Foi você que pediu o FMI?

«Sendo adverso dos limites da política num regime democrático (uma arte do possível), como base o relatório tem méritos. Méritos que serão facilmente afundados no tom do debate que já se iniciou e que promete continuar. Nenhum país com um mínimo de dignidade aceita ingerências com esta dose de brutalidade. Infelizmente, nem esta verdade, tão velha como o Estado, o Governo foi capaz de perceber».

O segredo de justiça

«É um crime que os incomoda mais do que a corrupção».

O sonho americano

«Ante a inacção do PGR, houve Procuradorias Distritais que emitiram orientações que viabilizam o sistema, outras omitiram conhecê-lo. Há, pois tribunais em que sim e tribunais em que não».

Urgentemente

«Escusamos de pensar que as Repúblicas Populares de Angola e Moçambique vão ratificar o AO nos próximos tempos».

Where are we now?

Prémio Ratton

«Tornou-se um lugar comum dizer que desde setembro o Governo está moribundo face ao rotundo fracasso da política económica em 2012».

Banca rota

«O país está falido, não há dinheiro para nada. Mas, para os bancos, os recursos continuam ilimitados».

Loucura fiscal

«Todos os dias temos uma nova lei, medida, anúncio… para sacar mais dinheiro. Vale tudo».

A catástrofe

«Despudoradamente, o Governo está a tentar condicionar o Tribunal Constitucional na apreciação da Lei do Orçamento de 2013».

Ficção e realidade

«O burlão da ONU foi recebido de braços abertos simplesmente por trazer credibilidade institucional às convicções exageradas que hoje dominam a opinião pública».

Os sebastianismos

«Temos, enfim, o país dividido entre dois sebastianismos, entre aquele que crê no fundamentalismo constitucional, e o que ainda faz fé no fundamentalismo troikista de Gaspar. Não me peçam que vos explique, porque o ano ainda agora começou, e não quero servir de voz ou arauto da desgraça, mas tudo isto, não promete nada, mesmo nada de bom».

E o presidente falou

«Venham ou não a ser consideradas inconstitucionais as normas apontadas, com as consequências financeiras que se conhecem, o julgamento político da governação está feito. O Governo está cada vez mais só».

Passos sem drama

«Qualquer estratégia de medo, de ameaça e de intimidação, com base no preceito constitucional ou numa eventual reacção dos nossos credores, seja para manter o Governo ou para o afastar, é um caminho condenado ao fracasso».

Chefia de Estado e Constituição

«Um chefe de Estado que conscientemente viola a Constituição não está a desempenhar a sua função. E por mais democraticamente que tenha ascendido ao cargo não o merece».

Na linha da frente

«É pena que o Estado português exija cada vez mais dos polícias e os apoie cada vez menos».

Bancarrota

«Entre 2001-2011, os três maiores bancos privados distribuíram aos acionistas 4300 milhões de euros. Agora pedem ao Estado esse dinheiro para a sua recapitalização».

Mensagem pensada

«Cavaco Silva não se refugiou na tradição. Saiu da sua reserva onde se havia refugiado e veio marcar o calendário político».

Um charuto no deserto

«Hábitos, receios, preconceitos, sobrancerias, silêncios, manias, línguas e tantos outros carimbos que trazemos nos passaportes que quase nunca largamos. E a lua – se a vejo bem no céu limpo do deserto, apesar do fumo do charuto – ri-se de nós».

Uma vergonha

«Basta ver a inaceitável pressão que se está a abater sobre o Tribunal Constitucional».

Viver entroikado, avance a revolução, querem roubar a Praça ao Porto

«Avance pois a revolução. Avance pois o 15 de Setembro regional contra os sulistas elitistas e liberais que querem roubar a Praça da Alegria ao Porto. E assim vai este Portugal entroikado no ano da graça de 2013, em que assuntos de relevante importância para o Norte e para o país não merecem a discussão e a unanimidade que a passagem da Praça da Alegria do Porto para Lisboa merece».

Coisas que o TC não ignora

«O Tribunal Constitucional como outras instituições votará a favor do seu status quo e portanto mostrará a sua discordância em relação ao governo mas apenas q.b. para marcar a sua posição e de modo a não justificar a demissão de Passos, o homem que está condenado a governar. Por enquanto».

A abstenção violenta de Cavaco Silva

«Uma coisa assim tão má como o Presidente da República a pinta não traz o caos agarrado a ela? Um Orçamento tão destruidor não afunda o País? Uma lei com tão grande probabilidade de ser inconstitucional promulga-se e depois logo se vê? É isto um Presidente responsável?»

