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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, setembro 17, 2015

Comunicação social versus políticos: o pacto de silêncio continua

O debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa transmitido pela rádios Antena 1, Renascença e TSF (em directo) foi quase mais do mesmo daquele que ocorreu anteriormente, que passou nas três televisões generalistas. É verdade que foram debatidos a política interna, o emprego, o desemprego, os impostos, a segurança social, as pensões, a dívida pública, o défice, os salários, a reabilitação urbana, os terrenos do aeroporto de Lisboa, as privatizações, a Europa, o Tratado Orçamental, a emigração e os refugiados. E, ainda que mais esclarecedor e melhor conduzido, com destaque para Maria Flor Pedroso, a verdade é que também não teve um vencedor claro, ainda que o principal derrotado tenha sido mais do que evidente: a comunicação social que, a reboque das principais forças políticas, continua a fazer tabu de temas tão importantes como a justiça e a segurança, que estão na ordem do dia, para não falar de outros como a corrupção, a reforma do Estado, a educação e a saúde que também merecem um escrutínio rigoroso.

Secretário-geral do SIRP ausente de julgamento



Passos às voltas




Testes de stress europeus

O limite dos debates




Refugiados

quarta-feira, setembro 16, 2015

Passos Coelho versus Costa: ainda falta muita campanha eleitoral

Obviamente, voto Passos

António Costa com a esquerda à perna

Tem sido penoso assistir ao líder do PS, António Costa, a tudo fazer para surgir aos olhos dos eleitores como sendo capaz de uma política diferente da maioria de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Quem assistiu às últimas entrevistas de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, verdadeiramente demolidoras para o PS, certamente não ficou com dúvidas.

Do BPN ao BES




Será também o sol enganador?

O banco mau não morreu

O Sínodo e a balbúrdia

terça-feira, setembro 15, 2015

Descubra as diferenças: institucionais versus tablóides

A diferença entre os órgãos de comunicação social institucionais e os tablóides: os primeiros fazem quase tudo igual aos segundos, mas têm vergonha de parecer que são iguais; por sua vez, os segundos tentam fazer igual aos primeiros, mas não têm vergonha de serem diferentes dos primeiros.

quinta-feira, setembro 10, 2015

Um erro de casting

3,3 milhões para pouco

As audiências não enganam. O país parou para ver o debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa. Mas os 3,3 milhões de espectadores mereciam muito mais: menorizar o debate sobre a Justiça e a Segurança no momento em que um ex-primeiro-ministro está indiciado por vários crimes e um ex-espião começa a ser julgado, depois do chumbo do Tribunal Constitucional a uma espécie de nova lei das secretas, é algo nunca visto, e carece, obviamente, de uma análise e explicação detalhadas que, até agora, ninguém parece quer fazer.

Os lesados do BES


quarta-feira, setembro 09, 2015

Passos Coelho versus Costa: ainda falta muita campanha eleitoral

Passos Coelho versus António Costa: o debate

Os três jornalistas que vão moderar o único debate entre os dois líderes correm um risco de tentar meter o Rossio na Rua da Betesga. Ou de serem apontados por não terem colocado em cima da mesa todos os temas que importam aos portugueses. 

Altruísmo alemão




Jiboia Sócrates num abraço fatal para Costa



 

O que não nos dizem

terça-feira, setembro 08, 2015

Passos versus Costa: a temer o pior

O debate, como já lhe chamaram, transmitido em directo pelas três estações generalistas, RTP, SIC e TVI, pode ser o desastre mediático que o país precisa para ainda ter esperança numa campanha eleitoral capaz de informar os portugueses.

Com amigos destes...

«A demagogia tem destas coisas. Não precisa da realidade para nada».

Sócrates e a nova estratégia de defesa

A subtil e crescente diabolização do desempenho de João Araújo na comunicação social não pode ser assacado ao próprio, como muitos querem agora fazer passar. Resta saber por que razão assumiu um papel tão triste quanto ridículo do ponto de vista jurídico. Apenas uma ressalva: cada um é o marciano que merece ser.

O racismo chegou em força à Europa dos bons costumes

A saída de Sócrates

«A retórica trôpega do advogado João Araújo tentou produzir a tese de que o preso político Sócrates foi ‘libertado’ das garras de uma justiça ditatorial mas não conseguiu iludir os factos decisivos. A única coisa que mudou foi o local da prisão».

