Quando o ministro da Defesa já era, por manifesta e proeminente incapacidade política, para não falar de total ausência de qualquer sentido de Estado, as palavras do primeiro-ministro, António Costa, têm de ser levadas a sério quando se fala de Tancos. E então não é que, sem surpresa, que estão lindamente um para o outro: «Costa garante que relatório de Tancos não foi feito por "nenhum organismo oficial" do Estado». Entretanto, o Expresso reafirma: documento existe e é verdadeiro.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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domingo, setembro 24, 2017
segunda-feira, setembro 11, 2017
Azeredo Lopes: uma pena
Não faço parte do team do Porto que, vivendo em Lisboa, se sente obrigado (complexos?) a defender o indefensável, quando está em causa alguém do Porto. É o caso de Azeredo Lopes. A última entrevista diz tudo. E mais. Passa um atestado de incompetência monumental à PJ e secreta militares.
P. S. É caso para avaliação do P. C., perdão. M. R. S. Porventura, relançando o debate sobre a utilidade destas duas instituições das Forças Armadas Portuguesas.
terça-feira, julho 18, 2017
terça-feira, julho 11, 2017
Costa: estratégia e erro
António Costa persiste na estratégia de alijar responsabilidades políticas próprias e dos seus dois ministros - Administração Interna e Defesa. Ao reafirmar a confiança política em Azeredo Lopes, depois de ter feito o mesmo em relação a Constança Urbano de Sousa, o primeiro-ministro tenta disfarçar o mais que evidente embaraço reinante com as culpas próprias do Executivo em ambos os casos. Face ao muito do que já se sabe do que se passou em Pedrogão e Tancos, o já dito e o que ainda está por vir a público, é caso para dizer que a arrogância não é novidade em António Costa, já a burrice política, essa sim, fica-lhe mal, prejudica o país e não serve a Democracia.
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domingo, julho 02, 2017
Às armas, às armas
A desfaçatez é tão intrigante como chocante. E quando se trata de Forças Armadas, armas roubadas, demissões-relâmpago e fuga às responsabilidades políticas, então o caso é para rir à gargalhada.
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sexta-feira, junho 30, 2017
Granadas e ministro blasé
«Granadas de mão e munições roubadas nos Paióis de Tancos». Ministro Azeredo Lopes reage com ar blasé. E nada se passa... É normal? É! É o governo que o país merece... Até acordar para a realidade.
domingo, junho 18, 2017
Pedrogão Grande: à espera de Azeredo Lopes
No meio desta tragédia e farsa pública, em que cada um tenta disfarçar o indisfarçável, só falta mesmo a rábula dos milhares de militares no terreno. Alô, Azeredo Lopes, é preciso dizer alguma coisa que a coisa está a aquecer...
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terça-feira, outubro 25, 2016
Comandos: a culpa é dos enfermeiros?
Não basta apregoar aos sete ventos que toda a verdade será apurada. É por isso que Azeredo Lopes joga o seu futuro político na seriedade e credibilidade do inquérito às duas mortes e os 11 feridos ocorridos no 127º curso dos Comandos. Para já, o Ministério Público já constituiu dois arguidos, por sinal enfermeiros com patentes sujeitas à hierarquia. É caso para perguntar: será esta a melhor forma de apurar toda a verdade?
P. S. Nunca é tarde para recordar "Uma questão de honra", com Tom Cruise, Kevin Bacon, Jack Nicholson, Kiefer Sutherland.
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quinta-feira, setembro 15, 2016
Azeredo Lopes igual a si próprio
O ministro da Defesa foi um dos erros de casting de António Costa, como se tem vindo a comprovar na pasta da Defesa. Depois dos incêndios, a última trapalhada chama-se curso dos comandos. «Os futuros cursos de comandos continuam, contudo, suspensos por tempo indeterminado por ordem do ministro da Defesa». É verdade que António Costa já não manda tanto quanto gostaria de mandar (oh, se gostaria!), pois Augusto Santos Silva e o que resta dos cada vez menos delfins de José Sócrates ainda têm uma palavra a dizer...
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sábado, setembro 10, 2016
Comandos: morreu mais um militar do curso 127
Dylan Araújo da Silva não resistiu. Tal como não resistiu Hugo Abreu. A hora é triste, mas não é de silenciamento, nem de branqueamento, nem de esquecimento. É de escrutínio com verdade e rigor. É de uma palavra pública da Ordem dos Médicos. Por uma questão de decoro e decência.
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quinta-feira, setembro 08, 2016
Ordem dos Médicos e Comandos: curso 127
A morte de um militar e o internamento em estado grave de mais uns quantos candidatos a comandos deveria merecer a melhor atenção da parte da Ordem dos Médicos. É que a instituição militar está a assegurar que todos os exercícios têm sido acompanhados por um médico. E das duas uma: ou o médico é mais perigoso de que um "golpe de calor" ou estamos perante mais uma criminosa encenação. E a Ordem dos Médicos não tem nada a dizer sobre o assunto?
quarta-feira, setembro 07, 2016
Azeredo Lopes calado
Depois dos militares "fantasmas" a combater os incêndios, até, presume-se, se remeter ao silêncio envergonhado, apesar do recrudescimento dos incêndios nos últimos dias, o ministro da defesa continua em silêncio sobre a morte de um militar e o internamento de outros seis por causa de... um "golpe de calor". Ai, se a PJ militar ainda servisse para alguma coisa... Ai, se António Costa ainda mandasse... É preciso dizer mais alguma coisa?
domingo, agosto 21, 2016
Ministro da Defesa: político inimputável?
