MAIS UM FALHANÇO DO ESTADO

As instituições que têm como missão proteger os menores não funcionam. E nada lhes acontece. O caso de Sesimbra, que mereceu uma intervenção nove meses depois dos alertas, é mais uma prova do falhanço do Estado e mais um exemplo de impunidade dos seus agentes.

TRIBUNAIS - AS TAREFAS DO DIA SEGUINTE

«A Justiça tem de encontrar maneira de sair disto».

O COVIDISMO

«A propaganda criou imunidade à dúvida e deixámos de sequer conceber a possibilidade de os lockdowns não serem a resposta mais indicada à situação e que o custo de certas medidas em termos de vidas devastadas pode ser maior do que o ganho. O “covidismo” transformou-se numa religião, os profetas são os “especialistas”, os jornalistas, cujas prédicas em prime-time substituíram as homilias dominicais, os pastores, e os que ousam questionar os seus dogmas são rotulados de “negacionistas” e enxovalhados, sendo moral e intelectualmente desconsiderados».

O PAÍS DO SIMPLEX COM BUG NAS VACINAS

«Se falamos da saúde de todos e da saúde da nossa economia, tão dependente que está do sucesso do plano, seria obrigatório ter preparado todo o sistema informático para convocar os portugueses para a vacinação sem tropeções e erros grosseiros. Adiantamos as fases seguintes, quando a primeira ainda está coxa. Um país que faz bandeira do seu Simplex não pode ter uma abordagem primária a uma ação na qual está depositada a esperança de todos».

A IMPUNIDADE DO GRUPO

«O projeto de acórdão que ilibou duas procuradoras do Ministério Público no caso das vigilâncias é um belo tratado sobre a impunidade. E é um dever partilhar as suas conclusões».

MIGUEL ALBUQUERQUE SUSPEITO

«O Governo Regional da Madeira foi alvo de buscas esta quarta-feira num inquérito que investiga crimes de prevaricação, corrupção e participação económica. Executivo regional pede investigação célere».

A VASSOURA E O MARTELO

«A inércia e o facilitismo estão a criar uma situação explosiva nas forças de segurança portuguesas. O diagnóstico não é novo, a apatia que o perpetua também não».

COSTA CADA VEZ MAIS CHINÊS

Entre os pingos dos sucessivos estados de emergência estamos a ser engolidos, como revela o Despacho 2705/2021, de 11 de Março, por uma vigilância cada vez mais agressiva, perigosa e sistemática.

P. S. E o presidente a fazer de conta que escrutina…

ANA CATARINA MENDES: EXERCÍCIO POLÍTICO RASTEJANTE

Os cidadãos não confundem o SNS e os seus profissionais com a incompetência governamental e dos administradores hospitalares colocados pelo PS. Depois do desinvestimento na saúde desde 2015, de milhares de mortes e consultas e cirurgias que ficaram por fazer, a líder da bancada socialista ainda queria uma "saudação" aos remendos (insuficientes) a reboque da pandemia.

MARCELO A FAZER DE CONTA AINDA MAIS

O presidente diz-se "estupefacto" com a notícia de que o Novo Banco vai precisar de mais capital do que o previsto para este ano devido ao impacto da covid-19. Aguentem!

ESTADO DA OPOSIÇÃO

PSD e CDS-PP assinam acordo autárquico para "enfraquecer" PS.

E JÁ LÁ VÃO 13

 Hoje, começa o 13º estado de emergência.

CSMP ARQUIVA

O Conselho Superior do Ministério Público «arquivou, com dois votos contra, o processo de averiguação aberto a duas procuradoras do DIAP de Lisboa que mandaram a PSP vigiar dois jornalistas, por considerar que estas não violaram deveres funcionais».

O TELETRABALHO NÃO É UM PRIVILÉGIO

«Ao longo do último ano, a maior parte dos serviços essenciais foi garantida pelo trabalho presencial de muitas pessoas, tantas vezes com baixos salários e insuficientes condições sanitárias. O reconhecimento do papel desses trabalhadores e trabalhadoras, com direitos laborais e remuneração adequada, não implica que o teletrabalho é um privilégio - e muito menos um maravilhoso mundo novo. Não é. Muito pelo contrário».

MANUEL SOARES RECANDIDATO

«Como nunca serei ministro de coisa nenhuma, não consigo dizer o que faria. Mas posso dizer o que acho que a Sra. Ministra da Justiça devia fazer. Não sair do cargo sem resolver, de uma vez por todas, a vergonha que é para a justiça, para a cidadania e para a democracia, que pessoas e empresas tenham de esperar 10, 20 e mais anos por uma decisão definitiva nos tribunais».

UM ANO DE PANDEMIA

«Com mais dois anos deste pântano de governação e desta falta de rumo na política económica, temo que o país fique condenado a mais uma década de baixo crescimento económico».

AS AMEAÇAS DE MARCELO E COSTA

A forma infantilmente ameaçadora como presidente e primeiro-ministro se dirigem aos portugueses é de bradar aos céus. Ainda não perceberam que é mais fácil serem corridos por indecente e má figura do que conseguirem controlar a pandemia com um chicote (por enquanto verbal).

O JUIZ QUE NÃO GOSTA DO ESTADO DE EMERGÊNCIA

«O juiz Rui Fonseca e Castro, que esteve de licença sem vencimento durante dez anos, tem sido acusado de incentivar os cidadãos a fazer queixa das forças de segurança através da publicação de um caderno de minutas, por meio da página Juristas Pela Verdade, que visa conferir a todos quantos vivem as «graves restrições ao exercício de direitos, liberdades e garantias (...) a possibilidade de fazerem valer» os mesmos «com ou sem recurso a serviços advocatícios».

MARCELO E COSTA: PRIORIDADES

«Marcelo e Costa representam um pensamento gasto, incapazes de perceber que a nossa liberdade não pode fazer parte de uma equação viciada à partida pela incúria e campanhas que têm aterrorizado desde os mais idosos aos mais novos».

DESCONFINAR A DUAS VOZES

«O pior que nos podia acontecer seria transformar a vacinação numa manobra de propaganda política, definindo prioridades à medida das necessidades imediatas desta ou daquela classe profissional. Numa altura em que Portugal preside ao Conselho da União Europeia, António Costa deveria colocar todas as fichas nas negociações com os laboratórios. A Europa está atrasada. Os problemas de distribuição sucedem-se e uma quarta vaga da pandemia não é uma miragem».