Para Costa, Lisboa é Portugal e o resto é paisagem

«A vitória de Costa nas próximas eleições já não depende apenas dele. Depende sobretudo da facilidade ou da dificuldade dos acontecimentos durante os próximos dois anos. E da capacidade da oposição explicar aos portugueses que o país tem um PM que se preocupa com os corredores políticos de Lisboa, mas ignora o resto do país».

"Tempo de Escolha"

«É o novo livro de António Barreto. O Observador faz a publicação de um excerto do prefácio, no qual o autor mostra uma visão preocupada sobre a actualidade em Portugal e no mundo».

Ainda se fossem cães

«Quando temos medo de ser o que somos, quando abdicamos dos nossos valores porque tudo é relativo, sobram os animais a lembrar-nos aquilo de que somos capazes. Os humanos esses só servem para ilustrar a nossa impotência».

What else?

#discotexas

«O episódio de violência no Urban Beach, em Lisboa, é apenas a moldura em vídeo do quadro de impunidade em que atua, há demasiados anos, o mundo da segurança na noite. Querer ter homens afogados em testosterona com poderes de avaliação psicológica dá nisto. A única coisa boa foi termos descoberto que há gente acordada de madrugada no Ministério da Administração Interna que, àquela hora, não quer entrar, mas sim fechar discotecas».

Azar na Bolsa

«A queda abrupta das ações dos CTT nos últimos dias é mais uma prova de que a Bolsa portuguesa não é um local recomendável para os pequenos investidores». 

#ilhas

«Fez-se silêncio na sala. Júlia voltou para a janela. O Mundo pode caber numa ilha. (Em honra dos 13 moradores do bairro do Cruzinho, no Campo Alegre, no Porto, que alguém quer transformar numa torre de 10 andares)».

Operação Zeus: MP acusa

«O Ministério Público deduziu acusação contra os 86 arguidos no âmbito da Operação Zeus, por corrupção nas Messes da Força Aérea».

É Sábado! What else?

CABRITA IMPEC

Eduardo Cabrita ordenou uma investigação à empresa de segurança PSG, imediatamente a seguir a ter feito o que lhe competia.  Agora, só falta averiguar o que se passou com a PSP...

GOVERNO MANDA FECHAR URBAN BEACH

Eduardo Cabrita começa bem no Ministério da Administração Interna. Rápido, certeiro e implacável com o intolerável: «O Ministério da Administração Interna ordenou esta sexta-feira o encerramento da discoteca Urban Beach, na sequência das agressões que vieram a público esta quarta-feira». Agora, outra prioridade: caçar a licença da empresa de segurança: chama-se PSG.

URBAN BEACH E... SITUAÇÕES

As justificações do presidente do conselho de administração dizem tudo: «São situações que nos ultrapassam».

Vice-presidente e ex-conselheiros da Catalunha em prisão preventiva

«A juíza da Audiencia Nacional aplicou a medida cautelar mais pesada para os oito ex-conselheiros do governo catalão: prisão preventiva. Puigdemont pode ser alvo de mandado de captura internacional».

Jogos de estratégia. Crónica de uma batalha antecipada

«Ainda não é conhecido o efeito dos incêndios de Outubro na popularidade quer do PS, quer do Governo, quer do próprio António Costa. E também é verdade que o executivo não se aventurou a apresentar uma moção de confiança após esta segunda tragédia, garantido que tinha o chumbo, pelos seus parceiros no Parlamento, da moção de censura apresentada pelo CDS-PP. Mas nada disso dá garantias de que o PS tenha posto de parte a ideia de que pode ser mais beneficiado com eleições antecipadas do que se levar o mandato até ao fim».

What else?

ERA UMA VEZ...

Um país digno... Em que uma espécie de troglodita não se atrevia a abusar do seu estatuto e condição... Ou até a constituir um bando de pares para espancar furiosamente miúdos indefesos, à luz do dia, qualquer que seja a motivação, perante a indiferença de muitos e muitos outros... Enfim, garotos! Afinal, crápula sempre rimou com canalha!

