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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, novembro 09, 2021

RANGEL A MARCAR A DIFERENÇA

A declaração do ainda eurodeputado, sobre mais um "passeio alegre" do primeiro-ministro/secretário-geral do PS na RTP, marca a diferença que pode fazer em relação actual PSD liderado por Rui Rio.

COSTA A ENLEVAR

António Costa, em mais um "passeio alegre" pela televisão pública, afirmou que «não é possível apontar o dedo do Presidente da República». E, depois dos factos, compreende-se ainda melhor o primeiro-ministro a enlevar política e desenfreadamente.


MARCELO E CRAVINHO IMPARÁVEIS

O ministro da Defesa admitiu conhecimento, no final de 2019, do tráfico de diamantes, droga e ouro nas Forças Armadas. Mas o presidente, há um dia, em Cabo Verde, excepcionalmente, afirmou que nada sabia. E os dois lá somam e seguem imparáveis. Tal como em Tancos, sem detalhes, pois claro, com ou sem camuflado, daqui a umas décadas saberemos toda a verdade.
 
P. S. Mais uma vez, uma notícia sobre as Forças Armadas apanha o presidente fora do país, desta vez em Cabo Verde.

DANOS DE IMAGEM

PORTUGAL: CORRUPÇÃO À MOSTRA

Depois da corrupção nos governos, na administração, na justiça (magistrados e oficiais de justiça), nas secretas, nas polícias e nas Forças Armadas ainda há quem tenha a suprema desfaçatez política de afirmar que Portugal não é um país corrupto e de corruptos.

FORÇAS ARMADAS: SUSPEITAS APERTAM


P. S. Entretanto, o presidente continua a tentar lavar mais branco.

segunda-feira, novembro 08, 2021

AMBIENTE (MAU) NO PARLAMENTO

COP26: QUANDO A FICÇÃO APERTA

E quando os protestos se fazem ouvir, então é a hora de Barack Obama chegar a Glasgow, com a mesma conversa de plástico de sempre, de Guantanamo à liberdade de expressão, tentando desviar as atenções do falhanço da cimeira do ambiente com as ausências (imperdoáveis!) da Rússia e da China. Julian Assange e Angela Merkel é que o topavam bem...

GRANDE CAMBALHOTA

E DEPOIS DE TANCOS... DROGA, DIAMANTES E OURO

OPORTUNIDADE PERDIDA

OS VERDADEIROS AFECTOS DE MARCELO

IPSE DIXIT. BOA SEMANA



Se não houver acordo,
é simples,
não há orçamento,
há uma crise política.

António Costa (Agosto 2020)

O presidente não vai alinhar em crises políticas,
portanto desenganem-se os que pensam
que se não houver um esforço de entendimento
vai haver dissolução do Parlamento.
(...)
Uma crise política,
ou a ameaça de crise política
é ficção.

Marcelo Rebelo de Sousa (Agosto 2020)


sábado, novembro 06, 2021

JORNALISMO DE RASTOS E A MEMÓRIA DE LOUÇÃ

Em Agosto de 2020, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o «presidente não vai alinhar em crises políticas, portanto desenganem-se os que pensam que se não houver um esforço de entendimento vai haver dissolução do Parlamento».
À luz dos últimos acontecimentos, nenhum jornalista, designadamente os que acompanham o presidente, foi capaz de perguntar a razão para uma tal monumental cambalhota. Felizmente, Francisco Louçã tem memória. E a SIC Notícias tem, semanalmente, o "Momento Zen" que está disponível para quiser ver.

MAIS SONDAGENS CURIOSAS

A Universidade Católica levou a cabo uma sondagem, concluída a 4 de Novembro, um dia antes da comunicação presidencial de dissolução de 5 de Novembro, e divulgada a 6 de Novembro. Coincidências. Nos próximos tempo, não vão faltar sondagens curiosas.

P. S. Quem pagou a sondagem?

sexta-feira, novembro 05, 2021

MARCELO: FALTOU VERDADE E MEA CULPA

Os mais descrentes nas instituições e na política não terão paciência para aferir a última comunicação do presidente, pelo que vale a pena recordar sete factos objectivos que explicam a ausência de uma prestação de contas com toda a verdade:

Facto 1: Em vez de assumir o papel de árbitro, a cima dos partidos políticos, o presidente interferiu e ameaçou insistentemente com a dissolução desde 21 de Outubro, seis dias antes da votação no Parlamento, tendo feito idênticas referências ao longo dos 14 dias que antecederam a data para a aprovação na generalidade do Orçamento do Estado para 2022;

Facto 2: A ingerência presidencial na vida parlamentar e partidária abriu a porta a todos os cálculos eleitorais, desde logo da parte do governo que deitou prematuramente a toalha ao chão;

Facto 3: A generalidade dos analistas e comentadores são unânimes, dando corpo à estupefacção dos cidadãos com as declarações do presidente a montante do chumbo do orçamento;

Facto 4: A devolução da palavra ao povo, depois de uma perturbação exibicionista, aconteceu no momento em que o governo não apresentou uma moção de confiança nem foi alvo de uma moção de censura, aliás, mantendo-se em funções, o que revela como a mera vontade pessoal atropelou o texto constitucional.

Facto 5: A tão propalada urgência culminou num surpreendente esticar da data das eleições antecipadas, atirando a vigência de um novo orçamento para o final do primeiro semestre de 2022;

Facto 6: Mais revelador ainda é o silêncio sobre a razão pela qual não demitiu o governo, como defendeu o jurista Jorge Bacelar Gouveia, oportunamente, ao alertar que Portugal fica com um governo à solta;

Facto 7: O auto-elogio da viabilização de três orçamentos, ao tempo em que era líder do PSD, omite que tal não constituiu qualquer garantia de estabilidade, pois António Guterres, na noite de 16 de Dezembro de 2001, apresentou a demissão ao então presidente da República, Jorge Sampaio.




PORTUGAL SEM LEI COM LEIS PARA TUDO

A profusão legislativa, do tema mais fracturante à insignificância, é um tique português transversal a todos os quadrantes políticos. A regulamentação é quando Deus quiser; depois, a orçamentação das implicações financeiras tem dias; e, finalmente, o resultado é a não aplicação da Lei. Haverá melhor exemplo, nos dias que correm, do que a Constituição?

RIO SEM DÉCIBEIS

Rui Rio é certeiro quando diz que a oposição não é mais eficaz por aumentar os decibéis. E volta ter razão quando aponta Assunção Cristas. Mas o líder do PSD não diz tudo. Tal como aconteceu com a ex-líder do CDS/PP, o problema é que, além da ausência mediática, Rui Rio tem um discurso exemplar e uma prática política inconsequente, como demonstra ao negar apoio ao pronunciado Rui Moreira e ao mesmo tempo manter a confiança no secretário-geral do PSD também pronunciado por um tribunal.