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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, abril 29, 2013

Abril

Falta de preparação

Cenas da vida judiciária

«Um Advogado, que verdadeiramente o seja e esteja de que lado estiver, sente repulsa pela mentira, pela falsidade, pelo faz-de-conta em que Portugal se converteu».

Consenso e contrasenso

Ficção científica

Choque com a verdade

RTP: contagem decrescente para o colapso?

O Brilho Ofuscante da Lei

Rufias à solta

sábado, abril 27, 2013

Prisões: Debate na Rádio Renascença

O programa "Em nome da Lei", da Rádio Renascença, moderado pela jornalista Marina Pimentel, promoveu um debate com os autores do livro "Segredos das Prisões", António Pedro Dores e José Preto, contando ainda com a participação de Eurico Reis, juiz desembargador, e Jorge Alves, presidente do sindicato dos guardas prisionais.

Cavaco Silva e os equívocos

As leituras precipitadas da mensagem do presidente da República no 25 de Abril têm ignorado (omitido?) um ponto fulcral: os recados não foram só para o PS, mas sobretudo para Paulo Portas, de forma a estancar eventuais tentações aventureiras do CDS-PP. Por algum motivo, Pedro Passos Coelho está esfuziante e António José Seguro reagiu com firmeza e prudência.

sexta-feira, abril 26, 2013

Seguro de pedra e cal

A abertura do XIX congresso do PS ficou marcado por um excelente discurso de António José Seguro. O país tem um líder da oposição que parece estar preparado e com vontade de assumir a governação. O problema, o grande problema, são os rostos do passado que querem, custe o que custar, voltar ao poder.  O grande desafio de António José Seguro é evitar repetir o monumental erro de José Manuel Durão Barroso nas legislativas de 2002.

Artigos sobre offshores e Coreia do Norte



A novela Isaltino

A culpa não é do Excel

quarta-feira, abril 24, 2013

Isaltino: a detenção do dia

O desfecho do longo processo do presidente da Câmara de Oeiras era inevitável. Talvez para confirmar que existe Justiça em Portugal. Mas será que ela existe mesmo? No mesmo dia em que Isaltino Morais foi detido vale a pena ler a opinião de um procurador-geral adjunto.

Congresso ou ritual?

A casta do poder

A tesoura do Governo

«A reforma do Estado tem um rosto bem visível: mais cortes nos rendimentos do povo. E um pensamento único. O do Governo. É a União Nacional que voltou na indumentária do consenso do governo da troika!»

terça-feira, abril 23, 2013

Um golpe ruinoso

Não (em)prestam

É com o consenso que o País se trama

segunda-feira, abril 22, 2013

Desespero italiano

«Giorgio Napolitano, de 87 anos, foi reeleito presidente de Itália». 

Os 40 anos do PS

«O Governo não tem representado o País junto dos credores. Antes tem representado os credores no País».

A segunda mentira

MP e Polícia Judiciária

Consenso ou regresso ao passado?

Eurozona Proibida

Guantánamo: a vergonha continua

«84 dos 166 presos de Guantánamo encontram-se em greve de fome»

Viver entroikado: Haverá alguém ou alguma coisa no mundo pior que o Seguro?

sexta-feira, abril 19, 2013

Paredes e livros

«Se há 150 mil euros para limpar grafitis, não há 75 mil para apoiar a Feira do Livro?».

Moralizar o Estado

A minha carta à "troika"

A vez da esperança

segunda-feira, abril 15, 2013

Prioridades...

Ser ou não ser Venezuela

Tapar ‘buracos’

«A tão falada remodelação governamental não aconteceu, já que o que se fez foi pouco mais do que tapar o ‘buraco’ criado pela saída de Miguel Relvas».

A terceira será de vez?

«O Tribunal Constitucional não disse já duas vezes que isso é inconstitucional? Disse. O Governo ainda não percebeu? Parece que não».

Vítor Gaspar em alta

Depois de uma barreira de fogo política, o ministro de Estado e das Finanças marcou pontos importantes na agenda mediática, ainda que não tenham merecido o devido destaque, resultado da falta de isenção reinante. O anúncio de um combate reforçado à lavagem de dinheiro e o resultado de Dublin representam vitórias políticas importantes para o governo. António José Seguro que se cuide: um governo sem Relvas é outra loiça.

Isto vai lá...

«Eça disse que Portugal era um sítio ligeiramente diferente da Lapónia, que nem sítio chegava a ser».

O abre-latas

quinta-feira, abril 11, 2013

Lusoponte ou Lusopodre?

Marques Guedes: uma aposta credível

A escolha do novo ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares, Juventude e o Desporto é um sinal de bom senso. 
Poiares Maduro, como ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional. ainda é uma promessa!