P. S. Urban Beach. Câmara de Lisboa pede reunião de emergência para avaliar caso.

P. P. S. Os relatos de violência contados por quem foi ao Urban Beach.

Para que serve o PSD? Santana e Rio ainda não nos disseram

«O título deste texto não pretende ser uma provocação. É antes uma pergunta séria e legítima que devia estar a ser respondida pelos dois candidatos à liderança do PSD, o maior partido da oposição. Infelizmente, por agora, o que mais temos visto na contenda entre Rui Rio e Santana Lopes é sobretudo um esgrimir de figuras de estilo. Um diz-se mais de afetos, o outro de “contas certas”. Um segue o modelo Marcelo, o outro aposta na versão Cavaco. Mais do que o estilo da futura liderança, parece-me que o PSD tem de se repensar enquanto partido. Deve discutir a sua essência, o seu lugar no espetro político e na sociedade».

Quando a rã é mesmo do tamanho de um boi

«No ano passado terão sido despejadas 1931 famílias. Cerca do dobro (91,7%) do número de 2013. Nos primeiros nove meses de 2017, já houve 1480 despejos decretados. São 5,5 famílias despejadas por dia. A narrativa não bate com a realidade».

A fúria contra o alojamento local e a turismofobia

«Lisboa reconstruiu-se com o turismo. Todo o discurso que está subjacente à guerra contra o alojamento local e ao turismo radica numa falta de memória do que era a Lisboa degradada de há apenas 10 anos e numa nostalgia de centro histórico paradisíaco que nunca existiu».

A política orçamental como ciência eleitoral

«O fim do regime simplificado para os recibos verdes é coerente com uma política orçamental concentrada no mercado eleitoral».

What else?

Ordem contratou e pagou milhares de euros a vogais do Conselho Geral

«Auditoria concluiu que Ordem dos Advogados não dispõe de qualquer instrumento de controlo sobre a execução do orçamento, capaz de corrigir os desvios».

O acórdão do Porto: outros problemas

«Na jurisdição penal, as leis processuais têm vindo a limitar as competências do MP, impedindo-o de poder fazer reapreciar muitas das decisões dos tribunais».

A Revolução russa teria um fim diferente se Trotski vencesse Estaline?

«As tentativas de branquear Trotski, como as de Francisco Louçã, em nada diferem das de branquear Lenine ou Estaline. Todos viam o futuro da URSS sem democracia e sem as mais elementares liberdades».

A cultura do assédio

«O silêncio em Hollywood é tão insuportável como o que se instala num escritório anónimo de Portugal. Na essência, é a mesma forma de domínio, de violência cobarde. Não é feita em casa, não recorre a mocas com pregos, mas crava marcas profundas. A cultura da permissividade não pode ser uma desculpa. Nem as tradições de uma sociedade machista. Seja qual for o palco. Independentemente dos atores».

Catalunha: soma e segue

«Por outras palavras, o que sucederá em Madrid no caso – não impossível! – de a actual maioria separatista voltar a ter a maioria por um deputado que seja? Presumivelmente voltaria tudo à estaca zero».

Assinar é de homem

«A indignação generalizada teve reflexo numa petição “Essa Mulher Somos Nós”, que, tendo sido lançada no dia 26, já conta com 26.000 assinaturas. Seja homem ou mulher, leia e assine».

Crimes informáticos

Está a dar... Para o torto.

Costa nunca esquecerá a fama de insensível

«Costa e os socialistas ficaram furiosos com os recados de Marcelo e foi só uma questão de tempo até as figuras secundárias ou os cães de fila começarem a disparar na direção de Belém. Depois foi o recuar das linhas da frente, onde está o inevitável João Galamba, por ordens do primeiro-ministro».

E depois da indignação?

«A esmagadora maioria da jurisprudência vem aplicando penas deste género em crimes de violência doméstica. Será isso sinal de complacência com a violência doméstica ou há motivos fundados para que assim seja? Já agora, em comparação com outros países, como estamos? Há estatísticas? Também é assim por lá, a ideia de que a prisão não é o caminho? De que há atenuantes deste calibre? Há estudos sobre o porquê e, se calhar, da razão de ser assim? Que este acórdão possa servir para muito mais do que a indignação».

