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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, outubro 08, 2012

O Sísifo português

Seguro e Soares sem cão

O ex-presidente da República é assim... Ainda é capaz de surpreender pela positiva, designadamente ao criticar abertamente Cavaco Silva, Passos Coelho e António Costa pela miserável comemoração do 5 de Outubro. Mas a repentina onda de bom senso socialista não ficou pelo ex-presidente. António José Seguro surpreendeu ao colocar em cima da mesa a mais do que legítima proposta de redução do número de deputados.

António Costa, a bandeira e o desastre

A responsabilidade do presidente da Câmara de Lisboa no lamentável episódio com a bandeira nacional é muito menos importante do que a responsabilidade de António Costa numa parte essencial da desastrosa governação de José Sócrates. É bem mais fácil pedir desculpa por um fait divers do que assumir responsabilidades no estado em que o país está.

Os ignorantes

Chega de loucura

«Se a proposta de Gaspar não for corrigida, Portugal fica a nível da Coreia do Norte, como um país onde o Estado totalitário oprime os cidadãos».

sábado, outubro 06, 2012

Por uma nova República

Manobras políticas

 «A pressa com que o visto prévio da CE foi publicitado por Barroso destinou-se a dificultar a reacção política de Portas, assim como da AR, encarregada de garantir a aprovação do OE».

A vingança do feriado

«Governantes receando o seu povo não é bom, um Presidente a fechar os portões do seu jardim, discursando como se tivesse acabado de chegar de Marte não é melhor».

A Justiça… sempre a Justiça!

Enriquecer

Esmifrados

A nomeação do PGR

sexta-feira, outubro 05, 2012

Lançamento livro

"Vagamente à procura de Pasárgada"
de Eduardo Côrte-Real

Um deslumbrante e renovado encontro com o "Outro", sempre diferente, numa permanente demanda pelo lugar especial, onde o que importa, afinal, são os afectos.

Fnac Norte shopping, 5 de Outubro de 2012, às 18 H


Eu pago, tu pagas, ele suga, nós pagamos...

«Borges, Passos e Gaspar ainda vão olhar à volta e perceber que estão sozinhos na sala de aula».

Caminho perigoso

Resgatar Portugal

quinta-feira, outubro 04, 2012

Não está tudo perdido

O aumento de impostos sem um pedido de desculpas da parte do governo pelo falhanço das metas orçamentais não pode desesperar o país. Nem a propalada remodelação governamental, mantendo o ministro Miguel Relvas, pode servir para liquidar a esperança dos portugueses. Em Democracia há sempre uma solução: a alternância. A questão não passa pela avaliação prematura da capacidade dos líderes da oposição. O fundamental é saber se o governo esgotou o seu capital de confiança e se tem capacidade para recuperar a credibilidade perdida.

O mundo que resta

Como vai ser

E o que é uma... alternativa?

Assalto fiscal

segunda-feira, outubro 01, 2012

Opinião sem medo


A opinião de António Borges [«Os empresários que se apresentaram contra a medida [TSU] são ignorantes»] até pode ser infeliz, mas é importante e muito útil num país em que são cada vez menos a pensar pela própria cabeça e cada vez mais a reagir numa lógica de rebanho ou de matilha. Era o que faltava que não pudesse haver vozes dissonantes!!!

A noite passada

A televisão e o peso político das manifestações

«Quando o 'jornalismo de matilha' acerta o passo com os movimentos emergentes, que trabalham para encher tanto a rua como o ecrã, o peso político das manifs é inflacionado».

Barulhos estranhos

Alternativa à TSU

«Chega! Digam, de uma vez por todas, qual é o deficit e o que falta para o pagar».

Tragédia portuguesa

«Se demorou um minuto a ler este artigo, saiba que neste período o défice orçamental do Estado já aumentou mais de 21 mil euros».

sábado, setembro 29, 2012

Ministra da Justiça versus tempo de impunidades e espiões

O ataque dos que querem ficar impunes«

«O chamado Bloco Central dos Interesses luta pela manutenção da impunidade e vai tentar atropelar toda a gente, sobretudo a ministra. Como se viu no Freeport e na Face Oculta. Como se viu nos seis anos desastrosos que o PS deixou na Justiça e no País».

A simbiose e a democracia

Uma morte anunciada

Projecto (Di)Vida

Aqui tão perto

A porteira do ex-ministro

quinta-feira, setembro 27, 2012

Segurança do PM: ataque à liberdade de imprensa (ACTUALIZADO)

De acordo com o JN, «um dos seguranças do primeiro-ministro retirou um indivíduo da entrada da faculdade e impediu o jornalista da TVI de filmar a situação». Agora não se pode assobiar o PM? E não se pode noticiar o abuso de poder?