Não tratamos?!

«O caos instala-se. O insuficiente financiamento dos hospitais cada vez mais afecta o tratamento dos doentes».

A comédia trágica

Agora é que vão ser elas…

Nas mãos dos credores

A impotência como destino?

Eles e o princípio da igualdade

quarta-feira, abril 10, 2013

Quanto vale o CDS-PP?

Está a caminho uma remodelação governamental profundamente negociada. Pouco ou nada vai adiantar em termos de prazo de vida do XIX governo constitucional. Porventura, o único ponto de interesse deste tardio (desesperado) movimento de cadeiras é perceber quanto vale o silêncio cúmplice de Paulo Portas. Será que um punhado de negócios, perdão, a pasta da Economia é suficiente? E será que o principal capataz de Paulo Portas também faz parte do pacote? Seguramente, os portugueses não esquecerão este partido que se move em função de novas oportunidades...

Ninguém se amarra?

O estado de JPP agrava-se visivelmente

«Cheguei a esperar que entrassem enfermeiros no estúdio».

O político Gaspar

Alguma sensatez

A seita de Sócrates

O álibi constitucional

Homenagem ao jornalista João Mesquita

«Colóquio sobre Jornalismo e Cidadania».

O delírio em política

Criticar a governação é uma atitude cívica. Mas criticar este governo, ou outro qualquer, a partir de juízos de intenção mesquinhos ultrapassa todos os limite. O delírio assaltou o debate público. E ainda lhes pagam...

Zero Absoluto

«Não é que não haja dinheiro para pagar o estado social, não há é dinheiro para salvar o sistema financeiro e pagar o estado social».

terça-feira, abril 09, 2013

Inventou guerra

«Thatcher foi pioneira desta Europa austeritária e autoritária. E isso os povos não esquecerão».

Seguro cada vez mais perto

A reacção do líder socialista à declaração do primeiro-ministro, sem pressas nem complexos em relação a fantasmas, surpreendeu pela positiva, pois manteve o rumo e a mão firme. As propostas apresentadas são exequíveis e representam um caminho alternativo, reforçando a credibilidade do candidato a primeiro-ministro. A partir de agora,  António José Seguro está em melhor condição para passar a mensagem aos portugueses, apesar da informação mainstream, sempre avessa a mudanças e sempre hostil aos líderes da oposição, sejam eles de esquerda ou da direita.

Primeiro-Mentiroso

D. Maria II, em Belém

segunda-feira, abril 08, 2013

Assim-assim

Purgatório neorrealista

É tempo de mudar

O inocente

Sol em Abril?

O domínio da tática

10% dos deputados são pseudo-comentadores na TV

sábado, abril 06, 2013

António José Seguro: encontro com a história

Toma Toma Toma

Relvas e Sócrates no país dos doutores

Não me admirava nada

sexta-feira, abril 05, 2013

Tribunal Constitucional: 850? 900? 1000?

Os números são para todos os gostos. Para já! A partir de AGORA, a conversa vai ser outra... Para os mesmos de sempre.

Tribunal Constitucional: acórdão em latim?

O folclore à volta da divulgação da decisão dos juízes do TC está ao nível do regime e dos seus órgãos de soberania.

Os tempos mudaram?

O adeus às armas

Paraísos fiscais: corrupção debaixo de fogo

Um estudo sobre titulares de contas offshore, levado a cabo por vários jornais, entre os quais não existe nenhum português, está a relançar a convicção que entre a política e os negócios continua a existir uma monumental teia de corrupção.

quinta-feira, abril 04, 2013

Socialistas: facção minoritária apreensiva

A demissão de Miguel Relvas fez emergir uma visível apreensão entre a minoria que continua a seguir cegamente o comentador Sócrates. Por que será?

Demissão, remodelação, desagregação

«Recebo um telefonema: Vê a televisão. O Miguel Relvas demitiu-se».

Passos à beira do abismo

«O primeiro-ministro continua a dar cobertura política a um ministro que mentiu no parlamento e a um alto funcionário que não tem condições nem credibilidade para continuar a liderar as secretas».

(publicado em 8 de Junho de 2012)

Relvas demitiu-se!

Eis uma lição para quem julgou que existia, em Democracia, a figura do governante inamovível, com mais ou menos rosa à mistura.
A limpeza só estará completa quando os restantes amanuenses, dentro e fora do governo, tiverem o mesmo destino: a rua!