What else?

Quem é quem entre os independentistas catalães?

«Foram 72 os parlamentares que declararam a independência da Catalunha, mas entre eles há quatro cujo papel foi essencial para o "procès". Desde a revolucionária Gabriel ao jornalista Puigdemont».

Marcelo afónico?

A notícia chegou: «Ladrões de Tancos 'devolveram' caixa não contabilizada no assalto». Ou Marcelo está afónico, o que se compreende dada a intensa actividade discursiva do presidente da República, ou então é muito estranho este silêncio em relação ao gozo com as Forças Armadas, aliás, com o Estado. Talvez, um comunicado...

I per als homes valents

«Puigdemont. “A Catalunha é um problema europeu. Estou em Bruxelas para obrigar a União Europeia a encontrar uma solução”».

Êxodo

Disponível em www.rcpedicoes.com

Viver no Norte de África?

«O problema aqui é a distribuição territorial e sazonal. Ou seja, não há água suficiente onde ela é mais precisa e não há água suficiente quando ela é mais precisa. E é isso que é preciso mudar. Nestas alturas, não basta o apelo à poupança ou ao bom uso. Constituem-se comissões da seca para quê? Promete-se investir milhões, como no caso dos incêndios, e quando o ciclo seco termine e venha novo ciclo chuvoso, tudo é esquecido. Não há um plano nacional de longo prazo para reter a água nas geografias mais prementes, e isso é essencial».

A borla fiscal ao Estado chinês

«E foi assim que, nos últimos anos, 725 milhões de euros, limpos de impostos, puderam sair dos bolsos dos consumidores de eletricidade para o Estado chinês. Foi um bom investimento estrangeiro? Para a China Three Gorges, certamente. Para Portugal, dificilmente».

What else?

O homem da pausa

«Pedro Santana Lopes é o morto-vivo mais experiente da política portuguesa».

O grande combate do PSD

«É preciso lutar contra o amiguismo, a cunha, o tráfico de influências - hábitos que o PS, sendo historicamente um partido associado ao funcionalismo público e com fortes ligações à Maçonaria, alimenta e favorece. Nomeiam-se pessoas porque são filhas deste ou daquele, ou mulheres, ou amigas. Ou por serem companheiros de partido».

Nem tudo é economia

«O ciclo económico continua favorável para quem governa, mas na gestão do Estado nem tudo se resume a economia. Pedrógão e o apocalipse na Beira lembram que a arte de governar ultrapassa a sorte na economia e a pura habilidade política».

O comando não é Meo

«À Anacom exige-se um papel ativo e ao legislador um olhar cada vez mais apertado para os abusos das empresas. Mas nós, consumidores, também temos de exigir mais. E obrigar a uma fiscalização feroz que nos defenda efetivamente desta maré que, não apenas nas telecomunicações mas também na energia, atropela os clientes com tarifários complexos e carregados de ratoeiras. Sempre que se sentir lesado nos seus direitos, faça o favor de reclamar. Só assim poderemos ter de novo o comando».

Penas pesadas

«Se fosse a juíza, mudava de vida e começava a ler qualquer coisinha. Levar com uma moca dói. Mas há penas alheias que esmagam muito mais».

50 Anos da Universidade Católica

«A razão que explica o sucesso entre nós da Universidade Católica — que não é financiada pelo Estado — é simplesmente a escolha livre dos alunos e das suas famílias».

What else?

Telecomentário=Estado+‘sistema’

«Na minha apreciação subjectiva, 51 em 58 dos comentadores (88%), aberta ou veladamente, de ‘esquerda’, ‘centro’ ou ‘direita’, são defensores do ‘sistema’. Apenas sete (12%) não são ‘sistémicos’».

À espera de Portas (2)

Paulo Portas a comentar a Catalunha, na TVI, precisamente na semana em que a oposição venezuelana recebeu o prémio Sakharov, deixa um sabor amargo sobre tanto que poderia dizer sobre os negócios entre Portugal e a Venezuela. Até um dia... Sem arraia miúda e demais amigos estrangeiros!

