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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, outubro 07, 2015

O líder derrotado começa a negociar

Mandatar um líder político derrotado para negociar... só mesmo neste PS, cada vez mais desnorteado. Com mais ou menos zigue-zague estonteante, mas sempre agarrado ao lugar de secretário-geral, António Costa mostrou regozijo por ter recebido o mandato da Comissão Política do PS para fazer uma «primeira avaliação das possibilidades que existem» para a formação do governo. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas devem ter aberto o melhor champagne, moderadamente fresco. E Catarina Martins e Jerónimo de Sousa também devem ter escolhido uma boa garrafa de vodka, bem geladinha. 

P. S. Os socialistas vão ter liberdade de voto na primeira volta das presidenciais. A não haver uma segunda volta, António Costa teve mesmo um dia em cheio, que não será facilmente esquecido.

O suicídio do PS

Razão tinha Churchill

Anatomia de um golpe

«A aplicação tóxica de 897 milhões de euros no Grupo Espírito Santo só foi possível num país em que os gestores poderosos se sentem impunes. E onde ninguém, nem a autoridade bolsista, se preocupa com os pequenos acionistas».

Amar o sistema

terça-feira, outubro 06, 2015

Adeus, velho PS

Faz-se tempo

O recado eleitoral


Há gatos no Rato


O plano de Putin

segunda-feira, outubro 05, 2015

Obviamente, demita-se!

Vitória da estabilidade e juventude

Adeus, velho PS

Um caso de estudo


Misérias políticas




O acelerador e o travão




Prioridade ao compromisso contra a austeridade

António Costa e a derrota “poucochinha”

Pedro e Paulo ganharam, mas o grande vencedor foi Portugal

domingo, outubro 04, 2015

Seguro: o adeus a uma certa tralha

De acordo com as projecções de todas as televisões, a vitória da coligação PAF (PSD/CDS-PP) é muito mais do que a validação de um caminho para a governação. É a derrota estrondosa de António Costa, o líder de uma certa facção socialista que tinha o PS refém, e de um par de ressabiados que odeiam Passos Coelho e Portas. Mas também é a penalização do aventureirismo político, da traição pessoal, do abuso do poder, da corrupção de Estado e dos truques mediáticos. Em síntese: seguro é o adeus a uma certa tralha que quase liquidou o país.

P. S. O balanço do resultado eleitoral não deve branquear os vencedores e os vencidos, nem tão-pouco menorizar o papel de quem mereceu o dever de fiscalizar o novo governo nos próximos quatro anos.

sexta-feira, outubro 02, 2015

A dura lição de 4 de Outubro

Falta a uma certa classe política perceber que só tem futuro se deixar de entender o Estado como coisa sua. Nunca é tarde para começar a perceber que há responsabilidades passadas que não se podem esconder, eternamente, debaixo do tapete do tempo.

Legislativas 2015: chiu, ninguém diga nada

Plano B? Coligação à esquerda? Com quem? Com o PCP? Os Verdes? O Bloco? A esquerda dos negócios continua a sonhar...

Legislativas: os dados estão lançados

Realidade à direita: Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a dois deputados da única maioria absoluta natural e possível:
Realidade à esquerda: com a maioria dos votos, a divisão no seio da esquerda torna contranatura e impossível uma maioria formada pelo PS, CDU e BE.
Realidade/Surpresa: PAN e Livre podem eleger um deputado cada.
FACTO: no último dia de campanha eleitoral, abriu a caça ao voto dos indecisos e abstencionistas.

Passos/Portas versus Costa: uma questão de credibilidade?

Ler o povo

É simples


quinta-feira, outubro 01, 2015

A coligação pode ganhar as eleições...?

Habemus Papam

Interrogações


Fixos e protectores

«Votem como pensam e não como o que os intermediários dizem para pensar».

O tabu do passado



quarta-feira, setembro 30, 2015

O mistério de António Costa

A surpresa eleitoral do próximo domingo

Legislativas 2015: As imagens/notícias que vão decidir

21 de Novembro de 2014: José Sócrates é preso.

28 de Setembro de 2014: António Costa,
vencedor das primárias do PS,

entra na sede do largo do rato.


28 de Setembro de 2014: António José Seguro
apresenta a demissão da liderança do PS.
17 de Maio de 2014: Troika sai de Portugal.
2 de Julho de 2013: Pedro Passos Coelho,
após o pedido de demissão de Paulo Portas,
recusa abandonar o cargo de primeiro-ministro.



23 de Março de 2011: José Sócrates apresenta a demissão,
 ao lado de Fernando Teixeira dos Santos,
após pedir o resgate internacional.