P. S.  Ainda que o afastamento do super-ministro registe meses de atraso, nada está perdido para um eventual tacho de comentador: pode ser que, nos próximos dois anos, o 'contraditório' continue a servir de álibi à gestão miserável do que resta da estação pública...

quarta-feira, abril 03, 2013

Bolsa e a tempestade antecipada

As quedas diárias na Bolsa só podem antecipar uma decisão do Tribunal Constitucional que vai ficar na história. Pedro Passos Coelho continua sem dar um único sinal de o ter percebido. Até quando será possível ter de suportar um primeiro-ministro tão refém de si próprio?

Moção de censura (Íntegra)

"Portugal vive um momento dramático sem paralelo na nossa história recente. Em violação dos seus compromissos eleitorais, o atual Governo tem vindo a prosseguir uma estratégia de empobrecimento do País, assente numa violenta política de austeridade “do custe o que custar” e numa agenda ideológica ultraliberal contra as funções sociais do Estado. Os resultados estão à vista de todos.

§ O desemprego atinge valores nunca vistos. Há 942 mil desempregados e todos os dias há mais portugueses que perdem o seu emprego;

§ A economia está no terceiro ano consecutivo em recessão profunda (-3,2% do PIB, em 2012);

§ A dívida pública continua a aumentar (em 2012, passou de 108% para 123,6% do PIB; um aumento superior a 20 mil milhões de euros)

§ O défice orçamental falha sistematicamente as metas estabelecidas (em 2012, será de 6,4% face aos 4,5% previstos, um desvio superior a 3,2 mil milhões de euros).

As previsões já conhecidas apontam para o aprofundamento da crise nos próximos anos: mais desemprego (a caminho do milhão de desempregados), menos economia (mais do dobro da recessão prevista pelo Governo, no orçamento de estado para este ano), mais dívida pública e aumento do défice orçamental em relação ao estabelecido.

Vive-se um sentimento de desesperança e até de desespero, perante a degradação da situação económica, social e financeira do país, mas sobretudo pela perda de confiança na capacidade do Governo em oferecer uma resposta credível para a saída da crise.

Esta situação resulta em grande medida das opções e dos erros do Governo. Num contexto difícil e exigente, o Governo rompeu todos os equilíbrios necessários à boa condução do país e do processo de ajustamento. Na economia, a opção da austeridade “custe o que custar” e da desvalorização interna provocaram a entrada numa espiral recessiva e a escalada do desemprego e da dívida. Na frente do diálogo político e social, a arrogância e a autosuficiência levaram ao afastamento dos diferentes partidos, a ignorar as vozes e alertas da sociedade civil, e à marginalização dos parceiros sociais. Na frente europeia, o radicalismo ideológico, a ausência de pensamento próprio e a falta de vontade levaram o Governo a abdicar da defesa sistemática das melhores soluções para o nosso país, quer ao nível do reforço da UEM, mas também na melhoria e adaptação do nosso programa de ajustamento.

Mas pior, perante a dramática realidade económica e social em que vivemos, e num quadro de completo isolamento político, o Governo concluiu, incompreensivelmente, que o país está na direção correta e que não há necessidade de correção na trajetória do nosso ajustamento.

O Governo nega a realidade, não reconhece o seu falhanço e insiste em reforçar a dose da sua política da austeridade, com a proposta de um corte adicional de 4 000 milhões de euros nas funções do Estado. Estes cortes, sobretudo nas áreas da segurança social, da educação e da saúde, trarão inevitáveis consequências na redução do acesso aos serviços públicos e na redução das transferências sociais de que depende o rendimento de muitas famílias, já gravemente atingidas pelas políticas de austeridade. Esta opção contribuirá ainda mais para o aprofundamento da recessão, para o aumento do desemprego, da pobreza e das desigualdades sociais entre portugueses.
As principais vítimas da política do Governo são os mais pobres e as classes médias, gravemente afetadas nas suas condições de vida, de igualdade de oportunidades e de mobilidade social; fortemente atingidas pelo desemprego e, em muitos casos, confrontadas com um sério risco de pobreza.
Enquanto isso, muitos milhares de jovens, incluindo os mais qualificados, são empurrados para a fatalidade da emigração por um Governo sem visão de futuro, que se mostra incapaz de lhes abrir um horizonte de esperança.
As famílias, por seu turno, enfrentam dificuldades cada vez maiores e as taxas de natalidade caem para níveis alarmantes.
Os pensionistas e os funcionários públicos foram particularmente atingidos pelo Governo com os Orçamentos de 2012 e 2013.