Os populares

«Espantoso país este que tem como primeiro-ministro um derrotado nas legislativas e o homem que ganhou essas legislativas se demite de líder partidário porque perdeu as autárquicas».

What else?

Sarjeta, poder e o Diabo

«Como é costume, quem se lixa é o mexilhão, entalado entre o regabofe pornográfico do sensacionalismo, disfarçado de campeão da liberdade, e o respeitinho, o controlo e as meias- -verdades de órgãos oficiosos dos vários poderes, disfarçados de arautos do bom senso».

O vírus novo-rico

«O vício de Portugal é ser rico. Quando se vê fraco, pobre e ameaçado, como de 1974 a 1992, vem ao de cima o melhor de si, vencendo obstáculos intransponíveis. Logo que se sente próspero e abastado, com a pimenta-da-índia em Quinhentos, o ouro do Brasil em Setecentos e os empréstimos da Europa no euro, tudo descamba. O veneno é sempre novo-riquismo, armando aparência sem conteúdo».

#éTOP

«A todos os que estão tentados a arriscar uma graçola marialva ("o teu tope é tope"), só tenho a comunicar o seguinte: sTOP!».

Negócios e... Pândego

«Paulo Azevedo: venda da TVI é "aberração" que a Assembleia da República deve travar».

Rio e... Certezas

«Santana foi uma quarta opção contra mim».

Santana e... Dark brick

Pacheco Pereira, a (velha) parede de Pedro Santana Lopes.

Strippers, conspirações e assassinatos: o que revelam os ficheiros Kennedy

«São mais de 2.800 ficheiros libertados esta quinta-feira, 54 anos após a morte de Kennedy. Entre os documentos já lidos, há registo de conspirações para matar Fidel, festas de sexo e outros episódios».

É Sábado! What else?

A Operação Marquês e o “jornalismo de sarjeta”

«A investigação do Correio da Manhã com a deslocação de jornalistas a Paris seguia um caminho que se veio a revelar coincidente com o da investigação criminal: os indiciados gastos excessivos de Sócrates. Chama-se a isto jornalismo».

A revolução de outubro

«PCP e BE estão com a solução governativa apenas para o bife do lombo; quando for para roer o osso, o PS fica sozinho na empreitada»

Assédio sexual, abusos abjetos e aproveitar a onda

«Assédio sexual, abusos abjetos e aproveitar a onda».

Ninguém vai salvar o “país rural”

«A pretexto da floresta, o governo vai tornar a vida ainda mais difícil às populações rurais. A Idade Média foi o tempo dos povoadores. Vivemos agora no tempo dos despovoadores».

O país pequenino

«Rui Rio tinha toda a razão quando um dia disse: "Num país profundamente centralizado como Portugal, lançar uma candidatura presidencial vencedora e nacionalmente reconhecida, a partir de uma cidade que não a capital do país, é uma tarefa muito próxima do impossível". Riram-se dele na altura, mas não tem graça nenhuma. Um país pequenino é isto».

“Sí”. 27 dias depois do referendo

«27 dias depois do referendo, o parlamento catalão declarou independência após votação secreta. Com o 155 aprovado no Senado, Rajoy quer demitir o governo de Puigdemont e pede "tranquilidade"».

Catalunha: dia D

«Catalunha pode estar prestes a declarar independência».

A Guerra dos Tronos

«António Costa tinha um sonho: chegar ao governo, comprar as esquerdas, esconder a 'austeridade' (em cativações e impostos indirectos) e contentar o eleitorado com a devolução de rendimentos. No fim desta estrada, estaria a maioria absoluta. Se juntarmos ao pacote um Presidente manso e uma oposição desdentada, a viagem seria tranquila. Infelizmente, uma tragédia sem nome por incúria do Estado fez descarrilar a carruagem».

Violência doméstica. O crime de que a justiça se ri

«A demência do acórdão da Relação do Porto vem acordar-nos de uma maneira radical – pela invocação do adultério como crime, por exemplo – para o desprezo a que a justiça portuguesa vota os crimes de violência contra as mulheres. Depois, quando as mulheres são mortas, a justiça entra em ação: o assunto passa a homicídio. As cabeças dos juízes da Relação e de outros são corresponsáveis pelos femicídios».

