FILHOS E ENTEADOS... QUEM DIRIA?

«O Estado, pela mão dos governos e das maiorias conjunturais, lá vai distribuindo umas prebendas às suas clientelas à medida das suas expectativas políticas e interesses partidários. Uma despesa gigantesca, cerca de 6% do PIB, com escasso escrutínio, regras ou transparência».

À ESPERA DO TELEFONEMA DE XI JINPING

Entre a  propaganda rasca e as fake news, o país aguarda ansiosamente a notícia de um telefonema de Xi Jinping... Sobretudo com a garantia que não vai  cortar a luz.

TAP E A HISTÓRIA DO DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES A VOAR

«Não temos de salvar de novo a empresa. A TAP não é serviço público, como a saúde por exemplo, e não é estratégica porque opera num mercado com dezenas de concorrentes. As únicas ligações que têm interesse nacional são as das ilhas e o Estado pode contratualizar um acordo com qualquer privado por concurso para assegurar esse serviço, não tem de ser a TAP. Não temos de manter a empresa à custa dos contribuintes por ser um símbolo nacional para alguns, até porque as verdadeiras companhias de bandeira do século XXI são os empreendedores portugueses. Por tudo isto, nem mais um euro de impostos deve ir para a TAP. O governo não deve “corrigir” um erro com outro erro, seria até imoral fazê-lo quando Portugal continua endividado e atravessa uma crise, onde certamente terá muita gente necessitada. Não precisamos de mais dinheiro dos contribuintes a voar».

IMPRENSA: MANTER A DISTÂNCIA DE MARCELO E DO ESTADO

Marcelo continua a fazer as continhas para a recandidatura. E lá vem outra vez com a rábula, mais uma, do apoio aos Media, com base num discurso politicamente despudorado a roçar o escandaloso, num país em que muitos foram deixados à sua sorte e se avizinham tempos terríveis de mais desemprego, miséria e fome. Depois da "solução" angolana e chinesa, que nunca enjeitou, e dos 15 milhões de euros que não chegam, haja esperança que a mesma receita do passado não resulte no mesmo resultado no futuro. Até lá... Vai mais uma comezaina?

A CONTA

«Foi bonita a festa, pá, mas agora vem a conta. Que ninguém quer pagar».

A PANDEMIA, NO REGRESSO DE ALGUNS

«Hoje é mais um dia de reajustes e de reinvenções, porque a realidade se sobrepõe aos anúncios; de desesperos, porque os anúncios não se materializam; e de exigência cívica, porque a força das convicções nunca esmorece».

A OESTE TUDO DE NOVO

«O Governo precisa de mostrar o que vale a sua resposta em inúmeras outras áreas, com a economia a crescer como prioridade número um. Os erros vão aumentar, as críticas, como é desejável numa sociedade aberta, vão-se multiplicar. O Governo tem de revelar capacidade de encontrar respostas claras se não quer desbaratar rapidamente a tal coesão que vai ser preciso continuar a evocar para o controlo da epidemia. Se a partir de hoje muita coisa vai parecer nova, se muitos outros problemas vão brotar, o certo é que o maior, o vírus, ainda é o mesmo».

MARCELO A CUIDAR DO FUTURO

Há quem garanta que em tempos de pandemia não se olham a amizades e cálculos políticos. Pode ser, mas custa muito a acreditar... Depois do frete presidencial a António Costa e à Esquerda com a excepcional celebração do 1º de Maio pela CGTP.

P. S. Vai ser interessante seguir se o que resta do PS vai "engolir" o apoio à recandidatura do actual presidente...

IPSE DIXIT... BOA SEMANA

A amizade duplica as alegrias 

e divide as tristezas.

Francis Bacon

"MILAGRE" SOMA E SEGUE

«Só o número de óbitos no País é que não é suscetível de dúvidas — o registo é centralizado online, “segundo a segundo”, através de um único sistema de reporte. O mesmo já não acontece, admitiu, com os dados relativos às novas infeções. Os dados apurados localmente “são mais finos e precisos” do que os nacionais».

COVID2019: O LIMITE DA IMPUNIDADE

O que poderá pensar um trabalhador que, nos últimos dois meses de confinamento, tem usado os transportes públicos para trabalhar, sem obrigatoriedade de uso de máscara? É que, agora, há multa para quem não a usar. Depois da farsa dos registos subimos um patamar. Impunemente?

OS QUE NÃO SERÃO DESCONFINADOS

«É insustentável que não exista um plano para os mais frágeis dos mais frágeis: os velhos que vivem em lares têm que ter uma resposta da qual depende também a sua sobrevivência. Não se morre só de covid-19 – às vezes morre-se mais de mágoa».

SACERDOTES ACORDARAM

Face ao desplante político do actual poder, desde António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa, que julgam tudo poder e mandar impunemente, os padres acordaram, ao contrário do insustentável comportamento da cúpula da hierarquia da Igreja católica portuguesa: «Vários sacerdotes questionaram, através do Facebook ou durante a celebração da missa, as comemorações do 1.º de maio, na Alameda, em Lisboa. "Vergonhoso", defende o pároco de Benfica».

CHIU! MARCELO E COSTA TÊM DE ESTAR CALADOS

«Mais de 1000 ventiladores comprados pelo Ministério da Saúde ‘desaparecidos’ na China».

COMO DESBLOQUEAR UM PAÍS

«Precisamos de uma estratégia de desenvolvimento equilibrada, que proteja o ambiente, que conte com todo o país, e que possa dar novos, melhores, e mais bem pagos empregos aos portugueses. Ambos nascemos quando crise não era uma palavra repetida à exaustão, mas crescemos e chegamos a adultos a viver em estagnação e crise, e agora não será diferente».