A vassoura: Objecto do ano 2013

«Pressinto que neste 2013, que acabou de se anunciar, o objecto do ano vai ser a vassoura. Das farfalhudas e capaz de tragar a imundície que nos rodeia».

A doença das famílias

«Constata-se que em Portugal 54% dos homicídios são cometidos num ambiente familiar».

O presidente Cavaco e o pensionista Silva

«Alguém faça o favor de apresentar o presidente Cavaco ao pensionista Silva. Dava jeito que eles se entendessem».

O único trunfo de Passos Coelho

«Escolher o momento em que se demite e confrontar os seus opositores – PS e CDS - com a sua ausência de alternativas».

Recordar

«Se houvesse medicamentos para a memória, talvez o povo não tivesse "memória curta" e recordasse os motivos reais e quem nos conduziu à grave crise que atravessamos».

Polícias às avessas

«A partilha de informações, 12 anos depois de ter sido prevista, está quase a ser inaugurada».

Novo banco público

«Não deixa de ser um paradoxo dos dias que correm, em que o Estado vende as joias para abater défice e dívida, que seja o dinheiro dos contribuintes a salvar os bancos privados.

Mutantes

«Pela primeira vez na história da humanidade, a identidade dos indivíduos é construída não pelo sentimento de pertença e de integração num coletivo, mas pela sua radical despertença, por um nomadismo identitário que não segue nenhuma rota nem procura qualquer destino».

Dívida, Capitalismo e Insubmissão

«No ano novo são precisas ideias novas com urgência absoluta».

O cadáver adiado

«Bastou o abaixo-assinado de uns 20 mil cidadãos para se adiar a aplicação de uma coisa trapalhona denominada Acordo Ortográfico (AO)».

2013!

«O 13 é número de azar, mas os portugueses já têm azar que chegue».

A virtude de Cavaco

«O Presidente da República tem uma virtude inestimável: é previsível».

Cavaco Silva abre crise política

A mensagem de Ano Novo do presidente da República constituiu uma forte censura à governação de Pedro Passos Coelho. Mais do que um alerta, Cavaco Silva considera que existem «fundadas dúvidas sobre a justiça na repartição dos sacrifícios», afirmando ainda que é preciso interromper o «círculo vicioso» da austeridade. 

Justiça, Bach e Bollywood

«O nosso legislador, quando legisla sobre a justiça (criminal, principalmente), muitas vezes embarca na ficção e na fantasia, e faz um filme longo, não raro aborrecido, onde mistura drama, acção, romance, comédia e, sobretudo, musical. Frequentemente, a obra sai-lhe de gosto duvidoso, a puxar ao popularucho, e logo no início adivinha-se quem é o herói, quem é o vilão e quem vai ficar com a rapariguinha no final».

O Governo bairrista

«O centralismo criou uma nomenclatura cúmplice, viciada num raciocínio simplista. Muitas vezes, encontro, em Lisboa, pessoas bem informadas que, no entanto, não entendem, ou fingem não entender, por que razão a lógica é perversa e facilmente me acusam de bairrista, um rótulo que tenta colocar uma pedra no assunto. Ora, somos nós, os que vivemos fora da capital, que devemos acusar essas pessoas de bairrismo».

Heróis

«Por ter compreendido tudo isso, Mandela logrou estabelecer a paz quando tudo convidava à guerra; teve a grandeza de renunciar à justiça quando era fácil justificar a vingança; teve até a coragem de exigir a verdade, pois só assim poderia reconciliar os criminosos e as vítimas. Mais do que um herói ele é uma lenda viva».

Os juros que Portugal paga à Troika

«Mais de um ano e meio após o pedido de ajuda, analistas e comentadores ainda discutam a razoabilidade destes juros sem referirem, sequer, os valores concretos que são cobrados à República».

Desconcerto para 2013

«O Governo parece apostado em destruir de vez o já parco capital de paz laboral que lhe resta: o acordo de concertação social».

A Educação em 2013: Concentração e Distância

«A Concentração e a Distância são fenómenos que qualquer bom senso indica serem fortemente prejudiciais para um sector como a Educação».

2013

«Além da nova organização judiciária, perspectivam-se alterações importantes nos Códigos de Processo Civil e de Processo Penal, todas pretendendo alcançar uma Justiça com maior qualidade e celeridade.

O desafio da geração

«O ódio nunca nasce das circunstâncias, mas da atitude face às circunstâncias. O ódio, mesmo mascarado de justiceiro, nunca tem razão. É sempre um mal arbitrário, abusivo, inaceitável».