O PS sempre se opôs à política de austeridade do Governo, alertando para as consequências na destruição da economia e do emprego.
O PS sempre foi claro na rejeição da política de empobrecimento e de emigração como instrumentos para a melhoria da competitividade, mostrando a sua completa incompatibilidade com o mundo desenvolvido em que nos integramos e com o país moderno que ambicionamos ser.
O PS sempre se bateu pelo diálogo político e social, afirmando em todos os momentos o seu carácter absolutamente central na resposta à crise.
Por último, o PS sempre se bateu por uma participação forte e ativa de Portugal na negociação europeia, com vista à superação da gravíssima crise que a Europa atravessa, mas também à melhoria constante e sistemática do nosso processo de ajustamento.

Os portugueses não aguentam mais. Ao contrário do que diz o Governo, Portugal não está na direção certa. Chegou a altura de dizer: Basta! Chegou o momento de parar com a política de austeridade que está a empobrecer o nosso país e a exigir pesados sacrifícios aos portugueses sem que se vejam resultados. Os portugueses cumpriram, mas o Governo falhou.

O PS tudo fez para que o Governo reconhecesse o seu fracasso, abandonasse a sua política da austeridade e mudasse de caminho.
O Governo ignorou os alertas e recusou os contributos do PS, bem como de outras organizações e movimentos da sociedade portuguesa.

A sétima avaliação da aplicação do memorando, por ser a primeira depois de conhecidos os resultados de 2012, constituía o derradeiro momento para o Governo inverter a sua política.
Avisámos o Governo de que esta seria a última oportunidade para fazer essa mudança. O Governo desperdiçou a derradeira oportunidade para mudar de rumo.
O Governo tornou evidente que não está à altura do momento que vivemos e das responsabilidades que deveria assumir.

A situação a que o nosso país chegou é de uma enorme gravidade. Os portugueses não aguentam estes níveis de desemprego, nem mais medidas de austeridade. Estamos à beira de uma tragédia social de consequências imprevisíveis para a vida dos portugueses e para o nosso regime democrático.
Nenhum órgão de soberania e responsável político pode ignorar o estado de pré-ruptura social e de espiral recessiva a que o nosso país chegou.

Se o Governo continua, cada vez mais isolado, a violar as suas promessas eleitorais, sem autoridade política, incapaz de escutar e de mobilizar os portugueses, a falhar nos resultados, a não acertar nas previsões, a negar a realidade, a não admitir a necessidade de alterar a sua política de austeridade, a não defender os interesses de Portugal na Europa, a conduzir o país para o empobrecimento, então só resta uma saída democrática para solucionar a crise: a queda do Governo e a devolução da palavra aos portugueses.

É o que se pretende alcançar com a apresentação desta moção de censura. Portugal precisa urgentemente de um novo Governo e de uma nova política.

Mais do que um ponto de chegada, esta moção é um ponto de partida para sairmos das crises que vivemos. A crise política já existe. Esta moção oferece uma solução para a crise política, como condição necessária para mobilizarmos os portugueses e vencermos a crise social e económica que nos cerca.

Há um novo consenso político e social em Portugal. Só um novo Governo, democraticamente legitimado, com forte apoio popular, estará em condições de interpretar e protagonizar o novo consenso nacional, renegociar (ao nível europeu) uma estratégia credível de ajustamento e proceder ao relançamento sustentável da nossa economia e da criação de emprego.

Outro caminho é possível e necessário. Um caminho de esperança. Um caminho de ambição. Um caminho em que Portugal volte a ter voz na Europa. Um caminho feito com as pessoas e para as pessoas, mobilizando a força, a criatividade e o empenho duma nação milenar que se orgulha do seu passado, se afirma na sua identidade e acredita no seu futuro. Um caminho com esforço mas com sentido, apostando num Estado Social mais eficiente e numa economia mais qualificada e competitiva.

Assim,

A Assembleia da República delibera, nos termos do artigo 194.º da Constituição da República Portuguesa, censurar o XIX Governo Constitucional."

PSD desnorteado

O desmentido tardio da ameaça de demissão em bloco do governo, o fantasma do segundo resgate e a tirada dos almoços grátis, na véspera do debate da moção de censura na Assembleia da República, fizeram parte de uma das mais extraordinárias declarações de Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do PSD.

O Tribunal Constitucional e o Elogio da Loucura

Banqueiros voltam às entrevistas?

No dia em que tudo vai começar a ficar mais claro, só resta a confirmação de um novo desfile de entrevistas, numa qualquer estação de televisão, de José de Matos (Caixa Geral de Depósitos), Ricardo Salgado (Banco Espírito Santo), Fernando Ulrich (BPI) e Nuno Amado (Millennium BCP).

A primavera censurada

segunda-feira, abril 01, 2013

O grande negócio da Educação

RTP e Sócrates: uma visão espanhola

Há perguntas que dizem tudo.


Narrativas falhadas