As eleições angolanas mereceram alguns dos comentários mais hilariantes, desde opinion makers a jornalistas, sem esquecer os candidatos a senadores. Valeu tudo, desde a "incerteza" quanto aos resultados até aos "progressos" da democracia angolana. O resultado "provisório" está à vista: mais de 60% dos votos para o MPLA.
A dívida do Estado aumenta, aumenta, aumenta. Os números não enganam: No final de 2016 a dívida pública correspondia a 130,3% do PIB*; no final do segundo trimestre de 2017 subiu para 132,4% do PIB*. E o líder da oposição continua calado, caladinho. Por causa de uma certa imprensa que o continua a fustigar e intimidar, enquanto tenta disfarçar o que se está a passar à vista de todos?
*Banco de Portugal
Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, entendeu assumir a sua homossexualidade. É lá com ela! A confirmar-se uma nova política de registo de orientação sexual, aguardam-se novas entrevistas em que os restantes governantes, bissexuais e/ou heterossexuais, também possam sair do armário, quiçá, organizar uma qualquer parade para comemorar.
A tímida cobertura concedida da campanha eleitoral angolana diz tudo. Infelizmente - e pode ser que me engane -, a cobertura do acto eleitoral também deverá ser semelhante. É caso para dizer que o respeitinho é muito... feio!
O encantador e ternurento desafio de António Costa ao PSD para um pacto, leia-se na boa tradição do Bloco Central, em que supostamente não são esquecidas quaisquer eventuais comissões, então acredito, sim, que a geringonça aguente até ao fim.
Mais atentados. Mais terroristas jovens. Mais mortos civis e inocentes. As mesmas soluções securitárias e redutoras do direitos individuais. A mesma invasão desenfreada do Estado na esfera privada. Mais do mesmo. E o resultado está à vista...
Os simpáticos números do crescimento económico não conseguem abafar o triste aumento da dívida pública, mesmo com a direita em dificuldades para passar a sua mensagem. A janela de oportunidade para eleições antecipadas, que permitiriam ao PS atingir a maioria absoluta, está a fechar a um ritmo alucinante.
O presidente da República interrompeu as férias. E foi à Madeira fazer o que António Costa não fez em Pedrogão Grande. É uma questão de estilo? É! Mudou alguma coisa? Não! Mas faz a diferença! É uma forma de de entendimento do poder como serviço público...
Quando António Costa afirma que não é com demissões que se solucionam os problemas, o primeiro-ministro não está a falar só de Constança Urbano de Sousa ou Azeredo Lopes. Está a falar de si próprio. Das suas responsabilidades na falta de prevenção e contratação do SIRESP. António Costa não tem perdão político. E só com muita falta de vergonha é capaz de continuar, impavidamente, a liderar o XXI governo constitucional.
O espectáculo é tão degradante que recordei, por um instante, ter trabalhado no concelho de Oeiras. Felizmente, dei comigo a pensar que não me deixei contaminar. Não acabei na PT, CGD, Banco de Portugal, nem noutro qualquer sítio público à boleia da lixeira. Cool!