O socialismo estatista não vive sem a sua corte de protegidos

«Todos parecem estar à espera do momento em que se possa voltar a viver como dantes ou mais propriamente gastar o dinheiro dos contribuintes e enviar a factura para o futuro».

Livrarmo-nos desta gente

«Em Democracia, a alternativa é sempre a consulta popular. A perspectiva de eleições antecipadas em 2013 não pode ser encarada como o fim, mas como a oportunidade de ouro para poderem emergir novos líderes e soluções políticas». 

Um 2012 difícil

«Desde 2010 que os polícias vivem num ambiente de injustiça e com as expectativas goradas pelas medidas que foram gradualmente impostas».

Sr. primeiro-ministro

«Não o merecemos como PM».

Falsos profetas

«A sociedade portuguesa ficou cativa dos empréstimos contraídos e debate-se com a sua impotência perante o tempo e o modo do serviço da dívida e as suas repercussões na liberdade do Estado e no bem--estar da população. Está pois ávida de novas soluções».

Condecoração para Artur Baptista Silva

«Artur Baptista Silva disse nos jornais e na televisão é aquilo em que Artur Baptista Silva acredita. O que ele fez foi um enxerto de estatuto em si próprio através de um simples cartão, possivelmente pensando: se Miguel Relvas pode ser doutor, então eu também posso. E continuando Relvas a ser ministro, quem tem autoridade moral para o desmentir?».

A alegria de Natal

«Mais uma vez fomos burlados, só que desta vez não houve prejuízo para o País e ainda nos rimos neste mar de tristeza em que se transformou a nossa vida».

Passos Coelho e os três fantasmas

«Dickens foi simpático para Ebenezer Scrooge: dotando-o de um radical arrependimento, converteu-o à bondade e ao cuidado com os mais pobres e assim o redimiu. A História não será assim simpática com Passos Coelho».

Assunção Esteves: promessa cumprida

A transmissão da actividade da Assembleia da República em sinal aberto é uma boa notícia que fica a crédito de Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República. Quantos mais portugueses assistirem aos trabalhos parlamentares, mas hipóteses o país  tem de sobreviver a esta classe política e governante.

Viver entroikado, estou a precisar de cortar as unhas dos pés

«Há uns anos, um cronista do El País escreveu que percebeu que tinha de cortar as unhas dos pés depois de tantas vezes baixar a cabeça de vergonha ao ver um determinado programa de televisão. Foi o que me aconteceu na quarta-feira ao ler a sua mensagem. Estou a precisar de cortar as unhas dos pés».

O PM que não merecíamos

Os portugueses não mereciam este Pedro. Nem ele próprio merecia aquilo em que está transformado. Ao fim de pouco mais de ano e meio, o Pedro está cada vez mais parecido com o José. Para quem ainda tinha dúvidas, basta ler a mensagem pessoal que o Pedro deixou no Facebook. Que pena... Será que já escolheu o país de exílio?

Acertar o passo

«Colapso ou recuperação? - é esta a pergunta com que, na mudança de ano que se aproxima, mais se perscruta o horizonte, à procura de sinais do que lá vem».

Teoria geral de Baptista da Silva

«É verdadeiramente absurdo que SIC, TSF e expresso pensem processar Artur Baptista da Silva. Se o fizerem, não deveremos nós processar também a SIC, a TSF e o Expresso?».

Artur Baptista e Silva, PGR e BPN

O caso Artur Baptista e Silva (com p) continua a alimentar a agenda mediática. E a PGR, com uma rapidez digna de nota, já veio a público dizer que está atenta. Já imaginaram se a PGR tivesse estado atenta às primeiras notícias sobre o BPN? Como este país é pequenino...

O optimismo do charlatão

«Ele pode dizer o que quiser. Ninguém acredita nele. É falso. É cínico. Não tem um pingo de credibilidade».

O nosso abismo

«A mensagem de Natal do cardeal-patriarca de Lisboa teve mais audiência do que a do primeiro-ministro, apesar da profissão de fé num 'futuro próspero'».

A igreja acordou?

As declarações de D. Manuel Martins, bispo emérito, e de D. Manuel Clemente, bispo do Porto, são um verdadeira prenda de Natal. Pode ser que a igreja tenha percebido que tem um papel insubstituível na crise que varre o país, como muitos católicos reclamam.

Mas qual é a burla do alegado burlão: mentir sobre o que fez ou no que diz?

«Foram os jornalistas ansiosos por colocar aquilo que pensam na boca de um especialista que lhe fizeram a fama».

Artur Baptista da Silva ou Artur Batista da Silva?

No meio de toda esta cena, só tenho uma dúvida: qual será o verdadeiro nome? Artur Baptista da Silva ou Artur Batista da Silva?

