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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, maio 20, 2010

De Mota Amaral ao intelectualmente grotesco

A posição de Mota Amaral, que preside à comissão de inquérito ao negócio PT/TVI, a propósito da recusa de utilização das escutas que estão no processo "Face Oculta", então solicitadas pela própria comissão, é um fermento para o antiparlamentarismo. Ora, é tarde para lágrimas de crocodilo de conveniência. Se a comissão as pediu, então os deputados têm o direito a utilizá-las.
Infelizmente, enquanto a corte do costume protege os seus interesses, nem que seja ao jeito mafioso – Al Capone também gritou que não tinham provas contra ele, enquanto as tentava eliminar ou ocultar –, este tipo de situações intelectualmente grotescas facilitam a confusão entre a instituição da comissão parlamentar de inquérito e o seu funcionamento, em Portugal, pautado por este ou aquele aparatchic.

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