Precisa-se: Explicador de democracia para o PS

«Foi também pelo direito divino estelar do PS que nos últimos dias temos assistido às tendências ditatoriais de António Costa. Quando se aventou que a coligação poderia ter mais mandatos na AR do que o PS, tendo este mais votos, os socialistas logo clamaram que o que interessa é o número de votos. Quando as sondagens começaram a apresentar a coligação à frente do PS com distância razoável, algo mais surreal sucedeu. Costa fez saber que, ganhando ou perdendo as eleições, ele pretende governar. Os eleitores que tenham paciência, mas o candidato Costa meteu na cabeça que é o homem providencial para salvar o país (que tenha aplaudido todas as políticas que faliram o país também é um mero detalhe, e quem liga a detalhes?), as eleições são um formalismo (enfim, as boas gentes do PS têm de suportar estes formalismos de vez em quando para fingirem ardor democrata), mas, vamos lá falar a sério, quem decide quem é o próximo primeiro-ministro é o capricho de António Costa».

O que dizem os números

«PSD e CDS têm avanço sobre o PS».

O poder dos votos

«A maioria dos catalães votou contra os independentistas».

Já vai tarde

«Não tarda e diz-se para aí que os liberais dão injeções atrás da orelha aos velhos e comem criancinhas ao pequeno-almoço. Deve ser por causa deste género de conversa da treta que, a meros quatro dias das eleições, aumentam os indecisos e cada vez menos gente diz ir votar na coligação e no PS. Esta campanha cansativa conseguiu o prodígio de desmobilizar ainda mais um eleitorado já desmobilizado. Felizmente está a acabar. Já vai tarde».

Refletir sobre a reflexão

Quando volta a troika?

terça-feira, setembro 29, 2015

O custo do Novo Banco


A fraude do planeta limpo

O pântano dos cenários


Passos/Portas versus Costa: uma questão de credibilidade?

segunda-feira, setembro 28, 2015

«O regime mudou no dia do ‘não’ a Salgado»

A esquerda odeia mesmo a democracia

É acusar pessoal, é acusar que só falta uma semana

E o Presidente?


Vamos lá avivar a memória

Ver o futuro à luz do passado

As 50 sombras de Sócrates


domingo, setembro 27, 2015

Coligação 1 - PS 0

O 1º acórdão a favor de Sócrates

À medida que surgem os velhos rostos do PS...

Não há sinais de Manuel Dias Loureiro & companhia na campanha da coligação, entre outros destacados militantes do PSD e do CDS/PP que enterraram o partido e o país no passado. Por sua vez, na campanha de António Costa, começam a surgir às catadupas os "velhos rostos" do PS, aqueles barões dos grandes negócios que enchem a boca com solidariedade e povo, pois claro, que levaram o país ao descalabro.

Há milagres?

«As conferências de peritos na televisão discutem ardorosamente as razões por que ele vai perder. Estão a pôr as barbas de molho? Acreditam mesmo que percebem Costa e o seu bando? O próprio Costa acredita ou dá a impressão de acreditar. Um dia declara que não tenciona aprovar o orçamento da coligação (que ele, de resto, não conhece). No dia seguinte, anuncia que impedirá um eventual governo da direita, porque ele é o único homem capaz de criar um consenso nacional e garantir a estabilidade. Não se sabe se trouxe estas manias da Câmara de Lisboa ou se o ataque de nervos foi recente. Mas muita gente abre a boca de espanto com estas novas pretensões do homem que dividiu o PS e laboriosamente se afastou da esquerda radical com um grosso programa, que dez sábios lhe fabricaram por amor».

A Comunicação Social deixa transparecer alguma orientação partidária?

«Os media preocupam-se sobretudo em perpetuar o statu quo político e estão pouco ou nada abertos à alternativa e à mudança. E perpetuar o statu quo significa dar predominância aos dois partidos que têm assegurado a alternância: PSD e PS (o centrão). A prova é que as televisões (e de certo modo também as rádios) entenderam, do alto da sua potestade, que apenas os líderes desses partidos tinham direito a debate em canais generalistas, os únicos a que toda a população tem acesso, ficando o resto, a existir, para o cabo, visto sobretudo pela classe média, mas só entre partidos com assento na legislatura cessante, sem inclusão sequer daqueles que as sondagens – tão acarinhadas pelos media – anunciam que entram no próximo parlamento. Dizem que o critério é "jornalístico", porque só um daqueles dois líderes pode vir a chefiar o Governo. Ora, isso é uma perversão do acto eleitoral e da própria democracia. Do acto eleitoral, porque as eleições não são para primeiro-ministro, são sim para deputados. Da democracia, porque se deve considerar que, em qualquer eleição democrática, à partida tudo está em aberto».

sexta-feira, setembro 25, 2015

A direita leu Sun Tzu

MP quer prisão efetiva de Rendeiro e de ex-administradores do BPP por burla

O momento fofinho do Pedro e do Paulo

Lição de coisas

Passos e a maioria



É obra!




