P. S. E novo livro de memórias...
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quinta-feira, julho 04, 2019
quarta-feira, janeiro 26, 2011
Eleitores sem voto
O extraordinário pedido de desculpas do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, é um hino ao "Simplex". Talvez algum dia seja possível de conhecer o número de cidadãos que foram impedidos de votar.
domingo, janeiro 23, 2011
Eleições Presidenciais 2011: o início do fim de Sócrates
Aníbal Cavaco Silva eleito à primeira volta.
Eleições presidenciais: abstenção a cima dos 50%?
A fraca participação dos eleitores, até ao momento, é a grande certeza das Presidenciais de 2011. Quem vai começar com a disparatada desculpa do frio?
sexta-feira, janeiro 21, 2011
Por que voto Fernando Nobre
O meu voto vai para o candidato independente, com obra exemplar, que apostou em fazer valer o direito de cidadania. E por que não tem nada a esconder sobre licienciaturas fantasmas, aterros sanitários, casas em Lisboa e no Algarve, empreendimentos e terrenos em Alcochete, etc. Pela primeira vez, os portugueses podem votar num candidato que não está conluiado com o sistema político e partidário que nos conduziram ao actual estado de desastre. E, sobretudo, podem dar uma lição exemplar a quem julga que a táctica, as contradições e a miserável chantagem política da escolha do mal menor são suficientes para condicionar o voto, seja à esquerda ou à direita.
Presidenciais: silêncios embaraçosos
Os silêncios ou explicações mal amanhadas dos candidatos Aníbal Cavaco Silva e Manuel Alegre sobre as revelações públicas de aspectos da sua vida pessoal, profissional e académica envergonham os próprios e a Democracia.
Presidenciais: últimos comícios
As declarações finais dos candidatos são de extrema importância, pois revelam não só o estado de espírito de cada um, mas as verdadeiras sondagens que cada um tem nas mãos.
Presidenciais: Alegre anuncia saída de Sócrates
Uma das frases de campanha mais politicamente assassinas em relação a José Sócrates coube a Manuel Alegre: «Não entreguem todo o poder à direita». Quem diria? Acerto de contas entre socialistas? Só falta dizer como e quando é que o primeiro-ministro vai cair no caldeirão... das responsabilidades.
Presidenciais: a revelação saudável
Uma das melhores campanhas eleitorais desde o 25 de Abril está quase a terminar.
Entre o debate e o escrutínio, com mais ou menos serviçais à mistura, a campanha para as presidencias de 2011 fica marcada pela revelação de um candidato, José Manuel Coelho, que usou a imaginação com uma mestria impressionante, sem gastar rios de dinheiro.
Não é todos os dias que um candidato usa em campanha um carro fúnebre, entrega um submarino de brincar na sede do CDS/PP, distribui sacos azuis com batatas, em Gondomar, ou parte em busca do paradeiro de Manuel Dias Loureiro, a partir da embaixada de Cabo Verde, em Lisboa.
Afinal, o humor não morreu em Portugal. Valeu a pena. Nem que seja para assistir ao ar enjoado dos estadistas da treta e da corte do costume.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Presidenciais: Presidente ou presidente?
A três dias das eleições que vão escolher o novo inquilino do palácio de Belém, surgiu um novo posicionamento dos principais candidatos. De um lado, estão aqueles que entendem o mais alto magistrado da República como a principal referência da República, com capacidade para assumir as suas funções constitucionais (Cavaco Silva e Fernando Nobre); do outro, estão aqueles que o querem transformar num boneco subserviente em relação ao governo de José Sócrates (Manuel Alegre).
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Fernando Nobre: ascendente na recta final
A capacidade de mobilização mediática está a crescer. Ao ponto do candidato já ter apelado a Manuel Alegre para desistir em seu favor, de forma a poder acalentar a esperança de uma segunda volta com Cavaco Silva. A recta final do único candidato independente dos partidos está a surpreender.
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Presidenciais: campanha clarificadora
No actual cenário de crise e de caos governativo, eis uma boa notícia para a Democracia: a cerca de uma semana da eleições presidenciais, o debate está a permitir um escrutínio apertado de cada um dos candidatos. A campanha eleitoral que está a decorrer está a ser uma das mais esclarecedoras desde o 25 de Abril.
domingo, janeiro 16, 2011
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Crise: Não aprendemos nada?