P. S. Acabei de ver as imagens do chefe de segurança a agredir um repórter da TVI. Não fiquei admirado. Este agente da polícia já tinha revelado tendência para os excessos noutras circunstâncias (por exemplo, durante a visita de Passos Coelho à Feira do Livro de Lisboa 2012). 
O seu afastamento não chega. Nem a óbvia abertura de um inquérito disciplinar. A culpa é de Passos Coelho, que deve um pedido de desculpas aos jornalistas.
E já agora? A que propósito se oculta a cara de um polícia que agride um jornalista, violando e abusando da Lei?

P. P. S. Quanto tempo vai levar o sindicato dos jornalistas a reagir?

P. P. S. Vejam os critérios editoriais da treta. Há polícias que se filmam e outros que não!

Solução por decreto?

Pensar o mundo, repensar Portugal

quarta-feira, setembro 26, 2012

Carlos Zorrinho: o coveiro de António José Seguro?

O líder parlamentar do PS (ex-secretário de Estado de José Sócrates) é bem a imagem de um passado em que a falta de respeito pelos dinheiros públicos nos levou à actual situação de emergência. A declaração que fez, em nome do PS (!?), a propósito das poupanças anunciadas de mais de 200 milhões de euros com o funcionamento das fundações, deveria merecer uma resposta inequívoca de António José Seguro: a substituição do líder parlamentar do PS.


Iniquidade política

Ainda não há feridos no Conselho de Ministros?

A reunião extraordinária do Conselho de Ministros ainda decorre sem tumultos visíveis e audíveis.

A destruição do futuro

A sensatez

Mitt Romney: a informação no grau zero

A piada sobre Mitt Romney que tem corrido mundo revela até que ponto as grandes autoestradas da informação são capazes de fabricar notícias gratuitas. Não se trata só que partidarite, mas sim de informação acéfala. Enquanto andam com estas brincadeiras não se ocupam com o que é relevante.

terça-feira, setembro 25, 2012

CGD: privatização JÁ!

O ano passado, a CGD apresentou prejuízos superiores a 400 milhões de euros. Este ano a coisa vai por idêntico caminho. Chegou a hora de privatizar este albergue de luxo de ex-ministros do Bloco Central (leia-se PSD, PS e CDS-PP).

O CDS meteu o 'rabinho entre as pernas'

«Portas, apesar de estar de alma e coração no Governo – o que iria ele fazer a seguir? -, assustou-se com a manifestação e quis ficar com um pé em cada lado, por temer as piores consequências». 

Conselho de Ministros e detector de metais

Para evitar males maiores é recomendada a instalação de um detector de metais na porta da entrada do Conselho de Ministros, que reúne extraordinariamente na quarta-feira (26), a partir das 8h30, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para 2013.


Vacas sagradas

«Impõe-se a redução dos custos energéticos. É também urgente a diminuição dos gastos com as PPP e com os juros de dívida. Mas, por falta de coragem, os governantes preferem deixar o povo à míngua, enquanto alimentam estas autênticas vacas sagradas».

As palavras, os actos

«A palavra vale hoje muito pouco na política. Os actos, esses, são sempre contra os mesmos».

sábado, setembro 22, 2012

Crise, submarinos e PGR

«A escolha do próximo procurador-geral da República pode ser o último balão de oxigénio desta democracia formal, que já perdeu há muito tempo o respeito por si própria».

O consenso

Cowboyada

Acordo ortográfico com caldo verde e fubá

«Olha, viu, é caldo verde».

Governo a prazo

sexta-feira, setembro 21, 2012

Mário Crespo sobre a RTP

Alguém viu por aí o tipo em quem eu votei?

«Onde é que está o Pedro Passos Coelho em quem eu votei?».

Onde será a próxima reunião de emergência?

A reunião das delegações do PSD e do CDS-PP lá correu como previsto. Um comunicado final tentou sossegar as hostes. Até ao próximo capítulo. Será que o próximo conclave será no Sheraton? Basta o simples pormenor dos dois partidos reunirem num hotel para atestar a confusão que por lá vai.

Só por causa da TSU ?

quinta-feira, setembro 20, 2012

XIX governo: já começou o apodrecimento

As delegações do PSD e do CDS-PP reúnem, a partir das 19 horas, sem a presença de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Ninguém vai acreditar no comunicado final. E todos vão esperar por uma remodelação governamental que não vai resolver a questão de fundo. Assim começa o apodrecimento do XIX governo constitucional com o silêncio presidencial e a ajuda do PS que ameaça com uma moção de censura mas não quer uma crise política. A partir de agora, salvo um milagre, o país só vai perder tempo porque não é capaz de enfrentar o óbvio: a crise institucional. 

Indignados ou encurralados?

E depois do adeus...

quarta-feira, setembro 19, 2012

João Cravinho: luto ou ridículo?


