 1,7%, surpreendeu. Ou o alerta tem inspiração divina ou então alguém carregou no botão errado. Em Julho, saberemos.

terça-feira, maio 11, 2010

Protesto oco ou fúria anticlerical?

Fúria laica e enviesada

O coro contra a visita do Papa a Portugal é espantoso. Apesar de ser uma indignação legítima, é de registar que não teve paralelo, por exemplo, durante a passagem dos maiores ditadores do mundo por Lisboa e por mais uma cimeira inconsequente que só serviu para alimentar o défice... democrático e público.

segunda-feira, maio 10, 2010

Discurso Seguro

«Considero, por isso, uma enorme irresponsabilidade confundir o nosso principal problema (fraco crescimento económico) com os recentes ataques que os especuladores estão a dirigir contra Portugal».
António José Seguro, in Expresso

RTP 2: Uma espécie de serviço público

«O governo prepara-se para fazer um esforço maior para cortar no défice».
Mesmo vendo e ouvindo, custa a acreditar neste tipo de telejornal. Sobretudo, num segundo canal, espaço que já foi de referência.

Olh'ós tótós

Com o poder no papo, e depois de todas as promessas eleitoriais, o aumento dos impostos já está na calha.
P.S. Um grupo de economistas e ex-ministros das Finanças são recebidos, hoje, em Belém. Em música de fundo, Alberto João Jardim culpa os antigos governantes pela actual crise.

Dia B

As condições políticas estão criadas para as Bolsas de Valores dispararem. E ainda vamos assistir (novamente) a grandes elogios às agências de rating.

sábado, maio 08, 2010

Em grande velocidade

Governo adjudica (mini)TGV ao mesmo tempo que faz o anúncio do enterro das grandes obras públicas (terceira travessia do Tejo, aeroporto, etc). Curiosamente, o anúncio é levado a cabo com dois anos de atraso. E, obviamente, depois de ter garantido a vitórias nas últimas eleições com as promessas de modernização do país...

sexta-feira, maio 07, 2010

"Estado de Segredos" no You Tube

O livro visto pelo Autor, Frederico Duarte de Carvalho.

Nuvens carregadas na Europa

David Cameron ganhou. É a viragem à direita no Reino Unido, que marca o tombo dos socialistas. Mais importante ainda é a ausência de uma maioria no parlamento britânico, situação rara por causa do sistema eleitoral que favorece as maiorias. Mais importante ainda é o facto do novo primeiro-ministro ser um adversário do projecto europeu. Tudo num momento em que a União Europeia vive um dos seus momentos mais graves de sempre, com uma liderança fraca e impotente face à actual situação.

quinta-feira, maio 06, 2010

De Carmona à Sábado com os olhos na Grécia

Uma acusação e uma pronúncia a ex-autarcas da Câmara de Lisboa caem na primeira audiência de julgamento. Um deputado rouba os gravadores a dois jornalistas da revista Sábado. O paradoxo instalou-se em portugal. O que se seguirá?

P.S. O povo grego não pactua com mentirosos, irresponsáveis e ladrões. E veio para a rua protestar. A violência e as mortes são um sério aviso para todos os governantes europeus.

A diferença entre 117 e 74

A comissão de inquérito ao negócio PT/TVI decidiu enviar 74 perguntas a José Sócrates. A corte do costume indignou-se, beneficiando da reinante falta de memória. Lembram-se de Paulo Portas e do caso "Moderna". O então ministro de Estado e da Defesa, sob os holofotes das notícias e a pressão da oposição, sim, da oposição parlamentar, teve que responder mais do que uma vez. E da primeira vez, por escrito, o tribunal enviou logo 117 questões. Ora, 117 menos 74... é igual aos novos tempos.
P.S. A audição de Pedro Silva Pereira ficará para a história como um dos exemplos mais flagrantes da forma e do estilo de governação dos últimos cinco anos.

quarta-feira, maio 05, 2010

Mais grave do que a mentira

José Sócrates declarou, hoje, que está confiante na evolução da economia. De facto, depois de tudo o que disse, não é preciso dizer mais nada, basta querer ver a realidade. Por sua vez, a agência de notação Moody’s colocou o rating da República Portuguesa sob avaliação, hoje, admitindo uma revisão em baixa, isto depois de outras revisões e de outros falhanços no alerta em relação à crise finceira que assolou o mundo em 2009.
Em ambos os casos, mais grave do que saber quem mente, ou até imaginar quem mente mais, é a constatação da falta de credibilidade. E sem confiança não há crescimento, nem mercado.

