Uma das melhores campanhas eleitorais desde o 25 de Abril está quase a terminar.
Entre o debate e o escrutínio, com mais ou menos serviçais à mistura, a campanha para as presidencias de 2011 fica marcada pela revelação de um candidato, José Manuel Coelho, que usou a imaginação com uma mestria impressionante, sem gastar rios de dinheiro.
Não é todos os dias que um candidato usa em campanha um carro fúnebre, entrega um submarino de brincar na sede do CDS/PP, distribui sacos azuis com batatas, em Gondomar, ou parte em busca do paradeiro de Manuel Dias Loureiro, a partir da embaixada de Cabo Verde, em Lisboa.
Afinal, o humor não morreu em Portugal. Valeu a pena. Nem que seja para assistir ao ar enjoado dos estadistas da treta e da corte do costume.