RODRIGO VASCONCELOS: UM CASO EXTRAORDINÁRIO?

No último Sexta às 9, na RTP, foi revelado um caso de um doente oncológico que deixa muitas questões em aberto. Porventura, um caso, mais um, que só poderá ser esclarecido no âmbito de um Livro Branco sobre o COVID2019.

MARCELO E AS FAKE NEWS

Alguém acredita que uma conversa de Trump com um seu homólogo não tenha a China como assunto dominante?

ESTADO (FAZ-DE-CONTA) DE EMERGÊNCIA

Ao reunir uma multidão em várias cidades do país, a CGTP celebrou o 1º de Maio, cobrindo de ridículo o último decreto presidencial e as "imposições" anunciadas pelo primeiro-ministro. Conclusão: Assim se vê a força do PCP! 

P. S. Por que razão os católicos não podem celebrar o 13 de Maio com as devidas medidas de distanciamento social? Ou juntarem-se na missa dominical? Ou ainda despedirem-se dos seus na hora da morte? A posição da Igreja católica, de subserviência ao governo socialista, é insustentável

COSTA SABE QUANTO CUSTA UMA MÁSCARA?

No meio da vertigem de entrevistas do primeiro-ministro e demais ministros e afins a televisões, rádios e jornais é quase impossível acompanhar o ritmo de declarações, promessas, mentiras, omissões e demais dislates. Ao preço a que estão a ser vendidas as máscaras, será que António Costa sabe como deverá ser difícil para quem tem uma pensão ou recebe o salário mínimo poder assegurar devidamente a sua protecção individual?

P. S. A generalidade dos órgãos de comunicação social continua mais preocupada em elogiar e justificar o poder político do que estar atenta às necessidades e aos problemas dos cidadãos no dia-a-dia. É uma atitude que lhes custará muito caro!

SALVAR A TAP OU SALVAR O PLANETA?

«Na Europa, as companhias aéreas – um dos sectores mais poluentes, cujas emissões subiram um terço entre 2013 e 2018 – já pediram quase 13 mil milhões em ajudas. O governo austríaco impôs à Austrian Airlines objetivos de redução de emissões para intervir na empresa. Por aqui, o Governo prepara-se para intervir na TAP sem qualquer contrapartida ambiental, porque “a nossa missão é salvar a TAP”, nas palavras de Pedro Nuno Santos. Senhor ministro, então e onde fica a missão de salvar o nosso futuro coletivo?».

DIREITOS DOS CIDADÃOS

«Calamidade permite medidas do Governo ou cidadãos podem resistir? Constitucionalistas não se entendem. Para poder restringir liberdades, Governo teria de ter pedido autorização legislativa ao Parlamento, dizem juristas. Mas há quem defenda que as violações à Constituição já estavam a acontecer».

JUÍZES ACORDAM

«Juízes pedem para reunir com o Governo e criticam não terem ainda ser ouvidos como os clubes de futebol. Preocupados com as medidas de segurança nos tribunais depois do estado de emergências, os magistrados não entendem como António Costa ouviu representantes dos clubes de futebol e não os ouviu a eles».

FRICÇÃO E INUNDAÇÃO, AS TÉCNICAS DE CENSURA DA CHINA

«Na era digital, a censura na China é um jogo de ambiguidade. O mais eficaz não é proibir, mas criar inconveniência e distrair. Esta é a tese de Margaret Roberts».

COSTA MUITO À FRENTE

Na conferência de imprensa, hoje, António Costa, com o seu habitual rigor, garantiu aos portugueses: 95% dos doentes infectados estão em casa a fazer o seu tratamento; 5% estão em tratamento hospitalar; e 1% estão nos cuidados intensivos. Palavras para quê! Certamente são contas inspiradas nos registos diários da DGS de Graça Freitas.

VÍRUS E PROPAGANDA

Graça Freitas, 15 de Janeiro de 2020: «Novo vírus na China não é caso para alarme em Portugal».

António Lacerda Sales, 29 de Abril de 2020: «Desde o final de janeiro, Portugal tem planeado cuidadosamente resposta à Covid-19».

COVID2019: ESTADO JÁ ENTROU NO CAPITAL DA IMPRENSA?

Acompanhamos ao minuto a evolução da pandemia no Brasil e nos States. E lá vamos sabendo o que se está a passar em Espanha, por sinal um dos países com uma evolução mais dramática do mundo. E é mesmo aqui ao lado...

ESTADO DE (DES) CONFIANÇA

Com António Costa é assim: primeiro promete-se e depois logo se vê se é possível cumprir. O amigo e advogado de negócios, perdão, sexa. ministro de Estado, da Economia e Transição Digital assumiu o óbvio: «Estado falhou no pagamento do lay-off às empresas».

EMERGÊNCIA OU CALAMIDADE?

«Com a anunciada transmutação do estado de emergência em situação de calamidade, é de prever o pior: na dúvida geral sobre a sua constitucionalidade, realça-se a improbabilidade do emprego de um mecanismo administrativo de proteção civil para ferir o maior tesouro que o Constitucionalismo pode dar: as liberdades».

URGÊNCIA DO FIM DO ESTADO DE EMERGÊNCIA

Os pressupostos para decretar do estado de emergência continuam de pé. O que mudou é bem mais prosaico: «Vários apoios acabam com o fim do estado de emergência». Entramos na era do estado de calamidade, com várias questões constitucionais por resolver e com a Justiça a meio gás.

COSTA VERGA AO FUTEBOL

Bastou a Altice fazer stop aos pagamentos... E o primeiro-ministro lá cedeu! Apesar de todos sabermos que quando a luta aquece o PS apenas se preocupa com os grandes, António Costa escusava de protagonizar o triste espectáculo de reduzir o futebol a apenas três clubes.