Depois da tentativa politicamente extraordinária (para não lhe chamar infantil) de convencer os portugueses que tinha mobilizado as Forças Armadas para o combate aos fogos, no recente e excepcional período de incêndios em Portugal, apesar de não haver qualquer registo nos Media, Azeredo Lopes confessa: «Regresso das Forças Armadas ao combate aos fogos é "inevitável"». Vai mais uns negócios, pelo interesse nacional, pois claro, com uns 4.500 números atirados para o ar?
domingo, agosto 14, 2016
Procura-se um militar a combater os fogos (2)
António Costa também já tentou decretar encerrada a polémica sobre o desnorte no combate aos fogos, mesmo com o país a continuar a arder. E não lhe interessa nada a impreparação e a incompetência da ministra da administração Interna e do ministro da Defesa (especialistas apontam mais uma guerra de capelinhas) que muito sofrimento continua a custar aos cidadãos. Mas, como o primeiro-ministro já não tem autoridade para meter os seus ministros e secretários de Estado na ordem, agora é que vai ser... E segue a tragédia!
P. S. Entretanto, continua a procurar-se um militar a combater os fogos. E já lá vão vários dias.
P. P. S. Com centenas de cidadãos e bombeiros extenuados e a arriscar a vida E depois de muitos milhares de hectares de área ardida.
P. P. P. S. Depois da comunicação de tretas e mais tretas, a Defesa lá se começou a admitir que a Força Aérea está de fora do combate. É um começo...
P. P. P. P. S. Para ficar ainda mais claro que o governo de 2016 não é muito diferente do governo de 2005, em que prestar informação transparente e rigorosa aos cidadãos é para os ministros despiciendo, só falta Santos Silva vir elogiar a sua invenção...
P. S. Entretanto, continua a procurar-se um militar a combater os fogos. E já lá vão vários dias.
P. P. S. Com centenas de cidadãos e bombeiros extenuados e a arriscar a vida E depois de muitos milhares de hectares de área ardida.
P. P. P. S. Depois da comunicação de tretas e mais tretas, a Defesa lá se começou a admitir que a Força Aérea está de fora do combate. É um começo...
P. P. P. P. S. Para ficar ainda mais claro que o governo de 2016 não é muito diferente do governo de 2005, em que prestar informação transparente e rigorosa aos cidadãos é para os ministros despiciendo, só falta Santos Silva vir elogiar a sua invenção...
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sábado, agosto 13, 2016
Fogos: militares combatem às escondidas?
O ministro da Defesa insiste em confundir a muito meritória acção dos militares na assistência às vítimas dos incêndios e a participação activa dos militares no combate aos fogos no terreno. Apesar de todas as evidências, desde as declarações de Jaime Marta Soares (presidente da Liga dos Bombeiros) a Fernando Curto (presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais), Azeredo Lopes tenta disfarçar a incompetência da Defesa para ajudar a Administração Interna numa situação de catástrofe nacional. E obriga as Foças Armadas a um papel meramente assistencial e decorativo. É pouco, muito pouco. As Forças Armadas podem e merecem mais.
P. S. Dias a fio depois da tragédia, ninguém consegue ver os militares a combater os fogos no terreno. O mistério é adensado pelo simples facto de o ministro da Defesa nunca ter dito onde é que eles estão, distrito a distrito, fogo a fogo, limitando-se a atirar uns números para o ar e umas fotos (antigas?) sem data e identificação. Será que os militares estão a combater os fogos no terreno, ao lado das populações e dos bombeiros, às escondidas, quiçá, clandestinamente, à noite, longe dos olhares dos jornalistas e das câmaras das televisões? Ou então viraram fantasmas... Sem gravata, pois claro!
sexta-feira, agosto 12, 2016
Fogos, incompetência e arrogância
Os fogos, a incompetência e a arrogância são um cocktail explosivo em Democracia porque tocam a alma do povo. Infelizmente, o primeiro-ministro deixou de ter autoridade e controlo na sua equipa governamental. Depois de deixar passar o caso Euroviagens, mantendo a confiança nos secretários de Estado que viajaram à pala da GALP, qual é a legitimidade e autoridade de António Costa para colocar um ponto final a uma guerra de capelinhas ou para demitir a ministra da Administração Interna e o ministro da Defesa? Por isso ainda há quem ouse brincar com o sofrimento dos cidadãos e com o princípio da responsabilidade política...
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Marcelo e Costa escondem
A mentira tem pé curto. E apesar da catástrofe, o governo ainda não mobilizou os militares para o combate aos fogos no terreno, para ajudar os cidadãos e os bombeiros. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sempre bem informado sobre todos os dossiers do país, os publicamente conhecidos e os outros, ainda não referiu, uma decisão governamental inexplicável. Fernando Curto: presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, fez, hoje, o apelo: «Militares deviam estar já envolvidos no rescaldo». Se António Costa pudesse fazer alguma coisa, obviamente, que teria que passar pela demissão dos ministros da Administração Interna e da da Defesa.
Procura-se um militar a combater os fogos
Já lá vão vários dias. Com centenas de cidadãos e bombeiros extenuados e a arriscar a vida E depois de muitos milhares de hectares de área ardida. Passam os dias e nem um militar foi visto a combater o fogo no terreno. Não admira que Azeredo Lopes continue no ar condicionado. E calado. E nem RTP, nem Lusa... Deve ser por estar tudo controlado, no continente e nas ilhas.
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