NOVO PATRIARCA, NOVA OPORTUNIDADE

D. Rui Valério, o novo Patriarca de Lisboa, marcou a diferença com o seu antecessor, dando sinais de esperança numa nova atitude da Igreja, mas já perdeu duas oportunidades públicas para assumir, finalmente, as reparações às vítimas dos abusos.

CARDEAL NÃO CHEGA A PATRIARCA DE LISBOA

Rui Valério é nomeado patriarca de Lisboa.

P. S. Falhou o poderoso lobbie pela ascensão de D. Américo Aguiar a Patriarca de Lisboa.

NÃO CONSEGUIMOS! PORTUGAL, LISBOA

«É o país que recebe o Papa Francisco, por maior devoção e publicidade. É a ostentação que o então Cardeal Bergoglio criticava antes de ascender à cadeira de Pedro. É a Igreja de D. Manuel Clemente e de D. Américo Aguiar».

D. AMÉRICO AGUIAR: POLÍTICA, COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS

«O próximo Patriarca português segue a linha do situacionismo da hierarquia da Igreja portuguesa, pontuado por um reaccionarismo oportunista, agora com um toque de modernidade assente na comunicação, no marketing e na atenção aos cofres do pilim».

À ESPERA QUE PAPA FRANCISCO VARRA A CÚPULA DA IGREJA PORTUGUESA

Um memorial e uma mão cheia de muito pouco são o resultado da reunião da Conferência Episcopal portuguesa. Católicos e não-católicos ficaram a perceber que, certamente após a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco tem a oportunidade e toda a legitimidade para varrer a actual cúpula da Igreja portuguesa, desde o patriarca (demissionário) ao inefável bispo da "birra".

IMIGRAÇÃO: IGREJA EM SILÊNCIO

Atolada nos seus crimes e demasiado ocupada com os negócios, o silêncio da Igreja e de D. Manuel Clemente sobre a imigração também choca, mas já não surpreende nenhum católico português.

POBRES MOEDAS

Com a polémica instalada em Portugal e o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, a desmentir à pressa o comunicado do Patriarcado de Lisboa (a pedido?), uma bizarria que não escapará certamente ao Papa Francisco, D. Manuel Clemente permanece num estridente silêncio tumular sobre a JMJ (Jornada Mundial da Juventude), enquanto Carlos Moedas aparece num surpreendente e patético exercício político de assumpção de responsabilidades.

MARCELO NÃO VÊ RAZÕES

«Perante um caso concreto, uma denúncia recebida pelo Patriarcado de Lisboa em 1990 que só agora foi reportada à justiça, noticiou esta semana o Observador, ficamos a saber que Marcelo Rebelo de Sousa, “enquanto pessoa e não como Presidente da República”, não vê razões para que D. José Policarpo e D. Manuel Clemente “pudessem ter querido ocultar da justiça a prática de um crime”. Independentemente da estima e consideração pessoais, este é um assunto que não precisa de mais atos de fé, menos ainda do chefe de Estado, mas de clareza, conclusões e consequências».

PATRIARCA DE LISBOA DEBAIXO DE FOGO

O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, «oculta denúncia de abusos sexuais de menores».

IGREJA SEM LIMITES

A notícia de despedimentos em Fátima diz tudo sobre o estado da Igreja portuguesa e da desilusão confirmada e crescente com D. Manuel Clemente.

D. MANUEL CLEMENTE APARECEU: PARA PEDINCHAR UNS TOSTÕES

Com a Igreja estranhamente desaparecida e muito pouco activa e solidária com os mais necessitados, em tempos de pandemia, e incapaz de ser a voz de muitos que tombaram e estão a tombar às mãos de um Estado incapaz de antecipar e negligente, eis que o Patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portugal surgiu no espaço mediático, durante uma audiência concedida a António Costa. Resultado: pedinchar uns tostões ao governo...

Clemente e católicos chocados

As últimas declarações do Cardeal-Patriarca, sobre as admissões nos seminários, confirmam que a Igreja Católica portuguesa continua ignorante, preconceituosa e reaccionária, contrariando a esperança que muitos católicos depositaram na escolha de D. Manuel Clemente.

A igreja acordou?

As declarações de D. Manuel Martins, bispo emérito, e de D. Manuel Clemente, bispo do Porto, são um verdadeira prenda de Natal. Pode ser que a igreja tenha percebido que tem um papel insubstituível na crise que varre o país, como muitos católicos reclamam.