Comissão de inquérito PT/TVI: testemunha-chave

Pedro Silva Pereira, hoje, é inquirido na comissão que está a investigar o negócio PT/TVI. É uma boa oportunidade para responder com verdade e para dignificar o trabalho dos deputados. Seria pena se qualquer manobra de diversão prejudicasse o trabalho da comissão.

PGR do lado errado

Fernando Pinto Monteiro continua na lógica da rolha em relação ao apuramento da verdade política no caso "Face Oculta". É o mínimo que se pode afirmar depois de recusar aceder ao pedido dos deputados da comissão de inquérito ao negócio PT/TVI.

Nova estrela na política europeia

Nick Clegg, líder dos liberais ingleses, pode ser a grande nova estrela após as eleições de 6 de Maio. É a consagração de uma espécie de evolução política aguardada na Europa há muito tempo, sobretudo por causa do esgotamento dos partidos de direita e de esquerda tradicionais. Será a solução?

terça-feira, maio 04, 2010

Taguspark: a limpeza

Américo Tomati e João Carlos Silva, respectivamente presidente da comissão executiva e administrador da Taguspark, foram corridos em assembleia geral. E ainda dizem que as comissões de inquérito parlamentar não produzem efeitos.

O primeiro candidato

Manuel Alegre avança, hoje, para as presidenciais de 2011. Depois do frete ao PS sobre o TGV. É pena. Passou a ser o candidato de José Sócrates quando podia ser o candidato de muito mais do que os socialistas.

TGV: um debate parlamentar útil?

A pressa com que o governo quer aprovar o que resta do projecto TGV, uma das marcas essenciais da (des)governação de José Sócrates, é o espelho do fim do regime. Nem uma iniciativa parlamentar de Paulo Portas, que pode embaraçar a esquerda, parece ser suficiente para travar o projecto. Será que é só a modernização do país que está em causa?

segunda-feira, maio 03, 2010

Maria Lourdes Afuni Mora

Petição
Libertem a juiza venezuelana Maria Lourdes Afuni Mora" no seguinte link:
http://www.peticaopublica.com/?pi=ASJP

Comissão de inquérito PT/TVI: os anjinhos

De anjinho em anjinho, uns mais anjinhos do que outros, o trabalho da comissão parlamentar continua em bom andamento. E contra ventos e marés, os resultados começam a bater a várias portas, designadamente à porta do Ministério da Presidência. Está quente, quente, cada vez mais quente...

Passar a onda positiva

A Grécia, a ferro e fogo, já tem luz verde para receber os milhões da União Europeia para pagar os milhões que o pacto de estabilidade da União Europeia obriga.

domingo, maio 02, 2010

Porto Benfica: violência e crise

O jogo decisivo do campeonato de futebol é muito mais do que um fenómeno desportivo. Vai ser necessário analisar a violência crescente à luz da crise de da elevada taxa de desemprego.

sábado, maio 01, 2010

Manuel Alegre sem máscara

«Alegre diz que Cavaco não deve interferir nas opções do Governo».
É uma declaração importante por três razões:
1. Cristalina em relação ao estado de desespero por ainda não ter o apoio oficial do PS, o que manifestamente não se compreende politicamente;
2. Reveladora da perspectiva das funções presidenciais, seguramente mais próxima do patrioteirismo folclórico, com tiradas ocas do tipo das de Charles De Gaulle e ao melhor estilo da rainha de Inglaterra;
3. Contraditória com o que já disse no passado recente, designadamente em relação à passividade do actual presidente da República.

Curto, directo e verdadeiro

«Corrupção já é legal em Portugal»
Ricardo Sá Fernandes, in SOL