Campos e Cunha: uma serenidade quase anormal

Luís Campos e Cunha, o ex-ministro das Finanças que bateu com a porta na cara de José Sócrates, então primeiro-ministro, continua a ter uma intervenção pública objectiva, serena e certeira. Vale a pena rever o programa "Olhos nos Olhos" de hoje.

Taxistas e o país

Ainda existe um país que julga que pode impor os seus interesses sem dar explicações. Nem que seja à buzinadela e batatada. E contra o progresso na prestação de serviços. É extraordinário!

sexta-feira, setembro 04, 2015

Sócrates em prisão domiciliária

Nota para a Comunicação Social“Operação Marquês” – medidas de coação

Quando é que Angola entra na campanha eleitoral?

Já sabemos o que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas pensam dos investimentos angolanos e chineses. Também já sabemos o que pensam Jerónimo de Sousa e Catarina Martins. Será que alguém quer saber o que pensa António Costa? E o que faria, se chegasse a primeiro-ministro, em relação a esta espécie de investimento estrangeiro?

Ana Gomes critica silêncio da UE sobre corrupção em Angola

A foto

quinta-feira, setembro 03, 2015

Além dos limites

21 gramas de vergonha

A fotografia do horror e o cinismo

É chocante! Não há palavras que substituam a brutalidade da imagem, nem tão-pouco que consigam descrever o cinismo da governação, à esquerda e à direita, responsável por este e outros tipos de tragédias.


Merkel solidária


quarta-feira, setembro 02, 2015

Secretas e os constitucionalistas de ocasião (2)

O chumbo da nova "lei das secretas", do passado dia 27 de Agosto, teve um protagonista bem conhecido. É que dos sete juízes do Tribunal Constitucional, apenas um votou vencido: chama-se José António Pires Teles Pereira (declaração de voto), ex-director-geral do Serviço de Informações de Segurança (SIS) entre 2001 e 2003 e ex-director-geral adjunto do mesmo serviço (SIS) entre 1997 e 2000.

Secretas e os constitucionalistas de ocasião

Durante a governação de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas caiu o Carmo e a Trindade, por diversas vezes, quando a maioria viu chumbados pelo Tribunal Constitucional alguns dos cortes financeiros que pretendia aplicar. Surpreendentemente, ou não, o recente e estrondoso chumbo do mesmo tribunal relativamente a uma espécie de nova "lei das secretas", que pretendia ilegalmente aumentar os seus poderes em relação ao acesso aos dados dos cidadãos (tráfego nas comunicações, informação fiscal e bancária), parece não incomodar os mesmos pretensos guardiões da Constituição. E o mais grave é que parece também não incomodar a generalidade da comunicação social. Será que é por o PS ter alinhado nesta escandalosa pouca vergonha?

Costa promete à medida das sondagens desfavoráveis

Nas duas últimas semanas, António Costa desatou a fazer promessas à medida que são divulgadas sondagens que colocam a coligação PSD/CDS-PP na liderança das intenções de voto. Se não é um sinal de desespero, então o que é? 

Os comboios de Budapeste

Debaixo do tapete

«O procurador-geral da República do Brasil, nomeado há menos de uma semana por Dilma Rousseff, impediu que fosse aberta uma investigação contra a presidente brasileira. Alegou que o tempo é para promover a paz política e não a perseguição desta por crimes praticados no exercício de funções. Um procurador destes faz uma enorme inveja a quem gostaria de ter tais benesses. São procuradores especializados em varrer o lixo para debaixo do tapete». 


Desempatar sem autogolo

Democratizar a zona euro

Gratuidade escolar

terça-feira, setembro 01, 2015

A Europa a naufragar no Mediterrâneo

Quem é Passos Coelho?

Povos em marcha

Ainda o PSD e Sócrates

«Rangel manipulou a realidade histórica e política».

O país que não queremos ser

Um "furo" na agenda

As crianças e a guerra ou a perda da inocência

segunda-feira, agosto 31, 2015

Sócrates, o soundbite e o politicamente correcto

As perguntas de Paulo Rangel sobre José Sócrates têm o mérito de quebrar o politicamente correcto, mas pecam pela falta de rigor e por serem apenas mais uns soundbites modernaços. Se é verdade que Sócrates foi o primeiro-ministro português mais investigado de sempre, também é verdade que já tinha sido investigado antes de chegar a São Bento. A pergunta pertinente é outra: a investigação criminal foi travada pelas cúpulas da justiça a pedido do então poder socialista?

A bofetada sem luva de uma grande senhora da Europa

Recta final

«Costa defendeu tudo e o seu contrário, até ninguém saber o que faria no Governo».