Ninguém pode ficar indiferente às declarações de João Cravinho, na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP's), reconhecendo que os erros das estimativas de tráfego nas PPP's ferroviárias custaram mais de 250 milhões de euros ao Estado. O tom da declaração, com umas graçolas pelo meio, foi totalmente desajustado, mas ainda mais revoltante foram os comentários sobranceiros sobre a competência do actual governo. Há políticos do PS que ainda não perceberam que deviam estar de luto, evitando cair no ridículo.

A crise impossível

«Este PP acha normal ter um discurso para fora e outro para dentro».

TSU: a hora da verdade

O Correio da Manhã faz manchete com o seguinte título: «Salários mais baixos escapam a TSU».
Começou a hora de poder discutir a medida que esteve na origem da actual crise. E, desde já, começa a ser mais fácil perceber algumas críticas.

Consenso na rua

«O transvase de TSU de trabalhadores para patrões é um muro no fundo do túnel da crise»

segunda-feira, setembro 17, 2012

Seguro na linha

António José Seguro surgiu mais forte do que nunca. Na entrevista à RTP conseguiu marcar pontos e debitar o discurso que agrada à sua oposição interna no PS. E mais. Até conseguiu voltar a repetir que mais tempo para concluir o ajustamento financeiro equivale a menos sacrifícios para os portugueses. Esta falácia só poderia passar suavemente em branco com um entrevistador excessivamente agitado e pouco preparado.

Crónica sobre NADA


In semanário Expresso

É melhor sairmos do Euro

«Portugal não tem nem políticos nem cidadãos preparados para estar no Euro».

Os sinais da rua e do PP

Acção pela Justiça

Uma velha história

Vete ou renuncie

E quem paga as nossas vidas?

O País Fragmentado

domingo, setembro 16, 2012

Almeida Ribeiro, José Sócrates e Pedro Silva Pereira

Há fotografias que valem mil palavras. 

A manifestação e os rostos da crise

As centenas de milhar de manifestantes não podem ser ignorados, ainda que a maioria tenha eleito a troika como principal alvo. A contestação ao governo é inequívoca e a ruptura na coligação passou a ser irreversível a partir da declaração de guerra de Paulo Portas, hoje, após audição do seu partido. 
Pedro Passos Coelho não tem mais margem para hesitar. Também deverá ouvir o seu partido, de forma a ter legitimidade para escolher o melhor caminho para o país. 
A questão é muito simples: será melhor para o país arrastar um governo minado pela desconfiança interna em nome da estabilidade governamental? A resposta é ainda mais simples: O país não pode ficar dependente de calculismos políticos mesquinhos disfarçados de sentido patriótico, seja à esquerda ou à direita. 
É nestas alturas que, porventura, vale a pena recordar Francisco Sá Carneiro. 



Já para a rua

«Não governo em função das reacções de rua, disse Passos Coelho».

Medidas estúpidas, injustas e más

Anatomia dos empatas

Fronda geral

«O governo de Passos Coelho age como um mero porta-voz da troika».

quinta-feira, setembro 13, 2012

Passos Coelho: um passo em frente

Pedro Passos Coelho esteve brilhante na entrevista à RTP. Com uma serenidade impressionante, o primeiro-ministro foi rebatendo, uma a uma, as críticas que têm sido feitas, não temendo enfrentar abertamente a vozearia instalada por má-fé, vingança ou manifesta desinformação. Num momento decisivo, e com o conforto da quinta avaliação positiva da troika, o chefe do governo deu um passo em frente, aproveitando a oportunidade para colocar Paulo Portas no seu lugar e esvaziar a estratégia que António José Seguro tem sido obrigado a seguir.

RTP: o descaramento

A comissão de trabalhadores da RTP emitiu um comunicado que merece ficar registado, tanto mais que as  entrevistas do anterior primeiro-ministro, a partir de São Bento, nunca mereceram idênticos reparos.

E depois do dinheirinho... Mais choque

Dos indignados com as novas medidas de austeridade aos surpreendidos com a benevolência da quinta avaliação dos credores externos não podemos esquecer o descaramento político de todos aqueles que, depois de afundarem o país, esbracejam agora com a imposição de mais sacrifícios. Onde andou esta gente toda nos últimos anos? A resposta é simples: uns têm a responsabilidade do desastre, outros estiveram calados à custa de sabe-se lá o quê. Infelizmente, o governo está a esquecer que as únicas vítimas deste regabofe são os pensionistas e os mais pobres, que têm de continuar a pagar os erros daqueles que depois de entrar o dinheirinho... obviamente continuam em choque. 

A retórica da austeridade infinita

A grande mistificação

Patriotismo de Portas

«Portas, como um submarino longe da vista, apontou o míssil que Almeida disparou. O ministro [Vítor Gaspar], atingido em cheio, nunca mais deixará de olhar com desconfiança para a trincheira do PP».