CAMBALHOTA

«A tentativa de saída presidencial airosa vai obrigar a um redobrado fazer de conta no regime em que continua a valer tudo. É uma má notícia para Portugal».

COMBATE À CORRUPÇÃO: AGARREM-ME, SENÃO...

«Joana Marques Vidal considera estratégia do Governo contra a corrupção "pouco ambiciosa". Ex-procuradora-geral da República critica estratégia do Governo, pede mais meios para investigar corrupção e defende proposta dos juízes para criminalizar enriquecimento ilícito».

MARCELO ACIMA DA CONSTITUIÇÃO

O presidente reinventou a leitura constitucional da lei-travão. E promulgou os apoios sociais aprovados no Parlamento apenas pelos partidos da oposição. O tempo dirá quando chegarão ao bolso dos destinatários.

P. S. Mais uma decisão para fazer de conta? 

A GRANDE FALÁCIA

No turismo, como noutros sectores: um país de falácias para enganar os tolos. Como reconhece Elidérico Viegas: Em relação a esses prémios só nós é que os conhecemos, o resto do mundo não sabe. São eleições feitas por entidades privadas que se regem por princípios económicos, de rentabilidade económica e, como tal, pagamos e ficamos no lugar que queremos. Todos em Portugal compram bem isso, mas o resto do mundo não sabe nada. Ninguém sabe que somos os melhores do mundo, só nós é que sabemos. Mas quando somos os piores do mundo na questão do combate à pandemia todos ficaram a saber.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA

Tanto jornal, tanta rádio, tanta agência de informações, e nunca a humanidade viveu tão às cegas. 

Cada hora que passa é um enigma camuflado por mil explicações. 

A verdade, agora, é uma espécie de sombra da mentira. 

E como qualquer de nós procura quase sempre apenas o concreto, 

cada coisa que toca deixa-lhe nas mãos o simples negativo da sua realidade.

Miguel Torga

NO PAÍS DAS JOGADAS

«Nos primeiros nove meses de 2020, o valor das apostas em jogo online em Portugal foi de quase quatro milhões de euros, um aumento de 63% em relação ao mesmo período de 2019».

COSTA, DESPERDÍCIO E APOIOS SOCIAIS

Enquanto faz vista grossa quanto às empresas "amigas", resultando em perdas astronómicas, António Costa dá lastro aos seus ódios de estimação traduzidos na falta dinheiro para os apoios sociais. Marcelo a fazer de conta que escrutina vai ter que decidir o que já está decidido.

P. S. Marcelo a fazer de conta que escrutina vai ter que decidir o que já está decidido.

MÚSICA PARA OS OUVIDOS DO JUIZ DO MARQUÊS

Enquanto cinco mil pessoas se juntaram para um concerto ao vivo em Barcelona, por cá a audiência pública que deve juntar umas dezenas de pessoas para a leitura da decisão instrutória da Operação Marquês foi adiada porque «não estavam reunidas as condições».

A COBERTO DA MÁSCARA VEIO O AÇAIME

«Um homem foi multado porque trincava gomas na rua. Outro porque comia uma sandes no carro. Um juiz foi suspenso. Chamaram-no negacionista e chegou. O vírus do abuso do poder é a nova pandemia».

UM PAÍS GOVERNADO DE FORMA ANEDÓTICA

«A desorganização é total e ninguém acredita que os turistas que já tinham feito as suas reservas para os voos e alojamento não venham gozar a Páscoa a Portugal. E, como é evidente, ninguém os irá impossibilitar de chegarem ao seu destino. Tudo isto é triste, tudo isto é o nosso fado de termos que aturar estes incompetentes. Ah! A proibição de passar de concelho para concelho não se aplica se algum cidadão residente em Portugal quiser ir apanhar o avião para uma das regiões autónomas. Baralhados?».

MANUEL SOARES AO JN

«Um processo demorar 20 anos a chegar à decisão final não está certo».

NOVO BANCO E A TRIPLA

A responsabilidade de António Costa, Mário Centeno e de Marcelo na desastrosa venda do Novo Banco à Lone Star é cada vez mais evidente a cada dia que passa.

APOSTAR FORTE NO EMPREGO

«A quantidade e a qualidade do emprego que vamos ter, por muitos anos, será determinada por escolhas que estão em preparação».

AUSTERIDADE DE CARA DESTAPADA

«Governo ameaça com TC para travar aumento de apoios sociais».

E LÁ VÃO 14 E UM JUIZ SUSPENSO

Não, não há dúvidas: a renovação do estado de emergência (14) e a suspensão do juiz Rui Fonseca e Castro, única e exclusivamente por defender o povo das garras do autoritarismo do Estado, revelam a qualidade do regime.

A REDACÇÃO DO OBSERVADOR E A EPIDEMIA

«A redacção do Observador tinha a obrigação moral de se manter solidamente ancorada aos princípios base do jornalismo, em vez de se convencer de que tem o papel social que se atribui ao poder».

MORO NEGA PARCIALIDADE

«O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente. A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos».

OS GRANDES E MAUS NEGÓCIOS DO ESTADO

«Essas duas maçonarias representam realidades distintas. Uma procura o aperfeiçoamento da sociedade e do homem. Outra procura o poder da influência e da fortuna por meios ilícitos. A sua prevalência em partidos e organismos estruturais da democracia e da organização social, política e económica aconselha a que se saiba quem são esses políticos, altos dirigentes, magistrados, jornalistas ou gestores. O mesmo se diga em relação a outras associações, como a Opus Dei, mas, também, em relação a grupos de interesses com uma força brutal entre algumas elites nacionais, como o famoso grupo de Bilderberg. Centrar o debate nas duas maçonarias é limitá-lo a uma lógica punitiva contra um único grupo e passar ao lado da floresta».

O JORNALISMO DO ÁLCOOL GEL

«Com a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020, surgiu o jornalista-agente. Para esta nova espécie de ‘jornalista’, a principal função não é relatar os factos de forma objetiva e imparcial, nem investigar e questionar. Não. A missão deste tipo de ‘jornalista’ é outra: levar os cidadãos a cumprir as regras ditadas pelas autoridades. A portarem-se bem. A agirem de forma ‘correta’. Da forma ‘autorizada’».

RIO DE CÂNTER

Rui Rio está quase a entrar na fase do galope político: «Há um esforço incrível da parte do Governo em baralhar e mentir».