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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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quinta-feira, outubro 17, 2013

Cavaco Silva: comunicado frouxo e fatal

A resposta de Aníbal Cavaco Silva (do presidente da República?) à última entrevista de Mário Soares é muito mais do que uma reacção frouxa, pois revela medo e desnorte: a única resposta possível passava pelo imediato pedido à procuradoria-geral da República para abrir um inquérito às palavras de Mário Soares, a exemplo do que fez a propósito dos gritos de indignação de um simples cidadão, no passado dia 10 de Junho, em Elvas; e, a haver resposta, que merecia muito mais cuidado, nunca poderia permitir o desmentido, pois de depositante a accionista de um Banco ainda vai uma grande diferença.
É verdade que o país está teso, à venda e cheio de sobreviventes e mercenários à disposição para todo o serviço, mas ainda há inteligência, trabalho e coragem. E, para quem quer saber mais sobre Cavaco/SLN/BPN, ler não faz mal, pois não Frederico Duarte Carvalho?
Mesmo nos dias que correm, sanar o insanável não é fácil. E tentar censurar/desvalorizar a opinião de Mário Soares por causa da idade só prova a indigência que grassa por aí.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Regresso ao passado: até custa a acreditar

O Bloco de Esquerda voltou a provar que continua a ser essencial para tentar contrariar o actual pântano de interesses. Não bastavam os carrascos que atiraram o país para a miséria, com direito a passadeira vermelha nas televisões privadas e públicas para palpites e mais palpites sobre o que deve ser feito mas que nunca conseguiram fazer, só faltava ainda a nova e sempre renovada morte da ética republicana. Depois dos sucessivos e tristes exemplos dos anos do consulado de José Sócrates, que o dinheiro a rodo nunca conseguiu abafar, Pedro Passos Coelho está apostado em subir a fasquia com o caso Rui Machete

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Franquelim Alves: humilhação política

A audição do novel secretário de estado do Empreendedorismo tem sido pungente. Após a intervenção brilhante de Bruno Dias e da acutilância das palavras de Ana Drago, ficou ainda mais claro que Franquelim Alves deveria estar acompanhado por Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, quiçá por Miguel Relvas, tal é a dimensão do descaramento político em insistir nesta nomeação.

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

BPN e o DCIAP

Nuno Melo revelou ontem que as primeiras suspeitas sobre o BPN/Banco Insular datam de 2004, conforme ofício do DCIAP que exibiu na antena da SIC Notícias. A pergunta tem de ser feita: não terá chegado a hora de acabar com o super departamento liderado por Cândida Almeida?

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Santos Pereira: o ministro que aprendeu depressa

O super ministro da Economia saiu a público para defender, acerrimamente, o seu novo secretário de Estado do Empreedorismo, uma espécie de herói que os portugueses desconheciam. Afinal, segundo Santos Pereira, a fraude do BPN teve um adversário interno de peso: Franquelim Alves. Infelizmente, o ministro foi desmentido pelos deputados. E mais. A fraude atingiu uma tal dimensão que nem vale a pena acrescentar mais nada.

P. S. Um dos trunfos de Santos Pereira era não estar amarrado aos lóbis do costume. Com estas declarações, o mínimo que se pode dizer é que o super ministro já interiorizou, e depressa, a lógica do poder em Portugal. O problema é que foi esta lógica que nos atirou para o abismo.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Franquelim Alves: as reacções e os paninhos quentes

A dimensão das críticas à nomeação escandalosa de Franquelim Alves não surpreende. As reacções justificativas, típicas dos paninhos quentes do bloco central de interesses, é que são extraordinárias. E tratar o assunto como uma questão de honorabilidade pode ser abusivo e até mesquinho. A questão é outra: é evitar qualquer tentativa de branqueamento político, bem como a introdução de mais um caso de polícia no aparelho de Estado.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Presidenciais: o regresso da ética e da transparência

O candidato Manuel Alegre exigiu a Cavaco Silva uma resposta clara sobre o caso das acções da SLN: «Se tem, como disse, um compromisso com a verdade, terá de responder». Como já defendi anteriormente, Aqui, o candidato apoiado pelo PS e BE tem toda a razão. Mas será que o argumento é válido apenas para os adversários políticos e em campanha eleitoral? O que pensa Manuel Alegre sobre a necessidade do primeiro-ministro e cidadão José Sócrates dar explicações sobre todos os dossiers em que o seu nome esteve e está envolvido? Porventura, também tem opinião, mas calou-se e continua calado.