Estratégia suicida




Justiça de esquerda e de direita?

terça-feira, agosto 18, 2015

O benchmarking como pretexto para o desprezo dos valores

A mudança estrutural

Uma nova abordagem para a dívida soberana da zona euro

«Depois de anos de "prolongar e fazer de conta", hoje quase toda a gente concorda que a reestruturação da dívida é essencial. Mais importante ainda, isso não é verdade apenas para a Grécia».

A derrota mais pesada




segunda-feira, agosto 17, 2015

Tragédia à porta

«São genuínos refugiados humanitários e não imigrantes à procura de uma vida melhor».

Regresso ao caos




Pontal de aparências

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas apareceram arrumadinhos na festa do Pontal, com discursos e mais discursos que se resumiram a uma única mensagem: com a nossa governação a coisa está a melhor; mas se fosse o PS, então estaríamos como a Grécia. Globalmente, a coisa até correu bem, não fora aqueles planos em que ambos não conseguiram disfarçar (ainda!) que devem estar aterrados com a perspectiva de se aturarem mais quatro anos.

João Galamba: o desespero do PS

Numa das últimas intervenções televisivas, João Galamba queixava-se dos números do Governo do PSD/CDS-PP, chamando a atenção para o emprego "subsidiado" pelo Estado.  Ou seja: João Galamba critica a maioria no poder de fazer o que o PS na oposição promete se ganhar as eleições, isto é, de colocar o Estado a pagar e a criar de postos de trabalho...

Os cartazes não enganam

Lá e cá

«O fim do ciclo populista e corrupto já foi decretado».

Porque estão os trabalhistas doidos com Corbyn?

sexta-feira, julho 31, 2015

Passos Coelho "entalou" a CGD? Não!

Burros


Julgamento público vs. julgamento judicial

quarta-feira, julho 29, 2015

Em Angola é proibido pensar

O programa da coligação: embaraços

O programa da coligação para os próximos quatro anos, que vai ser apresentado, hoje, pode ser mais um momento embaraçoso para Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Para o líder do PSD não será fácil voltar a prometer o que não conseguiu fazer de 2011 a 2015, designadamente a reforma dos serviços de informações, a lei do enriquecimento ilícito, a privatização da RTP, entre muitas outras promessas que não foram cumpridas. Tal e qual como Paulo Portas, que também não deverá ter coragem para prometer a reforma do Estado que meteu na gaveta, entre outros compromissos assumidos na última campanha eleitoral.

Constança Cunha e Sá na TVI24

«Relatório do FMI desmente a realidade do próprio FMI».

Sobrecarga do IMI

«A Administração Fiscal atua como um agiota de má-fé».

Pobres inocentes

«Já nem nos indignamos com estes jogos de salão que nos tomam por parvos».

Revisão futura do Estatuto do Ministério Público

Legalizar a tortura das mulheres que querem abortar


«É como pôr militantes antivacinas nos centros de saúde a darem aconselhamento psicológico aos pais das crianças».

Costa com medo?

«Costa só quer debates a quatro, e Passos prefere apenas um embate com Costa».


2035. Isso mesmo. 2035

O fenómeno Varoufakis

Jorge Sampaio distinguido

«A luta continua».

Dá cá a massa que depois a gente conversa!

sexta-feira, julho 24, 2015

Delícias luxemburguesas à Juncker

Corrupção



Dois Rios

«Na entrevista à RTP, alguém substituiu Rui Rio por um sósia»

Os PIGS que comam as bolotas

quinta-feira, julho 23, 2015

Desafio aos partidos


Doença Oculta

«Nos milhões de vida ou morte, a corrupção é ainda mais abjeta».

A barrela

Cavaco Silva: o derradeiro erro

A ameaça de não dar posse a um governo minoritário é mais um monumental mau serviço ao país. Felizmente, Aníbal Cavaco Silva está quase de saída (da Presidência e da política).

A Europa com a Grécia

Portugal está perigoso

Agora, já não vai é preciso fazê-lo à sorrelfa, como já tinha ficado comprovado com sucessivos escândalos: os serviços de informações passam a ter acesso ao registo do tráfego de telefones, telemóveis e computadores. Obviamente, com Júlio Pereira na liderança, tudo para combater o terrorismo. E com a comunicação social a assobiar para o lado... E com os votos da maioria e do PS de António Costa. Ou seja, no último minuto da legislatura, o poder político ajoelhou em relação às secretas. Uma proeza de monta para quem quer renovar o mandato e/ou ser uma alternativa credível.