Imaginem por um momento

«Tornou-se insuportável aguentar um poder político que exige tudo aos outros e tão pouco a si próprio, tais são as constantes birras, trapalhadas, traficâncias, opacidades, incompetências e vulgaridades em que está permanentemente enredado».

Dois em um

«Para tempos excepcionais, decisões excepcionais. Se o roubo dos subsídios foi considerado contrário à Lei Fundamental pelo Tribunal Constitucional, quantas normas inconstitucionais encerrará este Orçamento?»

Confundir segurança

«Existe uma clara vontade, de alguns, em militarizar a segurança pública».

O fim do mundo

«O critério da relevância das notícias, e ainda mais o da sua retumbância entre comentadores, é deveras intrigante. Não falo do anunciado fim do mundo, que é da ordem do desumano. Falo da quase nula importância atribuída entre nós à notícia da criação, no âmbito da ONU, de um Observatório Económico e Social para os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal».

Falta de valores

«A acusação é arrasadora para Paulo Pereira Cristóvão e também para o presidente do Sporting, Godinho Lopes».

O réquiem da Segurança Social

«Em Portugal não haverá debate sério sobre as funções sociais do Estado. Se esse debate se fizesse, começaria pela identificação das fragilidades sociais do País, seguiria pela identificação das correspondentes responsabilidades do Estado e concluiria pela identificação dos recursos necessários para o efeito e das reformas requeridas para os obter, com uma séria reforma fiscal à cabeça».

Viver entroikado, gente que é foda

«Tome-se pois a palavra no sentido que os brasileiros lhe dão e não como a vulgar ordinarice com que é usada em Portugal. Gente que é foda são, nestes tempos de entroikanço, aqueles que nos surpreenderam. Que nos fizeram cair o queixo de espanto. Por cá, houve dois cidadãos que se destacaram».

Terei acordado no século errado?

«Uma empresária galega, de seu nome Cristina de Andrés, recupera este Natal parte do obscurantismo que se julgava enterrado onde jaz a corte de D. Luís XIV, e marcou um encontro com os pobres para lhes atirar pão da varanda do seu palácio».

Mais um dia normal em Portugal

«O filme da TAP é a sequela natural do que temos assistido com a RTP».

Vai ser bonita a festa, pá

«Militares tomarão medidas se Cavaco promulgar OE».

Pirou-se

«E pensar que alguns chamaram boy a Nogueira Leite».

A privataria de Passos e Relvas não passou

«Um dos mais escandalosos negócios da história da democracia portuguesa esteve a milímetros de se concretizar».

TAP: e o volte-face aconteceu

Como referi ontem, o inesperado aconteceu. O conselho de ministros chumbou a proposta de Gérman Efromovich. Conclusão: Miguel Relvas está ainda mais morto do que ele próprio imaginava. E nas Finanças, por ora, Vítor Gaspar ainda continua a mandar.

Pátrias utilitárias

«Nestes tempos em que tudo cede perante a força do dinheiro, o utilitarismo tornou-se lei. E, aí, a história do homem que quer comprar a TAP é sintomática».

Polícias no papel

«É proposto ao Governo uma nova organização policial: concentrar na GNR o combate à criminalidade grave e reduzir a PSP a meras funções municipais – na prática, uma única força de segurança. É um caminho avisado. Desde que a PJ fique de fora da fusão e da mesma tutela».

Na corda bamba

«Por trás de um euro que resiste e persiste na pastosa retórica das cimeiras, há uma união monetária que, na realidade dos factos, tem vindo a esboroar-se perigosamente. E que é mesmo preciso andar, como os mágicos do Inferno de Dante, com a cabeça virada para trás, para não o ver».

TAP: À espera de um volte-face

Pedro Passos Coelho confirmou uma decisão sobre a venda da TAP para o próximo conselho de ministros. Vai ser interessante perceber o posicionamento de Portas em relação a este dossier com a marca de Relvas.

Voo perigoso

«Mas a TAP supera tudo com o parceiro brasileiro--boliviano-colombiano-polaco como único concorrente. Como sempre sucede quando a coisa cheira mal, lá aparece a longa mão de Relvas… Basta!».

O risco dos spreads

«Das poucas boas notícias económicas de 2012, destacou-se a baixa sustentada da Euribor, a taxa de referência usada na maior parte dos créditos à habitação».

RTP by Overseas

«Edgardo E. Diaz, Fernando A. Gil e Maria Vallarino A., os gestores da Pineview Overseas S.A., empresa que detém 91,25% da Newshold, ocupam os mesmos cargos em milhares de outras empresas com sede no offshore do Panamá, ou seja, não serão os verdadeiros gestores nem os accionistas da empresa que está por detrás da corrida à RTP».

