FÓRMULA SECRETA

Quase seis anos depois de ter sido eleito secretário-geral da ONU, António Guterres pede reforma nas instituições e mecanismos internacionais mais eficazes e democráticos.

NEM MAIS TRANSPARÊNCIA, NEM MENOS VERGONHA

«Resta saber se é admissível que o presidente, nas suas declarações oficiais, de modo hábil, implícito e quase sub-reptício, continue a sugerir um perímetro para tentar condicionar a Justiça, das razões de Estado ao prestígio das Forças Armadas».

CASO DOS DIAMANTES MAIS PERTO DE GUTERRES

Na audição parlamentar de 19 de Novembro de 2021, António Silva Ribeiro, Chefe do Estado-Maior-General d​as Forças Armadas, afirmou, categoricamente, exibindo o documento, ter reportado o caso dos diamantes à ONU no dia 10 de Março de 2020. Curiosamente, a 8 de Novembro de 2021, Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, em tom de surpresa, afirmou que a «organização está a acompanhar as notícias e manifestou disponibilidade para cooperar na investigação sobre suspeitas de tráfico de ouro e diamantes por militares portugueses na missão de paz na República Centro-Africana». Como se explica a surpresa? Ou melhor, qual a justificação para o silêncio da ONU, sobre esta história mal contada, durante longos 20 meses?

MILITARES SEM HONRA NO AFEGANISTÃO

«Depois de muitas palavras ocas, os talibãs nunca viram a sua principal fonte de financiamento em risco, ou seja, o tráfico de droga, a lavagem de dinheiro e a corrupção sempre pesaram mais do que a ameaça terrorista».

OS CLIQUES DO REGIME

O Bolo-rei de Aníbal Cavaco Silva, as contas de cabeça de António Guterres, a cimeira dos Açores de Durão Barroso, as cóleras de José Sócrates e a zona de conforto de Pedro Passos Coelho foram episódios políticos que ajudaram os portugueses a despertarem. A obrigatoriedade da vacinação, designadamente de crianças, defendida por Marcelo Rebelo de Sousa, pode ser um desses momentos de viragem em relação a António Costa.

CUL-DE-SAC

«No início do século escolhemos o mal menor, sem entusiasmo e convicção, por falta de cidadania e porque o país não tinha nada de diferente para oferecer. Em 2023, ou antes, se a fuga para Bruxelas de 2004 se repetir, a mesma falta de cidadania, a mesma opção sem futuro, pode obrigar a outras tantas décadas perdidas. Se não mudarmos, se o país não mudar a tempo, voltaremos a enveredar por becos sem saída (cul-de-sac)».

PORTUGAL E HUNGRIA NÃO EXIGEM RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS NA CHINA

Portugal e a Hungria ficaram de fora do grupo de países europeus que exigiram à China respeito pelos Direitos Humanos. Com a Alemanha à cabeça, 39 países subscreveram um texto na ONU em que «apelam à China para que respeite os direitos humanos, particularmente das pessoas de minorias étnicas e religiosas em Xinjiang e no Tibete». O silêncio de António Costa e de Marcelo Rebelo dizem tudo sobre mais esta "pérola" da diplomacia portuguesa. Será que embaraça António Guterres?

P. S. No último espaço de comentário de Ana Gomes na SIC Notícias foi denunciada mais esta vergonhosa actuação do MNE português, podendo ainda avaliar melhor a "preciosidade" na omissão da notícia da Agência Lusa, replicada pelo Expresso, entre outros órgãos de comunicação social.

GUTERRES QUEBRA SILÊNCIO SOBRE OMS

O silêncio do secretário-geral da ONU estava a ser muito pesado. Agora, com o apoio politicamente descarado à China, ficou ainda mais claro que em política os favores custam caro...

GUTERRES QUER "VACINA DO POVO"

Em entrevista à RTP, o secretário-geral da ONU defendeu que a vacina contra a Covid-19 deve ser um «bem público global», mantendo equidistância relativamente às tensões entre os Estados Unidos da América e a China.

OMS... E GUTERRES CALADO

Trump fechou a torneira. E bateu com a porta. Entretanto, António Guterres, secretário-geral da ONU, continua calado.

P. S: Há apoios que custam caríssimo.

GUTERRES IGUAL... NO ERRO

António Guterres saiu em defesa da OMS, o que equivale a dizer que valida a actuação do director-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Um erro grosseiro que lhe pode custar um novo mandato...

ORDEM DOS ENFERMEIROS APELA A GUTERRES

«A Ordem dos Enfermeiros (OE) pediu "a intervenção urgente" do secretário-geral da ONU devido à situação que se vive nos cuidados de saúde nas prisões portuguesas, na sequência de "inúmeras denúncias" feitas por reclusos e guardas prisionais».

GRETA E GUTERRES

Greta Thunberg e António Guterres: mais tarde ou mais cedo, um encontro fatal como o destino. Vai ser imperdível. Pobre ambiente...

EXPO98 E... SEM VERGONHA

E 20 anos depois... Os mesmos... E a mesma falta de vergonha pessoal e política... E a comunicação social ao serviço... E, tristemente, a mesma passividade dos cidadãos!

P. S. Sou testemunha directa dos "intelectuais" da treta, em comissão de serviço, que garantiram que a Expo 98 se pagava com os visitantes a pagar bilhetes de entrada. Sem se rirem...

Marcelo... E a pândega

«António Guterres foi o “governante nacional porventura mais consensualmente amado desde sempre em democracia».

Trump rendeu-se

À picareta falante!

Guterres: à espera de Merkel e Ban Ki-moon

Os portugueses aguardam as felicitações de Angela Merkel ao novo secretário-geral da ONU.

Guterres: a caminho do Nobel?

António Guterres é o novo secretário-geral da ONU. É um momento especial para um político especial que ainda tentou, com a sua corajosa demissão, em 17 de Dezembro de 2001, evitar o pântano em Portugal. Vai começar uma nova luta pela paz.

Marcelo: cuidado com os negócios nas costas dos portugueses

O afã diplomático com que o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, estão a tratar a promoção de António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas merece um alerta: cuidado com os negócios nas costas dos portugueses. Não vale tudo nos bastidores, sobretudo quando podem estar a ser feitas promessas, quiçá um qualquer banco ou qualquer outro tipo de negociata, para obter apoios à margem dos escrutínio dos portugueses. Ainda vivemos em Democracia, não é?

Guterres ignorado pelas televisões

O debate entre os candidatos ao mais alto posto na ONU foi ignorado pelas televisões portuguesas. Nem mesmo António Guterres, um dos candidatos, parece ter conseguido romper com esta olímpica ignorância editorial que reina no espaço televisivo. Felizmente, ainda há informação nos jornais. Pode não ser excelente, mas ainda cumpre os mínimos.