JFK e... Limites

«How you can view the JFK assassination documents».

What else?

Tácticas de austeridade escondida

«O Governo não virou a página da austeridade, escondeu a austeridade pondo em risco os serviços públicos. A tragédia dos incêndios pôs a nu essa estratégia de cortes».

O oxigénio de Santana

«Mais surpreendente do que a candidatura de Pedro Santana Lopes à liderança do PSD, só mesmo a velocidade com que a ideia de uma vitória da sua candidatura está a ser assumida por muitos comentadores».

Gritar mais alto

«Os falhanços revelados pelos incêndios se destacam sobretudo pelo número direto de mortos. Porque o Estado, ou seja, os políticos, falham todos os dias. Falhas que ficam à vista quando se percebe, como na semana passada, que há 2,6 milhões de portugueses em risco de pobreza (25,1%), e que os mais afetados são as crianças e os jovens (27%), sem que se note a mais vaga das intenções políticas de avançar com um plano de combate. Falhas que ficam à vista quando se lê, como nesta semana, que os políticos permitam que haja empresas a cobrar 90 cêntimos por uma refeição escolar, para ganhar os concursos (mais ou menos o mesmo que custa alimentar um cão a ração), com consequências para a saúde das crianças. Falhas que ficam à vista quando se lê, como há uns dias, que no próximo ano vão ser derretidos mais mil milhões de euros dos nossos impostos a pagar bancos falidos (BPN, Banif, BES), mais do dobro do dinheiro que o Governo de turno vai atirar para cima das cinzas, com a secreta esperança de assim disfarçar o negrume. Talvez Telmo Correia tenha alguma razão. Faz falta gritar mais alto. Aos cidadãos, não aos políticos».

Santana e... Dark jam

Santana Lopes deu a entrevista mais peganhenta da sua carreira política... Com alguma cor, é verdade, tipo geleia com ponto alto. Mas ainda não cola, pois não?

Oposição venezuelana vence prémio Sakharov

«Parlamento Europeu atribui prémio Sakharov dos direitos humanos à oposição democrática venezuelana».

A #MeToo Moment for the European Parliament

Um dia diferente.

Paleio e dinheiro

Costa já recuperou. E já começou a atirar dinheiro para cima dos problemas. E, sorriso rasgado na cara, prometendo o que sabe não conseguir fazer. Até um dia... Há lições que não se deviam esquecer...

O que António Costa aprendeu em 2011

«É assim que António Costa vive: garantido pelo BCE, focado nas suas clientelas, e contando com o silêncio do PCP e do BE. A oligarquia encontrou a receita perfeita para gerir o declínio do país».

Estava tudo a correr tão bem

«O verão de 2017 vai ficar na nossa história como o verão em que um governo triunfal, cheio de si e dos seus sucessos, presidiu à maior tragédia portuguesa da época contemporânea».

What else?

Marcelo dixit... E?

«Acórdão polémico. Marcelo diz que todos devem cumprir Constituição de 1976».

Dois juízes que adorariam viver na Arábia Saudita

«Não faço ideia se o magistrado Neto de Moura teve algum desgosto na vida que o leva a achar as mulheres o diabo na terra. Mas sei, lendo alguns dos acórdãos que escreveu sobre adultério, que tem uma forma estranha de encarar a traição feminina e que, por esse motivo, acha que quase tudo é legítimo aos homens enganados».

2605 funerais

«No ano passado, morreram 2605 portugueses à espera de uma cirurgia. Sete por dia. Destes, 231 eram doentes oncológicos. O arrasador relatório do Tribunal de Contas ao sistema público de saúde português (2014-2016), conhecido no epicentro de um turbilhão social - e por isso mesmo mitigado no impacto mediático - carece de explicações urgentes e cabais. Como em Pedrógão, como nos mais recentes incêndios, o Estado também falhou clamorosamente a estes portugueses».