O saque

«O líder da oposição já veio pedir ao governo a suspensão do concurso da TAP, alegando falta de transparência. Mas Seguro, se for sincero nas preocupações que expressa, deve solicitar a intervenção da PGR e exigir a anulação do processo».

A guerra das reformas

«É injusto misturar o trigo com o joio».

Privatização da TAP: A reacção do PS

A reacção à cacha do Público era inevitável. Mas colocar Rui Paulo Figueiredo a exigir explicações sobre as ligações de José Dirceu a Miguel Relvas pode ser interpretado como uma forma de o PS desvalorizar  a necessidade de saber o que se passou (está a passar) em relação ao futuro da TAP.

Incentivo a despedir

«O Governo aponta a necessidade de aproximar os valores das indemnizações praticadas em Portugal dos da média comunitária, mas o argumento é falacioso».

É o Relvas e o Relvas e o Relvas

«E pronto! Não é surpresa! Agora se vê melhor o que o Álvaro andava e anda a atrapalhar. O verdadeiro ministro da Economia também é o Relvas. É o Relvas, é o Relvas, é o Relvas! E depois querem que se confie neles...».

Não ligue, dr. Cavaco

«Não fica bem a um primeiro-ministro tentar condicionar – com tanta falta de habilidade – uma decisão do Presidente».

O fascínio das redes

«A qualidade da análise e a profundidade das considerações não melhoram por se passar do pombo-correio ao telégrafo ou do telefone à Internet. Aliás, a haver algum movimento, é negativo, pois quando a comunicação era cara e difícil as pessoas tinham mais cuidado com o que diziam. Naturalmente a baixa do custo da informação beneficiou sobretudo o disparate, de menor produtividade».

Crocodilos e segredo de justiça

«Realmente, trata-se de um mamífero perito em verter lágrimas falsas e hipócritas, e às vezes faz coro com outros da sua espécie».

Nem mais

«O primeiro-ministro só consegue governar contra a Constituição: para o actual PSD a Constituição, esse empecilho, não passa de um bode expiatório, capaz de explicar todas as asneiras do governo».

Sandy Hook: isto é democracia?

O que se passou na escola do Connecticut tem de ser suficiente para derrotar os lobbies que defendem o livre acesso à compra de armas. Uma "Sig Sauer" e uma "Glock" nas mãos erradas podem envergonhar um país inteiro.

E Relvas voa, TAP, voa

Já nada surpreende, com este governo, quando se trata de privatizações, negócios e TAP. Mas a cacha do Público, assinada por Cristina Ferreira, pode ser o prego final no cargo ministerial de Miguel Relvas. 

RTP: de Lisboa a La Valeta, Luanda e Panamá

«A liberdade de imprensa é incompatível com tanta opacidade, em que ninguém sabe exactamente quem é quem e ao que vai. O primeiro-ministro é o principal responsável pelo que se está a passar nos corredores do poder em relação à comunicação social. E, neste momento, já não pode dizer que não sabe de nada».

O fantasma de Relvas

«Depois de tudo o que passou - dos casos Rosa Mendes, secretas, maçonaria e Público à licenciatura por equivalências, das trapalhadas com o processo de privatização da RTP ao afastamento do director de informação da mesma RTP -, só alguém com um ego fora de controlo, ou sem a mínima noção do que lhe aconteceu, consegue manter-se em palco como se tivesse acabado de chegar».

Só e mal

«E o prémio extravagância vai para: Passos Coelho, que fez de Portugal um país único na Europa».

Um caso de política

«A tentativa por parte da Ministra de centralizar as escutas é mais profunda e duvidosa do que parece. É uma intenção de centralização controladora, o que deve preocupar todos aqueles que, como nós, defendem os princípios democráticos».

Ana Gomes na TVI24

«O dr. Paulo Portas precisa absolutamente de estar no Governo para manter a imunidade inclusivamente em relação à justiça pelo caso dos submarinos».

Lisboa-Carlão: 400 km de rendas

«A crise agravou os prémios de risco e amarrou o Estado a contratos com radioactividade fiscal para o povo. Que importa isso? Estavam ali a contemplar o que não podiam usar, só pagar. Diante daquele criminoso empobrecimento, espantados com tudo aquilo».

Nobel da caridade

«Foi triste a cerimónia de entrega do Nobel da Paz à União Europeia. Como se todos tivessem o sentimento de que o prémio fora atribuído pelo passado e não pelo presente».