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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sexta-feira, abril 23, 2021

CRAVINHO, O ORIGINAL

João Cravinho faz a síntese do momento político: «Consenso partidário sobre enriquecimento ilícito surge por pressão das ruas e medo da descredibilização». Uma declaração oportuna no momento em que o presidente e o PM tentam surfar a onda crescente de indignação, com o habitual descaramento institucional e político, acolitados pelos serviçais do costume.

sexta-feira, abril 24, 2015

TAP, SPAC e Estado: uma lição

A greve dos pilotos da TAP é muito mais do que uma luta justa. É uma lição para governantes, quais chicos espertos, que julgam que podem usar e abusar da credibilidade do Estado. O acordo entre João Cravinho, o então super ministro de António Guterres, e o sindicatos dos pilotos (SPAC), em 1999, empenhou a palavra do Estado. E salvou a TAP à época. Chegou a hora de pagar a factura. E o argumento de que aquele acordo não é válido só envergonha ainda mais o próprio Estado.

quarta-feira, setembro 19, 2012

João Cravinho: luto ou ridículo?


Ninguém pode ficar indiferente às declarações de João Cravinho, na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP's), reconhecendo que os erros das estimativas de tráfego nas PPP's ferroviárias custaram mais de 250 milhões de euros ao Estado. O tom da declaração, com umas graçolas pelo meio, foi totalmente desajustado, mas ainda mais revoltante foram os comentários sobranceiros sobre a competência do actual governo. Há políticos do PS que ainda não perceberam que deviam estar de luto, evitando cair no ridículo.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Justiça: apelos, silêncios e manobras de diversão

João Cravinho e Ana Gomes continuam a ser duas personalidades que garantem o mínimo de credibilidade ao PS. Em declarações à Rádio Renascença, ambos fizeram um apelo à intervenção de Aníbal Cavaco Silva no que resta da Justiça.
Enquanto o presidente continua escondido e calado à espera que a tempestade passe, tal como o PM (compreende-se), o comunicado conjunto de Cândida Almeida e dos dois procuradores que lideraram a investigação do caso Freeport ainda avivou mais as dúvidas instaladas.
Continua a ser necessário esclarecer, oficialmente, por que razão as perguntas a fazer a José Sócrates e afins estiveram sujeitas a uma negociação completamente esdrúxula. Na ausência de esclarecimento cabal, apenas é possível reforçar a convicção que os inquéritos mais mediáticos têm sempre linhas de investigação muito peculiares. Há uns que são liquidados e ninguém parece importar-se, mas outros há que dão muito nas vistas e não prestigiam ninguém.