O juiz e os crimes de honra

«Digo há muito tempo que os juízes deviam ser periodicamente submetidos a testes psicológicos. Alguém desprovido de empatia não é capaz de julgar o que quer que seja que envolva pessoas e vidas».

Felizmente há Marcelo!

«Marcelo Rebelo de Sousa, entre o sentido de Estado que sempre teve e o grande cristão que (principalmente) sempre foi, lembrou-se de nós, confortou-nos e devolveu ao País um mínimo de dignidade».

O último macho da coutada ibérica

«O Estado não pode inventar, nem injustiçar, nem dizer disparates. Com o enorme respeito que tenho pelo poder judicial, o “Estado a agir” não pode defender enormidades destas».

What else?

Censura e... Aviso

«Cristas: Incêndios mostraram “político habilidoso” quando país precisava de um estadista». Ficou o aviso!

Caso Sócrates: o escândalo em minidocumentário

«Era uma vez em Portugal».

Tempos Máximos de Resposta Garantidos: desculpe, pode repetir?

«Será que os portugueses conhecem os seus direitos enquanto utentes do SNS? Se não conhecem, como podem exigir dos serviços, individualmente ou em associações, o seu cumprimento?».

Neto Moura e Maria Luísa... Complacência

Os dois juízes desembargadores do Tribunal da Relação do Porto saltaram para a ribalta pelas piores razões. E o acórdão está por de mais divulgado e classificado. Mas depois da onda de indignação importa perguntar: quantos Netos Mouras e Marias Luísas convivem connosco (salvo seja!) ou vivem ao nosso lado?

Fazer as contas ao que é importante

«Os últimos anos mostraram que, quando se ataca direitos, salários e o Estado social, o Excel dá sempre erro e a economia piora. Contas certas são as que melhoram a vida de quem vive e trabalha neste país e, dessas contas, grande parte ainda está por acertar».

Os oportunistas

«Para PCP/BE, cortes salariais são inaceitáveis e merecem moção de censura. Mas falhar na protecção da população não merece e quem a propõe é “grotesco”. O acesso ao poder faz, vê-se, toda a diferença».

Cambridge divulga

«A Universidade de Cambridge divulgou pela primeira vez de forma gratuita a tese de doutoramento de Stephen Hawking e os servidores da instituição foram abaixo por excesso de procura».

Corja e... Boçalidade

Há um verniz brilhante que até faz parecer diferente. Mas, afinal, nunca resiste ao escrutínio e ao tempo. Na Justiça, como em qualquer outra área, com mais ou menos avanço informático, a boçalidade da corja vem sempre à tona: «O adultério da mulher é um atentado à honra do homem». 

Tábua rasa

«Esta decisão judicial reflete um total desfasamento face à realidade atual e face a uma sociedade que é felizmente muito menos tolerante a atos de violência como os que originaram o referido processo judicial do que aquela que os Senhores Juízes Desembargadores responsáveis por esta decisão parecem idealizar».

What else?

Rio... Seguro!

«Rui Rio rejeita "espectáculo ambulante" proposto por Santana Lopes».

Quarto Escuro

«Eu vi o futuro. Eu vi o futuro e é totalmente machista. Em 2049, na nova distopia de ‘Blade Runner’, acontece o mesmo de sempre: o herói é um homem cuja fantasia familiar-erótica é chegar a casa e ter uma mulher que se liga e desliga com um simples clique».

A outra face de Costa

«[Constança Urbano de Sousa] Sacrificou-se mais do que ele, sobretudo quando andou, no seu jeito atarantado, a aguentar os efeitos da tragédia de Pedrógão, enquanto Costa gozava uns dias de descanso, longe do caos da nação, numa qualquer praia espanhola. E assim se percebe que talvez estivessem bem um para o outro. Essa é a conclusão política mais perturbadora destes dias malditos em Portugal».

Macho à la carte

«Juiz desculpa violência doméstica com adultério da mulher».

O meteorologista já chegou a São Bento?

«A tragédia deste Verão não tornou mais frágeis os acordos PS, BE e PCP. Pelo contrário, deu aos seus protagonistas o cimento mais poderoso de qualquer ligação: o medo. Só a meteorologia os assusta».