Recurso de Sócrates deferido

«Defesa poderá ter acesso às provas da investigação».

quinta-feira, setembro 24, 2015

Os défices e os governantes

Revisão dos défices pelo INE
2010
2011
2012
2013
Défice anterior (SEC95)
9,8%
4,3%
6,4%
4,9%
Défice revisto (SEC2010)
11,2%
7,4%
5,5%
4,9%

Os pés pelas mãos




Dinheiro a render




Sempre soundbites?!




O monstro indomável



Europa rica ou pobre Europa?

A reunião (tardia) dos dirigentes dos 28 membros da União Europeia para fazer face à vaga de refugiados revelou até que ponto a Europa está necessitada de líderes e verdadeiros estadistas. Afinal, o problema não é, nem nunca foi, só português... 

Pecados originais

Bolas novas

quarta-feira, setembro 23, 2015

"O PS não percebeu que o país mudou"

A desgraça das sondagens

A máquina de calcular

Tsipras em Barcelona

«Depois da Grécia e antes de Portugal, este domingo a Catalunha vai a votos e vive a fase Tsipras-radical».


Surpresa política



Esta não é a solução

A cura da Europa

terça-feira, setembro 22, 2015

A campanha eleitoral: os sinais da diferença

Começam a surgir, aqui e ali, alguns trabalhos jornalísticos sobre os pequenos partidos que concorrem a um lugar na Assembleia da República. É um óptimo sinal! Ainda há esperança que esta campanha eleitoral sirva, de facto, para esclarecer os eleitores.

Elogio do eleitor

«O centro que faz maiorias fecha-se em copas: ou ainda não decidiu, ou ainda não quer revelar onde vislumbra, desta vez, uma solução estável de governo».

O bom senso das famílias



A música de Crato

segunda-feira, setembro 21, 2015

Repitam todos agora: “Portugal não é a Grécia”

Pobres de nós

«A política não é um jogo pacífico e António Costa, que o sabe muito bem, não se ilude com certeza sobre os perigos da sua situação. Uma única coisa o pode salvar: conseguir a maioria absoluta para o PS. Mas presumivelmente, e apesar da propaganda que se fez sobre o debate com Passos Coelho, não parece que chegue lá. Não admira que perante o que, para ele, é a ingratidão e a cegueira dos portugueses, Costa ameace agora arrastar o país consigo. Sem surpresa nenhuma para mim, que estava à espera de um golpe destes, o admirável candidato do PS anunciou anteontem solenemente no Seixal que não tencionava “viabilizar” (ou sequer negociar) o orçamento de Estado da coligação. Ele não ignora as consequências desastrosas para os portugueses desse acto suicida. Pelo contrário. De qualquer maneira, prefere um desastre com ele do que um desastre sem ele. Suceda o que suceder».

Sócrates e Costa são as duas faces de uma má moeda

Capacete e galochas

Prisioneiro do euro

«Costa persegue uma via inexistente entre a alegria na austeridade e a saída do euro».

A vitória do Syriza




29 conselhos a Costa para ver se começa a subir nas sondagens nem que seja só um poucachinho

domingo, setembro 20, 2015

Do Syrizar ao novo debate Passos Coelho/Costa

O início da campanha e a dinâmica das sondagens diárias tornam cada vez mais inevitável um novo debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa. Não tarda nada, a evidência vai emergir como se fosse algo incontornável, mas será que vale a pena? Sem tabus, e sem esquecer um debate com todos os líderes partidários, é claro que sim.

sexta-feira, setembro 18, 2015

O comediante

«Deixemo-nos de tretas. João Araújo diz que o Ministério Público tem vindo «a bater em retirada» e que chega a ser «patético». Ora, eu vejo precisamente o contrário: vejo que o Ministério Público tem vindo a avançar no processo – e que Araújo está em fuga acelerada para a frente. Mais: vejo que as suspeitas do Ministério Público têm vindo sempre a ser confirmadas pelo Tribunal da Relação, pelo Supremo Tribunal e pelo Tribunal Constitucional, enquanto os recursos da defesa e os pedidos de habeas corpus são invariavelmente chumbados. Perdoe-me o advogado, mas – talvez pressionado pelo seu constituinte – tem tido neste caso um comportamento que, esse sim, merece o adjetivo com que tentou atingir a Justiça: «patético». Há, no entanto, uma desculpa para isso: em muitos momentos, João Araújo parece não passar de um comediante».

O amigo alheio




Segredos




A responsabilidade é de quem a apanhar

quinta-feira, setembro 17, 2015

Passos Coelho versus Costa: ainda falta muita campanha eleitoral

Portugal não acaba no dia 4 de Outubro às 19 horas