Não obstante os resultados preocupantes da última emissão de dívida pública, a longo prazo, que registou um aumento da taxa de juro superior a 70%, o tom eufórico da generalidade dos comentários governamentais, oficiais e da corte do costume são de pasmar. Restaram algumas vozes prudentes, internas e externas, designadamente a de Paul Krugman: «Emissão de dívida foi pouco menos que ruinosa». Mas o que mais impressiona é que os principais responsáveis pela dimensão da actual crise continuam impune e alegremente a tentar iludir o povo, numa vetiginosa fuga para a frente.
P.S. As críticas contundentes de Cavaco Silva em relação à actual governação atiraram Manuel Alegre, irremediavelmente, para os braços de José Sócrates.
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Presidenciais: começou a campanha à séria
As críticas mais contundentes de Cavaco Silva ao governo já fizeram estalar o verniz dos socialistas, designadamente de Francisco Assis. Curiosamente, o interesse nacional vale mais em campanha eleitoral do que nos últimos cinco anos de mandato presidencial. Afinal, ainda há quem tenha dúvidas de quanto vale o interesse nacional para os político que ocupam os lugares cimeiros da República?
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Manuel Alegre em alta
O candidato do PS e do BE deu uma lição de política ao responder, com serenidade e tranquilidade, à insinuação avançada por Teresa Caeiro, permitindo aos portugueses fazerem o seu juízo político. Eis o que falta a Cavaco Silva fazer também sobre a acções da SLN/BPN. E quanto mais tarde o fizer, pior será o serviço prestado à democracia.
P.S. Manuel Alegre começou a perceber que o distanciamento político com esta espécie de Partido Socialista no poder não equivale a renegar o seu passado de militância política e partidária.
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Presidenciais: o regresso da ética e da transparência
O candidato Manuel Alegre exigiu a Cavaco Silva uma resposta clara sobre o caso das acções da SLN: «Se tem, como disse, um compromisso com a verdade, terá de responder». Como já defendi anteriormente, Aqui, o candidato apoiado pelo PS e BE tem toda a razão. Mas será que o argumento é válido apenas para os adversários políticos e em campanha eleitoral? O que pensa Manuel Alegre sobre a necessidade do primeiro-ministro e cidadão José Sócrates dar explicações sobre todos os dossiers em que o seu nome esteve e está envolvido? Porventura, também tem opinião, mas calou-se e continua calado.
domingo, janeiro 02, 2011
Ritual de palavras e não só
A mensagem do presidente da República (e recandidato nas eleições de 23 de Janeiro) foi uma excelente síntese do primeiro mandato. A mensagem vazia de conteúdo e politicamente oportunista foi mais do que o habitual ritual de palavras. Foi também a prova de que o modelo de dois mandatos consecutivos de cinco anos está claramente esgotado.
P.S. Cavaco Silva esteve bem em afirmar que não é possível continuar a iludir os portugueses. Mas teria estado melhor se o tivesse afirmado antes das eleições de 2009. A verdade é sempre uma prova de isenção para quem tem a coragem de um estadista, o que não é de todo o caso.
quinta-feira, dezembro 30, 2010
BPN: Bandeira de governo
A administração do BPN ainda continua em funções depois das críticas dos dois principais candidatos presidenciais. E já teve direito a um louvor através do porta-voz do primeiro-ministro, quiçá até a mais uma pazada de dinheiro dos contribuintes para tapar o buraco anterior e o actual. Há banqueiros e banqueiros, mas lá que a actual situação vai continuar a dar bandeira lá isso vai.
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Debate decisivo com estratégias invertidas
O debate entre Cavaco Silva e Manuel Alegre revelou uma inversão de estratégias quase paradoxal: Cavaco, o candidato mais bem colocado para vencer na primeira volta, surgiu com uma agressividade de quem não está confiante; por sua vez, Alegre, o candidato derrotado nas sondagens, surgiu com uma tranquilidade de quem está confiante. Até ao fim da campanha, saberemos se o comportamento dos dois candidatos foi assim tão atípico.
P.S. O debate ficou claramente marcado por um empate, embora Manuel Alegre tenha revelado maior capacidade mediática.
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