OS DOIS ERROS ESTRATÉGICOS DE MARCELO

«O que o Presidente da República devia fazer era mandar o Governo refazer imediatamente o plano de recuperação e resiliência e apostar nas empresas que fabricam para substituir importações e aumentar exportações. Além do défice e da dívida, a balança corrente e de capital está a ficar carregada de vermelho. Um presidente que não percebe o risco desta situação não sabe qual é a estratégia que é urgente para o país. Os dois erros gémeos que está a cometer vão custar-nos muito caro a nós e ainda mais às gerações seguintes».

SOBE, SOBE, DÍVIDA SOBE

«Dívida pública sobe 2,4 mil milhões em agosto e bate novo recorde».

PAN ANUNCIA APOIO A ANA GOMES

«Depois do Livre, a candidata socialista recebe apoio de um partido com assento parlamentar. PS toma posição no final de Outubro».

BREXIT AZEDADO

«Brexit: Bruxelas abre processo de infração contra Reino Unido por lei que anula parte do acordo de saída».

O ATAQUE AO SISTEMA POLÍTICO

«O ambiente putrefacto que hoje vivemos no sistema político está a estilhaçar essa velha capacidade de sobrevivência do sistema partidário saído do 25 de Abril de 1974. Pior: evidencia mesmo o desespero próprio de quem sente a ameaça de não se aguentar à tona».

ANDRÉ VENTURA JÁ FOI CORRUPTO

«Enquanto inspetor tributário, André Ventura contribuiu para que uma empresa de Paulo Lalanda de Castro não pagasse mais de 1 milhão de euros em IVA ao Estado. Esta é uma breve história de “podridão” e “vergonha” nas Finanças».

A PANDEMIA, A DESCENTRALIZAÇÃO E AS DESCULPAS DE MAU PAGADOR

«Não vale a pena disfarçar a nossa incapacidade estrutural com desculpas de mau pagador. Não é a descentralização que perde força por via da pandemia. É a pandemia que ganha força na ausência da descentralização».

COSTA SEM MARGEM NEM AUTORIDADE

Pedro Nuno Santos mostrou a António Costa que em política nem todos são minhocas amestradas por mais intriga manhosa" diplomática" que possam exercer. E foi dito o que devia ser dito, agora, perante a campanha perpetrada pelos serviçais encapotados do costume: «Pedro Nuno Santos contraria "recato" pedido por Costa e defende Ana Gomes: "As pessoas não podem ser vilipendiadas"».

QUINO

 Referência.

RIO A TRABALHAR A SÉRIO

Rui Rio apareceu com oportunidade a reagir ao um dos temas que marcam a agenda mediática: E criticou severamente as falhas na assistência aos doentes não-Covid. Eis um bom sinal, mas será que é para durar? Ou melhor, o líder do maior partido da oposição parlamentar começou a trabalhar a sério?

GRAÇA FREITAS A DAR UMA DE MARCELO

É rábula do costume, tão medíocre quanto farsola: «Não é patriótico criticar dados da DGS».

UM TRUMP, UM BIDEN

Para quem sempre criticou a liderança de Donald Trump, após o primeiro debate presidencial, marcado pelos insultos pessoais lançados por Biden, certamente pode esperar, vença quem vencer, que os Estados Unidos da América correm o risco de vir a ser liderados por um "palhaço" a braços com um país a ferro e fogo.

O ABRAÇO DE URSULA

«Acorrer no imediato aos mais vulneráveis, mitigando os efeitos devastadores desta pandemia, é urgente. É aí que o Estado pode e deve fazer a diferença. Se não estancarmos essa ferida, podemos estar certos de que a caminhada até à meta do desenvolvimento económico será trôpega».

O PLANO "ESTATOCÊNTRICO" DE COSTA: RECUPERAR O ESTADO SEM RELANÇAR A ECONOMIA

«Costa e o seu governo preferem infelizmente quedar-se por um exercício orçamental gigante que mistura algum do delírio “socrático” com doses substanciais do “assistencialismo” da geringonça».

PLANO DE RECUPERAÇÃO ELEITORAL

«Com este plano o país não fica mais forte nem o Estado mais capaz. Fica o Estado maior, com mais potenciais elefantes brancos e com mais despesas em salários para assegurar. É verdade que fica com algumas despesas pagas que assim não terá que suportar, mas tirando a construção civil, o resto das empresas não ficam mais fortes, nem as principais barreiras ao seu desenvolvimento serão removidas. Fica a sensação que o Governo aproveita a bazuca prevista para a recuperação económica para fazer sim a recuperação do Governo e para cumprir as metas e promessas que falharam ao longo dos últimos anos. Ou seja, com este apoio vamos recuperar das cativações e da falta de investimento público da Geringonça. Só fica a faltar recuperar das consequências da COVID».

PLANO E PROPAGANDA: ÚLTIMA VEZ?

O plano de recuperação foi mais uma vez reapresentado, com direito a mais um comício em directo nas televisões. Será a última vez? Ou ainda vamos assistir novamente à re-re-re-re-apresentação de António Costa e Silvar para depois António Costa voltar a re-re-re-re-explicar? Este país é verdadeiramente um delírio trágico-cómico. E não aprendeu nada...

EUA: PANDEMIA NÃO INTERROMPE A DEMOCRACIA

O escrutínio brutal de Trump e Biden revela a vitalidade da sociedade e das instituições democráticas dos Estados Unidos da América. Na véspera do primeiro debate, o ambiente é implacável mesmo com a Covid a arrasar. Por cá, Marcelo Rebelo de Sousa mantém o tabu da recandidatura e até já declarou não querer qualquer querela institucional durante a pandemia, porventura até ao dia das próximas eleições presidenciais em Portugal.

BLOCO EM BLOCO

«Temos de escolher onde usamos o dinheiro. No Bloco de Esquerda escolhemos apoiar quem trabalha e perdeu tudo com a crise».

TRAVAR AGORA UMA SEGUNDA VAGA DE DESPEDIMENTOS

«Nós sabemos que, a cada crise, os despedimentos, os abusos e os cortes salariais só contribuem para afundar a economia. E sabemos que é nestes momentos que a chantagem cresce, impondo regras ainda mais desfavoráveis para o futuro. Tudo isto é feito em nome da "excecionalidade" da crise. Mas porque é que essa mesma "excecionalidade" não nos leva, pelo contrário, a criar medidas especiais de proteção do emprego e do salário?».

MARCELO QUER DEMOCRACIA SUSPENSA

O presidente da República deu uma ordem expressa para suspender a Democracia: «Não há lugar para querelas institucionais durante pandemias». É caso para dizer que o putativo recandidato presidencial está disposto a tudo para garantir a reeleição.